VÍDEO: Senador sergipano fala sobre CPMI dos atos golpistas

Nesta terça-feira, 13, durante entrevista à TV Senado [vídeo ao final do texto], o senador Rogério Carvalho (PT/SE) apresentou posicionamentos firmes e contundentes sobre a reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos terroristas contra a sede dos três poderes em Brasília, ocorridos em 8 de janeiro de 2023.

Na oportunidade, Carvalho comentou sobre a expectativa em relação aos requerimentos de informações e convocações, o plano de trabalho da relatora, e ressaltou a importância de elucidar os envolvidos nesses atos.

“A expectativa é que a gente possa aprovar os requerimentos de informações e de convocações apresentados pela relatora, o seu plano de trabalho, depois aprovar os requerimentos de informações e convocações apresentados pelos senadores e deputados e, por fim, rejeitar aqueles que não forem considerados adequados para esse momento. Essa reunião vai definir o rumo dos trabalhos de toda a CPMI”, afirmou.

O senador também pontuou que a reunião em questão, que será realizada no dia de hoje, é fundamental para definir os rumos da investigação, levantando questões cruciais como quem será convocado, quando serão realizadas as convocações, quais serão os requerimentos de informações e quebras de sigilo necessários. “É nessa reunião que o processo de investigação será iniciado e conduzido pela CPMI”, explicou.

“Porque tem um objeto que a gente precisa se debruçar e questões que nós precisamos elucidar. Tenho todo um processo anterior de mais de quatro anos e ação intelectual de financiamento, através de agressões às instituições, de estímulos a parte da sociedade, contra as instituições e contra a democracia”, acrescentou o senador.

Carvalho enfatizou, ainda, a necessidade de descobrir quem está por trás desses atos terroristas, ressaltando que “não se cria terroristas sem um planejamento a longo prazo”. “Vamos focar em uma investigação rigorosa para esclarecer tudo que ocorreu e buscar punições para os responsáveis por esses atos para, assim, garantirmos a segurança das instituições e da democracia”, concluiu.