O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) informa que durante o feriado da Semana Santa o serviço de doação de sangue funcionará com horários alterados. Dessa forma, nesta quinta-feira, 18 e no sábado, 20, a unidade abre das 7h às 11h.

SES / Divulgação

A medida visa atender os voluntários e realizar a manutenção das plaquetas, componente sanguíneo com validade de cinco dias. Em relação à liberação de sangue e hemocomponentes para rede hospitalar, o serviço prossegue em regime de plantão 24 horas.

A gerente da Coleta do Hemocentro, enfermeira Florita Aquino, explica que nos períodos de feriados prolongados, o serviço amplia a captação de doadores para manter os estoques em níveis adequados.  “Convidamos os doadores de sangues fator Rh negativo para colaborar com o serviço. As pessoas que estiverem dentro do intervalo, ou seja, que já completaram três ou quatro meses da última doação, podem aproveitar esse feriado, de celebração da fé cristã, para renovar a doação e ajudar a salvar vidas”, destaca.  

Para doar é necessário observar alguns critérios como estar bem de saúde, ter entre 16 a 69 anos de idade, pesar acima de 50 quilos e apresentar documento oficial com foto válido em todo território nacional, pode ser carteira de identidade, carteira de trabalho e carteira de motorista, dentre outros.  

É importante ressaltar alguns cuidados que o voluntário deve adotar na noite anterior à doação de sangue, como por exemplo, dormir pelo menos seis horas e evitar ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação.

Já no dia da doação é necessário comparecer ao serviço estar bem alimentado, durante a doação é coletada uma bolsa com até 450 ml de sangue. Mais informações sobre os serviços, através dos telefones: (79) 3225-8000, 3225-8039 e 3259-3174.

Confira abaixo os horários de funcionamento do Hemose: Dia 18 abril – Quinta-feira – Ponto Facultativo – O serviço funciona das 7h às 11h; Dia 19 de abril – Sexta-feira – Feriado da Sexta-feira da Paixão, não tem expediente; Dia 20 de abril – Sábado – Doação de sangue abre das 7h às 11h; Dia 21 de abril – Domingo –Não tem expediente; Dia 22 de abril – Segunda-feira – Serviço retorna horário regular das 7h30 às 17h.

Dois Termos de Ajustamento de Gestão (TAGs) foram assinados no Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) na manhã desta quarta-feira, 17, visando proporcionar melhorias à saúde pública ofertada pelos municípios sergipanos de Gararu e Capela. 

Relatora dos processos referentes a ambos os municípios, a conselheira Angélica Guimarães assinou os Termos juntamente com as prefeitas Elizabeth Freire (Gararu) e Silvany Mamlak (Capela).

Angélica Guimarães assina os Termos com a prefeita Elizabeth Freire – TCE

“Aqui os municípios assumiram o compromisso de realizar as ações, principalmente as preventivas, e isso é importante para o Tribunal, mas, sobretudo, para as pessoas que terão acesso a um melhor sistema de saúde”, observou a conselheira Angélica Guimarães.  

Os TAGs têm o objetivo de resolver pendências encontradas nos relatórios das auditorias operacionais realizadas pela Diretoria de Controle Externo de Obras e Serviços (Dceos), por meio da Coordenadoria de Auditoria Operacional.

As determinações impostas deverão ser efetuadas em prazos que variam de 15 a 60 dias, a depender da sua complexidade. Entre elas estão adequações nas infraestruturas físicas das Unidades Básicas de Saúde; controle de frequência eficiente dos profissionais da saúde; disponibilização de equipamentos básicos; e a prestação de serviços odontológicos.

“Entendo que só vem nos ajudar, orientar a dar uma melhor saúde para a população do nosso município”, observou a prefeita Elizabeth Freire. “Uma medida bastante efetiva e eficaz para nos ajudar a ofertar um melhor serviço à comunidade, chamando não só a responsabilidade do gestor, mas de todos os colaboradores da saúde”, acrescentou Silvany Mamlak.

O procurador-geral do Ministério Público de Contas, João Augusto Bandeira de Mello, também participou dos atos de assinatura, assim como a diretora da Dceos, Ana Stella Rollemberg Porto; e o coordenador da 6ª Coordenadoria de Controle e Inspeção (CCI), Eleonaldo Soares Santos, além das equipes técnicas desses setores.

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), em parceria com a Secretaria da Fazenda (Sefaz), a Receita Federal e a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), deflagrou nesta terça-feira (16/04) a Operação Aluminum de combate à sonegação fiscal. Foram expedidos 53 mandados judiciais, sendo 18 prisão (temporária e preventiva) e 35 de busca e apreensão (documentos, celulares, computadores e veículos), nas cidades cearenses de Juazeiro do Norte, Jaguaribe, Eusébio e Fortaleza, além de São Paulo e Sergipe. Até o momento, 12 pessoas foram presas, sendo nove do Ceará e três de São Paulo.

Órgãos envolvidos na operação realizaram coletiva de imprensa em Fortaleza – MPCE / Divulgação

A investigação do MPCE, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), começou em 2018 após recebimento de informação fiscal oriunda da Secretaria da Fazenda do Estado, noticiando evidência de um gigantesco esquema criminoso voltado, em especial, para crimes contra a ordem tributária, tendo como principal beneficiária a empresa Bandeira Indústria de Alumínio Ltda., sediada em Jaguaribe-CE. Há indícios da existência de pelo menos 22 empresas, sendo 18 de fachada e outras quatro de capital fechado, criadas com o único propósito de “alimentar” o esquema da Bandeira.

A atividade principal da organização criminosa consiste na criação de empresas fictícias constituídas por “laranjas” e responsáveis pela emissão de inúmeras e milionárias notas fiscais fraudulentas com o objetivo de beneficiar, mediante a geração de créditos indevidos de ICMS, as principais empresas envolvidas no esquema. Há evidências ainda de lavagem de dinheiro e falsidade, dentre outros crimes.

A empresa Bandeira mantém relações comerciais com diversas empresas de fachada sediadas no Maranhão, Piauí, Ceará, Sergipe, Bahia e São Paulo. Juntas, teriam movimentado R$ 5,5 bilhões nos últimos quatro anos. Estima-se que a Bandeira, sozinha, tenha sonegado cerca de R$ 220 milhões de 2014 a 2018. O MPCE acredita que seja a maior operação contra sonegação fiscal já ocorrida no estado do Ceará.

As informações levantadas pelo Ministério Público e Secretaria da Fazenda foram compartilhadas com a Receita Federal porque há indícios de fraude contra o PIS e COFINS. Constam pedidos de ressarcimento por parte da Bandeira junto à Receita.

Número de mandados judiciais expedidos:

Ceará: 15 mandados de prisão / 31 mandados de busca e apreensão

Eusébio: 01 mandado de prisão / 01 mandado de busca e apreensão

Fortaleza: 03 mandados de prisão / 07 mandados de apreensão

Juazeiro do Norte: 10 mandados de prisão / 18 mandados de busca e apreensão

Jaguaribe: 01 mandado de prisão / 04 mandados de busca e apreensão

Sergipe: 01 mandado de busca

São Paulo: 03 mandados de busca / 03 mandados de prisão

Suspeitos presos:

Gildevandio Mendonça Dias (Cariri)

Marina Lariza Pereira Lacerda (Cariri)

Vagner Almeida dos Santos (Cariri)

Antônia Farias de Oliveira (Cariri)

Cícero Danilo Silva Marcelino (Cariri)

Adriano dos Santos Rodrigues (Cariri)

Alex de Oliveira Mendonça (Cariri)

Geraldo Silva Neto (Região Metropolitana de Fortaleza)

Rodrigo Diogo de Sampaio Leitão (RMF)

Marcio Bandeira (SP)

Sérgio Bandeira (SP)

Bruno Vinicius Ribeiro Lopes (SP)

Suspeitos considerados foragidos da Justiça:

Elton Cesar Bezerra

Fábio Vieira Ledo

Washington Galdino de Melo

Vitor Bandeira

Átila Persici Filho

Pedro Machado de Oliveira

Arquivo

Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), apontou que o valor da cesta básica aracajuana ficou em R$ 385,62 em março deste ano. O custo registrado foi o segundo menor entre as dezoito capitais pesquisadas.

Em termos relativos, na comparação com o mês imediatamente anterior, fevereiro último, verificou-se aumento de 1,6% no custo da cesta. Em relação a março do ano passado, notou-se avanço de 13,5%.

Comparação com outras capitais

No mês analisado, levando-se em consideração a comparação com o mês anterior, fevereiro último, observou-se que não houve redução no valor da cesta em nenhuma das capitais pesquisadas.

Em relação a fevereiro do ano passado, os preços médios da cesta também não tiveram decréscimo em nenhuma das capitais analisadas. Por sua vez, as maiores altas foram em Goiânia (+20,3%), Salvador (+18,4%) e Brasília (+17,4%).

O menor valor da cesta básica, no mês em análise, foi observado em Salvador (R$ 382,35). Já os maiores valores permaneceram sendo registrados em São Paulo (R$ 509,11), Rio de Janeiro (R$ 496,33) e Porto Alegre (R$ 479,53).

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse nessa 3ª feira (16.abr.2019) que submeterá ao plenário da Casa a decisão de instaurar ou não a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Tribunais Superiores, conhecida como CPI da Lava Toga.

Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado votou na última semana o pedido da CPI e, por 19 votos a 7, decidiu pelo arquivamento. Antes disso, em 26 de março, Alcolumbre havia decidido arquivar o pedido de CPI com base em pareceres técnicos emitidos pela Consultoria Legislativa e pela Advocacia do Senado, que informavam que parte dos fatos estava fora dos limites da fiscalização do Senado.

Davi Alcolumbre afirmou em plenário nessa 3ª feira (16.abr) que a ausência de recursos contra a decisão da CCJ seria o suficiente para arquivar o pedido, mas o presidente citou “compromisso político” para justificar a decisão de levar o tema ao plenário.

A matéria deveria ir ao arquivamento, nos termos do regimento interno. No entanto, a presidência assumiu o compromisso político de submeter a matéria ao plenário”, disse Alcolumbre no final da sessão deliberativa.“A despeito do que prevê o regimento interno, esta presidência considerará como se houvesse sido apresentado recurso contra a decisão da CCJ, de forma que a matéria será oportunamente pautada para deliberação do plenário”, concluiu.O presidente do Senado não informou a data para votação do tema.

Fonte

Ana Lícia Menezes / PMA (arquivo)

O deputado federal Fabio Mitidieri (PSD) parece irritado com a posição de líderes do PT em Sergipe em defesa do lançamento candidato majoritário à Prefeitura de Aracaju.

Por meio do Twitter, o candidato demonstrou a insatisfação com as declarações de Eliane Aquino e Rogério Carvalho, ambos do Partido dos Trabalhadores.

“Antecipar debate sobre eleições nunca é legal pois temos demandas bem mais urgentes mas vamos lá. É legítimo o direito do PT em querer lançar candidato em 2020, tanto quanto é legítimo o PSD querer lançar candidato a governador em 2022. O tempo é senhor das coisas”, publicou no Twitter.

A vice-governadora, Eliane Aquino, já havia anunciado, também no Twitter, que defende a decisão de lançar candidato próprio à Prefeitura da Capital. O senador Rogério Carvalho e o vice-presidente nacional do PT, Márcio Macedo, também anunciaram o desejo de disputar o cargo com candidato próprio.

Durante entrevista na Rádio Nova Brasil FM, nesta quarta-feira, 17, o deputado estadual Gilmar Carvalho (PSC) disse estar preparado para governar Aracaju se o povo entender que o seu nome é o melhor. “Estou trabalhando, me organizando, para assumindo a prefeitura. E no dia 2 de janeiro de 2020 já apresentar medidas concretas para a nossa cidade, sem esperar os cem dias como a maioria dos gestores faz”, garantiu Gilmar.

Rafael Almeida / Assessoria

Instigado, o parlamentar apontou a Saúde como a maior falha da gestão de Edvaldo Nogueira. “Não dá para entender como se espera por exames durante anos. Estou vendo de perto e estudando para encontrar uma saída e evitar que isso aconteça. Terei nos próximos dias uma reunião com o governador de São Paulo, João Doria, que fez na Prefeitura e está fazendo agora no Governo do Estado um modelo de gestão na área, inclusive zerando a fila de exames. Isso mostra que é possível e, ao mesmo tempo, inadmissível os problemas que acontecem em Aracaju. Volto a dizer que, comigo, o comando da Secretaria de Saúde será a quatro mãos e terá prioridade total”, disse o deputado.

Gilmar também falou sobre um novo modelo de realização do Forró-Caju de forma que dê lucro para o município. “O prefeito de Salvador inventou o carnaval que dá lucro. Farei o Forró-Caju que dará lucro já no primeiro ano. Essa medida fará parte da revitalização do turismo na capital que está completamente abandonado. Turistas que vemos por aqui é porque querem vir, pois Aracaju é uma cidade bonita, mas não há planejamento nem investimento por parte da gestão Edvaldo Nogueira”, alertou Gilmar.

O parlamentar elencou problemas relacionados ao IPTU e à falta de licitação do transporte público. “Tenho estudado medidas e vou aprofundá-las. O que Edvaldo prometeu em relação ao IPTU, e não fez, eu farei no primeiro trimestre. Sobre a licitação do transporte público, irei ao Ministério Público e pedirei que participe, pois é preciso que haja uma decisão conjunta com os prefeitos de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro”, disse.

Sobre apoios, o deputado afirmou que tem conversado com várias lideranças partidárias, mas reconheceu que não espera apoio do PT. “O PT é uma marca e a gente tem que respeitar isso. Tenho conversado com o PSB e vamos continuar avançando. Estou na tentativa de conquistar a vereadora Emília Correia. Não estou preocupado em ser esquerda ou direita. O povo quer alguém que solucione os problemas”, disse Gilmar.

https://www.facebook.com/gilmarcarvalhose/videos/2310163212377898/

A população brasileira foi surpreendida na última quinta-feira, com a extinção de cerca de 650 órgãos que integravam a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), a exemplo de conselhos de políticas públicas, por meio do Decreto 9.759/2019. Neste sentido, o Conselho Regional de Serviço Social manifesta publicamente seu repúdio à medida e reafirma sua posição intransigente em defesa da democracia.

A medida antidemocrática extingue colegiados da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, que incluem conselhos de políticas públicas, comitês e comissões. De acordo com a medida, os colegiados ficam extintos a partir do dia 28 junho de 2019.

Nosso repúdio não se dá apenas pelo conteúdo da medida, mas também pela forma autoritária que ela foi apresentada, uma vez que o Decreto é uma decisão unilateral e que deve ser usada de maneira extraordinária.

Entre as estruturas que estão sendo extintas estão o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade) e o Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT (CNCD/LGBT), Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conatrap), a Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), o Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI), o Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp), Conselho Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil, e o Conselho Nacional Antidrogas.

Os conselhos de políticas públicas tem o escopo de promover a participação social e a democracia participativa em nosso país, e estão previstos na Constituição Federal. É por meio deles que a população participa das decisões referentes às políticas públicas nos mais diversos campos de atuação: saúde, educação, assistência social, meio ambiente, direitos da criança e do adolescente, direitos dos idosos, etc.

É papel dos conselhos propor e fiscalizar a execução de sua respectiva política pública, de modo que eles podem ser consultivos ou deliberativos. Estas estruturas são paritárias, ou seja, formadas por representantes do poder público e da sociedade civil, que podem incluir organizações sociais, entidades de classe e usuários de determinada política. Assim, os conselhos são hoje a principal estrutura institucional de promoção da participação popular nos espaços decisórios.

A Constituição Federal de 1988 prevê a participação popular na gestão pública como pressuposto do sistema democrático, buscando garantir e ampliar o direito à representação política, à informação e à defesa de direitos. Ao excluir mais de 600 conselhos e outros órgãos de controle social, o Governo Federal nega o direito à participação social nas decisões públicas e reafirma seu caráter autoritário e elitista.

Por defender os valores democráticos, conforme preconizado pelo principal documento orientador da nossa atuação profissional, o Código de Ética dos/as Assistentes Sociais, o CRESS Sergipe repudia veementemente a medida e conclama aos/às profissionais, sobretudo aqueles que são membros de conselhos e demais estruturas de participação social, que se mantenham na resistência diante desta medida autoritária. Defendemos o aprofundamento da democracia e não podemos aceitar o cerceamento da participação social nas instâncias decisórias.

Arquivo

A Polícia Civil deflagra nas primeiras horas desta quarta-feira, 17, a Operação Dissuasão, com o objetivo de cumprir 10 mandados de prisão preventiva, 14 mandados de busca e apreensão e dois mandados de internação provisória contra adolescentes infratores. A investigação durou seis meses e foi coordenada pela Delegacia Regional de Lagarto.

Um dos líderes da associação criminosa já foi condenado pelo crime tráfico de drogas quando foi preso durante a Operação Chordata, desencadeada pela Polícia Civil no ano de 2010. Ao ganhar liberdade, o traficante retomou as vendas de drogas no município, associando uma grande quantidade de pessoas ao mundo do tráfico.

Dezenas de policiais civis da capital e do interior do Estado participam da operação que foi batizada de dissuasão em alusão ao convencimento forçado que a polícia pretende impor aos traficantes. De acordo com a delegada Michele Araújo, parte desse grupo criminoso foi desmantelada há 9 anos, mas se articulou e retomou suas atividades criminosas, necessitando de nova intervenção da polícia.

A Polícia Civil deflagrou nas primeiras horas desta quarta-feira, 17, a Operação Dissuasão, com o objetivo de cumprir 10 mandados de prisão preventiva, 14 mandados de busca e apreensão e dois mandados de internação provisória contra adolescentes infratores. A investigação durou seis meses e foi coordenada pela Delegacia Regional de Lagarto.

Segundo informações da delegada Michele Araújo, responsável pelas investigações, a Operação Dissuasão foi desencadeada após seis meses de investigação sobre atuação de traficantes na cidade de Lagarto. “O índice de crimes envolvendo tráfico de drogas é alto e isso é preocupante porque pode desencadear  na prática de outros crimes como roubos e homicídios. Nós objetivamos um combate mais aprofundado da questão do tráfico até como forma preventiva da prática de outros delitos”, destacou.

O objetivo da ação é cumprir 26 mandados judiciais de prisão e busca e apreensão contra traficantes que agem na região Centro-Sul do Estado. Até o momento foram presas 11 pessoas. O foco principal das vendas do grupo criminoso era a cocaína, mas também havia a comercialização de outros tipos de drogas, como a maconha e o crack. Alguns dos alvos já tinham passagem pela polícia.

Nove dos 11 suspeitos foram encaminhadas à delegacia para que as medidas cabíveis sejam tomadas: Cristian Menezes Silva, Indiana Nascimento dos Santos, Jivalter de Almeida Souza, Jackson Machado Júnior, Kelly Rayane Souza Fontes, Landson Silveira Xavier, Robson José dos Santos, Rogério Augusto Silva Santos e Ronaldo Dias do Nascimento já estão sendo ouvidos. A operação tem previsão de permanecer ao longo do dia.

Um dos líderes da associação criminosa já foi condenado pelo crime tráfico de drogas quando foi preso durante a Operação Chordata, desencadeada pela Polícia Civil no ano de 2010. Ao ganhar liberdade, o traficante retomou as vendas de drogas no município, associando uma grande quantidade de pessoas ao mundo do tráfico.

Dezenas de policiais civis da capital e do interior do Estado participam da operação que foi batizada de dissuasão em alusão ao convencimento forçado que a polícia pretende impor aos traficantes. De acordo com a delegada Michele Araújo, parte desse grupo criminoso foi desmantelado há nove anos, mas se articulou e retomou suas atividades criminosas, necessitando de nova intervenção da polícia.

Uma cena inusitada aconteceu no final da tarde desta terça-feira, 16, em Tobias Barreto (SE), um homem identificado como Raimundo, que estava custodiado na delegacia do município desde o final de semana, após ser preso na cidade de Cristinápolis (SE) por está dirigindo embriagado, pagou a fiança e no momento da sua saída em liberdade desacatou os policiais.

O homem agrediu os policiais ainda dentro da delegacia e depois partiu em disparada pelas ruas da cidade, o delegado Fábio Alan, que chegava no momento iniciou uma perseguição a pé, percorrendo cerca de 1 km até a captura do foragido.

O Rapidão da Notícia / Reprodução

Após perseguição, o suspeito foi alcançado, nas imediações da praça da Bandeira, mas ainda teria resistido à prisão utilizando uma cadeira para atingir o delegado. Nesse momento os policiais chegaram, fizeram o cerco e conseguiram contê-lo, levando o homem novamente para a prisão desta vez por desacato e resistência.

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