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Os governadores dos estados nordestinos se reunirão no próximo dia 29 em Salvador, quando discutirão a formação de consórcio em vários setores.

Eles levarão leis aprovadas recentemente em seus estados para aprovação na Assembleia Geral do Consórcio.

Provavelmente, é a primeira ideia de avanço da região para uma situação que não dependa tanto da União e, em alguns casos, como o de Sergipe, totalmente.

A proposta do consórcio foi feita pelo governador da Bahia, Rui Costa.

Ana Lícia Menezes / PMA

Aracaju deve ter “chuva passageira” nesta terça-feira, 16.

Essa é a previsão anunciada há pouco no Jornal Nacional, da Globo.

Nesta segunda-feira, o sol voltou a raiar na capital sergipana.

O governador Belivaldo Chagas acompanhou na tarde desta segunda-feira (15) a liberação da ponte antiga que dá acesso à cidade de Riachuelo, bem como o restabelecimento do abastecimento de água da sede municipal. O município, distante 30 quilômetros de Aracaju, registrou a queda da cabeceira das duas pontes de acesso à cidade e falta d’água, devido as fortes chuvas que caíram por cinco dias em todo estado. Belivaldo também visitou Santa Rosa de Lima, onde a cabeceira da ponte de acesso à sede do município cedeu. O governador estava acompanhado da vice-governadora Eliane Aquino e do ex-governador Jackson Barreto.

Agência Sergipe de Notícias

A ponte antiga está liberada somente para o tráfego de pessoas, carros pequenos, motos e micro-ônibus. A liberação para veículos pesados só vai ser possível após os técnicos avaliarem os pilares e blocos de fundição da estrutura da ponte. Isso só se dará quando o nível da água do rio Sergipe baixar. A recuperação da cabeceira da antiga ponte foi executada pelos engenheiros e técnicos do Departamento de Estradas e Rodagens de Sergipe (DER). Na ocasião, o governador autorizou a contratação emergencial de uma empresa para efetuar a recuperação da ponte nova, uma vez que os estragos foram maiores. “O Estado vai continuar se fazendo presente, como estivemos presentes desde o primeiro momento das chuvas.

Hoje nós já estamos concluindo a primeira fase, para dar trafegabilidade à ponte antiga e, na sequência, já autorizamos a contratação emergencial para resolver o problema dessa ponte maior”, salientou. Ele também autorizou a contratação emergencial de uma empresa para recuperar a ponte que liga o município de Santa Rosa de Lima. Enquanto a obra não é executada, a população vai ter acesso ao município por uma estrada vicinal que o governador determinou o seu melhoramento pelos técnicos do DER.

Belivaldo Chagas informou ainda que 10 engenheiros do Estado estão realizando um levantamento em Riachuelo para verificar a situação das casas que foram atingidas pelas águas. “Com o resultado desse levantamento, vamos convocar o município para firmar um convênio com o intuito de reconstruir essas casas. É preciso que fique bem claro, que o estado vai resolver essa questão, no entanto, precisamos da conclusão deste levantamento, encontrar o meio legal, fazer o convênio e repassar os recursos para o município de Riachuelo”, esclareceu o governador.

Ao verificar o rompimento da adutora que abastece a cidade de Riachuelo por conta da força das águas que arrastou os canos, o governo determinou o conserto imediato e hoje os trabalhos foram concluídos, com o abastecimento restabelecido. Mas, durante o período de falta de água, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) encaminhou quatro carros-pipa e distribuiu 16 mil copinhos de água potável para a população atingida pelas águas.

“Graças a Deus que não tivemos problemas maiores, porque, em função do volume de chuvas, da quantidade de águas que tivemos, não apenas aqui em Riachuelo, mas em Aracaju e em outros municípios do Estado, os estragos poderiam ter sido maiores. Eu quero aproveitar para agradecer à sociedade e aos municípios que se mobilizaram para assistir as populações atingidas pelas águas”, afirmou.

Belivaldo disse que o governo fará parceria com todos os municípios atingidos pelas fortes chuvas para auxiliar no que for necessário. “Desde o primeiro momento que nos fizemos presentes, fizemos várias reuniões. O mundo da tecnologia nos ajuda para que a gente acompanhe através dos vídeos, via WhatsApp, via drone e mantendo uma ação de presença das Secretarias. Acompanhei o tempo todo o que vinha acontecendo e tomamos todas as providências que poderíamos tomar. Agora, estamos visitando in loco para resolver de imediato essa questão relacionada às duas pontes aqui de Riachuelo e também a de Santa Rosa de Lima”, concluiu.

Agradecimento 

A prefeita de Riachuelo, Cândida Leite, agradeceu o apoio do governo de Sergipe no atendimento ao município que foi fortemente atingido pelas chuvas que caíram por cinco dias em todo estado. “Riachuelo sofreu uma catástrofe. Agora é hora de somação. Quero agradecer a população e ao governo que se desdobraram para ajudar a população atingida”, disse. Presenças Acompanharam o governador, além da prefeita de Riachuelo Cândida Leite, o prefeito de Santa Rosa de Lima Júnior Macarrão, os deputados estaduais Zezinho Sobral e Adailton Martins, secretários de Estado e dirigentes de órgãos.

Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), braço do Ministério Público Federal, defendeu em nota pública nesta segunda-feira, 15, a ‘liberdade de publicação dos conteúdos’ dos diálogos divulgados pelo site The Intercept que apontam suposto conluio entre o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Procuradoria da República na Operação Lava Jato.

Para o órgão do Ministério Público Federal responsável pela defesa de direitos humanos, o combate à corrupção deve ser feito com respeito ao devido processo legal e à liberdade de imprensa.

The Intercept Brasil / Reprodução

“A ilegalidade na obtenção das mensagens também não obstrui o direito de publicação. Eventual responsabilidade pela invasão indevida de privacidade deve ser investigada de modo autônomo e, se comprovada, sancionada, sem, contudo, interferir na liberdade de publicação dos conteúdos”, afirmam os procuradores Deborah Duprat, Domingos Sávio Dresch da Silveira, Marlon Weichert e Eugênia Augusta Gonzaga em nota de 7 páginas.

“Deve ser registrado que a vedação constitucional à censura (CF, artigos 5º, IX, e 220, § 2º) e o regime de proteção à liberdade de informação tornam ilícita qualquer tentativa de represália aos meios de comunicação que participam das publicações. Iniciativas desse tipo podem, inclusive, ser consideradas crime de responsabilidade e improbidade administrativa.”

Segundo a PFDC, ‘o Estado deve informar se pende alguma investigação em face de jornalistas ou meios de comunicação que estejam envolvidos com a publicação de informações jornalísticas de potencial desagrado de autoridades, para garantia da transparência e da liberdade de imprensa’. Na nota, os procuradores destacam que ‘o espaço de privacidade de agentes públicos é sempre mais reduzido do que de cidadãos em geral, em razão do exercício da função pública’.

“De modo que a publicidade de seus atos é, em geral, a regra”, aponta a Procuradoria.

A nota dos procuradores ‘reforça a necessidade de compreensão das diversas dimensões dos direitos humanos e de promoção conjunta do enfrentamento à corrupção, do devido processo legal, do direito à informação e da liberdade de imprensa’.

Em seu posicionamento, a Procuradoria aponta que a prevenção e o combate intransigente à corrupção são legítimos quando se articulam com o respeito ao direito dos investigados e acusados de responderem a um processo justo, bem como com a liberdade de manifestação jornalística e de garantia do direito coletivo de receber e buscar informação.

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão destaca que a corrupção é um grave obstáculo para a afirmação do Estado Democrático de Direito. “Ela reduz a capacidade dos governos de prover serviços fundamentais, amplia desigualdades e injustiças e compromete a legitimidade de instituições e processos democráticos”.

O órgão do Ministério Público Federal ressalta que tanto países ricos quanto pobres sofrem com a corrupção e seus efeitos, nas esferas públicas e privadas, independentemente de seus sistemas políticos ou econômicos e do grau de desenvolvimento. Porém, são sempre as populações mais desfavorecidas e menos representadas nos espaços democráticos que suportam o maior ônus.

“Em sociedades extremamente desiguais, como a brasileira, a corrupção contamina na raiz o cumprimento do objetivo fundamental, fixado na Constituição, de construir um país livre, justo e solidário”, afirmam os procuradores.

A nota pública aponta que ‘o enfrentamento à corrupção, como a qualquer outra violação aos direitos humanos, deve respeitar integralmente todos os direitos fundamentais ou humanos fixados na Constituição e no direito internacional’. Do contrário, suprimir-se-ia a legitimidade do próprio esforço de combatê-la.

“É inadmissível que o Estado, para reprimir um crime, por mais grave que seja, se transforme, ele mesmo, em um agente violador de direitos fundamentais”, ressalta.

Para a Procuradoria, a investigação, acusação e punição de crimes em situação alguma podem se confundir com uma cruzada moral ou se transformar num instrumento de perseguição de qualquer natureza. Nessa perspectiva, um dos elementos essenciais do devido processo legal reside no direito a um julgamento perante juízes competentes, independentes e imparciais, no qual o réu e seus advogados são tratados com igualdade de armas em relação ao acusador.

“É, portanto, vedado ao magistrado participar da definição de estratégias da acusação, aconselhar o acusador ou interferir para dificultar ou criar animosidade com a defesa”, afirmam os procuradores.

“No caso brasileiro, tomando em consideração que a Constituição de 1988 adotou o sistema acusatório como estrutural do sistema penal, um julgamento justo somente ocorrerá quando estritamente observada a separação do papel do Estado-acusador (Ministério Público) em relação ao Estado-julgador (juiz ou tribunal). Portanto, o réu tem direito a ser processado e julgado por juízes neutros e equidistantes das partes. O processo no qual juízes, mesmo sem dolo, ajam, direta ou indiretamente, na promoção do interesse de uma das partes em detrimento da outra estará comprometido”.

Na nota pública, a Procuradoria aponta que ‘a dinâmica de processos complexos muitas vezes culmina em conversas, fora dos autos, entre o juiz, os advogados das partes e os membros do Ministério Público’.

“Embora seja aconselhável que esses diálogos ocorram com a presença da parte adversa, não se pode rotular de ilícita essa espécie de contato. A prática está arraigada no Judiciário brasileiro e, inclusive, foi definida como um direito da parte no Estatuto dos Advogados. Seu propósito é permitir que os representantes das partes possam expor suas teses aos magistrados. O magistrado deve escutar o advogado ou membro do Ministério Público, podendo fazer indagações”, destacam os procuradores.

A PFDC ressalta que não é permitido ao magistrado, porém, emitir juízos prévios sobre a situação concreta e, muito menos, aconselhar as partes, recomendar-lhes iniciativas ou transmitir-lhes informações privilegiadas. De acordo com o órgão, não bastasse a Constituição e os tratados internacionais, o Código de Processo Penal e o Código de Processo Civil definem essas condutas como suspeitas, dando ensejo ao afastamento do juiz do caso e à nulidade dos atos por ele praticados.

“Essas regras do devido processo legal e do julgamento justo são de observância obrigatória. Não se pode cogitar que o combate à corrupção, ou a qualquer outro crime grave, justifique a tolerância com a quebra desses princípios, a um só tempo de ordem constitucional e internacional. Os custos de uma argumentação em favor de resultados, apesar dos meios utilizados, são demasiado altos para o Estado Democrático de Direito”, destaca.

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão aponta que a liberdade de expressão e o direito de acessar, buscar e receber informação são alicerces da democracia – dada a sua importância para a concretização da liberdade de opinião e de manifestação do pensamento, a transparência pública e a organização social. Para a PFDC, esses direitos se fortalecem com a liberdade de informação jornalística ou liberdade de imprensa, ferramenta indispensável para a projeção coletiva e difusa da informação e da manifestação.

O documento relembra que o Supremo Tribunal Federal, ao interpretar a Constituição brasileira na matéria, decidiu que a liberdade de imprensa não pode ser constrangida por censura em nenhuma hipótese e, apenas por via reparatória, posteriormente à publicação, a responsabilidade do meio de imprensa poderá ser sancionada.

“Assim, não é possível censura prévia a qualquer publicação jornalística, ainda que ela incorra em ilegalidades ou abusos, inclusive no que diz respeito ao direito de privacidade”, afirma a Procuradoria.

Publicado em Estadão

O Ministério Público Federal em Sergipe denunciou o presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Manoel Luiz Oliveira, e os empresários Fabiano Redondo e Genivaldo Nobre, por desvio de R$ 301 mil em recursos públicos. O desfalque foi realizado em um contrato fraudulento de segurança patrimonial intermediado por Redondo para a empresa de Nobre. Os serviços de segurança foram prestados no XX Campeonato Mundial de Handebol Feminino, realizado em 2011 em São Paulo, mas a contratação foi feita através de fraude em licitação e a empresa cumpriu apenas parte do contrato, recebendo por serviços que não foram prestados. A sede da CBHb, entidade responsável pelo campeonato, é localizada em Aracaju (SE).

Manoel Luiz Oliveira – Divulgação

Fraude – Em 2011, a Confederação Brasileira de Handebol se preparava para a realização do  XX Campeonato Mundial de Handebol Feminino, em diversas cidades do Estado de São Paulo. De acordo com os depoimentos de Manoel Oliveira, Fabiano Redondo foi nomeado Diretor Executivo da entidade para assumir a organização do evento. O financiamento do campeonato foi feito através de convênio com o Ministério dos Esportes, no valor total de R$ 6 milhões, sendo R$ 5.910.000 em repasses da União e R$ 90 mil em contrapartida da confederação. 

Mas o convênio só foi firmado em 02 de dezembro de 2011, data do início do campeonato e, a partir daí, as irregularidades na aplicação dos recursos públicos se acumularam. A Confederação Brasileira da Handebol agendou para o dia seguinte, 03 de dezembro, já com o campeonato em andamento, a abertura dos envelopes de propostas e habilitação de 41 empresas que prestariam serviços durante o evento. 

A ata de habilitação e julgamento das propostas no processo que permitiu que a Nobre Segurança Patrimonial Ltda firmasse contrato com a confederação foi assinada apenas por Manoel Luiz Oliveira e pelos membros da comissão de licitação, sem qualquer registro da presença ou participação das empresas envolvidas. Além disso, o próprio Manoel Oliveira admitiu, em depoimento, que na data de 03 de dezembro se encontrava em São Paulo, acompanhando o campeonato, e não em Aracaju, na sede da confederação, onde ocorreu a habilitação da empresa. 

Durante a investigação do caso, que contou com a participação do MPF, da Controladoria Geral da União e da Polícia Federal, ficou constatado que a cotação de preços para serviços de segurança patrimonial usada na licitação foi forjada. E durante buscas e apreensões autorizadas pela justiça na sede da empresa Nobre Segurança Patrimonial, em Santo André (SP), foi localizado um contrato assinado em setembro de 2011 para prestação do serviço no Campeonato de Handebol. Ou seja, a empresa já havia sido escolhida e contratada, e o processo licitatório realizado em dezembro foi apenas fachada para garantir o pagamento da empresa. 

Desvio – Além da fraude na licitação, a empresa recebeu pagamento por serviços que não foram prestados. O contrato firmado entre a Nobre e a Confederação Brasileira de Handebol previa o serviço de segurança em 13 dias de jogos para 04 sedes do interior e de 18 dias de jogos para São Paulo, mas só houve partidas efetivamente em 6 dias no interior e 11 dias na capital. A diferença entre o preço do contrato e os dias de serviço não prestado pela empresa é de R$ 301 mil, pagos indevidamente a Genivaldo Nobre Alves.

Penas – Na ação penal, o MPF denuncia Manoel Luiz Oliveira, Fabiano Redondo e Genivaldo Nobre Alves pelo crime de peculato (desvio de recursos ou bens públicos), que tem pena de reclusão de dois a doze anos e multa. 

Na mesma ação, Fabiano Redondo e Genivaldo Nobre Alves também foram denunciados pelo crime de fraude em licitação, que tem pena de detenção de dois a quatro anos e multa. Manoel Oliveira não foi denunciado por este crime porque a legislação penal reduz pela metade o prazo de prescrição de crimes para pessoas maiores de 70 anos. 

Outras fraudes – Na denúncia, o MPF informa que os relatórios e investigações relativas ao XX Campeonato Mundial de Handebol Feminino apresentam diversas irregularidades e ilícitos em investigação, e que a denúncia relativa ao contrato de segurança patrimonial foi destacada em uma ação penal única para acelerar a tramitação do caso.

Trabalho do Corpo de Bombeiros durante ocorrências causadas pelas chuvas

Uma equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros está resgatando o corpo do jovem Antonio Jorge Cerqueira de Souza, 18 anos, que foi arrastado por uma correnteza na última quinta-feira, em Porto da Folha, quando tentava atravessar, de moto, um riacho.

O corpo do jovem foi visto pelo próprio pai, Antonio José de Souza.

O pai conseguiu ver o corpo do filho no leito porque o rio baixou.

Pedro França / Agência Senado

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) tem gabinete compartilhado com a deputada Tabata Amaral (PDT-SP).

Tabata está sob ameaça de expulsão do PDT por ter votado a favor da reforma da Previdência.

No último sábado, o ex-ministro e ex.governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) disse que estava sofrendo por causa do voto de Tabata a favor da “nova Previdência”.

Alessandro e Tabata fazem parte do movimento “Acredito”.

Nesta segunda-feira, 15, ele defendeu a deputada:

“Ciro está fazendo o que sempre fez. Agride e tenta diminuir quem não se submete ao seu controle ou escapa do seu projeto personalista. É uma caricatura intelectualizada dos velhos coronéis da política brasileira. O Brasil não merece figuras assim, que investem no discurso do salvador da Pátria e na divisão do país. É peça de um museu de tragédias.”

Senador Alessandro Vieira
Divulgação | Prefeitura de Riachuelo

Objetivando minimizar os problemas causados pelas chuvas da última semana e assegurar a mobilidade de pedestres e condutores, o Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade, Sedurbs, com execução do Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe, DER, iniciou na manhã de hoje, 15, a recuperação de uma das pontes sobre o Rio Sergipe, no município de Riachuelo, a 29 km de Aracaju.

Os trabalhos correspondem ao aterro das duas cabeceiras e serviços de contenção na ponte mais antiga, que liga a sede municipal ao Bairro Centrão e aos municípios de Malhador e Divina Pastora, e tem previsão de ficar concluídos em 24 horas.

De acordo com o Secretário Estadual do Desenvolvimento Urbano, Ubirajara Barreto, as ações têm sido imediatas. “Para não prejudicar cerca de 800 profissionais que trabalham na Fábrica do Povoado Centrão, iniciamos os serviços na ponte antiga, que no momento está liberada apenas para a passagem de pedestres. A Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO) está fazendo os reparos na Adutora que passa sobre a ponte mais nova e, posteriormente, avaliaremos as ações a serem adotadas na ponte”, explica.

Outras ações   

Em outros territórios sergipanos, as equipes do DER estão realizando ações para melhorar a trafegabilidade. Na Rodovia SE-100, entre o Povoado Pontal e a sede de Indiaroba, profissionais executam serviços de drenagem e retirada de material da pista. Na Rodovia SE 170, entre Itabaiana e Lagarto, está sendo feita limpeza de pontes e desobstrução das vias. Já na Rota do Sertão (SE -175), em alguns trechos entre os municípios de Nossa Senhora da Aparecida e Nossa Senhora da Glória, os trabalhadores realizam a execução de descidas d’água, com alvenaria de pedra argamassada.

A respeito da ponte que desabou parcialmente na Rodovia SE- 240 entre os municípios de Santa Rosa de Lima e Divina Pastora, o DER só poderá fazer uma avaliação dos estragos nos próximos dias, uma vez que as águas continuam passando sobre a ponte. Por continuar interditada, o local foi sinalizado e o acesso aos dois municípios está sendo feito pela cidade de Moita Bonita.

Parte de uma ponte localizada no povoado Canudos, no município de Porto da Folha, caiu neste domingo.

Defesa Civil Estadual

Imediatamente, a Defesa Civil interditou a ponte.

A ponte dá acesso à sede do município e a alguns povoados.

Dois pilares de ostentação desabaram e a ponte está toda rachada.

Vinte e quatro casas, que ficam na entrada da cidade, foram invadidas pelas águas das chuvas.

O muro de uma pousada caiu.

Na última quinta-feira, um jovem foi arrastado pela correnteza quando tentava atravessar um riacho de moto. O jovem ainda não foi encontrado.

A Polícia Civil de Sergipe, através do Departamento de Narcóticos (Denarc) e a Divisão de Inteligência (Dipol), com apoio da Polícia Civil de Goiás, desencadeou nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 15, uma operação para desmantelar a linha de fornecedores de uma organização criminosa armada interestadual que remetia milhões de reais em drogas e armas para Sergipe e outros Estados da região Nordeste. A organização é liderada por integrantes remanescentes da Operação Valquíria, que foram presos no ano de 2013, mas ganharam liberdade e voltaram a reestruturar a grupo criminoso.

A organização utilizava o Estado de Goiás como base e era comandada pelos irmãos sergipanos Aduilson Góis Oliveira, conhecido como “Galego”, e Ademir Góis Oliveira, o “Demir” ou “Galeguinho”. Sob a liderança deles, a organização criminosa comete graves delitos em todo o país, especialmente tráfico de entorpecentes e o comércio ilícito de armas de fogo.

SSP / Divulgação

Os irmãos foram presos na cidade de Senador Canedo no início da manhã de hoje. Também foi preso Lucivaldo Fernandes da Silva, considerado pela polícia como o operador de logística da Organização Criminosa no Estado de Goiás.

Segundo o delegado Osvaldo Resende, que participa da operação em GO, a facção criminosa fornece para Sergipe e outros Estados do Nordeste grandes quantidades de substâncias entorpecentes e armas de fogo e munições para criminosos, que utilizavam nos crimes de roubo a banco, de carga e na execução de homicídios. Aduilson e Ademir têm mandado de prisão preventiva e temporária em aberto expedidos pelo Poder Judiciário sergipano. Juntos os dois respondem a 13 processos por homicídio, associação crimininosa, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. 

Liberdade

Ademir foi condenado nos desdobramentos da Operação Valquíria a mais de 22 anos de prisão, porém no dia 7 de fevereiro deste ano, ele conseguiu uma liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Mello, determinando sua liberdade. Instada a se manifestar, a Procuradoria Geral da República foi contra a decisão monocrática do ministro, argumentando que o habeas corpus para Ademir sequer deveria ser conhecido, em virtude do que preceitua a Súmula 691 do próprio STF.

Não bastasse os obstáculos jurídicos, Ademir também é  membro de organização criminosa; suspeito de matar 13 pessoas em apenas um ano, ter péssimo comportamento no presídio do Santa Maria, participando, inclusive, do homicídio de três detentos da unidade no dia 30 de abril de 2018. Após a decisão do ministro, Ademir fugiu de Sergipe e foi para o estado de Goiás se somar a liderança do irmão Aduilson a fim de reestruturar a organização.

Assaltos a banco e carros forte

O poder de fogo da organização é tão impressionante que uma investigação das Polícias Civil do Maranhão e do Pará prendeu um bando de assaltantes de banco com uma metralhadora antiaérea ponto 50, fornecida pela quadrilha dos irmãos Góis.

No dia 20 de novembro do ano passado, criminosos foram presos no Estado de Pernambuco com armamento fornecido pela organização criminosa dos irmãos Góis. Na época, foram apreendidos um fuzil calibre .556, 720 munições, duas pistolas calibre .380, um revólver calibre 38, um equipamento bloqueador de sinal GPS, além de muita droga.