A Secretaria de Estado da Saúde registrou neste domingo, 3, mais 129 casos confirmados de Covid-19. O Estado chega a 730 pessoas infectadas pela doença. Estão sendo investigados quatro óbitos: duas idosas, uma de 80 anos residente em Aracaju, e outra de 94 anos de São Cristóvão; um idoso de 63 anos de Nossa Senhora de Lurdes, e um homem de 37 anos de Tobias Barreto.

Quatro municípios registraram os primeiros casos: Cedro de São João, com duas mulheres de 35 e 53 anos, e um homem de 77 anos de idade; Malhador com uma criança do sexo feminino de nove anos; Malhada dos Bois: uma mulher de 58 anos; e Salgado com um adolescente de 16 anos.

O número de curados subiu para 54. Foram realizados 3.095 testes e 2.365 foram negativados. Estão internados 60 pacientes, sendo 24 em leitos de UTI (13 na rede privada e 11 na rede pública) e 36 em leitos clínicos (nove na rede privada e 27 na rede pública). São 14 óbitos por Covid-19 em Sergipe.

Mais detalhes sobre o novo boletim epidemiológico do Covid-19 acesse www.sergipecontraocoronavirus.net.br

eliane aquino
Arquivo PMA

A vice-governadora de Sergipe, Eliane Aquino (PT), testou positivo para a Covid-19 (gera a doença coronavírus).

No Twitter, Eliane informou que ela, a mãe e a irmã testaram positivo.

Eliane aguarda o resultado do exame dos filhos:

alex barbosa pereira leco
Alex Barbosa Pereira (Leco)

Alex Barbosa Pereira, LECO, craque do futsal, é mais uma vítima do coronavírus.

Teve atuação destacada no Flamengo, Botafogo e Vasco.

Defendeu o Flamengo por 10 anos, entre 1998 e 2008.

Veja nota do Flamengo:

É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento do nosso ex-jogador de futsal Alex Barbosa Pereira, o Leco, campeão carioca adulto com o Manto Sagrado (1998 e 2008). Muita força aos familiares e amigos. Nossos sentimentos. Obrigado por tudo, Leco.

Flamengo

O Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público do Estado de Sergipe (MP/SE) ajuizaram ação civil pública, com pedido de liminar, contra a Caixa Econômica Federal, a União e o Estado de Sergipe, para que sejam tomadas providências para encerrar as aglomerações nas agências da instituição financeira em todo o estado. Os pedidos da ação se referem às longas filas de espera que vem sendo observadas fora dos estabelecimentos.

O Ministério Público destaca que a aglomeração de pessoas tem se intensificado nos últimos dias, com o pagamento de auxílio emergencial instituído pelo governo federal (Lei nº 13.982/2020). Parte da população não dispõe de meios tecnológicos para recebimento dos pagamento por meio digital e depende do comparecimento aos pontos de atendimento presencial, o que gera longas filas e obriga as pessoas a se aglomerar. 

Além disso, inúmeras pessoas comparecem diariamente às agências em busca de informações sobre o auxílio, gerando aglomerações que causam risco sanitário de disseminação do coronavírus. Os Ministérios Públicos reforçam que milhares de sergipanos, que compõe a parcela mais vulnerável da população, estão sendo potencialmente expostos à Covid-19 nessas aglomerações, situação que tende a se prolongar enquanto perdure a crise de saúde pública.

Liminar – Na ação, requer-se que a Caixa Econômica disponibilize funcionários para organizar as filas durante todo o horário de atendimento, garantindo o distanciamento mínimo de 2 metros entre as pessoas fora da agência, como recomenda o Ministério da Saúde. Dentre outras medidas, a Caixa também deve distribuir senhas com hora marcada para atendimento e criar mecanismos de agendamento e triagem das pessoas na fila, além de manter o horário normal de funcionamento das agências bancárias.

Paralelamente, requer-se a presença permanente da força pública estadual na área externa das agências, através de efetivos da Polícia Militar, que devem auxiliar a Caixa na organização das filas em ruas e outros logradouros públicos, além de garantir a ordem pública.

Os Ministérios Públicos sustentam que a solução do problema passa pela união de esforços entre a empresa e o poder público e, em especial, pela cooperação entre Governo Federal, Estado de Sergipe e Municípios para por em prática um plano de realização dos pagamentos de forma organizada. Trata-se de um imperativo de segurança pública e de necessidade de medidas de proteção sanitária, para conter o crescimento da Covid-19. 

Por isso, requereu-se que a Justiça determine à União e ao Estado de Sergipe, em colaboração com os municípios, a cooperação com a Caixa, apresentando plano de ação em cinco dias úteis para que as filas nas agências e proximidades possam ser organizadas com eficiência. Além disso, que colaborem com o poder público municipal, em especial com as autoridades públicas sanitárias, para que possam ser organizados esquemas de atendimento em que se preserve a dignidade humana, sem prejuízo da segurança e dos cuidados sanitários que o momento nacional requer.

Os Ministérios Públicos pediram a fixação de multa diária em caso de descumprimento de possível decisão liminar, no valor de R$ 10 mil reais por dia.

Confira aqui a íntegra da Ação Civil Pública
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A ação foi proposta durante o Plantão Judiciário neste domingo (03/05/200 e em seguida tramitará na 3ª Vara da Justiça Federal com o número 0801847-38.2020.4.05.8500.

zezinho sobral
Zezinho Sobral

Como NE Notícias informou, o presidente da Assembleia Legislativa, Luciano Bispo (MDB), testou positivo para a Covid-19 (gera a doença coronavírus).

Não apenas o presidente, mas outras pessoas testaram positivo.

Uma das vítimas é o deputado estadual Zezinho Sobral (Podemos), que também foi diagnosticado com o coronavírus.

O parlamentar anunciou via redes sociais a sua condição de saúde. Assista ao vídeo:

https://www.instagram.com/p/B_vHaUqBHJC/?igshid=rkslpobs8x4p
luciano bispo
César de Oliveira / Arquivo Alese

O presidente da Assembleia Legislativa, Luciano Bispo (MDB), testou positivo para a Covid-19 (coronavírus).

O deputado está em casa seguindo orientações médicas.

Está assintomático.

Carreata de apoio ao presidente Jair Bolsonaro reuniu milhares de pessoas que tomaram conta da Esplanada dos Ministérios, na manhã deste domingo, em Brasília.

Em centenas de carros, manifestantes gritaram palavras de ordem contra o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o Supremo Tribunal Federal.

Os manifestantes se aglomeraram em frente ao Museu da República e à Catedral de Brasília.

Do ato, também participaram muitas pessoas a pé e de bicicleta.

Quem elegeu Jair Bolsonaro foi a “força tarefa” da “lava jato”, que tinha no seu comando o juiz Sérgio Moro e como assessores, os jornalistas que cobriam as condenações em série que celebrizaram seus protagonistas. Não exatamente com essas palavras, mas com essa concatenação, o ministro Gilmar Mendes, do STF, revisitou, neste sábado (2/5), a produção do atual momento político brasileiro, em entrevista à Rádio Gaúcha.

“Isso foi fruto de uma ampla construção”, analisou o ministro. Especialmente do eco que a imprensa deu “aos eflúvios, às emanações de Curitiba, da ‘lava jato’”. O itinerário foi simples e eficiente: “Se o Supremo decidia alguma coisa que afetava a ‘lava jato’, o STF é que estava errado — nesse contexto que se desenvolveu o repúdio contra o STF, do qual a mídia foi parceira”.

Para Gilmar, a ‘lava jato’ é o pai e a mãe do bolsonarismo. “Desse bolsonarismo vitorioso”. Instado a analisar a colisão de Moro com Bolsonaro, o ministro tentou cautela, mas ressalvou que não se pode ignorar os fatos: ao vazar graves acusações, baseadas em pretensa delação de Antônio Palocci, às vésperas da eleição, é inquestionável que o então juiz atuava como cabo eleitoral do governo que ele passaria a integrar. “A mim me bastam os fatos”, disse o ministro do STF.

Bem humorado, Gilmar lembrou o dia em que Paulo Guedes, já ministro da Economia, contou-lhe que antes mesmo da posse pedira aquiescência de Bolsonaro para convidar Moro para o governo. E recordou o quanto Guedes ficou curioso ao ouvir que ele “deveria escrever isso na sua biografia”. O motivo seria uma inestimável contribuição com o Brasil — que seria tirar Moro de Curitiba.

Os jornalistas pediram avaliação de Gilmar sobre o episódio em torno do livro de Rodrigo Janot, em que o ex-procurador disse que se embriagava durante o dia, na PGR, e que certa vez foi armado ao Supremo, pensando em atirar no ministro e matar-se depois. “Isso mostra a tristeza desse período”, comentou o ministro, rememorando que a própria imprensa apurou que, no dia indicado por Janot, ele sequer estava em Brasília.

“Se esses falsos heróis fossem obrigados a pedir desculpas pelo mal que fizeram ao país, precisariam de mais duas ou três vidas para se redimir”.

Gilmar Mendes

Questionado sobre a Comissão de Inquérito do Congresso criada para investigar a fabricação de notícias fraudulentas, Gilmar Mendes comparou os agrupamentos que as geram como “um tipo de religião sem deus”. Lembrou da ação nociva dessas milícias na votação do Brexit, no Reino Unido, e na eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos.

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Gilmar Mendes / STF

No Brasil, comentou o ministro, “esses agrupamentos falam em aniquilar pessoas, matar, ‘cancelar o CPF’, como pistoleiros virtuais”. Para ele, “é preciso saber quem patrocina isso”. E voltou a defender o inquérito aberto no Supremo, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes — que “deu passos importantes nesse sentido”.

“Uma coisa positiva, nesse cenário de tantos desacertos e infelicidades é que o país está voltando a valorizar o jornalismo profissional, está voltando ao normal para se reencontrar consigo mesmo”, concluiu.

raul gil
Fábio Lima / Divulgação

Raul Gil, comunicador do SBT, passou por cirurgia para retirada de líquido no pulmão.

O apresentador se recupera em leito de UTI.

Ele foi internado às pressas na noite da última sexta-feira no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

O Banco do Estado de Sergipe (Banese) vem a público esclarecer algumas informações circuladas no dia de ontem (1), envolvendo a pausa nas operações de Crédito Consignado e de CDC (Crédito Direto ao Consumidor), que começará oficialmente nesta segunda-feira (4).

Visando estimular a economia e amenizar os efeitos negativos do coronavírus, o Banese tem trabalhado diuturnamente para apresentar soluções financeiras que estejam alinhadas as práticas do mercado financeiro, salvaguardando os interesses dos seus acionistas e demais clientes. 

Vamos aos esclarecimentos:

1) A proposta do banco foi clara desde o início: pausar os contratos dos clientes através da prorrogação das parcelas em até 90 dias, tanto para operações descontadas em conta, como para operações consignadas (descontadas em folha). O Banese tem trabalhado alinhado com as diretrizes dos órgãos reguladores e à frente do mercado bancário nacional, considerando o ineditismo nas prorrogações dos contratos consignados. Pensando no cliente e nas dificuldades financeiras que possam tê-lo alcançado, o banco estruturou seus sistemas e não descansou até encontrar uma forma de possibilitar tal prorrogação. Dessa forma, a prorrogação está sendo oferecida com a manutenção da taxa de juros do contrato anterior, sem aumento no valor mensal das parcelas e sem cobrança de IOF, com a distribuição dos juros de carência nas parcelas do novo contrato;

2) As operações de CDC (descontadas em conta), mais comuns nas demais instituições financeiras, não requerem margem e nem averbação de órgãos públicos e empresas privadas;

3) Para os contratos consignados (descontados em folha), estarão elegíveis servidores públicos estaduais, municipais, federais e empregados de empresas privadas, a partir da folha de maio e considerando a viabilidade de cada órgão pagador para adequação dos seus sistemas de averbação. Para manutenção das condições anteriores do contrato, ou seja, taxa de juros e sem aumento no valor mensal das parcelas, é necessário o alongamento do prazo da operação para que seja possível a manutenção da margem do cliente e consequente averbação pelo órgão responsável; 

4) A depender da data da solicitação da prorrogação do consignado, poderá ainda ocorrer o desconto da parcela atual, condicionado ao fechamento da folha de pagamento do órgão consignante. Exemplo: Os servidores que fizerem a opção após o fechamento da folha de maio, somente passarão a ter a suspensão do pagamento de referidas prestações a partir da folha de junho;

5) Para os clientes que não tiverem disponível a opção de prorrogação da parcela, a orientação é que se dirijam à uma de nossas agências. O atendimento também poderá ser feito através de chat ou agendamento, disponíveis no site do Banese;

6) Em relação as prefeituras e determinados órgãos públicos, para que seja possível a prorrogação das parcelas dos créditos consignados e manutenção das margens já consignadas, ainda serão necessários que ajustes operacionais sejam realizados pelo Banco e pelos Consignantes. As prefeituras e demais órgãos que tenham interesse em prorrogar as parcelas dos seus servidores, devem oficialmente comunicar ao Banese através de resposta ao questionamento já enviado a todas estas entidades;

7) A solicitação de prorrogação de contratos, nas duas modalidades de crédito (descontadas em folha ou em conta), são de livre opção do cliente, ou seja, cabe ao cliente avaliar as condições oferecidas, e caso esteja de acordo será concedida uma nova operação com até 90 dias de carência.