Uma mulher foi encaminhada a uma unidade hospitalar de Aracaju, após ser atropelada por um veículo, entre as Ruas Geny da Silva Dias e a Rua do Comércio 8, no Conjunto Bugio, em Aracaju.

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CPTran / Divulgação

As informações passadas pela CPTran são de que o condutor do carro colidiu transversalmente com uma  bicicleta.  A ciclista foi encaminhada ao hospital com algumas escoriações.

O condutor do carro não era habilitado e o veículo foi removido ao galpão do DETRAN por estar com licenciamento vencido.

Foi realizado o teste do etilômetro (bafômetro) e foi constatada a não embriguez ao volante do condutor do carro.

No dia 23 de julho, Sergipe registrou um isolamento social de 39,6%. Foi o 8º melhor índice do país. As três primeiras posições ficaram com Acre (42,9%), Piauí (41,5%) e Ceará (40,8%). Já as piores com Paraná (36,8%), Goiás (36,3%) e Tocantins (35,1%). Os dados são da empresa InLoco e analisados pelo Observatório de Sergipe.

No ranking dos estados do Nordeste, Sergipe obteve a quarta colocação.

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Índice de isolamento social em 23/07/2020 – Fonte: InLoco

Entre as capitais

Com 40,3% das pessoas em casa, Aracaju obteve a 10ª melhor colocação do Brasil. Rio Branco (42,9%), Teresina (42,6%) e Florianópolis (41,6%) obtiveram os maiores índices. Em contraposição, Campo Grande (36,2%), Goiânia (36,2%) e Palmas (35,4%) registraram os menores.

No cenário nordestino, Aracaju ficou com o 4º resultado.

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PD), posiciona a prefeitura contra operação da Polícia Federal.

A Prefeitura de Aracaju, através da Procuradoria Geral do Município, entrará na Justiça Federal, com um pedido de extinção do inquérito penal relacionado ao Hospital de Campanha Cleovansóstenes Pereira Aguiar. Em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira, 24, o procurador-geral do Município, Sidney Cardoso, afirmou que, após análise criteriosa do processo de contratação da empresa responsável pela montagem do hospital, não foi verificado qualquer indício de prática de crime. Ele também disse que a PGM identificou a inexistência de nota técnica da Controladoria Geral da União no inquérito que embasasse a ação de busca e apreensão da Polícia Federal, que ocorreu na Secretaria Municipal da Saúde.

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Marcelle Cristinne / PMA

“Desde o dia 7 de julho, quando aconteceu a operação de busca e apreensão da PF na Secretaria da Saúde, nós fizemos uma avaliação criteriosa de todos os processos, uma auditoria documental. Tudo aquilo que foi solicitado pela polícia, a secretaria entregou. Todos os ofícios foram respondidos, inclusive nos prazos solicitados, mesmo num período de pandemia. Entendemos que a operação foi completamente desnecessária. Não houve prática de crime por parte da secretaria”, afirmou Sidney Cardoso.

O procurador ressaltou que “as questões levantadas no processo são eminentemente técnicas”. “São questões de engenharia, de instalações, temperatura, isto não é matéria de delegacia. No máximo, da Corte de Contas. Nunca vi um problema de execução de contrato ser considerado crime. Por isso, levaremos ao Poder Judiciário todos os elementos que demonstram que este inquérito não irá frutificar. Entendemos que há um conjunto de irregularidades neste inquérito e, por isso, ele deve ser extinto”, pontuou.

Sidney Cardoso explicou que solicitou à CGU a nota técnica que teria embasado a operação policial, mas o acesso a este documento lhe foi negado, com a alegação de sigilo. Ele, então, buscou o inquérito policial, quando verificou que não existe um documento oficial da Controladoria que justificasse a necessidade da busca e apreensão. 

“Me causou uma estranheza muito grande o órgão de controle não nos permitir o acesso à nota técnica. De modo que ao termos acesso ao inquérito, o que vimos foi assustador e preocupante. O que consta no inquérito policial é um rascunho da CGU, inclusive com anotações, sem assinatura. E este documento foi a base para que uma secretaria de saúde fosse devassada durante uma pandemia”, declarou.

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Polícia Federal na Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju — PF / Divulgação

Neste sentido, a avaliação da Procuradoria Geral do Município é de que a operação foi, “no mínimo, apressada”, já que a Secretaria da Saúde não foi procurada pela CGU para responder a seus questionamentos. “A operação foi feita sem que a Prefeitura recebesse uma pergunta sequer, a partir de um relatório da CGU, ao qual não tivemos acesso, para o qual não nos manifestamos e para cujas conclusões não contribuímos”, ressaltou. Ele ainda afirmou que “a PGM instalará um conjunto de providências para não deixar dúvidas de que os procedimentos adotados pela secretaria foram corretos e que bens públicos municipais, como computadores e documentos, foram subtraídos das repartições sem necessidade”, reiterou.

O procurador ponderou que “faltou contexto” à operação, já que o Hospital de Campanha está funcionando plenamente. Ele destacou que a Secretaria da Saúde produziu o melhor termo de referência possível, dadas as condições existentes e as peculiaridades relacionadas ao período de pandemia e à própria montagem de um hospital provisório. 

“O HCamp está funcionando, resultado do esforço coletivo dos servidores da Secretaria da Saúde, que trabalharam muito, que tiveram que produzir um termo de referência inédito, executar o contrato e colocar em funcionamento um hospital em tempo recorde. Em muitas cidades, os hospitais não ficaram prontos ou nem estão funcionando ainda. Mas o daqui foi erguido em menos de dois meses. Mais de 300 pessoas já foram salvas pelo atendimento disponibilizado no hospital, que foi construído dentro das regras, conforme a lei federal”, disse. 

Sidney frisou ainda que, de forma transparente, a secretaria optou pelo modelo de chamamento público das empresas interessadas e contratou a que apresentou o menor valor, levando em conta a economicidade e o respeito ao erário. “Poderíamos ter contratado uma empresa sem chamamento público, mas optamos pelo caminho mais transparente. O processo foi avaliado pelo Tribunal de Contas do Estado que comparou o custo da unidade com o HCamp de Goiás, constatando que o de Aracaju tinha um custo muito menor. Foi objeto de análise do Ministério Público Estadual, que arquivou a ação por entender que não havia irregularidades. O termo de referência pode conter imperfeições, mas não existiu corrupção”, afirmou.

“Hospital salva vidas”

Também presente na coletiva de imprensa, a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, reforçou a transparência da gestão e o empenho em atender todas as solicitações de entrega de documentos para apuração. E mesmo diante de um inquérito em curso, a gestora ressalta que o trabalho no Hospital de Campanha Cleovansóstenes Pereira Aguiar, continua, pois o objetivo maior, de salvar vidas, se mantém.

“A Secretaria vem contribuindo, junto à Procuradoria do Município, na busca de todas as informações, de todos os documentos, para que a gente consiga demonstrar, inclusive para a sociedade, que não há nenhuma irregularidade na contratação do Hospital de Campanha”, destacou Waneska. Ela salientou a atuação da sua equipe e todo trabalho depositado na construção e manutenção do HCamp, equipamento essencial para a rede municipal de saúde no enfrentamento da pandemia.

“Se não tivéssemos construído um Hospital de Campanha, essas pessoas poderiam ter ido a óbito. Nossos equipamentos municipais são limitados, nós não temos um grande número de hospitais disponíveis com leitos disponíveis para além dos tratamentos normais, das necessidades de uma pandemia. Então, são mais de 300 pessoas que, se não tivessem o Hospital de Campanha para serem tratadas, ficariam nas portas de urgência e até poderiam vir a óbito. Tudo que foi feito, seria feito novamente, e nós temos a certeza de que nós fizemos o melhor para nossa população. E vamos continuar trabalhando, lutando para que a nossa população tenha acesso aos melhores tratamentos aqui em Aracaju”, avaliou Waneska Barboza.

Com relação ao que já foi pago à empresa responsável pela construção do HCamp, Waneska explicou que, o pagamento correspondeu exatamente ao que foi executado. “Cada fatura teria o valor aproximado de R$ 534 mil, e nós fizemos uma glosa parcial de cada fatura, pela não execução de alguns itens do contrato. Desde a primeira fatura, a gente já vem diligenciando a empresa, a não execução, de acordo com o que foi previsto no contrato que está contratado. Então, em virtude disso, já foram feitas duas glosas, e aproximadamente de cada fatura, foram pagos R$300 a R$350 mil. O que dá aí um total de cerca de R$ 650 mil pagos até o momento a empresa”, descreveu.

Após complicações relacionadas a Covid-19, morreu na manhã desta sexta-feira, 24, em um hospital de Aracaju, o juiz aposentado Francisco de Melo Novaes.

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Francisco de Melo Novaes

Natural de Cedro de São João, Novaes atuou como juiz em diversas comarcas do interior.

Rodrigo Maia está relutante em dar continuidade às discussões e colocar em pauta a MP dos Mandantes. A Medida Provisória 984/20 – MP que dá direito aos mandantes de negociarem e decidirem sobre transmissões de futebol sem anuência do time visitante.

De acordo com o Uol, o presidente da Câmara Federal está evitando se envolver no conflito entre o presidente Jair Bolsonaro e o Grupo Globo por conta da pauta.

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Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Maia sinalizou a interlocutores que deixaria o mesmo caducar – perder a validade após 120 dias da publicação. O martelo só não está batido por conta do apoio de 16 clubes dos 20 da série A do Campeonato Brasileiro à MP.

O clube de coração de Maia é o Botafogo, que curiosamente é um dos poucos clubes contra a medida.

Em Roraima, a jornalista Ellen Ferreira, da Rede Amazônica Boa Vista, afiliada da TV Globo no estado, foi demitida após denunciar assédio e comportamento abusivo do diretor de jornalismo Edison Castro.

“Edison Castro é um psicopata que já havia passado pelas redações de Goiás, Maranhão e Tocantins. Homofóbico, racista, gordofóbico. Praticava assédio moral e sexual, deixou toda a equipe doente. Uma moça da TV Anhanguera [Goiás] chegou a tentar se matar por causa dele”, afirmou Ellen, para a coluna de Leo Dias, no site Metrópoles.

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Jornalista Ellen Ferreira – Reprodução

Ellen completou ainda dizendo que ele usava do deboche para humilhar profissionais. “Debochava de um repórter que era gay. Chamou o cabelo de uma repórter negra de moita feia”, completou.

Apesar das sérias dificuldades na condução e gestão do governo, principalmente com relação à Saúde, que poderiam estraçalhar a popularidade de inúmeros políticos, Bolsonaro segue firme, mostrando mais uma vez que é um fenômeno político.

Se a disputa presidencial fosse hoje, ele seria reeleito. Essa é uma das principais conclusões de um levantamento exclusivo realizado pelo instituto Paraná Pesquisas entre os dias 18 e 21 de julho.

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Jair Bolsonaro – YouTube / Reprodução

Bolsonaro lidera todos os cenários de primeiro turno — com porcentuais que vão de 27,5% a 30,7% — e derrotaria os seis potenciais adversários em um segundo round da corrida ao Planalto em 2022: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), o ex-governador Ciro Gomes (PDT), o ex-ministro Sergio Moro, o governador paulista João Doria (PSDB) e o apresentador Luciano Huck.

O site o Antagonista publicou nesta sexta-feira, 24, uma lista de líderes do Centrão com indicações a cargos no governo.

Entre os líderes, o deputado sergipano Gustinho Ribeiro (SD-SE) indicou sua tia, Maria Luiz Felix, para a Funasa (Fundação Nacional de Saúde).

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Maryanna Oliveira / Câmara dos Deputados

“Ela é competentíssima, já trabalhou em vários órgãos aqui em Brasília e agora está na diretoria de saúde ambiental e fazendo um trabalho excelente. Está comunicando tudo ao presidente e colocando ordem por lá”, diz Ribeiro.

Também na Funasa, vinculada ao Ministério da Saúde, estão a mulher do líder do PL, Wellington Roberto (PB), Deborah Roberto, e Virgínia Velloso Borges, mãe do líder da maioria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Como NE Notícias informou, o ex-deputado André Moura (PSC) aceitou convite do governador Wilson Witzel (PSC) e reassume o cargo de secretário da Casa Civil.

Aceitei o convite. Volto para cuidar da gestão de governança e da governabilidade. Já volto a trabalhar hoje.

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André Moura – Divulgação

Sobre sua missão no governo, André sabe que a maior é tentar reverter a situação do governador na Assembleia Legislativa, que abriu processo de impeachment:

Sinceramente, não sei. É um diálogo que vou reiniciar. É o recomeço de um diálogo que tem que ser reconstruído.

Na Alerj, André é mais forte que o governador.

Como NE Notícias informou, o TRF-5 decidiu manter a decisão da Justiça Federal em Sergipe, que impede a reabertura do comércio.

Em sua decisão, o desembargador Emanuel de Abreu Pessoa diz que cabe ao Estado emitir não decreto.

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Mario Souza / ASN

NE Notícias apurou que o governador Belivaldo Chagas (PSD) não recorrerá da decisão e que, na próxima semana, assinará novo decreto ampliando a reabertura do comércio, inserindo a retomada da economia em nova fase.