O senador Alessandro Vieira (PPS-SE) ainda não desistiu de pedir a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar procedimentos inadequados e até suspeitas de corrupção por parte de membros do Judiciário, especificamente de tribunais superiores. Com 12 objetos de investigação definidos no pedido de CPI (veja lista abaixo), cinco dos quais exemplos de “ativismo judicial” por parte dos magistrados, o parlamentar acredita que caem por terra a principal argumentação dos adversários da iniciativa – a tese de perseguição a julgadores e, consequentemente, a criminalização da magistratura.

A primeira tentativa de instalar a chamada “CPI Lava Toga” foi arquivada no dia 11 de fevereiro, após dois parlamentares retirarem as assinaturas de última hora. Os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Kátia Abreu (PDT-TO) disseram ter abandonado a CPI porque o texto não trazia um “fato determinado” a ser investigado, o que é exigido pela Constituição.

Alessandro afirma ter mudado a estratégia para evitar esbarrar no mesmo problema – o parlamentar disse ao Congresso em Foco que vai apontar especificamente 12 condutas do judiciário a serem investigadas pela CPI, que tem como meta central “investigar o exercício exacerbado de suas atribuições por parte de membros dos tribunais superiores do país”.

A proposta mira questões como o “uso abusivo” de pedidos de vista que atrasam os processos, a diferença de rapidez na tramitação dos casos a depender do interessado, o predomínio de decisões monocráticas sobre as do plenário e o exercício de atividades remuneradas irregulares por parte dos magistrados.

Pedro França / Agência Senado

Segundo Alessandro, o pedido original já trazia estes 12 pontos no corpo do texto (veja lista ao final da matéria), mas ele será redigido novamente para que os alvos da investigação fiquem claros.  Só pelo Supremo Tribunal Federal (STF), são citadas decisões controversas dos ministros Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Luiz Fux.

O congressista diz já ter colegas comprometidos em número suficiente para pedir a CPI, que exige assinaturas de no mínimo um terço da Casa (27 senadores).

A última vez que o Senado fez uma CPI sobre o Judiciário foi há 20 anos, em março de 1999. De autoria do então presidente do Congresso, Antonio Carlos Magalhães (morto em 2007), aquela investigação teve como alvo principal os desvios nas obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, em caso que levou à condenação e à prisão do ex-senador Luiz Estêvão e do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto.

A “Lava Toga” de duas décadas atrás apurou apenas em atos administrativos do Judiciário: contratações de obras e serviços, uso ilegal de recursos, nepotismo e nomeações irregulares, entre outros. Pelo entendimento de juristas à época, os atos jurisdicionais – as decisões dos ministros do STF, por exemplo -, estariam imunes às investigações parlamentares.

Segundo essa visão, a CPI proposta agora por Alessandro Vieira não poderia ocorrer, mas o senador recorre, na justificação do novo pedido que será apresentado, a um voto emitido em 1999, durante aquela CPI, pelo ministro Celso de Mello.

Hoje decano da Corte, Mello escreveu à época que o princípio de separação dos Poderes “traduz insuperável limitação material” às investigações do Legislativo sobre a Justiça, mas que “Isso não significa que todos os atos do Poder Judiciário estejam excluídos do âmbito de incidência da investigação parlamentar”.

Segundo a justificação de Vieira, “não existe e nem pode existir Poder intocável”.

Veja a lista de “fatos determinados” que aparecem no pedido de CPI:

Magistrados apontados por Alessandro Vieira

1) “Entendimentos díspares anotados primeiro pelo Ministro Marco Aurélio e depois pelo Ministro Alexandre de Moraes no que toca à determinação para que a Câmara dos Deputados desse continuidade à tramitação de pedidos de Impeachment contra o ex-Presidente Michel Temer”.

2) “A concessão do benefício de prisão domiciliar à mulher do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral”.

3) “A suspensão de depoimentos e a concessão de ordem para a liberdade do empresário Jacob Barata Filho em decisões prolatadas por julgador [Gilmar Mendes] que tem relação pessoal com o beneficiado”.

4) “Decisão proferida às 03:45 da manhã [por Dias Toffoli] interferindo em matéria interna corporis do Senado Federal, ignorando o que preceituam os artigos 59, 60 e 401 do Regimento Interno, para que a eleição de seu presidente fosse por voto fechado, em beneplácito a pedido feito pelos partidos MDB e Solidariedade”.

5) “Afastamento do Senador Renan Calheiros da presidência do Senado pelo Ministro Marco Aurélio Mello ser revertido pelo Plenário em dois dias, enquanto outras liminares esperam julgamento há mais de duas décadas”.

6) “Liminar concedida pelo ministro Luiz Fux, em 2014, para estender o pagamento de auxílio-moradia aos juízes federais e, posteriormente, aos membros da Justiça do Trabalho, da Justiça Militar e demais magistrados ainda não beneficiados, alcançando toda a magistratura, a um custo anual acima de R$ 1 bilhão em recursos públicos”.

7*) “ADPF 54 – permitiu a interrupção da gravidez de feto anencéfalo, previamente diagnosticada por profissional habilitado, evitando que a conduta seja tipificada nos artigos 124, 126 e 128, incisos I e II, do Código Penal”

8*) “MI 670/ES, MI 708/DF e MI 712/PA – estendeu o direito de greve de que trata a Lei nº 7.783/89 aos servidores públicos”

9*) “ADIs 1.105 e 1.127 – adicionou conteúdo normativo ao Estatuto da Advocacia”

10*) “MS 26.602, 26.603 e 26.604 – que tratou da perda do cargo eletivo do candidato eleito pelo sistema proporcional que mudar de partido sem motivo justificado”

11*) “RE 641.320 – decisão de caráter aditivo determinando medidas ao CNJ”

12) “Recebimento por parte de ministros do Tribunal Superior do Trabalho – TST de pagamentos por palestras proferidas aos advogados de grandes bancos, apontadas por pesquisas do Judiciário como as maiores litigantes do País, a pretexto de discutir “doutrinas jurídicas” em magistério superior, sem que, sucessivamente, declarassem-se impedidos de julgar os recursos pelas mesmas instituições financeiras impetrados contra decisões nas instâncias da Justiça do Trabalho”


* Para o senador, estas cinco decisões são amostras de “ativismo judicial” por parte dos magistrados.

O prefeito Edvaldo Nogueira participou nesta quarta-feira, 27, em Brasília, de uma reunião com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, para debater o projeto de lei Anticrime, assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. O encontro, para o qual foram convidados mais de 50 gestores municipais, integrantes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), é um desdobramento da audiência que ocorreu no final de janeiro entre a diretoria-executiva da entidade e o ministro. 

Isaac Amorim / MJSP

“Durante a reunião nós pudemos ouvir os aspectos mais significativos da proposta, enviada ao Congresso Nacional, e que nós, prefeitos, apoiamos, no sentido de um endurecimento maior da lei, principalmente sobre os crimes contra a vida, hediondos, de formação de quadrilhas e de grandes carteis. São crimes que precisam ser combatidos de forma mais dura, com uma legislação mais severa”, destacou o prefeito Edvaldo Nogueira, que é vice-presidente de Fóruns e Redes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

Segundo o gestor municipal, na reunião os prefeitos também apontaram os elementos que consideram importantes na luta contra a criminalidade. A estruturação de um sistema único de segurança pública, com a integração federativa, voltou a ser defendida pelos gestores, de acordo com Edvaldo. “A lei é muito importante, mas a justiça precisa ser interdisciplinar. Por isso, colocamos, primeiramente, uma participação maior dos municípios, uma vez que consideramos um dos grandes problemas da segurança pública no Brasil”, enfatizou continuando.

“As cidades pouco foram chamadas para discutir sobre o tema. Até agora, Estados e Governo Federal cuidam da segurança pública. Os municípios criaram suas guardas, a partir das necessidades, mas elas não foram integradas ao sistema. Então, é preciso que haja essa unificação. Não acredito que exista um sistema eficiente que não tenha a participação dos municípios”, defendeu Edvaldo.

Outro ponto levantado pelos gestores, de acordo com prefeito, foi o fortalecimento de ações para o enfrentamento à violência, através de programas de apoio social, da educação e de formação profissional para os jovens. “A educação, por exemplo, é fundamental, porque através dela podemos ter uma educação inclusiva, preparando melhor os jovens. Hoje existe uma disputa muito grande entre os municípios e o tráfico, que fica atrás da juventude, então é preciso que nossas escolas estejam alertas. A empregabilidade é outro artifício, porque ela traz esperança de uma vida digna e feliz para os jovens. Por isso é fundamental agregar outros elementos nesse projeto de segurança apresentado”, avaliou. 

Ao acolher as manifestações dos prefeitos, o ministro da Justiça Sérgio Moro concordou com as colocações. “Um dos pontos focais para se enfrentar o problema da segurança é União, estados e municípios trabalharem em conjunto. Não só coordenando políticas de segurança, mas igualmente com medidas de outras naturezas”, declarou o ministro. 

Iluminação Pública

“O melhor guarda é um poste de luz”, declarou Sérgio Moro após prefeitos insistirem na questão de que a iluminação pública está diretamente ligada com a segurança de uma cidade. “Sinto que, quando a gente ilumina mais uma área, temos menos violência”, opinou Edvaldo.

Sobre a questão, tanto o prefeito Edvaldo Nogueira, quanto o presidente da FNP e prefeito de Campinas/SP, Jonas Donizette, chamaram a atenção do ministro para o fato de que atualmente não existe uma segurança jurídica que incentive prefeituras a fazerem Parcerias Público-Privadas (PPPs) que subsidiem o serviço.

Entre os dias 2 e 5 de março (de sábado a terça-feira), milhares de pessoas devem aproveitar a folia no bloco Rasgadinho, tradicional evento carnavalesco que acontece na região central de Aracaju. Para garantir organização, segurança e mobilidade para condutores e pedestres, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) da capital montou um esquema especial de trabalho denominado ‘Operação Carnaval 2019’. 

Arquivo

Os trabalhos começarão sempre às 13h com o bloqueio do trânsito na rua Maruim (entre a avenida Pedro Calazans e rua Dom Bosco), onde ficará a concentração do bloco. O cortejo sairá por volta das 15h e seguirá pelas seguintes vias: avenida Pedro Calazans, rua Estância, rua Gararu, avenida Edézio Vieira de Melo, faz o retorno na altura do cruzamento com a rua Japoatã, seguindo por um trecho da avenida Hermes Fontes e finalizando na rua Maruim. 

Um grupo de agentes de trânsito acompanhará o percurso e fará o bloqueio e liberação das vias do itinerário conforme a passagem dos foliões e do trio elétrico. “Dessa forma, não será necessária a interrupção do fluxo de veículos durante todo o tempo de duração do bloco. Será um trabalho dinâmico e que garantirá mobilidade para os condutores que não participam da festa”, garante o coordenador de Trânsito da SMTT, major Alexandre Cardoso.  

Os trabalhos deverão ser concluídos todos os dias às 21h. Mais de 20 agentes darão suporte ao evento com o auxílio de três viaturas e oito motocicletas. Os veículos de três linhas do transporte público serão desviados durante a realização do Rasgadinho: 001-Augusto Franco/Bugio; 002-Fernando Collor/DIA; e 005-Maracaju/DIA.  

Orientações de segurança

Garantir um Carnaval tranquilo e sem acidentes no trânsito é responsabilidade de todos. Por isso, a SMTT reforça que o condutor precisa respeitar os limites de velocidade, certificar-se de que todos no automóvel estão usando cinto de segurança (ou capacete, no caso de motociclistas), além de não utilizar o telefone celular enquanto estiver na condução do veículo e não misturar álcool e direção.

O prefeito Edvaldo Nogueira participou, em Brasília, nesta quarta-feira, 27, na condição de vice-presidente de Fóruns e Redes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), de reunião com o deputado federal Silvio Costa Filho (PRB/PE) para declarar apoio à criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Novo Pacto federativo, proposta pelo parlamentar.

Frente Nacional de Prefeitos (FNP)

“A adequada revisão do Pacto Federativo será a maior transformação do Brasil nos últimos 50 anos. Em conjunto com a reforma previdenciária e tributária, uma nova proposta de pactuação federativa garantirá que os municípios tenham mais condições de retomar o desenvolvimento econômico e social”, defendeu Edvaldo.

Para o deputado Silvio Costa, a Frente Parlamentar Mista vai buscar construir um consenso para que sejam atendidas as demandas de todos os entes, em especial dos municípios, que têm sido mais penalizados na divisão dos recursos para a prestação de uma gama cada vez maior de serviços. “Queremos reconstruir o pacto federativo, que está em pauta há mais de uma década. A partir de uma agenda de trabalho coletiva, nossa expectativa é apresentar uma pauta objetiva em, no máximo, três meses”, disse.

Ainda conforme o parlamentar, a criação da Frente Parlamentar está alinhada com a diretriz “Mais Brasil e Menos Brasília”, defendida pelo governo federal, e tem o apoio do ministro da Economia, Paulo Guedes. Declarando total disposição em trabalhar para contemplar os municípios nas mudanças necessárias para o Pacto Federativo, o deputado adiantou que a FNP será convidada a participar de audiência pública sobre o tema. “Vamos construir esse futuro juntos”, disse Costa Filho.

A FNP também foi convidada a participar do lançamento oficial da Frente Parlamentar. A solenidade será realizada no dia 13 de março, às 17h, na Câmara.

Frente Parlamentar Mista em Defesa do Novo Pacto federativo

Um novo pacto federativo, apontado pelo governo federal como uma de suas prioridades, também tem forte adesão no Legislativo. 250 parlamentares declararam apoio à criação da Frente Parlamentar Mista, que terá como relator o senador Rodrigo Pacheco. O grupo está disposto a debater com prefeitos, governadores e entidades as mudanças que devem ser feitas para a equidade entre os entes federados.

A Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese) realizará no próximo dia 15 de março, a partir das 19h, no Radisson Hotel, o primeiro Jantar com Negócios 2019.  Nesta edição, foi confirmada a presença da deputada federal mais votada do país e líder do governo Bolsonaro no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), que discutirá “Os desafios da reconstrução do país”.

Jovem Pan / Reprodução

Currículo

Eleita com 1.064.047 votos, Joice Hasselmann é deputada federal em primeiro mandato e escolhida para liderar o Governo no Congresso Nacional. É jornalista, radialista, escritora, comentarista e ativista política. Trabalhou na rádio CBN, na BandNews FM, na revista VEJA, na Record e teve uma breve passagem no SBT. Também teve uma atuação na rádio Jovem Pan de São Paulo onde foi âncora do programa Os Pingos nos Is.

Em dezembro de 2018, Joice Hasselmann assumiu também o comando do movimento Brasil 200 em nível nacional.

O Jantar com Negócios será realizado em homenagem ao mês da mulher e terá contexto social, com apoio à Legião Feminina de Educação e Combate ao Câncer.

O investimento para associado adimplente (primeiro representante) é R$ 35,00. Para não associado, o valor é R$ 70,00 e poderão ser adquiridos na sede da Acese (Rua José do Prado Franco, 557) e no Emporium Jardins (Av. Adélia Franco, 2234 – loja 02 – Luzia). Não associados ainda possuem a opção de pagamento por meio do PagSeguro, através do link: https://pag.ae/7UD7WT661.

MPE / Divulgação

O Ministério Publico Estadual abriu investigação para apurar porque falta 29 medicamentos no CASE – Centro de Atenção à Saúde em Sergipe.

Na manhã desta quarta-feira, o promotor de Justiça Amilton Neves, da Promotoria da Saúde, fez visita de surpresa e constatou a falta de medicamentos.

O promotor vai investigar para saber quem são os responsáveis pela desassistência.

Após realizar inspeção e constatar falhas nos gastos com pessoal no âmbito educacional do município de Estância, o Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) firmou dois Termos de Ajustamento de Gestão (TAGs) com a localidade que resultaram numa economia ao erário estanciano que ultrapassa o montante de R$2milhões ao ano.​

DICOM / TCE

A ação tem à frente a conselheira Susana Azevedo, que atuou com base no trabalho de auditoria desenvolvido pela equipe técnica que integra a 1ª Coordenaria de Controle e Inspeção (CCI). 

Uma das medidas já adotadas pelo município, após a intervenção do TCE, consistiu na convocação de 71 profissionais da Educação que estavam afastados através de atestado médico particular.

A Secretaria convocou todos eles para realizarem perícia, tendo como resultado 63 aptos e oito inaptos. “Estima-se que apenas esta ação gerará uma economia anual de R$ 1,3 milhão, com gastos relativos à substituição por contratados temporários”, observa a conselheira. 

Ainda no contexto do TAG, também gerou economia ao município a suspensão de pagamentos de despesas com FGTS, referentes a servidores contratados por tempo determinado, em desacordo com o ordenamento jurídico. “Com o cumprimento do TAG foi aprovada a Lei Municipal nº 1.987/2018, revogando o pagamento de FGTS nos contratos temporários, o que garantiu uma economia estimada de R$ 121mil à pasta da Educação”, acrescentou Susana Azevedo. 

Há projeção ainda de uma economia de R$ 400mil no ano com a suspensão dos pagamentos de horas extras ilegais aos motoristas da Secretaria de Educação; bem como de mais R$ 251mil após suspensão de pagamento irregular de adicional de periculosidade aos motoristas sem laudo pericial. 

Outras ações adotadas pelo município a partir do TAG firmado com o Tribunal foram: a criação da Ronda Municipal Escolar, unidade da Guarda Municipal que desenvolve atividades que visam garantir a segurança das unidades escolares; a regularização dos acúmulos ilegais de cargos detectados; e a reforma da central de armazenamento da merenda escolar, cujo projeto está em processo licitatório.

PMA / Secom

Com o ponto facultativo assinado pelo prefeito Edvaldo Nogueira na última segunda-feira, 25, os órgãos e serviços municipais não funcionarão nos dias 4 e 5 de março, devido ao Carnaval, e no dia 6, em consequência da Quarta-feira de Cinzas, respectivamente.

Confira o que abre e o que fecha nos três dias de feriados:

Saúde

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) estarão fechadas da segunda-feira, 4, até à quarta-feira, 6. Mas as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) Nestor Piva e Fernando Franco e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) 24 horas funcionarão normalmente durante os três dias.

Educação

O processo presencial das matrículas para as escolas da rede municipal será paralisado durante os três dias de feriados.

Funcaju

Todas as unidades pertencentes à Funcaju estarão fechadas do sábado, 4, até a Quarta-feira de cinzas, 6.

Mercados

Mercados centrais:

Thalez Ferraz e Antônio Franco – Do sábado à segunda-feira, os mercados centrais Thales Ferraz e Antônio Franco funcionarão com o horário normal, das 6h às 18h. Já na terça e quarta-feira, os dois mercados estarão fechados para serviços de reparo e manutenção preventiva da rede elétrica. Os mercados reabrirão normalmente na quinta-feira, 7.

Maria Virgínia Leite Franco – O mercado central Maria Virgínia Leite Franco funcionará no sábado das 5h às 16h45 e no domingo até meio-dia. Ainda no domingo, após o fechamento do mercado, será iniciado um mutirão de limpeza, que ocorrerá até terça-feira, 5. O mercado voltará a funcionar normalmente na quarta-feira, 6, a partir das 6h.

Mercados setoriais:

Os mercados setoriais também serão fechados na segunda e terça-feira para a realização dos serviços de limpeza, com exceção do mercado Viana de Assis, situado no bairro Santos Dumont, que funcionará até o meio-dia do dia 4.

Feiras

Apenas a feira livre que ocorre ao lado do Estádio Lourival Baptista, o Batistão, às terças-feiras, não acontecerá. As demais feiras livres continuarão ocorrendo normalmente em seus respectivos horários e locais.

Parque da Sementeira

O Parque Governador Augusto Franco (Sementeira) funcionará normalmente durante todos os dias dos feriados, das 5h às 21h45.

Centro de Artesanatos Chica Chaves

O Centro Cultural Chica Chaves, localizado no Bairro Industrial, estará fechado no domingo, segunda e terça-feira, e reabrirá na quarta-feira, 6, em horário normal.

Joacir Souza e Airton Martins / Arquivo

O prefeito de Barra dos Coqueiros, Airton Martins, exonerou o secretário de Saúde, Joacir Souza Santos, mais conhecido como “Zinho”, irmão do vice-prefeito Alysson Souza.

Alysson é pretenso candidato a prefeito nas eleições de 2020.

A exoneração é a mais perfeita tradução do rompimento entre os dois políticos.

Veja nota do secretário exonerado:


Informo que acabei de ser exonerado e que a partir de hoje não estou mais a frente da secretaria de saúde do município.

Nesse momento poderia aqui estar lamentando o fato; até pq realmente não me fará nada bem, sinto-me muito injustiçado pela forma que foi feito, pois sempre trabalhei durante esses mais de seis anos com muita responsabilidade, ética, respeito aos pacientes e aos funcionários, nunca desviei minha conduta e sempre mantive meus valores e dignidade acima de qualquer outra coisa.

Porém, o que quero mesmo agora é expressar meu sentimento de GRATIDÃO!
Agradecer verdadeiramente a todos vcs, bravos funcionários da secretária municipal de Saúde de Barra dos Coqueiros. Tenho tanto a agradecer que corro sério risco de esquecer de citar alguma coisa, mas não posso deixar de lembrar como fui bem recebido por todos a 6 anos atrás, vcs me acolheram e me ajudaram a entender o SUS, aprendi o verdadeiro sentido das palavras CUIDAR, ACOLHER, AJUDAR! Foi com vcs que entendi de fato o quanto é importante AMAR O PRÓXIMO E SE DOAR POR TODOS AQUELES QUE MAIS PRECISAM.

Por causa de vcs, sou considerado um dos melhores secretários de saúde do país, devo a vcs todo reconhecimento que tenho dentro e fora do estado, vcs são os responsáveis pelo enorme salto de qualidade nos serviços de saúde ofertados a população e por atingirmos todos as metas pactuadas nesses últimos anos.

De forma especial preciso, até por justiça, agradecer enormemente a toda equipe de coordenação e direção que esteve comigo durante todo esse tempo, vcs que mais me ouviam, mais me orientavam, que aceitavam minhas ideias e projetos, que sempre com muito entusiasmo conseguiram me ajudar a gerir essa tão dinâmica e cheia de percalços secretaria, vcs fazem e sempre farão parte de minha família, sempre terão um enorme espaço em meu coração e terão todo o meu respeito, independente do que vier acontecer de agora em diante.

Lamentavelmente, ultimamente o clima e as relações políticas foram sendo minadas por pessoas ruins (as quais não vou perder tempo falando a respeito agora, não é o momento e não merecem essa atenção).

Logo após o resultado das últimas eleições, nosso relacionamento com a gestão vem se enfraquecendo e algumas atitudes começaram a minar a liberdade que tínhamos ao administrar e fazer as coisas da maneira mais correta possível. 

Afirmo categoricamente que nunca faltou demonstração de apoio, temos infindáveis provas e nossas atitudes nunca deixaram dúvida quanto a nossa lealdade e compromisso com o grupo político que fazíamos parte, muito pelo contrário!!!

Mais uma vez, a Barra presencia gestores colocando a política acima de qualquer outra coisa, mais uma vez a população passará por um período de incertezas graças a decisões de caráter unicamente político que não avaliam bem as consequências para o povo. 

Deixo o cargo muito mais maduro, muito mais forte e preparado, com o coração muito mais cheio de sentimentos bons do que quando entrei. E o mais importante: Estou com minha consciência muito tranquila!

Não queria e estaria me sentindo “um lixo” se estivesse saindo como incompetente, como alguém odiado pela equipe ou pela população, como irresponsável ou como alguém que causou dano ao erário público em benefício próprio ….. mas, já que a motivação foi uma decisão unicamente política, só me resta sair e desejar que vcs continuem desempenhando suas tarefas da melhor forma que puderem e lhe forem permitido, lembrem que é sempre na população que devemos pensar primeiro.

Tenho um único pedido a fazer; não permitam que mentiras, calúnias e falsas notícias (que poderão surgir de agora em diante) estraguem o respeito e o relacionamento tão verdadeiro que alimentamos durante todos esses anos, lembrem que nossa essência não muda, independente do que falem, ninguém consegue mudar a essência das pessoas e garanto que sempre fomos muitos verdadeiros uns com os outros.

Política passa, a vida é uma roda gigante e ela não está parada, esse ciclo está se encerrando para que comece outro em minha vida. 

OBRIGADO POR TUDO!!!!

Joacir Souza Santos, ex-secretário de Saúde
Joel Fotos / Pixabay

O governo do Estado inicia o pagamento referente ao mês de fevereiro nesta sexta-feira, dia 1°. Recebem nessa data servidores com vínculo efetivo ativos, aposentados e pensionistas com vencimentos até R$ 3.000. Servidores efetivos lotados na Secretaria de Educação, SergipePrevidência, Ipesaúde, Segrase e Agrese recebem integralmente também na sexta.

No dia 12, recebem os demais servidores ativos, aposentados e pensionistas cujos vencimentos estão acima de R$ 3.000. Já a segunda parcela do saldo remanescente do décimo terceiro de 2018, será paga no dia 15.