A Polícia Civil indiciou um homem suspeito de arrombar e furtar equipamento de informática de uma loja de lingerie localizada no Centro da capital. Ele foi identificado como Marcos Victor França Silva. A Polícia Militar o prendeu em flagrante no dia 17 de abril, após o suspeito praticar um outro furto em companhia de um comparsa. 

De acordo com as investigações, na quarta-feira, dia 15, chegou ao conhecimento da Polícia Civil um vídeo onde o proprietário do estabelecimento comercial desabafava sobre o ocorrido. No mesmo dia, a vítima foi localizada e, de posse das filmagens por ela fornecidas, policiais da Coordenadoria de Polícia Civil da Capital (Copcal) identificaram o autor do furto.

Ainda segundo o procedimento investigativo, o suspeito do crime é conhecido pelas práticas de vários furtos naquela região da cidade. O histórico de Marcos aponta duas apreensões por ato infracional semelhante ao crime de furto, no mês de março, quando ainda era adolescente. Monitorado pela Polícia Civil, verificou-se que dois dias depois de arrombar a loja de lingerie, ele foi preso em flagrante pela PM, após acionamento do Ciosp.

Marcos foi preso em companhia de Pedro Henrique Figueiredo dos Santos. Eles carregavam dois televisores furtados. Interrogado, Marcos confessou que furtou a loja de lingerie, reconhecendo-se nas imagens captadas. Ambos permanecem presos preventivamente à disposição da Justiça.

Com base no Plano de Contingência para o enfrentamento ao novo coronavírus, a Prefeitura de Aracaju vem se preparando para atender aos pacientes que necessitem de atendimento durante a pandemia. Para isso, além de investir nas oito Unidades Básicas de Saúde que atendem exclusivamente casos de síndromes gripais, bem como no serviço ofertado nos contêineres instalados na área externa da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Fernando Franco, a gestão municipal vem planejando e estruturando mais de 200 leitos de retaguarda.

Para o atendimento específico de pacientes com covid-19 que necessitem de internamento, são sete leitos já disponíveis na UPA Fernando Franco, outros sete leitos previstos na UPA Nestor Piva, 20 leitos contratados no Hospital São José e outros 16 que serão contratados no Hospital Universitário.

A secretária da Saúde, Waneska ,ressalta a importância de se antecipar na garantia de oferta desses leitos, para que todos os equipamentos de saúde disponíveis tenham um bom fluxo. “Com o avanço do nível Emergência em Saúde Pública previsto em nosso Plano de Contingência, a oferta de leitos de retaguarda se faz necessária, visto que o número de casos crescente pode sobrecarregar os equipamentos de saúde de que dispomos. Para isso, além da estruturação das unidades básicas, com atendimento exclusivo, os casos de baixa e média complexidade que necessitam de internamento serão atendidos nesses leitos de retaguarda. Precisamos nos antecipar para uma possível alta no número de pessoas internadas, e por isso já estão aptos e devidamente equipados os leitos do Hospital Fernando Franco e do Caps Jael”, garante a secretária.

De acordo com o coordenador da Rede de Urgência e Emergência (REUE) do Município, Júlio Lima, a preparação desses leitos de retaguarda envolve, além da parte humana, com a contratação e remanejamento de profissionais de saúde, a parte de equipamentos e insumos. “A Prefeitura vem se estruturando na parte de equipamentos, de pessoal, colocando todo suporte necessário da parte ventilatória, que é o mais acometido nesses pacientes, bem como a parte de material, medicamentos, insumos, tudo aquilo que a gente precisa para fazer o atendimento desse perfil de paciente”, explica.

Fluxo de atendimento
Sobre o perfil do paciente que será encaminhado para os leitos de retaguarda, o coordenador da Reue explicou que inicialmente eles receberão atendimento nas unidades de referência, e havendo necessidade de internamento, será realizada a solicitação através do Núcleo de Interno de Regulação (NIR) próprio da Secretaria.

“O paciente que precisar ser transferido para um dos leitos de retaguarda vai ser regulado pelo NIR, e será destinado para o leito adequado à necessidade dele. Vai ter um formulário a ser preenchido online recebido pelo NIR, que vai ter o painel de leitos onde vai verificar a disponibilidade de acordo com o perfil do paciente e do que ele precisa. O NIR vai ter a especificação do que cada leito tem”, detalha Júlio Lima.

O coordenador explica ainda que, no Fernando Franco e no hospital de campanha também haverá retaguarda de equipamentos, para atender aos pacientes que possam agravar o quadro clínico. “Os pacientes que estiverem internados em nossas unidades, e precisem de um procedimento mais complexo, realizamos a assistência inicial, fazemos todo procedimento de intubação e estabilização do paciente e solicitamos a vaga ao Estado, através da Central de Regulação de leitos deles, para que o paciente seja transferido para a Unidade de Terapia Intensiva. Ele não vai deixar de ser assistido, ele fica sendo atendido até a vaga ser liberada pelo Estado”, completa Júlio Lima.  

O Conjunto Lourival Baptista é uma das áreas mais abandonadas pelo poder público em Aracaju.

Moradores já tiveram móveis perdidos várias vezes.

Na chuva, águas invadem residências com muita facilidade.

Veja como ficou o Lourival no último domingo:

A secretaria de Agricultura, da Pecuária, e do Abastecimento Alimentar de Itabaiana vem por meio desta informar que para a adoção medidas de segurança contra a proliferação do coronavírus em nosso município, além de restringir o funcionamento da Feira Livre a produtos alimentícios, foram realizadas alterações na localização de algumas bancas, para consequente liberação de área para que se possa realizar os espaçamentos recomendados, bem como, a eliminação de setores propícios a maior aglomeração por conta de grande concentração de bancas. Assim sendo, informamos a toda população, as novas localizações:

As bancas de Camarão, agora se encontram na Trav. Manoel Vieira (Travessa onde localiza-se o Lojão de Caruaru);
As bancas de doces, agora se encontram na Rua Deputado Antônio de Oliveira Mendonça (Próximo à Joseane confecções, onde eram lotadas as bancas de ferragens);
As bancas de hortifruti anteriormente localizadas na Trav. Manoel Vieira, mais conhecida como rua do lojão de Caruaru, agora se encontram no Largo Santo Antônio, onde anteriormente se encontravam as bancas de roupas;
Todas as bancas do setor onde concentram-se a comercialização de bananas e frutas, localizadas no entorno do Mercadão foram transferidas ao Largo Santo Antônio;
Os feirantes que não possuem cadastro no município, estão proibidos de vir comercializar na Feira Livre de Itabaiana.

A Prefeitura de Itabaiana lamenta os transtornos e, ao mesmo tempo, pede a compreensão de todos nesse momento, bem como a colaboração na luta contra o novo coronavírus.

O fato é que o Plano Diretor que vigora em Aracaju foi aprovado e promulgado no ano 2000. Sem contar que para que o projeto de lei chegasse à Câmara Municipal no ano 2000, os estudos realizados foram iniciados em 1995.  Ou seja, Aracaju está com um Plano Diretor defasado em 25 anos. Isso é vergonhoso para os últimos prefeitos e para a expressiva maioria dos vereadores das últimas legislaturas de Aracaju.

Além disso, outro fato piora o cenário do planejamento urbano da capital sergipana: não existem códigos complementares pós Plano Diretor.  Embora no mesmo ano em que o Plano Diretor foi aprovado, também entraram em vigor o Código de Obras e Edificações e o Código de Urbanismo (Leis Complementares 043 e 044, respectivamente), em 2002, através da Lei Complementar 058/02, os códigos foram revogados e os códigos correspondentes do ano de 1966 foram revigorados.

Assim, Aracaju, hoje, tem um Plano Diretor inócuo e uma série de leis anteriores e posteriores, formando uma verdadeira colcha de retalhos, num cenário ideal para o mercado imobiliário. 

Feitas estas explicações iniciais, podemos começar afirmando que se Aracaju tivesse um Plano Diretor atualizado, factível e fiscalizado, com certeza estaria mais preparada para lidar com o coronavírus, especialmente nos bairros mais periféricos e onde residem os trabalhadores e o povo mais pobre.

E qual é a relação de um bom e atualizado Plano Diretor com a pandemia causada pelo coronavírus?

Se Aracaju tivesse um Plano Diretor – e também os códigos complementares – atualizado, construído democraticamente, com a ampla participação popular, estaria ela (Aracaju) muito mais preparada em termos de infraestrutura, de mobilidade, de acessibilidade, de saneamento básico, de habitação, o que daria à sua população, sobretudo a mais pobre e mais periférica,  muito mais condições de resistência contra o vírus.

Com isso podemos afirmar que se Aracaju aprovasse a toque de caixa e a repique de sino um novo Plano Diretor e novos códigos complementares, iria poder enfrentar melhor o coronavírus? Claro que não é assim tão simples. Se assim fosse a maioria dos municípios brasileiros teria corrido para assim proceder, pois os problemas de planejamento urbano estão presentes em grande parte das cidades.

Entretanto, se Aracaju viesse, ao longo dos últimos 20 anos, realizando as revisões do Plano Diretor, criando os novos códigos complementares, realizando obras estruturantes e impondo a toda população, sobretudo às construtoras, regras mais rigorosas, a cidade estaria muito mais preparada para um momento como este pelo qual passamos.

Vejamos alguns exemplos: na mobilidade urbana, se nos últimos 20 anos Aracaju tivesse preparado o seu sistema viário, fazendo uma clara opção pelo transporte coletivo, utilizando os seus vários modais (ciclovias, hidrovias, faixas exclusivas, bilhetagem eletrônica temporizada, o que tornaria os transbordos nos terminais de integração desnecessários), com sistema licitado e, com passagens gratuitas ou subsidiadas, com certeza os trabalhadores não estariam viajando em ônibus sucateados, demorados, superlotados, sujos, num sistema viciado, onde a autoridade maior, na prática, são as empresas autorizadas.

No saneamento básico, que é composto por a) abastecimento de água potável, b) esgotamento sanitário, c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e d) drenagem e manejo de águas pluviais, tendo o município um Plano Diretor atualizado e o Plano de Saneamento real, os problemas de abastecimento de água, especialmente nos bairros mais afastados poderiam ser contornados.

Na redução do déficit habitacional e na opção por construir e financiar imóveis para uma grande variedade de faixas salariais, se houvesse efetivamente prioridade pela população mais pobre, com certeza o distanciamento social, também nos bairros mais pobres poderia ser menos traumático. Imóveis maiores, cómodos maiores, calçadas e vias mais amplas e com saneamento, favoreceriam os cuidados da população.    

Na utilização dos espaços públicos, se houvesse regra clara e dura para tratar das transformações dos espaços públicos, nem nas áreas nobres, nem nas áreas pobres, as ocupações não seriam caóticas. Com praças, canteiros e áreas verdes mais espaçosos e em maior quantidade, a circulação das pessoas que precisassem sair, ainda que em época de confinamento, seria menos aglomerada. 

A este respeito se engana quem pensa que a ocupação do espaço urbano é caótica apenas nos bairros pobres, nas ocupações irregulares ou nos loteamentos clandestinos. Também nas áreas ditas nobres as vias e os espaços são mínimos. As áreas comuns, verdes e de circulação são as menores possíveis. O mercado imobiliário, no afã de maximizar o lucro, aumentando a quantidade de unidades, deixa para fora pequenos pedaços. Isso ocorre inclusive nos condomínios verticais e horizontais.

Podemos citar ainda a questão ambiental. Está comprovado, mesmo antes do coronavírus, que o ataque do ser humano à flora e à fauna locais tem forte relação com a chegada de várias doenças nas áreas urbanas. Sem Plano Diretor ou tendo-o, mas não havendo fiscalização, a destruição ambiental é constante e permanente. O desequilíbrio ambiental é algo que atinge todos os continentes e já preocupa especialista no mundo inteiro. Cada ave, cada animal, cada planta, cada inseto têm as suas funções na natureza. Interferir na cadeia alimentar, eliminando espécies da flora ou da fauna, ou pelo menos dificultando a sua existência, pode ser uma das causas que tem feito do ser humano hospedeiro de vírus que antes existiam somente em outras espécies animais.

A preservação ambiental é tarefa também do Plano Diretor. E a ocupação do espaço urbano, com ganância ou por ignorância, é incompatível com a preservação e com o equilíbrio ambiental.

Aracaju poderia estar muito mais preparada para proteger os seus moradores, sobretudo os trabalhadores que mais precisam e aqueles que não podem ficar em casa, mas não está porque a percepção dos vereadores, nas últimas legislaturas, sobre as normas urbanas é praticamente nula, salvo raras exceções e os prefeitos que têm passado não têm a mínima preocupação com o planejamento urbano, e, em alguns casos, até trabalham contra a cidade. E, para piorar, pequenos, mas poderosos segmentos, como construtoras e empresas de ônibus, exercem um extraordinário poder sobre grande parte dos políticos de Aracaju. Soma-se a isso o afastamento da população a essas questões, está posto o cenário ideal para a cidade ficar como está ou até mesmo piorar.

*É coordenador do Fórum em Defesa da Grande Aracaju

Na tarde desta terça-feira, 1, três elementos invadiram a residência de um policial civil, no povoado Aruana, em Aracaju.

O PC estava lavando o carro em frente à residência quando foi abordado pelos marginais, que o levaram para dentro da casa.

O policial foi ameaçado diante de seus familiares.

Os bandidos levaram bens e o veículo. Fugiram para local ignorado.

O carro, abandonado, foi localizados por militares.

A CBF – Confederação Brasileira de Futebol – definiu que não iniciará o Campeonato Brasileiro no mês de maio.

Dirigentes ouvidos por NE Notícias informaram que o Brasileirão deve ser inciado no mês de junho.

As mesmas fontes também disseram que as federações estão sendo orientadas a concluir, antes do Brasileirão, os campeonatos estaduais.

Líderes de partidos no Senado são favoráveis ao congelamento de salários de servidores públicos por dois anos.

Em síntese: aceitam a contrapartida exigida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para socorrer Estados e municípios.

Concursos públicos também podem ficar suspensos por dois anos.

Projeto aprovado na Câmara seria engavetado e novo projeto seria enviado ao Congresso pela União.

Definição sairá a qualquer momento.

Como NE Notícias informou, foi preso em São Paulo Rodrigo Rocha, filho de Zezé Rocha, ex-prefeito do município de Lagarto.

Era procurado sob a acusação de ter assassinado, dentro de sua residência, Jorge Alexandre Souza Santana, de 28 anos de idade.

Para localizá-lo no interior de São Paulo, foram feitas várias diligências. A ação policial envolveu a Delegacia Regional de Lagarto, a Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci), Divisão de Inteligência (Dipol), Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Coordenadoria Geral de Inteligência da SSP (Cogesisp), Polícia Rodoviária Federal (PRF), COTAR/CE e a Polícia de SP.

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) lançou nesta terça-feira, 21, uma campanha de valorização com o objetivo de chamar a atenção do governador Belivaldo Chagas para todos os problemas relacionados à base da Polícia Civil, composta por agentes, agentes auxiliares e escrivães.

Com o tema “Governador, quem não cumpre a palavra não tem segurança!”, a ação busca lutar por melhorias diversas para a categoria que permanece trabalhando em meio à pandemia do Coronavírus mesmo sem receber equipamentos de proteção por parte do Governo.

Entenda os policiais civis

O governador Belivaldo Chagas se comprometeu em aprovar determinados projetos para a categoria e nunca cumpriu. Desde o início de 2019 os policiais lutam por reposição inflacionária, fusão dos cargos da base da Polícia Civil, redução do tempo que o policial demora a ser promovido na carreira, além de auxílio alimentação e auxílio saúde.

Não satisfeito em prometer e não cumprir, ignorando os anseios dos homens e mulheres que integram a Polícia Civil, recentemente o governador Belivaldo Chagas suspendeu o pagamento do adicional do terço de férias para esses profissionais. Além disso, há licenças-prêmio suspensas e cortes de horas extras em algumas delegacias da capital e do interior.

Violência aumentou

É esperado que em meio à desvalorização dos policiais civis, a criminalidade e violência nos 75 municípios aumente em diversas áreas: 65 homicídios dolosos computados entre os dias 1º e 19 de abril; e aumento no número dos registros de violência doméstica contra a mulher são apenas a ponta visível do iceberg do caos que o governador Belivaldo tem criado por não dialogar com a categoria e não compreender os problemas que afligem a base da Polícia Civil. 

Os policiais civis saíram da fase da reclamação, tristeza e agonia. Agora, resta muita revolta e a certeza de que esse Governo é desumano, insensível, não valoriza a Polícia e muito menos a segurança do cidadão sergipano.