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A Lei Federal 13.104/15 ficou popularmente conhecida como a Lei do Feminicídio.

A partir de então, passaram a ser punidos (no papel, na lei) crimes cometidos contra a mulher, simplesmente por ser mulher.

Antes e depois mulheres simples, do povo, foram e continuam sendo agredidas, foram e continuam sendo mortas.

Nenhuma autoridade do STF, do STJ, do CNJ se manifestou. Afinal, agredidas e mortas são mulheres simples, do povo, que, para gente metida a “grande”, não são ninguém.

PIxabay

No fim da tarde de quinta-feira no Rio de Janeiro a juíza de Direito Viviane Vieira do Amaral, levou as filhas, crianças, para passarem a noite de Natal com o pai, seu ex-esposo, Paulo José Arronenzi.

Engenheiro desequilibrado, o monstro assassinou a ex-mulher, juíza, a facadas. As filhas, crianças, gritaram muito pedindo ao pai que parasse. Ele matou brutal e covardemente a ex-mulher, juíza.

Ministros do Supremo Tribunal Federal manifestaram publicamente sua indignação, STF e Conselho Nacional de Justiça emitiram notas, autoridades passaram a cobrar publicamente o que jamais, nem entre quatro paredes, fizeram: mudança na legislação. Antes, TODOS se calaram, não ligaram para o que acontecia todos os dias: mulheres do povo, simples, agredidas e mortas em todo o país.

As excelências “esqueceram” de pedir perdão por tanto silêncio ensurdecedor.