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Divulgação

Em mais uma ação para fomentar o desenvolvimento da economia em Sergipe, o Governo do Estado, através das secretarias da Fazenda e do Turismo, assinou nesta sexta-feira (24) a autorização para renovação de convênio com a Azul Linhas Aéreas que estimula a ampliação no número de voos e assentos e ainda a criação de um voo diário direto ligando Aracaju a Belo Horizonte. 

A medida integra o plano estratégico de crescimento da malha aérea em Sergipe, reduzindo a carga tributária de 18% para uma escala que pode variar entre 12%, 9% e 5%, conforme a ampliação da oferta de voos e o consumo do combustível no estado. 

O convênio foi assinado pelo secretário de Estado da Fazenda, Marco Antônio Queiroz, pelo secretário de Estado do Turismo, Sales Neto, e pelo diretor de Relações Institucionais e Alianças da Azul Linhas Aéreas, Marcelo Bento. 

O setor do turismo é o principal foco da ação, tendo em vista ser o grande impulsionador da economia, preparando o Destino Sergipe para a retomada das atividades no período pós-pandemia. 

Nesse sentido, a oferta de novos voos influencia a movimentação do setor hoteleiro, do comércio e de toda uma rede ligada ao turismo, fomentando a geração de emprego e renda. 

O secretário Sales Neto comemorou a renovação do convênio. “São medidas adotadas pelo governador Belivaldo Chagas que surtem efeitos imediatamente na economia e no fortalecimento da cadeia produtiva do turismo em Sergipe”, afirmou. 

Entre as novidades, está a ampliação de 35% na oferta de voos para Sergipe operados pela Azul Linhas Aéreas, além dos voos diretos e de forma permanente para o aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG). A ampliação dos voos para o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), é mais uma das inovações.

Segundo o diretor de Relações Institucionais e Alianças da Azul, a assinatura deste convênio significa o pontapé que demarca de fato a retomada das atividades aéreas da companhia. “Gostaria de cumprimentar o Estado de Sergipe pela visão. Um assento a mais no avião representa um grande investimento na cadeia de turismo. Esse turista a mais vai ficar no hotel, vai ao restaurante, vai comprar, vai fazer um passeio… Isso tem um poder multiplicador na economia muito forte. Então, para nós da Azul, é um orgulho poder participar disso, tanto com os voos a mais e usando aviões maiores para Campinas como com o voo novo para Belo Horizonte”, afirmou Marcelo Bento.

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Governo de Sergipe

Nesta segunda-feira, 27, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), dará posse a novo secretário.

Está marcada para às 11h a posse de Jorge Fraga como secretário da Indústria e Comércio e Turismo, no auditório do Centro Administrativo Prefeito Aloísio de Campos, na sede da Prefeitura Municipal.

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Marcelle Cristinne/SMS

Para reforçar ainda mais a imunidade de quem está na linha frente do combate à pandemia, o Ministério da Saúde ampliou para profissionais de saúde a vacinação com a dose de reforço contra a Covid-19. A medida foi definida nesta sexta-feira (24) em reunião na Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI – Covid).

A nova etapa da imunização deve ser realizada preferencialmente com a vacina da Pfizer. O grupo deverá receber a nova dose seis meses após o profissional ter completado o ciclo vacinal.

“Acabamos de aprovar a dose de reforço para profissionais de saúde, preferencialmente com o imunizante da Pfizer, a partir de seis meses após a imunização completa. Essa é a maior campanha de vacinação da história do Brasil: já são quase 230 milhões de doses aplicadas. Brasil unido por uma #PátriaVacinada”, contou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em publicação no Twitter.

Só nesta semana, o Ministério da Saúde distribuiu um lote de 2,2 milhões de doses para o reforço de idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos. Esse foi o público prioritário determinado pela pasta até o momento para receber o reforço na imunização. Até agora, 412,5 mil brasileiros já receberam a dose de reforço ou adicional do imunizante. A dose de reforço, para o público-alvo contemplado neste momento, é recomendada para quem se vacinou com qualquer imunizante usado na campanha de vacinação.

Diante das novas etapas da campanha, com doses de reforço e a vacinação de adolescentes, o Ministério da Saúde reforça ainda mais a necessidade de estados e municípios respeitarem as recomendações da pasta, pactuadas entre a União, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional De Secretarias Municipais De Saúde (Conassems) e previstas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).

O planejamento do Ministério é feito para que todos os entes federativos avancem de forma equânime na campanha e para que não falte vacinas para completar o esquema vacinal de toda população brasileira.

Com o cenário pandêmico mais arrefecido, os registros de casos e óbitos seguem em tendência de queda desde o mês de junho, quando o Brasil avançava cada vez mais na vacinação. Nas últimas 24 horas, 1.840 municípios brasileiros não tiveram registros de novos óbitos pela doença.

Até o momento, o Governo Federal já distribuiu mais de 287 milhões de doses de vacina Covid-19. Desses, 229,1 milhões foram aplicadas, sendo 143,9 milhões de primeiras doses e 85,2 milhões de segundas doses ou dose única do imunizante. Com isso, 91% da população adulta já tomou a primeira dose da vacina e 53,9% já completaram o esquema vacinal.

A cassação de mandato, por unanimidade, no Tribunal Superior Eleitoral, da deputada estadual Diná Almeida (PSD) deixou políticos de Sergipe em alerta.

A cassação não quer dizer que todos os que tenham pendências no tribunal com prestação de contas terão o mesmo destino, mas o Brasil é país anômalo. Como dizia o saudoso comunicador Alberto Lacerda, “o que é errado está certo e o certo está errado”.

Também quem tem outras pendências deve ficar alerta.

Sérgio Banhos, o relator do processo de cassação da deputada, é o mesmo de pelo menos mais um processo em Sergipe.

Nesta semana que se encerra, pelo menos um político com pendência em sua prestação de contas eleitoral teve que tomar remédio para se equilibrar, comer e dormir.

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Alexandre Garcia — CNN / Divulgação

A CNN Brasil demitiu o jornalista Alexandre Brasil.

A demissão ocorreu após ele defender o tratamento precoce.

Em nota, a emissora diz que a demissão ocorreu porque o jornalista vinha defendendo posições contrárias às comprovadas cientificamente contra a Covid-19.

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Erasmo Salomão/MS

Divulgado nesta sexta-feira (23/9), o Boletim InfoGripe da Fiocruz confirma a tendência de queda dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país. Cerca de 99% dos casos de SRAG com identificação laboratorial de vírus respiratório são referentes ao novo coronavírus. De acordo com os dados, apenas três estados apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a Semana Epidemiológica (SE) 37, período de 12 a 18 de setembro. São eles: Espírito Santo, Piauí e Rondônia. Dentre os demais, 12 apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo: Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Além disso, seis unidades federativas apresentam sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo (últimas três semanas): Amapá, Amazonas, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Tocantins. 

Com base nos dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 20 de setembro, a análise traz informações por municípios, capitais, estados, regiões, microrregiões e macrorregiões de saúde. O Boletim traz para o debate a disseminação da variante Delta no Brasil que, ao contrário do que ocorreu em diversos outros países, não implicou em um aumento exponencial dos indicadores da epidemia. “Mesmo o Rio de Janeiro, principal fonte de preocupação nos últimos meses, já interrompeu essa tendência e registrou queda em semanas recentes”, observa o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

Gomes ressalta que embora ainda não seja possível garantir “que o pior já passou”, ou sequer estabelecer com precisão o que levou a essa situação excepcional, o cenário atual é positivo. Entre as justificativas que poderiam explicar o porquê dessa diferença, ou seja, da variante Delta não ter avançado no país, cita a proximidade em relação aos picos recentes, e extremamente elevados em março e maio, o que fez com que o número de pessoas recentemente expostas e que ainda possuem algum nível de imunidade tenha sido relativamente alto. 

Além disso, ele observa que a própria concomitância com o avanço gradual da vacinação, que foi inclusive acelerada nos últimos meses, impediu o avanço da nova variante. “Embora a cobertura de segunda dose ainda esteja distante do patamar considerado ideal para proteção coletiva”, afirma.

Faixas etárias

Em relação às faixas etárias, o estudo mostra que, após período de estabilização de casos de SRAG entre crianças e adolescentes (0 até 9 anos e 10 até 19 anos), observa-se queda sustentada desde a segunda quinzena de agosto. Mesmo com dados ainda expressivos para crianças, as estimativas para as últimas semanas encontram-se em valores próximos ao que se registrou no pico de julho de 2020, entre mil e mil e duzentos casos por semana. No grupo dos adolescentes, a queda reintroduz cenário próximo à situação de dezembro de 2020, quando foram registrados os valores mais baixos. A estimativa é de 130 a 170 casos para a última semana.

Outra boa noticia é que as faixas etárias dos 20 até os 59 anos já retornaram ao patamar de outubro de 2020, nível que já havia sido atingido por aqueles com mais de 60 anos. Gomes atribui a redução dos indicadores de SRAG na população adulta à campanha de vacinação. “A campanha permitiu proteção dessas pessoas durante o período de aumento na transmissão — abril e maio. A estabilidade em valores relativamente mais altos na população mais jovem, por outro lado, é um sintoma da manutenção de transmissão elevada na população em geral”, destaca o pesquisador. 

Outros vírus respiratórios

Boletim volta a alertar para o aumento no número de casos confirmados de vírus sincicial respiratório (VSR) Embora em valores relativos seja muito abaixo do total de casos semanais de SRAG, o estudo tem observado aumento no número de casos confirmados de vírus sincicial respiratório (VSR), que registrou valores acima de 200 novos casos semanais entre as semanas 6 a 29 de 2021 (7/2 a 24/7), atingindo 432 casos confirmados referentes à SE 11. Esse aumento encontra-se presente em todas as regiões do país, sendo que as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste são as que apresentam a maior incidência acumulada até o momento. 

“O aumento de casos confirmados de VSR pode estar associado ao relaxamento em relação às medidas de distanciamento, que também levou ao aumento explosivo nos casos de Covid-19. Para os casos de SRAG em crianças pequenas sem diagnóstico positivo para Covid-19, o VSR acaba sendo o suspeito natural nesse contexto. Portanto, a testagem por RT-PCR torna-se importante para o diagnóstico diferencial e acompanhamento de sua disseminação no território nacional. No Rio Grande do Sul, em particular, os dados laboratoriais indicam que o aumento significativo de casos de SRAG em crianças foi majoritariamente causado por casos de VSR”, explica Marcelo.

Em termos de faixa etária, os casos de SRAG com confirmação para VSR apresentam mediana de 0 ano e intervalo de confiança a 90% entre [0 – 54] anos de idade, enquanto a mediana para o total de casos de SRAG referentes ao ano de 2021 é de 56 anos [6 – 85]. A distribuição observada para o total de casos é fortemente influenciada pelos casos com confirmação para Sars-CoV-2 (Covid-19) que apresentam mediana de 56 anos e variação entre [29 – 84].

Também se observa presença de casos confirmados para Rinovírus, mantendo uma média de aproximadamente 30 casos semanais em 2021 entre as SE 11 e 16, voltando a aumentar no mês maio atingindo 128 casos positivos na SE 20 e voltando a manter valores acima de 100 casos por semana em julho. A distribuição etária dos casos positivos para Rinovírus apresenta mediana de 6 anos [0 – 81] ao longo de 2021. “Para os estados em que se observa aumento significativo ou manutenção de valores significativamente elevados em crianças, é importante a testagem por RT-PCR dos demais vírus respiratórios que integram o painel da vigilância nacional, principalmente o VSR, para classificação e ações adequadas”, diz o pesquisador.

SRAG nas Capitais

Apenas cinco das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a SE 37: Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Porto Velho (RO) e Vitória (ES). Em 11 capitais, observa-se sinal de queda na tendência de longo prazo: Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Além disso, quatro capitais  apresentam sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo (últimas três  semanas): Aracaju (SE), Belém (PA), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ).

Já Porto Velho apresenta sinal forte de crescimento tanto na tendência de curto quanto de longo prazo. Belo Horizonte, Macapá e Vitória apresentam sinal moderado de crescimento nas tendências de curto e longo prazo, enquanto Florianópolis apresenta sinal moderado de crescimento apenas na tendência de longo prazo. Aracaju, Belém e Manaus apresentam sinal de estabilidade na tendência de longo prazo acompanhado de sinal moderado de crescimento no curto prazo

Já no Rio de Janeiro, percebe-se sinal moderado de queda na tendência de longo prazo, porém acompanhado de indícios moderados de crescimento no curto prazo, sugerindo interrupção de queda. Seis capitais apresentam sinal de estabilização nas tendências de longo e curto prazo: Fortaleza (CE), Maceió (AL), Natal (RN), Salvador (BA), São Luís (MA) e Teresina (PI).

SRAG nos estados

Os estados do Espírito Santo, Piauí e Rondônia apresentam sinal moderado de crescimento na tendência de longo prazo, porém partem de patamares relativamente baixos. Amapá, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Tocantins registram sinal de estabilidade na tendência de longo prazo acompanhado de sinal moderado de crescimento na tendência de curto prazo. No estado do Amazonas, temos sinal moderado de queda ainda presente na tendência de longo prazo, porém acompanhado de sinal moderado de crescimento no curto prazo. Dentre esses estados, apenas o Rio de Janeiro ainda não atingiu valores inferiores aos observados em 2020, e os dados por faixa etária indicam que essa estabilização mantém os idosos acima de 70 anos ainda em valores expressivos, de duas a três vezes mais do que os menores valores registrados em 2020.

As sete unidades federativas que apresentam sinal de estabilidade nas tendências de longo e curto prazo são: Acre, Alagoas, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Paraná e Rio Grande do Norte. O Maranhão está com todas suas macrorregiões de saúde em nível epidêmico ou inferior, sem apresentar nenhuma macrorregião de saúde em nível alto ou superior. Todos os demais estados apresentam ao menos uma macrorregião de saúde em nível alto ou superior, mas apenas 4 estados ainda apresentam ao menos uma macrorregião em nível extremamente elevado: Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná.

Transmissão comunitária

Os indicadores de transmissão comunitária apontam que a maioria das capitais encontram-se em macrorregiões de saúde com nível alto ou superior, embora diminuindo gradativamente. Das 27 capitais, uma integra macrorregião de saúde em nível epidêmico (São Luís), 18 integram macrorregiões de saúde em nível alto (Aracaju, Belém, Boa Vista, Cuiabá, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Salvador, Teresina e Vitória), cinco presentam nível muito alto (Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo) e três encontram-se em nível extremamente alto (Belo Horizonte, Brasília e Goiânia).

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Thiago Ribeiro / Vasco

Graças a um golaço de Nenê, o Vasco derrotou o Brusque por 1 a 0, na noite desta sexta-feira (24) no estádio Augusto Bauer, em partida da 26ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Após esta vitória o Cruzmaltino ficou na 7ª posição da classificação, enquanto o Brusque é o 16º.

Para sair com os três pontos nesta partida, o Vasco teve que se superar, pois Léo Matos foi expulso nos últimos minutos do primeiro tempo. O gol da vitória saiu dos pés de Nenê aos 10 minutos da etapa final. Zeca cruzou da direita e o camisa 77 bateu de primeira, sem deixar a bola cair, para marcar um belo gol.

Na segunda (27), o Vasco mede forçar com o Goiás, e dois dias depois o Brusque enfrenta o Brasil de Pelotas.

Vitória em casa

Quem também triunfou por 1 a 0 nesta rodada foi o Remo, que bateu o Náutico no Baenão. O gol da vitória saiu dos pés de Jefferson, que entrou no segundo tempo, e garantiu o triunfo nos acréscimos.

Com este triunfo, o Leão ficou na 7ª posição com 36 pontos, já o Timbu é o 11°, com 35 pontos. Na próxima rodada o Remo mede forças com o Sampaio Corêa na quinta-feira (30), enquanto o Náutico pega o CRB dois dias antes.

Clássico goiano

Em partida realizada no estádio da Serrinha, o Vila Nova derrotou o Goiás por 2 a 1 e se afastou da zona do rebaixamento. O Tigrão triunfou graças a gols de Alesson e Pedro Júnior, enquanto Welliton descontou para o Esmeraldino.

A vitória deixou o Vila Nova na 14ª posição com 30 pontos, enquanto o Goiás permanece na 2ª posição da classificação com 45 pontos. O Tigrão volta a entrar em campo pela competição contra o Operário na terça.

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ebc
vacina covid aracaju 2021
Sérgio Silva/PMA

No Brasil, já são 593.698 óbitos e 21.326.804 casos de coronavírus. 680 mortes no último dia (24). 18.844 novos infectados.

MÉDIA MÓVEL DE MORTES NOS ÚLTIMOS 7 DIAS:

  • Sábado (18): 565
  • Domingo (19): 558
  • Segunda (20): 557
  • Terça (21): 524
  • Quarta (22): 531
  • Quinta (23): 534
  • Sexta (24): 565

BRASIL, 24 DE SETEMBRO DE 2021:

  • Total de mortes: 593.698
  • Registro de mortes em 24 horas: 680
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 565 (variação em 14 dias: +21%)
  • Total de casos confirmados: 21.326.804
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 18.844
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 32.038 por dia (variação em 14 dias: +93%)

SITUAÇÃO NOS ESTADOS:

  • Em alta (11 Estados): AC, AP, TO, PA, SE, ES, RJ, PR, SP, BA, RS
  • Em estabilidade (5 Estados e o DF): DF, PB, RN, PE, GO, SC
  • Em queda (10 Estados): AM, PI, MG, AL, MS, MA, MT, CE, RO, RR

VACINAÇÃO:

Mais de 40% do povo residente no Brasil Est’s totalmente imunizado.

Em 40,21% foram aplicadas duas doses a dose única.

Uma dose: 144.028.288 pessoas, 67,52%

Dose de reforço: 521.620 pessoa: 0,24%

Somando 2 doses, dose única e de reforço: 230.319.693 residentes no Brasil.

Onze estados aparecem com tendência de alta nas mortes: AC, AP, TO, PA, SE, ES, RJ, PR, SP, BA, RS.

VARIAÇÃO DE MORTES NOS ESTADOS:

Sul

  • PR: +43%
  • RS: +22%
  • SC: -15%

Sudeste

  • ES: +49%
  • MG: -20%
  • RJ: +46%
  • SP: +43%

Centro-Oeste

  • DF: +14%
  • GO: -3%
  • MS: -23%
  • MT: -39%

Norte

  • AC: +850%
  • AM: -18%
  • AP: +600%
  • PA: +111%
  • RO: -58%
  • RR: -58%
  • TO: +150%

Nordeste

  • AL: -20%
  • BA: +28%
  • CE: -56%
  • MA: -31%
  • PB: +4%
  • PE: 0%
  • PI: -20%
  • RN: 0%
  • SE: +100%

Yeda Crusius, ex-governadora do Estado do Rio Grande do Sul, disse, nas redes sociais, que testou positivo para a Covid-19.

Segundo ela, está com “sintomas leves, isolada”, cumprindo quarentena.

Foi governadora dos gaúchos entre 2007 e 2011.

A Quinta Comissão Disciplinar do STJD do Futebol puniu na tarde desta sexta, dia 24 de setembro, o Brusque e o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Júlio Antônio Petermann por discriminação racial contra o atleta Celsinho do Londrina. O Brusque foi multado em R$ 60 mil e punido com a perda de três pontos na Série B e o dirigente Júlio suspenso por 360 dias e multado em R$ 30 mil, ambos no artigo 243-G. A decisão cabe recurso e deve chegar ao Pleno, última instância nacional.

O meia Celsinho, do Londrina, foi alvo de injúria racial na Série B do Campeonato Brasileiro. Na súmula do jogo entre Brusque e Londrina, no dia 28 de agosto, pela 21ª rodada da Série B, o árbitro cita as palavras ouvidas pelo meia Celsinho, nos minutos finais do primeiro tempo: “vai cortar esse cabelo seu cachopa de abelha”. O infrator foi identificado como presidente do Conselho Deliberativo do clube.

No dia 10 de setembro, o Londrina ingressou com uma Notícia de Infração juntando o documento do jogo, o Boletim de Ocorrência registrado pelo atleta, um vídeo do segundo tempo da partida em que afirma ser possível ouvir alguém gritar “macaco” e matérias jornalísticas veiculadas sobre o caso. O clube citou ainda a nota oficial do Brusque após o episódio em que critica e tenta desqualificar Celsinho, além da nota posterior com pedido de desculpas do clube catarinense ao meia.

A Procuradoria enquadrou o Brusque e seu dirigente Júlio Antônio Petermann no artigo 243-G do CBJD, “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. Por não fiscalizar o comportamento dos seus integrantes, o clube foi responsabilizado por violar o item três da Diretriz Técnica Operacional de Retorno das Competições da CBF e foi denunciado também por infração ao artigo 191, II, III do CBJD.

Em sessão virtual, as defesas juntaram provas documentais e de vídeo, além de ouvirem o atleta e o dirigente denunciado. O Brusque juntou ainda um memorial e laudos linguísticos e de um perito contratado pelo clube.

O QUE DISSERAM OS DEPOENTES:

Júlio Antônio Petermann:

“Na realidade, o que aconteceu é que eles estavam entre o banco e o alambrado se aquecendo e ali e estavam xingando o Brusque. Teve uma hora em que me irritei e realmente proferi ‘cachopa de abelha vai jogar bola’. Isso foi um momento inadequado, onde o jogo estava quente, o pessoal xingando a gente. Queria aproveitar e pedir desculpas, se eu realmente o ofendi, e a todo o pessoal que eu possa ter ofendido. De maneira nenhuma eu quis ofender e não imaginei que pudesse dar essa confusão toda. Nessa região é muito comum chamar pessoas assim (sic) de cachopa de abelha. Jamais iria proferir isso para ofender o Celsinho ou qualquer outra pessoa.”

Celsinho, atleta do Londrina:

“É pesado e constrangedor eu ter que dar satisfação ao meu filho mais velho, de 14 anos, que entende mais, que as pessoas ainda usam esse tipo de crime. O maior peso, onde realmente me machucou emocionalmente, foi pelo lado familiar, ver minha esposa chorando, meu filho chorando, meu filho mais novo sem entender e eu tendo que explicar que ele não tem que aceitar isso. É por isso que eu vou até o final nesses casos, justamente por isso, por mexer com meu lado familiar. Em nenhum momento eu vou ao estádio pedir que as pessoas me insultem. O tom que ele usou foi de raiva, mas o que me incomodou mais foi que ele se sentiu muito confortável em falar isso, como se de fato ele tivesse atingido o que queria, como se fosse algo prazeroso e conseguiu, porque eu fiquei fora de mim.”

O jogador também explicou como foi a segunda ofensa.

“A expressão ‘macaco’ foi no início do segundo tempo, quando saímos do banco de reservas para aquecer, foi onde saiu a palavra macaco, isso eu ouvi bem alto e claro. Só não relatei para não apontar uma pessoa errada. Quando eu fiz a primeira denúncia foi no intervalo do primeiro tempo e o macaco foi no início do segundo tempo e eu confirmo isso ao final da partida quando o repórter me faz a pergunta.”

Sobre a primeira nota oficial emitida pelo Brusque, Celsinho se mostrou indignado.

“Eu não sei o que eu ganho com isso, onde esse oportunismo vai me levar, porque eu não quero meu rosto vinculado de minuto a minuto nas mídias sociais, como se eu fosse um bandido. Eu não vejo como posso ter oportunismo nisso. Eu vou para o estádio para fazer meu trabalho, não peço para ninguém me xingar e aquela nota foi absurda, me tirar de vítima para me incriminar, isso foi ridículo.”

Também foram ouvidos o diretor executivo do Londrina, Germano Schweger, e o perito Valdecir Figueiredo, contratado pelo Brusque, que analisou a gravação juntada pelo clube e no trecho analisado não identificou as palavras cachopa e macaco.

O QUE SUSTENTARAM AS PARTES:

O Procurador João Marcos iniciou as sustentações e defendeu a denúncia com pedido de punição severa aos envolvidos.

“A expressão empregada está confessada e o denunciado só dá outro contexto para o que fez. O cachopa é ofensivo e de mal gosto numa pelada e é muito pior no futebol profissional. Ainda que o Celsinho tivesse inflamado, o denunciado tinha vários outros adjetivos para empregar naquele momento, mas quando fala o que disse ele atinge o objetivo de ofender. Somos todos iguais e é importante que as pessoas aprendam e entendam que temos que evoluir como sociedade. Não tenho elemento pra duvidar do perito ou dos advogados, mas tomei o cuidado e ele disse que o laudo é inconclusivo e passa-se então a analisar a prova testemunhal. Todos os outros elementos de prova me levam a crer que havia possibilidade para a questão. A denúncia é feita no artigo 243-G e deve ser punida no artigo”.

Pelo Brusque, o advogado Osvaldo Sestário defendeu o clube e o dirigente.

“O Brusque não é totalmente o Senhor Júlio, o clube é formado por copeiras, dirigentes, torcidas, atletas brancos e negros. Também louvo a coragem e atitude do Senhor Júlio que poderia negar e não fez. Sei que não é fácil o que o Celsinho passou, mas temos que levar em consideração a conotação que o0 dirigente quis dar. Uma decisão de um caso desse atinge a todos, porém uma ação isolada pode fazer com que toda a coletividade sofra. O grito foi audível e se fosse a palavra macaco alguém se manifestaria. Ninguém se manifesta e isso tem que ser levado em consideração. Que seja descartada a palavra macaco. Temos que analisar o processo como um todo e a cachopa de abelha nem sempre é uma ofensa. O Senhor Júlio confessa e fala que não sabia que tinha cunho racista. Juntamos laudo linguístico e perícia, mas acho que ficou claro. O fato é grave, sim é grave, mas temos que analisar o contexto. O artigo fala em considerável número de pessoas. Se não houver o parágrafo primeiro não se pode aplicar o parágrafo terceiro. O Brusque não pode pagar por um ato isolado de seu dirigente. Peço que absolvam o Brusque do artigo 191 e no 243-G. O Senhor Julio confessou e que seja dado uma dosimetria de pena, mas que não pegue ele para Cristo”, encerrou.

Como terceiro interessado, o Londrina foi representado pelo advogado Eduardo Vargas.

“Apenas trazer umas questões que merecem atenção. Nós vivemos infelizmente em um país impregnado de atos racistas. Estamos expostos a um racismo estrutural e no desporto não é diferente. Essa questão foi amplamente debatida nessa tarde, mas separamos essa situação e dois aspectos distintos. Entendemos que o laudo não serve uma vez que a perícia não identificou a palavra cachopa e que foi confessada. O termo cachopa foi confessado e foi dito de maneira rude, ofensiva e com o intuito de causar desconforto e teve objetivo de injúria racial e não pode se falar em capitulação diferente. O vídeo é audível que ocorreu sim a palavra macaco e o atleta foi claro ao dizer que não conseguiu identificar. Cada parágrafo do artigo fala uma coisa e a conduta do Brusque foi grave quando tentou intimidar a vítima na nota oficial. Na nossa concepção o parágrafo terceiro tem sim que ser considerado e punido e o clube punido para que sirva de paradigma e que outros racistas tenham medo de cometer atos dessa natureza.  A Fifa tem agido dessa forma e puniu essa semana a Hungria de forma severa”, disse o defensor do Londrina.

COMO VOTARAM OS AUDITORES:

Relator do processo, o auditor João Gabriel Maffei anunciou seu voto explicando cada detalhe da denúncia.

“Considero incontroversos os fatos em razão da confissão do denunciado. Houve ato discriminatório em razão da raça e cor? Sim, uma pessoa branca ofendeu o cabelo de um jogador negro. Jamais o jogador seria chamado assim se fosse branco. O objetivo foi atingir e ofender o jogador. Afirmo que o denunciado tinha ciência das histórias anteriores sofridas. A provocação trazida pela defesa não pode legitimar um revide em ato discriminatório. Refuto também a defesa que a cachopa de abelha tinha o contexto cultural e sim de ofensa e ridicularização. Muito me entristece saber que os filhos do Celsinho chegaram as lágrimas e deve ser muito difícil sofrer um ato discriminatório. Se o dirigente não for punido a altura, com que moral poderemos exigir a conduta dos torcedores? Voto pelo afastamento por 360 dias e multa de R$ 30 mil ao dirigente Júlio”, disse o relator, que continuou.

“O legislador não tinha como prever a ocorrência de uma pandemia e que somente dirigentes compareciam a uma partida de futebol. Público e notório que muitos dirigentes têm se comportado como torcedor. Valorizando a situação concreta, voto para aplicar o parágrafo segundo e aplico multa de 60 mil, levando em consideração a situação econômica do clube e lamentando a postura do Brusque na nota oficial publicada na noite da partida. Entendo que a infração é gravíssima sim. Voto pela aplicação do parágrafo terceiro e apeno o Brusque com a perda de três pontos. Voto pela absolvição no artigo 191 por não ver como punir de forma genérica e a pena do 243-G é muito mais grave. Por outro lado, tenho dificuldades de considerar a palavra macaco por termos um laudo técnico de um perito que não identificou na fala a palavra vou dar o benefício da dúvida. Faltam elementos para a concretização da palavra macaco. Espero que esse julgamento sirva como um paradigma para que os atos discriminatórios sejam abolidos do futebol, do esporte e da sociedade como um todo”, explicou o relator.

O auditor Vanderson Maçullo votou em seguida.

“Primeiro caso que vejo um dirigente de um clube praticar uma injúria racial. Esse se valeu da condição de dirigente para estar na partida. Ser dirigente traz um caráter de institucionalidade ao caso e não vejo como não configurar a responsabilidade do clube.”.

Também com o relator, o auditor Eduardo Mello fez algumas considerações.

“O que foi dito é de extrema gravidade. Pra mim um ato de racismo teria que ter um banimento perpétuo. Acompanho o relator na pena ao dirigente de suspensão e multa. O Brusque soltou uma primeira nota querendo condenar o ofendido e isso mostra a responsabilidade do clube. O Brusque não foi atrás para punir o ofensor e não agiu contra a infração e isso mostra a extrema gravidade do fato. Acompanho integralmente o relator na multa de R$ 60 mil e a perda de três pontos ao Brusque”.

Com uma divergência, o auditor Gustavo Caputo justificou seu entendimento.

“Não são torcedores naquilo que quis dizer o código no parágrafo segundo. Confesso minha dificuldade em acompanhar o relator nesse parágrafo por não ficar demonstrado que, além do dirigente, outros torcedores ou dirigentes tenha também participado dessa ofensa racial. A palavra macaco ficou muito clara pra mim, mas lamentavelmente a pessoa não foi identificada. Deixo de aplicar o parágrafo segundo, mas acompanho na pena do dirigente e na perda de pontos ao Brusque. Toda vez que a discriminação racial bater na porta da Justiça Desportiva ela tem que ser apenada com muito rigor”.

Presidente da Quinta Comissão, o auditor Otacílio Araújo concluiu o julgamento

“Por qual motivo vamos discriminar um atleta pela sua cor? Isso é inconcebível pra mim. Temos que evoluir. O dirigente disse estar afastado, mas está falando do clube. O clube ainda soltou uma nota bizarra. Infelizmente não tenho como tirar uma vírgula do voto do relator. Vamos acabar com isso, vamos acabar com gritos homofóbicos. Hoje isso é inaceitável e não cabe mais”, concluiu.