A Câmara dos Deputados rejeitou todas as emendas do Senado e aprovou, na madrugada desta quarta-feira (17), o novo marco regulatório do setor de gás (PL 4476/20). Entre outras medidas, o texto prevê a desconcentração do mercado, ao impedir uma mesma empresa de atuar em todas as fases, da produção/extração até a distribuição. A proposta será enviada à sanção presidencial.

O relator do projeto, deputado Laercio Oliveira (PP-SE), recomendou a rejeição de todas as emendas. “As emendas do Senado Federal, lamentavelmente, promovem mudanças nocivas do texto aqui aprovado, a ponto de colocar em risco o acordo alcançado a duras penas com a indústria do gás natural”, afirmou.

Atualmente, a Petrobras participa com 100% da importação e processamento e cerca de 80% da produção (gás de petróleo). A empresa tem vendido suas participações nas cadeias de transportadoras e distribuidoras após celebrar Termo de Compromisso de Cessação de Prática (TCC) com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Com as novas regras, será usada a autorização em vez da concessão para a exploração do transporte de gás natural pela iniciativa privada.

Se houver mais de um interessado para a construção de um gasoduto, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deverá realizar processo seletivo público. As autorizações não terão tempo definido de vigência, podendo ser revogadas somente a pedido da empresa, se ela falir ou descumprir obrigações de forma grave, se o gasoduto for desativado ou se a empresa interferir ou sofrer interferência de outros agentes da indústria do gás.

Expectativas

Com parecer favorável de Laercio Oliveira, o projeto foi aprovado pela Câmara na forma de um substitutivo da Comissão de Minas e Energia, de autoria do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM).

Para Laercio Oliveira, a proposta tem a capacidade de transformar o mercado, que viveu monopolizado durante muitos anos. “Hoje entregamos ao País um projeto moderno, que vai promover a concorrência”, celebrou.

Acompanhamento

Segundo o projeto, a ANP deverá acompanhar o mercado de gás natural para estimular a competitividade e reduzir a concentração, usando mecanismos como a cessão compulsória de capacidade de transporte, escoamento da produção e processamento; obrigação de venda, em leilão, de parte dos volumes de comercialização detidos por empresas com elevada participação no mercado; e restrição à venda de gás natural entre produtores nas áreas de produção.

Antes de adotar essas medidas, a ANP deverá ouvir o Cade.

Ainda de acordo com o texto, os gasodutos e outros bens não reverterão à União, ou seja, não serão propriedade federal e não caberá indenização, devendo ocorrer a venda dos ativos para novo operador, quando for o caso.

O texto também acaba com a exclusividade dos Estados na atividade de distribuição de gás natural, seja diretamente ou por concessão, permitindo ainda sua exploração pelas concessionárias privadas de energia elétrica.

Permanece, entretanto, a exclusividade dos Estados para a distribuição de gás canalizado ao consumidor cativo (residencial e comercial, por exemplo), garantida pela Constituição.

As mudanças incorporam trechos da Lei 11.909/09, atual lei sobre o gás e que é revogada pelo projeto.

Compensação na tarifa

Atualmente, o transporte de gás é concedido à iniciativa privada por meio de concessão, em licitação pública por 30 anos, com base no critério de menor receita anual ofertada em relação ao limite máximo definido no edital. A tarifa é proporcional a esse deságio.

A regra proposta pelo novo marco legal do gás determina que a ANP definirá a receita máxima que o transportador poderá obter com o serviço apenas depois de consulta pública, assim como os critérios de reajuste e de revisão das tarifas.

O sistema de contratação do transporte de gás natural será semelhante ao existente atualmente, no qual é contratada uma certa capacidade de entrada de gás no gasoduto ou de saída dele. A diferença é que a ANP não precisará mais fazer uma chamada pública para isso.

Entretanto, os contratos vigentes de transporte de gás deverão se adequar à nova sistemática em até cinco anos contados da publicação da futura lei, permitindo-se a compensação, via tarifa, de eventuais prejuízos.

Os regimes atuais de consumo e de exploração de gasodutos para suprir fabricantes de fertilizantes e refinarias continuarão os mesmos.

Acesso

O projeto também garante o acesso, mediante contrato, das empresas do setor aos terminais de gás natural liquefeito (GNL), aos gasodutos que escoam a produção desse gás e às instalações de tratamento ou processamento de gás.

Embora seja garantida a preferência de uso dessas instalações pelo seu proprietário, a medida pretende evitar que empresas de um mesmo grupo controlem todo o destino do gás, desde sua extração ou importação até o consumidor final.

Se não houver acordo sobre a remuneração ou a prática de acesso a essas instalações para a obtenção do gás, a ANP decidirá sobre a matéria. As partes podem, entretanto, escolher outro meio de resolução de disputas em comum acordo.

Controle acionário

O texto aprovado proíbe os acionistas controladores de empresas das áreas de exploração, desenvolvimento, produção, importação e comercialização de gás natural de terem acesso a informações sensíveis dos transportadores relacionadas à concorrência.

Essas pessoas também estão impedidas de indicar membros da diretoria ou do conselho de administração das empresas transportadoras ou membros da diretoria comercial ou de suprimento de distribuidora de gás canalizado.

As empresas atuais terão até três anos para se adequar à nova exigência.

Tentando combater o avanço da Covid-19, gestores têm anunciado medidas restritivas. Alguns Estados paralisaram o futebol. Em outros, a medida tem sido estudada por gestores e especialistas.

Marcão – Foto: CSS/Divulgação

Ao SporTV, Marcão, goleiro do Sergipe, fez um desabafo:

“É muito delicado falar isso. Quem tem um salário alto, está na primeira ou segunda divisão e recebe em dia é muito fácil falar para parar o campeonato. A gente que joga uma Série D, tiveram jogadores que no ano passado passaram fome, famílias que passaram fome, se não fosse a ajuda de outras pessoas. Eu sei que é uma situação delicada para o país, lamento pelas mortes que estão acontecendo por essa pandemia. A gente torce para que a vacina chegue logo, que possa liberar o público no estádio, mas eu não concordo com a paralisação do campeonato em si. Justamente por causa dessa situação. Tem muito jogador de time pequeno que precisa muito disso aqui. E não só jogador não, tem muita gente envolvida no futebol, que são os funcionários do clube, roupeiros, massagistas, que ganham pouco e precisam disso. Ano passado a gente passou por uma situação de quatro meses sem receber salário. Quem está em time grande ganha R$ 100, R$ 150 mil e consegue manter isso tranquilo, mas e nós? Nós que ganhamos aqui pouco mais que um salário mínimo sofremos muito mesmo.”

Marcão foi o principal destaque do Sergipe e responsável direto pelo placar de 0 a 0 com o Cuiabá.

Sofredor, o goleiro desabafou:

“Eu trocaria todas as minhas defesas pelo 1 a 0. Só Deus sabe o quanto a gente está lutando. Não é fácil jogar o futebol sergipano, a gente mata um leão por dia. É um sofrimento danado. Estou muito triste, porque esse dinheiro iria cair muito bem para nós, muito mesmo. Peço desculpas ao torcedor pelo momento do time, pela não classificação, mas esse time tem muito o que dar ao longo do ano. É um clube grande, com camisa muito pesada e uma história linda aqui em Sergipe e a gente vai lutar pelo acesso. O que nos resta no campeonato nacional é o acesso.”

Marcão
Divulgação

A Direção do Shopping Peixoto lamenta o fato ocorrido ontem, 16/03, na entrada do estacionamento.

Trata-se de um fato isolado, sendo que as imagens do circuito interno de segurança já foram amplamente divulgadas para ajudar na identificação do responsável.

O Shopping Peixoto ressalta sua preocupação com a segurança dos clientes e já reforçou as medidas para continuar garantindo aos seus clientes e colaboradores, toda tranquilidade ao frequentar nosso espaço de compras e de lazer.

O Datafolha pesquisou o desempenho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento da pandemia.

Eis os resultados:

  • 54% avaliam como ruim ou péssima a atuação de Bolsonaro na pandemia
  • 22% avaliam como ótima ou boa a atuação de Bolsonaro na pandemia
  • 24% avaliam como regular a atuação de Bolsonaro na pandemia
  • Não soube responder: 1%
Alan Santos / PR

Quem é o principal culpado pela situação na pandemia?

  • Bolsonaro: 43%
  • Governadores: 17%
  • Prefeitos: 9%
  • População: 6%
  • Todos: 5%
  • Nenhum: 11%
  • Não sabe: 6%

Quem deveria ser o principal responsável por combater a pandemia?

  • Bolsonaro: 42%
  • Governadores: 20%
  • Prefeitos: 17%
  • População: 1%
  • Todos: 15%
  • Nenhum: 1%
  • Não sabe: 1%

Quem está combatendo melhor a pandemia? 

  • Bolsonaro: 16%
  • Governadores: 38%
  • Prefeitos: 28%
  • População: 0%
  • Todos: 2%
  • Nenhum: 10%
  • Não sabe: 6%

Aprovação e rejeição de governadores na pandemia

  • Ruim ou péssimo: 35%
  • Ótimo ou bom: 34%
  • Regular: 30%
  • Não sabe: 1%

Margem de erro: 2%, para mais ou para menos.

A pesquisa nacional do Datafolha foi realizada nos dias 15 e 16 de março, por telefone, e ouviu 2.023 pessoas.

Secretaria de Saúde

Cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais criaram um teste rápido e barato para monitorar quatro variantes do coronavírus.

O teste distingue as duas linhagens brasileiras (P1 e P2), a britânica (B.1.1.7) e a sul-africana (B.1.351).

O teste foi desenvolvido pela equipe de Renato Santana, do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução da UFMG. O teste custa o equivalente a 10% do método padrão.

O Brasil é o epicentro da pandemia, fábrica a céu aberto de variantes do coronavírus.

Em reunião realizada nesta terça-feira, 16/03, o Gabinete de Crise do TJSE deliberou pela extensão e ampliação do regime diferenciado de trabalho remoto integral para os servidores das unidades jurisdicionais, de 1º e 2º Graus, e administrativas do Poder Judiciário do Estado de Sergipe, até 04/04/2021. Tais medidas acompanham a última decisão do Executivo de restringir ainda mais circulação de pessoas, conforme orientado pelo comitê técnico-científico, bem como o aumento exponencial de casos de Covid-19 e a ocupação de quase 100% dos leitos de UTI no Estado. A Portaria Conjunta 19/2021 – GP1 traz o regramento e foi publicada no Diário da Justiça de terça-feira, 16/03.

Nesse período os atendimentos e os contatos serão realizados via e-mail do setor ou via telefonista, ligando para 79 3226-3100 (Palácio da Justiça), 79 3226-3500/3700/3716 (Fórum Gumersindo Bessa) e 79 3234-5500 (Fóruns Intergrados III). Para falar com a Central de Plantão, o contato deve ser dirigido para 79 98847-5953, das 13 às 18h, e no plantão noturno.

Gabinete de Crise do TJSE

As audiências e sessões de julgamento designadas virtuais e por videoconferência serão realizadas normalmente. Nas unidades em que não for possível o regime diferenciado de trabalho remoto integral, como na hipótese da garagem do Tribunal de Justiça, dos serviços de protocolo, da segurança patrimonial, da manutenção predial e da recepção, os casos serão decididos pela Presidência.

Ficam suspensas todas as audiências presenciais, mistas e sessões do júri até o dia 04/04/2021. As audiências inicialmente designadas em meio presencial poderão ser realizadas por videoconferência ou por meio telepresencial, desde que possível e atendidos os atos normativos e legislação vigente.

Os mandados deverão ser cumpridos da seguinte forma: mandados urgentes preferencialmente por meio de aplicativo de mensagens multiplataforma ou similar, como regra, nos termos da Portaria Conjunta 33/2020-GP1, e, não sendo possível. presencialmente; os demais mandados, somente por meio de aplicativo de mensagens multiplataforma ou similar.

“Saliento que os contatos a serem feitos com o TJSE devem ser dirigidos para o e-mail dos setores ou para os telefones divulgados no portal e nessa notícia, para que as chamadas sejam transferidas para as unidades. O contato não deve ser direto com as varas ou setores. O TJSE está fazendo a sua parte para continuar com a prestação jurisdicional de excelência e ao mesmo tempo preservar a saúde dos servidores, magistrados, jurisdicionados e dos demais integrantes do sistema de Justiça”, explicou o Presidente do Poder Judiciário sergipano, Des. Edson Ulisses de Melo.

Silvio Kammers, era ajudante de ordens de Bolsonaro – Foto: Redes sociais/reprodução

Um servidor do gabinete pessoal – o primeiro – do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) morreu de Covid-19.

A informação foi divulgada pelo Palácio do Planalto.

Informação à Reuters:

O servidor nominado era lotado no Gabinete Pessoal do presidente da República e não no GSI.

A vítima foi o segundo sargento do Exército Silvio Kammers, supervisor da ajudância de ordens.

O ex-ministro do governo FHC, Euclides Scalco, 88 anos – reprodução

O novo coronavírus não para de matar.

A Covid-19 matou Euclides Scalco, 88, fundador do MDB e PSDB e coordenador político de FHC.

Foi internado com AVC. Segunda-feira, testou positivo para a Covid-19.

Tinha 88 anos de idade.

Dois dos quatro times promovidos à Série A do Campeonato Brasileiro de 2021, Cuiabá e Juventude asseguraram, nesta quarta-feira (16), vagas na segunda fase da Copa do Brasil. A classificação também rendeu a cada um deles uma premiação de R$ 1,07 milhão. Só pela participação no torneio, ambos já tinham garantido outros R$ 990 mil.

O Cuiabá empatou sem gols com o Sergipe no estádio Etelvino Mendonça, em Itabaiana (SE). O resultado classificou o time do Centro-Oeste, que tinha a vantagem por atuar como visitante e possuir melhor colocação no ranking de clubes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na segunda fase, o Dourado terá pela frente o 4 de Julho, com mando de campo da equipe piauiense. A partir deste estágio, porém, a igualdade no tempo normal leva a decisão para os pênaltis.

Juventude, Copa do Brasil – Fernando Alves/ECJuventude

Também pela Copa do Brasil, o Juventude derrotou o Murici por 3 a 0. A partida começou com quase meia hora de atraso devido a uma queda de energia no estádio José Gomes da Costa, em Murici (AL). O atacante Matheus Peixoto abriu o placar aos 45 minutos do primeiro tempo. No primeiro lance da etapa final, o meia Guilherme Castilho ampliou, de cabeça. Aos 40, o zagueiro Vitor Mendes fechou o marcador. Na próxima fase, os gaúchos pegam o ganhador entre Atlético-BA e Vila Nova, que se enfrentam nesta quarta-feira (17), às 17h (horário de Brasília), no estádio Carneirão, em Alagoinhas (BA).

11.609.601 casos e 282.400 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia no Brasil.

É o que mostra o consórcio de veículos de imprensa.

55 dias consecutivos com a média móvel de mortes superior a mil.

Desde 27 de fevereiro, já foram 18 recordes.

Unidade de Terapia Intensiva, UTI – Marcello Casal jr/Agência Brasil

RECORDES NOS ÚLTIMOS SETE DIAS:

  • Quarta-feira (10): 1.645 (recorde)
  • Quinta-feira (11): 1.705 (recorde)
  • Sexta-feira (12): 1.761 (recorde)
  • Sábado (13): 1.824 (recorde)
  • Domingo (14): 1.832 (recorde)
  • Segunda (15): 1.855 (recorde)
  • Terça (16): 1.976 (recorde)

22 Estados e o DF têm alta nas mortes: PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AC, AP, PA, RO, TO, AL, CE, MA, PB, PE, PI, RN e SE.

Situação nos Estados:

  • Subindo (22 Estados e o Distrito Federal): PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AC, AP, PA, RO, TO, AL, CE, MA, PB, PE, PI, RN e SE
  • Em estabilidade (2 Estados): RR e BA
  • Em queda (2 Estados): RJ e AM