O presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini Schwertner, faleceu na manhã deste domingo (17), aos 61 anos em Curitiba. O dirigente foi internado há um mês na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Marcelino Champagnat, na capital paranaense, quando testou positivo para o novo coronavírus (covid-19). Ele não resistiu às complicações da doença e morreu às 10h57, segundo nota divulgada pela CBCa.

João Tomasini Schwertner – Foto: Confederação Brasileira de Canoagem

Tomasini presidia a entidade brasileira desde 1989 e também comandava a Confederação Pan-Americana de Canoagem (Copac). Entre 2010 e 2014, ele foi o terceiro vice-presidente da Federação Internacional da Modalidade (ICF, sigla em inglês).

O falecimento repercutiu entre atletas. Medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru), em 2019, na canoagem velocidade, Ana Paula Vergutz lamentou a morte do dirigente em publicação no Stories, função do Instagram que permite veicular fotos ou vídeos por 24 horas. Campeão pan-americano na canoagem slalom e já garantido para a Olimpíada de Tóquio (Japão), Pedro Gonçalves, o Pepê, também se pronunciou pela rede social.

Vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marco Antônio La Porta se manifestou no Twitter.

Ainda não há informações sobre velório e local de sepultamento do dirigente.

A Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) aprovou neste domingo (17/1), por unanimidade, a autorização temporária de uso emergencial da vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e da vacina Covishield, produzida pela farmacêutica Serum Institute of India, em parceria com a AstraZeneca/Universidade de Oxford/Fiocruz.

As decisões serão publicadas e comunicadas às duas instituições ainda hoje. Com relação à CoronaVac, em especial, a autorização foi condicionada ainda à assinatura de um Termo de Compromisso e sua respectiva publicação no Diário Oficial da União (D.O.U.).

Anvisa / Divulgação

Esse Termo de Compromisso determina que, até 28/2, seja realizada e apresentada à Anvisa a complementação dos estudos de imunogenicidade, conforme aprovado no desenho de estudo clínico fase III da vacina. A chamada imunogenicidade é a capacidade, por exemplo, de uma vacina incentivar o organismo a produzir anticorpos contra o agente causador da doença. Esse documento, portanto, deve complementar as informações referentes à imunidade conferida aos voluntários que receberam a vacina na terceira fase de desenvolvimento clínico. O dado é imprescindível para que se possa concluir a duração da resposta imunológica nos indivíduos vacinados.

Tanto a Fiocruz quanto o Instituto Butantan devem dar continuidade aos estudos e à geração de dados para permitir o registro sanitário na Anvisa. Da mesma forma, ambos precisam manter o monitoramento da segurança das vacinas, fundamental para garantir que os benefícios continuem a superar os riscos para as pessoas que recebem vacinas contra Covid-19. A Anvisa, como órgão regulador federal, pode revisar e ajustar as condições para o uso emergencial frente a resultados que sejam considerados relevantes, inclusive dados e informações provenientes de autoridades reguladoras internacionais.

A diretora da Anvisa Meiruze Freitas, relatora dos dois processos, ao proferir seu voto, destacou que “o acesso às vacinas e à proteção que elas podem conferir é questão de segurança nacional, beneficiando diretamente os profissionais de saúde, seus pacientes, familiares, comunidade e a saúde geral do país”.

Entenda

O procedimento de autorização de uso emergencial avalia a adequação das candidatas a vacinas contra Covid-19 para a utilização durante a atual emergência em saúde pública, de modo a minimizar, o mais rápido possível, os impactos da pandemia. É importante ressaltar que as autorizações temporárias para uso emergencial não são permissões para a introdução no mercado para fins de comercialização, distribuição e uso. Ou seja, não foi concedido ainda o registro sanitário.

Assim sendo, eventual violação da condição da autorização de uso emergencial estará sujeita às penalidades previstas, conforme legislação (Lei 6.437/77) que dispõe sobre as responsabilidades aos titulares das autorizações. Os demandantes – Instituto Butantan e Fiocruz – devem fornecer prontamente à Anvisa quaisquer outros dados, recomendações ou orientações que sejam elaborados ou que cheguem a seu conhecimento e tenham relevância para a contínua avaliação do perfil de benefício e risco das vacinas, bem como para a segurança e suas condições de uso.

Mônica Calazans, 54 anos, trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas – Arquivo pessoal

A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi a primeira brasileira vacinada contra a Covid-19.

Diabética, obesa e hipertensa.

Foi vacinada em São Paulo com a Coronavac.

Trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

TSE / reprodução

O ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça Hamilton Carvalhido morreu na madrugada deste domingo, 17.

Tinha 79 anos de idade.

Causa: complicações da Covid-19.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, disse que é preciso mudar o comportamento social em razão da pandemia do novo coronavírus. “O inimigo é um só. A nossa chance, a nossa melhor chance nesta guerra passa, obrigatoriamente, por uma mudança de comportamento social, sem a qual, mesmo com vacinas, a vitória não será alcançada”, declarou. 

A reunião em que a Anvisa vai definir os pedidos de uso emergencial de vacinas no Brasil começou à 10h. Dois pedidos estão sendo analisados. NE Notícias transmite AO VIVO.

Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira do consórcio Astrazeneca/Oxford, entraram com requerimentos de autorização em caráter emergencial para suas vacinas.

“Quis o acaso, para alguns; o destino, para outros; e a vontade de Deus,na fé inabalável deste diretor, que fossemos nós a exercer ativamente esses ofícios, e tivéssemos, portanto, a missão, a honra e o dever de bem servir ao nosso legítimo e Supremo Senhor. Que Deus nos ilumine e inspire para que, neste domingo, tomemos a melhor decisão”, disse Barra Torres. 

Segundo a Anvisa, a reunião conta com a participação de cinco diretores do órgão, e a decisão é feita por maioria simples, ou seja, três votos a favor ou contra definem o resultado. Antes da decisão, três áreas técnicas fazem apresentações: a de medicamentos, que avalia os estudos de eficácia e de segurança; a de certificação de Boas Práticas, que analisa se os locais de fabricação têm condições adequadas; e de monitoramento de eventos adversos, que monitora e investiga depois da vacinação se as pessoas tiverem alguma reação à vacina). 

No início da apresentação, Gustavo Mendes Lima Santos, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, ressaltou o aspecto histórico da decisão. “Este é um momento crítico. Este é um momento histórico. Esse tipo de autorização, a Anvisa nunca concedeu. Nunca vivemos uma situação como essa, de tanta exposição e de tanto senso de urgência e necessidade que enfrentamos neste momento”, falou ele. Segundo Lima Santos, os servidores da Anvisa “estão empenhados com dedicação no senso de urgência que o caso requer”. “Somos humanos, queremos que os produtos que sejam disponibilizados para o enfrentamento da pandemia sejam produtos eficazes, seguros e tenham qualidade”.

Dado Ruvic / Reuters

A Anvisa acaba de aprovar o uso emergencial das vacinas Coronavac e de Oxford.

Por unanimidade, os dois imunizastes foram aprovados.

As duas vacinas são as primeiras aprovadas no Brasil.

Acompanhe cobertura completa no NE Notícias.

O candidato a presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, esteve em Aracaju nesta quinta-feira, 14, e reuniu-se com deputados da bancada sergipana e com o governador Belivaldo Chagas. Os deputados federais Gustinho Ribeiro (SD), Laércio Oliveira (PP), Fábio Henrique (PDT), Valdevan Noventa (PL) e Bosco Costa (PL) participaram do encontro que aconteceu no Palácio de Despachos. O deputado Fábio Mitidieri está em viagem com a família, mas já declarou publicamente apoio a Arthur Lira. 

O deputado federal e candidato a presidente da Câmara, Arthur Lira, esteve em Sergipe nesta quinta-feira, 14 de janeiro

Após a reunião com o governador e os deputados da bancada sergipana, o deputado Arthur Lira conversou com a imprensa. Para ele, é preciso mudar o modus operandi da Câmara. “Não farei diferente do que estou pregando. A pauta da Câmara será feita com previsibilidade, antecedência e transparência, obedecendo a proporcionalidade das bancadas. O colégio de líderes que representa os deputados de cada partido definirá por maioria quais são as pautas”, disse.

Arthur Lira também falou sobre três reformas que já estão sendo discutidas pelos líderes no Congresso. “Primeiro a PEC Emergencial, de diminuição de gastos para abrir espaços por um programa social que substitua ou melhore o Bolsa Família. Depois uma reforma administrativa sem tirar direitos de ninguém, com ampla discussão que é necessária. Por fim, a reforma tributária. Ela é mais sensível, os estados e as regiões do Brasil são diferentes”, acrescentou.

O deputado federal Gustinho Ribeiro, um dos coordenadores da campanha de Arthur Lira, referendou o apoio da maioria da bancada sergipana ao deputado alagoano. “Seis deputados federais sergipanos já declararam voto para Arthur Lira. Ele irá representar a mudança que tanto precisamos, com uma Câmara forte, independente, e que esteja sempre alinhada com o pensamento e interesses da população”, afirmou.

Almoço

Após a reunião no Palácio de Despachos, o deputado Arthur Lira e deputados federais sergipanos participaram de um almoço com o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, no restaurante Carro de Bois.

A brilhante jornalista Miriam Leitão foi presa e torturada, grávida, aos 19 anos, quando estava detida no 38º Batalhão de Infantaria em Vitória.

A tortura começou no dia 4 de dezembro de 1972, quando teve que ficar nua diante de 10 militares e 3 agentes da repressão.

Torturada, levou tapas, chutes, golpes que abriram a sua cabeça.

Ficou horas intermináveis trancada na sala escura com uma jiboia.

Jamais esqueceu das horas de terror com a jiboia.

Ficha de Miriam Leitão (ou Amélia) quando foi presa, em 1972 Foto: Pedro Ladeira / Arquivo pessoal

Vi minha sombra refletida na parede branca do forte, a sombra de um corpo mirrado, uma menina de apenas 19 anos. Vi minha sombra projetada cercada de cães e fuzis, e pensei: “Eu sou muito nova para morrer. Quero viver.

Eu morava numa favela de Vitória, o Morro da Fonte Grande. Num domingo, 3 de dezembro de 1972, eu e meu companheiro na época, Marcelo Netto, estudante de Medicina, acordamos cedo para ir à praia do Canto, próxima ao centro da capital. Acordei para ir à praia e acabei presa na Prainha. É o bairro que abriga o Forte de Piratininga, essa construção bonita do século 17. Ali está instalado o quartel do 38º Batalhão de Infantaria do Exército, do outro lado da baía.

–Moço, cadê a ordem de prisão?

O homem botou a metralhadora no meu peito e respondeu com outra pergunta:

–Esta serve?

Sobre mim jogaram cães pastores babando de raiva. Eles ficavam ainda mais enfurecidos quando os soldados gritavam: “Terrorista, terrorista!”.

O homem de cabelo preto, que alguém chamou de Dr. Pablo, voltou trazendo uma cobra grande, assustadora, que ele botou no chão da sala, e antes que eu a visse direito apagaram a luz, saíram e me deixaram ali, sozinha com a cobra. Eu não conseguia ver nada, estava tudo escuro, mas sabia que a cobra estava lá. A única coisa que lembrei naquele momento de pavor é que cobra é atraída pelo movimento. Então, fiquei estática, silenciosa, mal respirando, tremendo.

Torturada, a jornalista tremeu. Agora, quem treme é a democracia.

Como NE Notícias informou, no Senado, a bancada do PT, com a participação direta de Rogério Carvalho, decidiu apoiar o candidato de Bolsonaro, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a presidente da Casa.

Na mesma Casa, o PDT, que tem representantes em Sergipe, também anunciou apoio ao candidato de Bolsonaro.

Rodrigo Pacheco e Bolsonaro – Assessoria

Em sua coluna neste domingo, 17, no Globo, Miriam Leitão escreveu:

A oposição ao governo Bolsonaro só não pode dizer que não entendeu aonde ele quer chegar. Conspiradores como Donald Trump e Jair Bolsonaro fazem tudo às claras, e o daqui repete o roteiro com alguma defasagem. A distância que existe é entre original e cópia. Quando parlamentares do PT, PDT, PSDB se alinham ao candidato que Bolsonaro defende para presidir o Senado sabem o que estão fazendo. Compactuam. Os votos serão no escurinho, onde Tancredo ensinou que é o lugar das traições, mas os oposicionistas fazem às claras achando que todos entenderão o pragmatismo.

Na casa dos conchavos, tudo se passa como se não vissem o que há pelo Brasil. O presidente conduz de forma criminosa a gestão da pior pandemia que já se abateu sobre o país, mas o PT acha que pode se alinhar ao candidato que Bolsonaro defende, e o PDT, também. 

Prefeito reeleito não tem direito a nova reeleição.

Por isso, muitos prefeitos reeleitos em 2020 pretendem disputar as eleições de 2022.

Estância pode ter 3 candidatos a deputado federal: o prefeito reeleito Gilson Andrade (PSD), Valdevan Noventa (PL e o ex-prefeito Ivan Leite ((PSDB).

O Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe – IHGS, realizou na
tarde do último dia 12 de janeiro do corrente ano, a posse da nova Diretoria
que norteará o trajeto da Casa de Sergipe até 2023.

A instituição organizada com o objetivo de preservar e zelar pela memória do Estado foi fundada em 1912, por proposta do sociólogo Florentino Teles de Menezes com o apoio de outros vinte e um sergipanos.

A centenária Casa de Sergipe está localizada desde 1939 na Rua Itabaianinha nº 41, numa edificação em estilo Art Decô, segundo concepção do arquiteto Otto Altanesh.

Na sua sede, a instituição mantém: Museu Galdino Bicho, Pinacoteca Jordão de Oliveira, Biblioteca irmãos Rodrigues Dória (especializada em Ciências Sociais), Hemeroteca, Biblioteca Manoel Bomfim (especializada em temas
sergipanos) e o Arquivo Histórico.

A nova Diretoria administrará o IHGS, no biênio 2021/2023 obedecendo a seguinte composição: Presidente – Aglaé d’Ávila Fontes, Primeiro Vice-Presidente – Igor Leonardo Morais Albuquerque, Segundo Vice-Presidente – Tereza Cristina Cerqueira da Graça, Secretário Geral – José Rivadálvio Lima, Primeiro Secretário – Adriano Torres Azevedo, Segundo Secretário – Luiz Fernando Ribeiro Soutelo, Oradora – Terezinha Alves de Oliva, Primeiro Tesoureiro – Ancelmo de Oliveira, Segundo Tesoureiro – Paulo Amado de Oliveira.

Momentos após a posse, a nova diretoria esteve reunida visando definir atividades que serão implementadas durante o ano em curso.