Nesta segunda-feira, 8, o governador PODE anunciar a reabertura gradual do comércio em Sergipe, dividido em regiões, com bandeiras sinalizando passos da flexibilização.
Mario Souza / ASN
Veja mensagem, nesta sexta-feira, 5, do governador:
A chegada de mais 20 respiradores do Ministério da Saúde pra Sergipe mostra que é pela união de todos que vamos conseguir sair desta fase tão difícil de pandemia! O ministro da Saúde general Eduardo Pazuello já tinha me garantido numa conversa que tivemos por telefone e os 40 respiradores chegaram. Se até ontem tínhamos 200 leitos de UTIs, entre públicos e privados, com estes aparelhos que chegaram hoje poderemos dar prosseguimento à ampliação, o que nos dá tranquilidade para continuar trabalhando no Plano de Retomada Econômica.
Belivaldo Chagas
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou Ação Civil Pública nesta sexta-feira (5), pedindo que a Justiça Federal determine a redução do valor das mensalidades nos cursos de graduação oferecidos pela Universidade Tiradentes (Unit) em Sergipe. A medida tem por objetivo garantir relação contratual justa entre as partes envolvidas: acadêmicos, acadêmicas, responsáveis financeiros e Instituição de Ensino Superior, o que deve ocorrer sem onerosidade excessiva, sem comprometer a sustentabilidade financeira da prestadora de serviço educacional e com equivalência material das prestações.
O MPF explica que os alunos-consumidores celebraram contrato com a Unit para que ela lhes prestasse o serviço educacional na modalidade presencial, com tudo que, nesse modal, é oferecido: uso de diversas instalações, espaço de interação entre alunos, entre alunos e professores, e alunos e funcionários, além, é claro, das aulas teóricas e práticas com contato pessoal. Contudo, em razão da suspensão das atividades presenciais – medida de prevenção e contenção à disseminação da pandemia do novo coronavírus -, o serviço vem sendo executado de modo diverso ao previamente contratado, sem que se tenha realizado qualquer ajuste no acordo, em especial nos preços das mensalidades.
Unit Campus Farolândia
A diferença de percentual da redução pedida, de 30% para os cursos das áreas biológicas e saúde (como medicina, odonto e psicologia) e 15% para exatas (como as diversas engenharias) e humanas e sociais (como administração, direito e jornalismo) se explica pela quantidade de aulas práticas que fazem parte da grade curricular já que, em regra, os cursos mais práticos sofrem impacto maior com a substituição das aulas presenciais pelas virtuais.
Os percentuais também foram calculados com base nas previsões orçamentárias da Unit que constam do seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), e com a preocupação de não afetar a sustentabilidade financeira da instituição de ensino superior. “Qualquer medida que comprometesse os empregos (dos professores, funcionários e demais colaboradores) ou prejudicasse a qualidade dos serviços educacionais prestados não teria razão de ser. Afinal, culminaria gerando efeitos desastrosos: ruim para a instituição de ensino, que poderia sucumbir; ruim para os alunos e familiares, pois os estudos poderiam não ser completados; ruim para os professores e demais funcionários; ruim para a economia local; ruim para a arrecadação tributária; enfim, ruim para a sociedade toda”, destaca, na ação judicial, o procurador da República Ramiro Rockenbach.
As diretrizes apontadas pelo MPF levaram em consideração estudos e notas técnicas da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Comitê Nacional de Defesa dos Direitos do Consumidor, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Câmara de Consumidor e Ordem Econômica do MPF (3CCR/MPF), entre outros.
Conciliação e pedidos – Os alunos e pais, por várias ocasiões, tentaram solução negociada com a Unit, inclusive, no fim do processo de conciliação, com a mediação do MPF. Como não foi possível estabelecer algum ajuste sobre redução das mensalidades, ponderando os interesses envolvidos o Ministério Público Federal entendeu adequado levar o caso para a Justiça Federal.
Na ação, o pedido de redução das mensalidades foi feito em relação às que vencem em junho de 2020, e meses subsequentes, e até que se implemente o retorno das aulas presenciais com a irrestrita e adequada observância das regras a serem estabelecidas pelas autoridades governamentais e sanitárias, devendo ser mantida a qualidade da prestação educacional nas aulas virtuais, para cômputo como carga horária efetivamente cumprida.
O MPF pediu também a devolução de valores, nos mesmos percentuais de 30% e 15% quanto às mensalidades referentes a abril e maio de 2020. A ação requer, ainda, que a Unit apresente, no prazo de dez dias, as planilhas de custos, da forma mais detalhada possível, de modo geral e em relação a cada curso de graduação. Foi pedido que a instituição de ensino apresente à Justiça Federal informações sobre a quantidade de aulas práticas (em horas-aula e percentuais) que não foram e não estão sendo ministradas, curso por curso, de acordo com as grades curriculares respectivas.
Por fim, o MPF requereu que a Unit oferte e possibilite aos acadêmicos que não estão tendo aulas práticas (que estavam previstas nas grades curriculares) se assim preferirem, a suspensão da relação contratual, sem quaisquer ônus, para que voltem aos estudos assim que as aulas presenciais retornarem, retomando-se, então, a vigência dos contratos respectivos e de modo a não causar prejuízo à formação educacional de cada contratante.
A ação pede multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão, e que a Unit seja obrigada a cumprir os pedidos sem proceder desligamentos ou redução remuneratória, por essas razões, de professores, funcionários e demais colaboradores. Ao fim do processo, foi pedida a a condenação por danos morais coletivos em valor a ser fixado pela Justiça, propondo-se como referencial o dobro da quantia que deveria ser dispensada em favor dos acadêmicos (em redução de mensalidades) e não o foi.
A ação tramita na Justiça Federal com o número 0802337-60.2020.4.05.8500.
Sete agências da Caixa Econômica Federal abrem suas portas neste sábado em Sergipe, das 8 às 12h.
Nelas, trabalhadores receberão auxílio emergencial de R$ 600.
Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Veja as agências:
Aracaju – Augusto Leite, Fernando Cardoso e Serigy – todas no Centro
Estância – Marcelo Montalvão – Centro
Itabaiana – Centro
Lagarto – Centro
Nossa Senhora do Socorro – Taiçoca de Fora
Propriá – Centro
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta sexta, 5, o boletim epidemiológico do novo coronavírus, com 377 novos casos registrados e mais 12 mortes. Sergipe passa a ter 8.577 pessoas infectadas e 198 óbitos. Houve mudanças em dois casos: um de Pedra Mole foi computado para Aracaju e outro de Pinhão foi alterado para Itabaiana.
Jochen Sand / Getty Images
Entre as vítimas, sete são mulheres: de 28 anos, com hepatite; de 56 anos, sem comorbidades; uma idosa de 70 anos, hipertensa; outra de 56 anos, com diabetes mellitus, pneumopatia crônica e obesidade, sendo as quatro moradoras de Aracaju.
Ainda houve a morte de uma jovem de 27 anos, em Lagarto, que tinha tumor cerebral; uma senhora de 80 anos, da cidade de Tobias Barreto, com diabetes mellitus; e uma criança de cinco meses, de Pirambu, com epilepsia.
Do sexo masculino, foram vitimados: um homem de 64 anos, de Aracaju, com diabetes mellitus e hipertensão; um menino de dois anos, de Lagarto, com cardiopatia; um idoso de 74 anos, de São Cristóvão, com diabetes, doença renal crônica e pneumopatia; um homem de 52 anos, de Umbaúba, diabético. Foi registrada também a morte do ex-prefeito de São Cristóvão, Lauro Rocha, pela COVID-19, aos 83 anos. Ele possuía diabetes e doença vascular como comorbidades.
São 4.384 pessoas curadas até o momento. Foram realizados 23.058 exames e 14.481 foram negativados. Estão internados 401 pacientes, sendo 154 em leitos de UTI (86 na rede pública e 68 na rede privada) e 247 em leitos clínicos (148 na rede pública e 99 na rede privada). São investigados mais 23 óbitos.
A Covid-19 continua internando e matando, também em Sergipe.
Em Aracaju, os bairros com maior número de infectados são Farolândia, Jabotiana e Luzia.
SMS / Assessoria
Veja, oficialmente, onde estão os maiores números de infectados na capital sergipana:
Farolândia: 345
Jabotiana: 335
Luzia: 295
Juntos, os bairros somam 975 casos.
O Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) obteve liminar na Justiça do Trabalho para que o Itaú Unibanco S.A. pare de praticar ou tolerar o assédio moral interpessoal e/ou organizacional contra os empregados do banco. Deve ser proibida, ainda, a utilização de métodos que causem assédio moral, afete a honra, moral, dignidade e saúde dos trabalhadores. São consideradas condutas abusivas todo comportamento frequente, por meio de atitudes, gestos, palavras, gritos ou escritos que possam ferir a integridade física ou psíquica de uma pessoa. Tal prática pode colocar em risco o emprego ou degradar o ambiente de trabalho.
Wikimedia Commons
Em caso de descumprimento, há previsão de pagamento de multa no valor de R$ 25 mil por trabalhador prejudicado. O procurador do Trabalho responsável pelo ajuizamento da ação foi Emerson Albuquerque Resende e a liminar foi deferida pelo juiz do Trabalho Ariel Salete de Moraes Júnior. A ação tramita na 6ª Vara do Trabalho de Aracaju.
Entenda o caso
Após denúncias do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado de Sergipe, coleta de depoimentos e análise de processos trabalhistas já finalizados, o Ministério Público do Trabalho em Sergipe constatou que a empresa praticou reiteradas cobranças agressivas de metas, voltadas para muitos trabalhadores, com ameaça de demissão, escrachos, humilhações, dentre outras. Esse tipo de conduta criou um clima de tensão e de desequilíbrio emocional entre os colaboradores. De acordo com decisões judiciais, as condutas eram praticadas por diferentes superiores hierárquicos em agências de Sergipe. Diante disso, o MPT-SE pleiteou que fosse determinada a proibição de cometer assédio moral sob pena de multa, além de indenização por dano moral coletivo.
Diversas autoridades e políticos apresentaram, na manhã desta sexta-feira, 5, uma representação no Ministério Público Federal (MPF) pedindo investigação sobre diversos indícios de irregularidades na construção Hospital de Campanha montado pela Prefeitura de Aracaju no Estádio João Hora de Oliveira.
No termo de referência com as especificações do hospital de campanha, havia a exigência de que o pé direito da obra fosse de 4 metros de altura. Ao analisar as fotos da unidade, é possível verificar que o pé direito do hospital não possui o tamanho exigido na licitação e isso impacta diretamente no preço apresentado pelos concorrentes.
Divulgação
Convém ressaltar que a empresa vencedora do certame para a construção do hospital apresentou proposta com valor de aproximadamente R$ 300 mil abaixo do valor das demais concorrentes. Possivelmente, por se tratar de uma proposta de difícil execução com valores de produtos e serviços bem abaixo do que o exigido no edital.
Além disso, a climatização do local vem sendo alvo de críticas por parte de trabalhadores e pacientes. O ar condicionado que foi colocado no hospital não vem atendendo as necessidades e gerando grande desconforto para quem utiliza o local. Outro indício de irregularidade que está presente na representação é com relação à energia do local.
Os transformadores localizados na parte externa do hospital de campanha indicam que os aparelhos instalados possuem potência diferente da que foi contratada, revelando assim possível dano ao erário. Já em relação ao sistema de gás hospitalar, a assinatura do contrato com a empresa foi realizada no dia 14 de maio e, no mesmo dia, segundo matéria da PMA, todo o material já estava instalado.
A representação foi protocolada no MPF com as assinaturas do vereador Cabo Didi, do senador Alessandro Vieira, do ex-deputado federal Valadares Filho, da delegada Danielle Garcia, do vereador Elber Batalha, do ex-vereador Dr. Emerson Ferreira, da vereadora Emília Correia, do deputado Georgeo Passos, da delegada Georlize Teles, do deputado Gilmar Carvalho, do vereador Lucas Aribé, do empresário Milton Andrade, do delegado Paulo Márcio, da deputada Kitty Lima, do deputado Samuel Carvalho, e do presidente do Patriotas, Uezer Marques.
O presidente Jair Bolsonaro vai ser denunciado no Parlamento Europeu pela parlamentar sergipana, Maria Dantas, eleita deputada na Espanha pelo Esquerda Republicana em 2019. Um dossiê com 11 páginas já está pronto e será encaminhado aos 27 Estados-membros da União Europeia na próxima segunda-feira, 8. No documento, acusações contra o presidente do Brasil sobre assuntos como Combate ao coronavírus, Amazônia e povos indígenas.
O documento foi originalmente produzido em inglês, mas traduzido para várias línguas a exemplo do castelhano, catalão, francês e alemã. “A carta já foi enviada ao Parlamento Europeu, serão recolhidas adesões de parlamentares e posteriormente ela será enviada ao Comissário Europeu. Também será enviada a todos os Parlamentos nacionais de todos os Estados Membros da UE. A ideia é interpelar os meus pares dos Legislativos europeus para que façam instâncias aos seus Executivos, para que sejam criados intergrupos em comissão legislativa”, diz Maria Dantas.
Em trecho de carta que será enviada aos Estados-membro, Maria Dantas relata que o Brasil está caminhando para o topo da curva da pandemia em um contexto político que somente “piora a situação”.
Maria Dantas, sergipana, primeira brasileira a ser eleita deputada na Espanha – Divulgação
“Seu líder, o presidente Bolsonaro, faz campanhas diárias contra as medidas recomendadas pela OMS, boicotando as medidas de isolamento social tomadas pelos governadores e prefeitos, e faz campanhas diretas contra o isolamento social e incentiva manifestações para que as pessoas saiam de suas casas e voltem ao trabalho”, explica.
Leia abaixo a versão em português da carta de Maria Dantas, na íntegra:
Grito de alerta na Europa: Salvemos Brasil!
Carta aberta aos deputados e deputadas sobre a ação genocida e o ataque à democracia brasileira pelo governo de Jair Bolsonaro
“O Brasil acabou de passar de meio milhão de pessoas infectadas e tem 29.341 mortes confirmadas pela Covid-19, até o dia 31 de maio de 2020. A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) alertou a Presidência da República sobre a eficiência do confinamento diante da pandemia e a falta de UTIs em todo o Estado e o elevado número de subnotificações, alertando da enorme gravidade da situação. Mas o Brasil está caminhando ao topo da curva da pandemia em um contexto político, que somente piora a situação.
Por outro lado, a Amazônia brasileira, este ano, registrou níveis recordes de desmatamento ilegal e enfraquecimento das agências de proteção ambiental. 76 povos indígenas foram vítimas da pandemia, com 1.747 infecções e 167 mortes, espalhadas por 14 estados da federação brasileira, segundo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB). Está claro que, para o governo Bolsonaro, todos os meios são válidos para sacrificar a Floresta Amazônica e os povos indígenas. Tudo isso por interesses econômicos.
Em meio a esse cenário de devastação, infelizmente o Brasil está liderado por negacionistas da crise climática e do coronavírus, que espalham teorias de conspiração e de terraplanismo, que convocam a extrema direita às ruas para acabar com o que chamam de “Comunismo”, “globalismo”, “ideologia de gênero”, “feminazis” e “anticristo”. Seu líder, o presidente Bolsonaro, faz campanhas diárias contra as medidas recomendadas pela OMS, boicotando as medidas de isolamento social tomadas pelos governadores e prefeitos, e faz campanhas diretas contra o isolamento social e incentiva manifestações para que as pessoas saiam de suas casas e voltem ao trabalho. Nesse sentido, ele demitiu o ministro da Saúde por ser contra suas ordens e por estar de acordo com a Organização Mundial da Saúde e, menos de um mês depois, um novo ministro da Saúde renunciou voluntariamente, porque de novo não queria seguir as suas ordens de incluir a hidroxicloroquina nos protocolos do Sistema Único de Saúde (SUS).
O ministro da Justiça e Segurança Pública também deixou o cargo e denunciou Bolsonaro por querer interferir na Polícia Federal. Depois disso, o Supremo Tribunal Federal solicitou como prova o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. Neste vídeo, podemos ver uma série de supostos crimes do presidente e de vários ministros, encontramos frases literais de Bolsonaro: “Quem não aceita minhas … minhas bandeiras (…): família, Deus, Brasil, armamento, liberdade de expressão, livre mercado, quem não aceita isso, está no governo errado. (…) Temos que abrir a questão das armas aqui! Quero todos armados! As pessoas armadas nunca serão escravizadas!”; do ministro do Meio Ambiente: “Precisamos fazer um esforço nosso aqui, enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de Covid, e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas, (…) passar as reformas infralegais de desregulamentação, simplificação, todas as reformas … (falando da Amazônia) “; do ministro da Educação: “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF!” … ” Odeio o termo ‘povos indígenas’, odeio esse termo. Odeio. O ‘povo cigano’. Só tem um povo nesse país!”; da ministra da Mulher, da Família, dos Direitos Humanos: “Então, nós estamos fazendo um enfrentamento, mais de cinco procedimentos o nosso ministério já tomou iniciativa e nós tamos pedindo inclusive a prisão de alguns governadores”; do ministro da Economia: “Então tem que vender essa porra logo!” (sobre o Banco do Brasil) “; entre outros.
São 210 milhões de pessoas em mãos de uma gestão errática da pandemia e uma grave crise política e institucional. A revista britânica The Lancet, uma referência no mundo da Ciência e da Medicina, afirmou que “Bolsonaro é a maior ameaça à luta contra a Covidi-19 no Brasil”. O editorial destacou sua atitude contra o isolamento social, o desprezo pelas milhares de mortes, a crise política levantada pelo presidente em um contexto de pandemia, o desmantelamento da Ciência e da Saúde Pública, e fez clara alusão de que Bolsonaro deve mudar a sua atitude ou deixar o cargo. A revista está certa, porque Bolsonaro insiste em não aceitar as recomendações de especialistas, promove um medicamento potencialmente letal, segundo a OMS, e pressiona para que as empresas reabram e os trabalhadores voltem a seus postos de trabalho. A única preocupação do presidente é a economia, porque ele quer uma reeleição em 2022.
A atitude de clara relativização do período da ditadura brasileira, que forma o governo Bolsonaro, menciona ipsis litteris de Joseph Goebbels em vídeos oficiais, os insultos diários à imprensa, à classe política, à população negra, aos povos indígenas, à população LGTBIQ+, às mulheres, às pessoas pobres, compõem a ideologia e a encenação de um projeto de governo genocida, que usa ações de eugenia como políticas públicas.
Na mesa do presidente da Câmara dos Deputados do Brasil já existem mais de 36 pedidos de impeachment de Bolsonaro por vários grupos parlamentares e mais de 400 entidades da sociedade civil brasileira. Nas esferas jurídica, acadêmica, científica e social, vários manifestos foram feitos em rejeição ao governo Bolsonaro e um pedido de unidade de ação em defesa dos valores, princípios e estruturas republicanas do Brasil, que estão sendo eliminados por esse governo.
A comunidade internacional deve agir e tomar uma posição clara em relação ao governo do presidente Jair Bolsonaro diante do avanço da pandemia do Covid-19 no Brasil, do aumento do desmatamento na Amazônia e das ameaças aos direitos humanos e aos povos indígenas. Não pode ficar calada diante da situação do povo brasileiro quando, em poucas semanas, dois ministros da saúde deixaram o cargo, o ministro da Justiça renunciou devido à interferência do presidente na Polícia Federal, o ministro do Meio Ambiente quer tirar proveito da situação e expandir a mineração e a agricultura nas terras protegidas da Floresta Amazônica e o presidente quer “armar” a população para que possam ir às ruas contra o isolamento social.
Peço ajuda em face da ação genocida, do ataque à democracia, ao Estado de Direito e às estruturas republicanas brasileiras por Jair Bolsonaro e seu governo. Não se pode continuar aceitando tudo isso em silêncio. É necessária uma declaração de parlamentares de todo o mundo.
Madri, 31 de maio de 2020
Maria Dantas – Deputada do Congresso dos Deputados da Espanha G.P. Republicano – ERC
Oficialmente, foi registrado o primeiro caso de pessoa infectada pela Covid-19 no município de Pedra Mole.
Pedra Mole era o único município sergipano onde o novo coronavírus não havia chegado.
Secretaria de Estado da Saúde / Divulgação
Agora, em todos os 75 municípios do Estado há pessoas infectadas pela Covid-19.
O valor da cesta básica na capital sergipana ficou em R$ 400,15 em maio, sendo o menor custo da cesta entre as capitais do país. Em relação ao mês anterior, quando registrou R$ 401,37, houve queda de 0,3%. No ano, o custo da cesta básica aumentou 13,69%. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 17 cidades.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, apenas Brasília e Aracaju apresentaram queda no custo da cesta básica, -9,48% e -1,96%, respectivamente.
Marcelo Camargo / Agência Brasil
Em maio deste ano, segundo o Dieese o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 4.694,57, ou 4,49 vezes o mínimo de R$ 1.045,00. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, em Aracaju, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em abril, 41,40% da remuneração.
Cenário Nacional
A cesta básica subiu em 8 de 17 capitais pesquisadas.Além de São Paulo e Rio de Janeiro, a cesta básica ficou mais cara em maio ante abril em Curitiba (R$ 531,27; 3,92%); Florianópolis (R$ 524,07; 0,05%), Goiânia (R$ 505,99; 2,59%); Belém (R$ 453,36; 4,42%), João Pessoa (R$ 440,25; 0,53%) e Natal (R$ 429,57; 0,30%). No entanto, ficou mais barata em: Vitória (R$ 536,73; -0,22%), Porto Alegre (R$ 518,63; -1,59%), Belo Horizonte (R$ 484,02; -0,11%), Campo Grande (R$ 455,35; -8,14%), Fortaleza (R$ 455,18; -5,65%), Recife (R$ 451,45; -2,13%), Brasília (R$ 441,09; -6,38%), Salvador (R$ 410,33; -3,48%) e Aracaju (R$ 400,15).
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