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Antonio Cruz / Agência Brasil

Após a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha, ser insultada pelo ex-funcionário da Yacows, empresa especializada em Marketing Digital, Hans River, durante CPMI das Fake News, o presidente Jair Bolsonaro endossou nesta terça, 18, as acusações feitas e, em tom de insinuação sexual fez a afirmação.

“Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim [risos dele e dos demais]”, disse enquanto seguia com o seu atendimento costumeiro aos simpatizantes do governo.

As acusações foram direcionadas à Folha de São Paulo e à jornalista pela reportagem baseada em documentos da Justiça do Trabalho e em relatos do depoente Hans, que negou ter cedido documentos e informação durante a CPMI.

A Folha de São Paulo publicou prints e conversas da jornalista com o depoente em que mostram o diálogo estritamente profissional, além de um convite feito por Hans à jornalista para sair com ele e prontamente foi negado.

Hans ainda é acusado de mentir na CPMI. “Nós vamos agora no relatório final, provavelmente, pedir o seu indiciamento ao Ministério Público”, disse o presidente da CPMI, senador Angelo Coronel (PSD-BA).