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O empresário Regivaldo da Silva Santana, o Giba, teve sua prisão mantida pela Justiça neste sábado (21). Ele confessou ter encabeçado uma chacina que resultou na morte de quatro pessoas, cujos corpos foram encontrados em um poço de sua propriedade em Arapiraca, Alagoas, na última sexta-feira, dia 20.

TV Gazeta|Reprodução

Jovens vítimas da chacinia:

  • Letícia da Silva Santos, de 20 anos
  • Lucas da Silva Santos, de 15 anos
  • Joselene de Souza Santos, 17 anos (companheira de Lucas)
  • Erick Juan de Lima Silva, 20 anos (companheiro de Letícia)

Gustavo Xavier, delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, afirmou em entrevista que o empresário, natural de Porto da Folha, em Sergipe, admitiu ter cometido o crime no dia 13 de abril. Santana, que é escultor sergipano contratado para criar imagens sacras para municípios alagoanos, disse à polícia que cometeu o crime com a ajuda de um sobrinho e outro homem, ambos também presos neste sábado em Nossa Senhora da Glória.

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Os dois suspeitos, que foram presos em uma ação conjunta entre as polícias Civil de Alagoas e de Sergipe, foram levados para Maceió e estão à disposição da Justiça. Eles alegam terem sido “coagidos” pelo empresário. Giba afirma que os jovens teriam furtado pertences de sua propriedade.

“Ele alega que efetuou um disparo acidental, e depois desse disparo acidental começou a execução de um por um. Segundo ele, houve uma certa reação por parte das vítimas. Ele e o sobrinho teriam executado os quatro indivíduos e após a execução, pegaram os corpos e lançaram na cacimba e cobriram com alguns artigos para tentar evitar, por exemplo, a propagação do mau cheiro.”

Gustavo Xavier, delegado-geral

Os corpos, já em decomposição, foram encaminhados ao IML e liberados após passarem por exames para identificação. Além de escultor, Regivaldo é atirador desportivo e caçador (CAC) e tinha autorização para possuir armas. A polícia apreendeu 10 armas e cobras na propriedade do escultor onde os corpos foram encontrados.