As redes sociais se tornaram um fator determinante para a tomada de decisão por parte do governo, como mostra uma série de episódios recentes. 

Um exemplo foi a queda vertiginosa do ministro Gustavo Bebianno, acossado por uma forte campanha online. 

Mais recentemente, o revés do ministro Sergio Moro ao afastar a cientista política Ilona Szabó do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária —depois de tê-la pessoalmente nomeado— atribuindo a decisão à “repercussão negativa entre certos segmentos”.

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Pixabay

Esses “certos segmentos” são justamente a internet e as redes sociais. Confundir timeline de rede social com a opinião pública é um erro crasso. Infelizmente, as redes sociais hoje estão tomadas por robôs, fantoches, sockpuppets e outros personagens que recebem dinheiro para se manifestar de forma coordenada. 

Essa prática nos Estados Unidos tem apelido: astroturfing. O nome se refere a uma marca de grama artificial que, de tão bem-feita, parece com a verdadeira. Para quem olha de longe, parece um gramado natural. Para quem olha de perto, vê que é plástico tingido fabricado industrialmente.

Muitas decisões estão sendo tomadas hoje com base em plástico tingido. Por menos de R$ 1.000, é possível pagar uma empresa para subir um “trending topic” em uma rede social. Essa prática tem sido usada com frequência no Brasil. 

Muitos dos tópicos que sobem para o primeiro lugar no país acabam, “coincidentemente”, aparecendo em primeiro lugar também em países como Bahrein, São Tomé e Príncipe e Vietnã.

Por exemplo, a hashtag #AbortoéCrime —em português— já apareceu nos primeiros tópicos de Belarus, Ucrânia e Vietnã. Isso significa que tem alguém pagando para que robôs e outros personagens similares manipulem o que se discute na internet. 

É claro que nem tudo é artificial. Há pessoas que pensam daquela forma. E há pessoas que, ao serem repetidamente expostas a discursos comprados, passam a repeti-lo por conta própria. Essa é a própria definição de propaganda.

Com isso, infelizmente, a esfera pública na internet brasileira está à venda. Essa é uma nova modalidade de corrupção. Se antes era possível comprar deputados, senadores, governadores ou presidentes, agora é possível comprar a aparência de “opinião pública”.

Quem tem dinheiro hoje consegue adquirir o poder computacional necessário para manipular o debate público, dando a impressão de que um assunto está “na boca do povo”. E, com isso, interferir em decisões públicas.

Em algumas redes sociais esse tipo de ação custa muito pouco. Em outras, custa muito. Em ambos os casos, tem gente disposta a pagar por isso. Sempre de forma oculta, sem rastro ou responsabilidade.

Quem governa por meio de redes sociais paga um preço alto: acaba sendo governado por elas. 

Hoje, quem de fato “governa” o debate na internet é um conjunto de forças obscuras, que conseguem inflar sua opinião como se fosse opinião pública e, com isso, influenciar decisões governamentais.

Essa é uma das questões mais importantes do nosso tempo. Corremos o risco de que governos legitimamente eleitos pela maioria se tornem fantoches de grupos organizados. Ou pior: fantoches de outros fantoches da internet.

O ano é de renovação na renovação. Passado o frenesi das urnas, grupos independentes que contribuíram para a eleição de novas caras em 2018 vivem uma fase de redefinir prioridades e adaptar rotas.

alessandro renovabr
Divulgação

A principal mudança para organizações como o Agora!, o RenovaBR e o Acredito é o fato de que elas passaram a ter braços no poder —não só nos Legislativos, principal foco no ano passado, mas também no Poder Executivo.

Renova e Agora!, as entidades mais conhecidas desse ecossistema (não por coincidência, ambas apoiadas pelo apresentador e empresário Luciano Huck), elegeram juntas 17 parlamentares e tiveram ao menos 21 integrantes nomeados para outros cargos.

Para os próximos meses, a prioridade é mapear ao menos cem pré-candidatos a vereador e prefeito aptos a receber apoio. A entidade pretende repetir o modelo da eleição passada: criar uma rede para trocas de experiências e dar visibilidade às campanhas.

Fonte

presmil
AMESE

No Instagram, o cantor George Sants denunciou que o tenente-coronel Eliezer foi agredido no Presmil, Presídio Militar, em Aracaju.

Inicialmente, a informação era a de que Eliezer escorregou na quadra e caiu. George Sants assegura que não houve escorregão.

Veja que o cantor postou no Instagram:

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hilda ribeiro
Prefeitura de Lagarto / Arquivo

A vice-prefeita Hilda Ribeiro já foi convocada pela Câmara Municipal para reassumir o comando da Prefeitura de Lagarto.

NE Notícias apurou que Hilda, esposa do deputado federal Gustinho Ribeiro, será empossada interinamente na próxima quinta-feira, 7.

O prefeito Valmir Monteiro (PSC), preso no Presmil, Presídio Militar, já está de licença do cargo.

sindicato
Arquivo

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) editou neste sábado, 2, a MP 873, que pode tornar mais difícil a existência de sindicatos de trabalhadores.

A PARTIR DE AGORA, a contribuição sindical só poderá ser cobrada por boleto.

A PARTIR DE AGORA, está proibido o desconto em folha, em todo o País.

A MP lembra que a contribuição sindical é fruto de prévia, expressa e ‘individual’ autorização do trabalhador.

A PARTIR DE AGORA, o boleto bancário ou o equivalente eletrônico deverá ser encaminhado à residência do empregado, ou, na impossibilidade de recebimento, para o local de trabalho do trabalhador. Se o trabalhador não autorizar o desconto, o envio do boleto – impresso ou eletrônico – fica proibido.

As contribuições financeiras de trabalhadores para seus sindicatos não poderão mais ser descontadas diretamente dos salários e terão, a partir de agora, que ser pagas exclusivamente por boleto bancário. 

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Marcelo Camargo / Agência Brasil / Arquivo

Essa nova regra está prevista em uma medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” da sexta-feira (1º). 

Uma medida provisória tem força de lei e passa a valer a partir de sua publicação. Entretanto, ela precisa ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias, caso contrário perde validade e a regra antiga volta a vigorar. 

A contribuição sindical já havia deixado de ser obrigatória na reforma trabalhista proposta pelo governo do ex-presidente Michel Temer e aprovada pelo Congresso em 2017. Desde então, os trabalhadores são obrigados a expressar a vontade de contribuir para seu sindicato, mas o desconto continuava sendo feito diretamente do salário pelas empresas, como antes da reforma.

Fonte

A vice-prefeita Hilda Ribeiro comunicou, em ofício enviado à Câmara Municipal de Lagarto, sua disposição de reassumir o comando da Prefeitura de Lagarto.

Esposa do deputado federal Gustinho Ribeiro, a vice-prefeita foi convocada pela Câmara para reassumir o comando administrativo do Município depois do deferimento do pedido de licença do cargo do prefeito Valmir Monteiro.

Valmir está preso no Presmil, Presídio Militar, em Aracaju, por desvio de recursos do matadouro municipal.

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valmir monteiro
Assessoria / Arquivo

O prefeito licenciado de Lagarto, Valmir Monteiro (PSC), sentiu-se mal, com picos de pressão, na noite desta sexta-feira, 1/3, quando soube que teve Habeas Corpus negado pelo ministro Rogério Schietti, da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça.

Foi medicado e passa bem.

Seu pedido de licença do cargo foi deferido pelo presidente da Câmara, Carlos Eduardo Pereira de Santana, que convocou a vice-prefeita Hilda Ribeiro para reassumir o comando da prefeitura.

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Prefeitura de Lagarto / Arquivo

Sem ouvir o plenário, o presidente da Câmara Municipal de Lagarto, Carlos Eduardo Pereira de Santana, deferiu o pedido de licença do prefeito Valmir Monteiro (PSC).

No mesmo ato da Presidência, o vereador convocou a vice-prefeita Hilda Ribeiro para assumir o comando da prefeitura, “até que cesse o impedimento” de Valmir.

O prefeito Valmir Monteiro está preso desde a última sexta-feira, 22/2, na Operação Leak, do GAECO, do Ministério Público Estadual, por desvio de recursos do matadouro municipal.

A vice-prefeita é esposa do deputado federal Gustinho Ribeiro.

licenca valmir
martelo justica
Pixabay

O ministro Rogério Schietti, da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, negou liminar ao empresário Joel do Nascimento Cruz, preso no caso do matadouro municipal de Lagarto.

O ministro também negou liminar ao prefeito Valmir Monteiro (PSC).

A Operação Leak, do GAECO, do Ministerio Público Estadual, prendeu prefeito, genro (Igor Ribeiro Costa Aragão) e empresários (Joel e Gildo Pinto dos Santos) por desvio de recursos.