A equipe técnica da Anvisa concluiu nesta segunda-feira (18/1) a análise das informações enviadas pela Pfizer para a verificação do cumprimento das boas práticas de fabricação pela última empresa que participa do processo de fabricação da vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, a Pharmacia & Upjohn Company LLC.   

De acordo com a Pfizer, quatro empresas participam nos processos de fabricação do insumo farmacêutico ativo (IFA) biológico, bem como da formulação da sua vacina. Com isso, as quatro empresas envolvidas já estão devidamente certificadas quanto ao cumprimento das BPFs.  

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Pfizer

A Agência concluiu também a análise referente à segunda empresa que participa do processo de fabricação da vacina desenvolvida pela Janssen-Cilag, a Grand River Aseptic Manufacturing Inc.

De acordo com a Janssen-Cilag três empresas participam dos processos de fabricação do insumo farmacêutico ativo biológico, bem como da formulação da vacina desenvolvida pela Janssen-Cilag. Restam pendentes apenas as informações relativas à terceira empresa envolvida no processo. 

A Certificação de Boas Práticas de Fabricação é feita de forma individual para cada fábrica presente no processo. Todas as empresas envolvidas na produção de algum medicamento ou vacina precisam estar certificados.    

Até o momento não há pedido de uso emergencial ou de registro das vacinas da Pfizer/Biontech ou da Janssen-Cilag. Esse é mais um passo dentro da submissão contínua de informações feita pelos laboratórios.   

Duas formas de fazer a certificação  

A verificação do cumprimento das boas práticas de fabricação de medicamentos durante a pandemia pode ser realizada por meio de dois diferentes mecanismos. A primeira é a inspeção realizada pela Anvisa, quando servidores da Agência fazem a inspeção diretamente. A segunda é por meio de relatórios de inspeção elaborados por autoridades reguladoras com equivalência regulatória à agência brasileira. Essas autoridades, junto com a Anvisa, compõem o Esquema de Cooperação de Inspeção Farmacêutica (PIC/S, em sua sigla em inglês). Isso está estabelecido pela Resolução RDC 346/2020, visando a agilidade, bem como a garantia da qualidade dos medicamentos. 

No caso da Pfizer/Biotech, a verificação do cumprimento das BPFs das empresas que participam do processo de fabricação da vacina está sendo feita por meio desses dois mecanismos: duas empresas tiveram inspeção feita diretamente pela Anvisa e duas foram inspecionadas por autoridade reguladora equivalente, membro do PIC/S.  

Já em relação à Janssen-Cilag, a Anvisa avaliou relatórios de inspeção de autoridades reguladoras que fazem parte do PIC/S.  

Inspeções na China

No caso das últimas inspeções realizadas pela Anvisa na China para as vacinas desenvolvidas pela AstraZeneca/Oxford/Fiocruz (Wuxi Biologics) e Butantan/Sinovac, tal procedimento foi necessário uma vez que ambas as plantas estão localizadas na China, país que não é membro do PIC/S. Além disso, na ocasião da inspeção, essas fábricas também não tinham sido inspecionadas por outra autoridade reguladora integrante do PIC/S. A finalização da etapa de certificação dos estabelecimentos fabricantes é um dos pré-requisitos para a continuidade do processo de registro e faz parte dos esforços contínuos da Agência para a disponibilização de vacinas com qualidade, segurança e eficácia para a população, no menor tempo possível.   

Veja a Resolução RE 218 e a Resolução RE 219, ambas de 18 de janeiro, publicadas no Diário Oficial da União (D.O.U.) desta terça-feira (19/1). 

A Anvisa concluiu a etapa de triagem dos documentos submetidos pelo Instituto Butantan em novo pedido de autorização temporária de uso emergencial feito nesta segunda-feira (18/1). A triagem é uma etapa inicial, feita nas primeiras 24 horas, para verificar a admissibilidade do pedido. Ou seja, é feita uma conferência, como um checklist, para saber se os documentos apresentados cumprem os requisitos regulatórios estabelecidos.

A primeira etapa de triagem foi concluída de forma satisfatória. A triagem foi concluída às 11h da manhã desta terça-feira (19/1).

A análise deste pedido de uso emergencial ainda não foi concluída. A Anvisa tem até dez dias para finalizar a análise.

O processo foi inicialmente submetido com 206 páginas e complementado às 20h49 do mesmo dia com mais 727 páginas, totalizando 933 páginas. A documentação envolve informações e dados que serão analisados pelas três áreas técnicas da Anvisa responsáveis pelo registro, boas práticas de fabricação e monitoramento de medicamentos.

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Governo do Estado de São Paulo / Divulgação

Diferença entre os pedidos

Os dois pedidos submetidos à Anvisa pelo Instituto Butantan para autorização temporária de uso emergencial são semelhantes, mas contêm diferenças importantes.

O primeiro pedido, aprovado no último domingo, tratava das vacinas importadas prontas e envasadas em monodose (suspensão aquosa injetável, 0,5 mL/dose). Este segundo pedido trata do envase, pelo Instituto Butantan, da vacina em frasco-ampola multidose. Ou seja, as duas principais diferenças são que o segundo pedido trata de vacinas envasada no próprio Butantan e em uma embalagem diferente, o frasco-ampola multidose. Por isso é necessário avaliar as informações adicionais submetidas pelo Instituto.

A análise da Agência vai se concentrar nas diferenças entre os dois procedimentos e que podem ter impacto na qualidade do produto final. Para produtos sensíveis como vacinas, mesmo pequenas mudanças de equipamento, método e forma de envase podem causar impacto e portanto devem ser olhadas com atenção.

Neste segundo pedido, a Anvisa vai considerar as novas informações submetidas nesta segunda-feira, bem como aquelas já enviadas à Agência na primeira solicitação de autorização de uso emergencial feita pelo Butantan. Muitos documentos, estudos e dados são comuns aos dois pedidos. Não haverá retrabalho.

Estão programadas reuniões entre as áreas técnicas da Anvisa e técnicos do Butantan para os esclarecimentos e ajustes que se fizerem necessários, em especial quanto às informações de bula e orientações que deverão ser feitas aos profissionais de saúde que aplicarão o imunizante na população.

Em continuidade às ações de transparência e considerando as novas informações apresentadas, a Agência está trabalhando em ajustes no painel de análise e disponibilizará a nova versão com a maior brevidade possível.

Por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a Prefeitura de Aracaju segue orientando e fiscalizando as farmácias particulares que realizam testes rápidos para detecção da covid-19 no município. Das farmácias e drogarias cadastradas junto à Rede de Vigilância Sanitária (Revisa) de Aracaju, quatro estão autorizadas a fazer o teste rápido, todas pertencentes à rede Drogasil. 

Segundo a gerente de Medicamentos e Produtos para a Saúde da Revisa, Renata Cláudio, algumas exigências são necessárias para ter a habilitação da Rede de Vigilância Sanitária para fazer o teste.

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Prefeitura divulga, orienta e fiscaliza farmácias particulares que realizam testes rápidos para detecção de covid-19 – Foto: SMS

“O serviço precisa seguir as Boas Práticas Farmacêuticas, nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44/2009. Dentre as exigências estão a realização do teste por um farmacêutico; estrutura física adequada com dispositivos devidamente regularizados junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa], e garantia do registro e rastreabilidade dos resultados”, explica a gerente.

A medida é obrigatória para todos os estabelecimentos que realizem o serviço de testagem para covid-19, e que deverão adotar as diretrizes, protocolos e orientações estabelecidas pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde. 

Quatro farmácias da rede Drogasil realizam o teste rápido na capital sergipana – Drogasil da avenida Francisco Porto e da avenida Jorge Amado, no Jardins; Drogasil da rua Cedro, no São José; e Drogasil da rua João Pessoa, no Centro.

Autorização

As farmácias que quiserem requerer a autorização precisam fazer a solicitação à Revisa por meio da plataforma 1Doc, no endereço eletrônico www.aracaju.1doc.com.br/atendimento.

“É preciso que a farmácia tenha ambiente exclusivo para a coleta do teste da covid-19. Depois da solicitação fazemos uma visita técnica e avaliação de documentos exigidos, oferecendo condições satisfatórias. Com isso, a drogaria pode fazer a divulgação que realiza os testes”, explica Renata.

Atuação e denúncia

Havendo o descumprimento das medidas nos estabelecimentos da capital, as denúncias podem ser realizadas pelo telefone 3711-5072, ou através da Ouvidoria da Secretaria Municipal da Saúde, pelo telefone 0800 729 3534, digitando a opção 7.

Itabi precisa de gestores melhores.

Como NE Notícias informou, fora do mandato, ex-prefeto tocou fogo em documentos dentro da prefeitura. Foi flagrado por policiais, mas não foi preso.

Em seu lugar, assumiu Junior de Amintas.

Tem 46 anos de idade e nenhuma vinculação com a Saúde.

Não faz parte do grupo que tem prioridade, mas quebrou o protocolo, furou a fila e foi vacinado contra a Covid-19.

O eleitorado trocou o “toca fogo” pelo “fura fila”.

Com a palavra as autoridades fiscalizadoras.

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Michael Schwarzenberger/ Pixabay

Sete pessoas morreram nas últimas 24 horas por asfixia no município de Faro, no Pará.

A realidade no local é de colapso na área da saúde com a falta de oxigênio, leitos e medicamentos para os pacientes em tratamento do coronavírus.

O município fica na divisa com o estado do Amazonas.

A situação também atinge as cidades vizinhas de Terra Santa (PA) e Nhamundá (AM).

As 7 pessoas mortas eram da mesma família.

O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, está internado em São Paulo por ter contraído a Covid-19.

Sua mulher, Andrea, também está internada no mesmo hospital.

O hospital faz parte da rede Sancta Maggiore, do grupo Prevent Senior, no bairro do Morumbi, zona oeste de São Paulo.

Desembarcaram no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju, mais de 48.000 doses da vacina CoronaVac, enviadas pelo Ministério da Saúde, para a 1ª fase da campanha de vacinação contra o Coronavírus. Nesta terça-feira, 19, as vacinas já começaram a ser disponibilizadas para os 75 municípios sergipanos.

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Jadilson Simões / Alese

Para o deputado estadual Gilmar Carvalho, o momento é de alegria e esperança.“Estamos há quase um ano vivendo sob um vírus mortal, evitando contato com pessoas queridas e desconhecidos, agora, com a CoronaVac, podemos acreditar em dias melhores para o nosso estado, Brasil e mundo”, disse.

“Hoje, a enfermeira Sônia Aparecida Damásio, que atua no Hospital João Alves (HUSE), foi a primeira sergipana vacinada. Mais que merecido, pois os profissionais de saúde são exemplo de força e coragem na pandemia”, destacou Gilmar Carvalho.

Estratégia de Vacinação

Nesta primeira fase de vacinação, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) pretende imunizar 23.272 pessoas, em duas doses. Estão nesta faixa prioritária os profissionais de saúde (22.760), idosos de 60 anos ou mais institucionalizados (240), pessoas com deficiência institucionalizadas (22) e indígenas aldeados (250).

Dentre os profissionais de saúde prioritários nesta primeira etapa estão as equipes de vacinação, trabalhadores das instituições de longa permanência e trabalhadores dos serviços de saúde públicos e privados que estão envolvidos no atendimento à Covid-19.

Como estratégia para evitar aglomerações, o governo promove a vacinação em horários específicos para cada grupo, além de vacinação institucional, em locais em que estejam os grupos prioritários, vacinação móvel, em drive-thru, com hora marcada e domiciliar, quando necessário.

A enfermeira Acácia Henrique, 50 anos, foi a primeira profissional de saúde da linha de frente a receber a vacina CoronaVac em solo sancristovense. A dose foi aplicada na Urgência 24h do Eduardo Gomes, hoje (19) por volta das 12h30, na presença da secretária de Saúde Fernanda Santana e do prefeito Marcos Santana, dando início à vacinação dos profissionais de saúde do município.

A profissional, que recebeu a vacina da colega e também enfermeira Eva Cristian, trabalha na linha de frente há 12 anos na Unidade de Urgência do Eduardo Gomes, em São Cristóvão. Acácia se formou em enfermagem na Universidade Federal de Sergipe (UFS) em 2008, é mãe de um filho de 16 anos e casada há 21 anos. Ela também atua na Polícia Militar como enfermeira, já trabalhou no Programa Saúde da Família (PSF) e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU.

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Dani Santos/Prefeitura de São Cristóvão

A enfermeira Acácia representa toda a equipe de profissionais que esteve na linha de frente na luta contra a covid-19 e atuou durante toda a pandemia. “Para mim foi uma honra, não sabia que seria a primeira. Na minha vida isso vai ser um marco, um diferencial que vai marcar toda a minha caminhada. A vacina é uma expectativa que a gente tinha, pois é uma perspectiva de a gente retornar àquela segurança que a gente tinha”, afirma ela.

“A vacina nos traz essa expectativa e a gente sabe que foi tudo trabalhado e baseado na ciência então a nossa crença de que vai dar certo é muito positiva. Hoje estou muito feliz com a chegada da vacina em Sergipe e me sinto representando os profissionais de linha de frente. Não tínhamos a possibilidade de ficar em casa, era nosso dever sair. Nos momentos difíceis, meu marido foi meu grande conselheiro, orientador, meu conforto. Agora, a vacina trará a possibilidade de voltarmos ao normal, no ambiente familiar, trabalho e lazer”, conclui ela.

Para Eva Cristian, enfermeira da UBS Maria José Figueroa que aplicou a primeira vacina, a emoção de participar desse momento de maneira tão ativa foi muito grande.  “Foi com muita emoção. Estamos há muito tempo esperando a vacina e graças a Deus chegou para vacinarmos a nossa população, para que diminua a quantidade de óbitos e doentes da covid. Agora não vejo a hora de ser vacinada”, brinca ela.

Após a primeira vacina, o plano de imunização teve continuidade com os profissionais de saúde da linha de frente da própria emergência 24h. Keila Cristina, enfermeira da Urgência 24 horas, foi uma das profissionais da equipe que também recebeu a vacina. “È um momento histórico muito aguardado por todos nós. Para mim, a palavra hoje é apenas gratidão. Já chorei, já sorri e já agradeci muito. O mundo hoje está em sorrisos”, afirmou ela.

A vacinação iniciada nesta terça (19) é um marco histórico para a saúde pública de São Cristóvão e tem previsão de continuar durante toda a semana. Ao todo, 38% dos profissionais de saúde serão vacinados nesta primeira etapa de imunização da população.

O Ministério Público de Sergipe, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Aracaju, instaurou Procedimento Preparatório de Inquérito Civil (número 10.21.01.0007) para analisar os protocolos de segurança sanitária adotados pelas escolas da rede privada, em razão da pandemia da Covid-19, considerando a retomada das aulas presenciais, nesta segunda-feira, 18.

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Fernando Frazão / Agência Brasil

Para isso, o MP oficiou a Federação dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado de Sergipe (Fenen), a Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMS), a Rede de Vigilância Sanitária e Ambiental (Revisa) e a Superintendência de Transporte e Trânsito (SMTT) solicitando informações sobre os protocolos sanitários de todas as escolas da rede privada e acerca do calendário de fiscalização para execução deles.

A Fenen deverá informar, ainda, sobre a testagem para a detecção da Covid-19 dos professores e funcionários das escolas filiadas e qual o procedimento adotado para a testagem periódica. A SMTT deverá enviar informações sobre o protocolo sanitário instituído pelo Comitê de Operação de Emergência (COE), em relação ao transporte escolar, e apresentar cronograma de fiscalização do serviço.

O MP solicitou à SMS e à Revisa que informem sobre os protocolos autorizados apresentados pelas escolas particulares e sobre o cronograma de fiscalização a partir da reabertura.

Sandoval Notícias informa que elemento tentou contra a vida de um delegado de polícia em Aracaju. Chegou a segurar a autoridade, em seu gabinete, pelo pescoço.

Foi um grande corre-corre na delegacia 

O elemento tem 57 anos de idade. 

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SSP/Sergipe

Foram feitos os procedimentos e o elemento responderá pelas INFRAÇÕES PENAIS:

– Desacato art 331 do CPB;

– Lesão corporal doloso praticado contra agente de Segurança Pública art 129 §12 do CPB C/C art 14 INC. II do CPB ( Hediondo).

A autoridade atacada é o delegado Luciano Dias Cardoso, delegado da 2ª DM.

O fato ocorreu no último dia 13.