Terá prosseguimento o pedido de processo de impeachment movido contra o governador Carlos Moisés da Silva, que diz respeito à compra dos 200 respiradores pulmonares por R$ 33 milhões pelo governo do Estado, entre outros fatos apurados. A decisão pela admissibilidade da denúncia foi definida na sessão do Tribunal Especial de Julgamento iniciada na manhã desta sexta-feira (26/3), por meio de videoconferência, sob a coordenação do presidente do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC), desembargador Ricardo Roesler. O ato foi encerrado pouco antes da meia-noite.

Por maioria de votos, prevaleceu o entendimento de que o chefe do Executivo tinha conhecimento prévio da compra dos equipamentos sem a observância das prescrições legais.  A relatora sorteada, desembargadora Rosane Portela Wolff, manifestou que houve, no mínimo, omissão juridicamente relevante do governador. Também manifestaram-se pelo prosseguimento do processo, seguindo a posição da relatora, a desembargadora Sônia Maria Schmidt e os desembargadores Roberto Lucas Pacheco, Luiz Zanelato e Luiz Antônio Fornerolli, além do deputado Laércio Schuster. Com o entendimento de que não houve crime de responsabilidade por parte do governador, votaram pela não admissibilidade da denúncia e pelo seu arquivamento os deputados Marcos Vieira, José Milton Scheffer, Valdir Cobalchini e Fabiano da Luz.

Com o placar de 6 a 4 definido pelo prosseguimento do rito, não houve necessidade de voto por parte do presidente Ricardo Roesler, que se manifestaria apenas caso fosse necessário o desempate. Assim, o governador Carlos Moisés da Silva passa a condição de denunciado e ficará suspenso do exercício das funções a partir da próxima terça-feira (30/3) até sentença final, além de perder 1/3 dos vencimentos, pelo prazo de 120 dias. A vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) assumirá interinamente o comando do Estado. O acatamento da denúncia implicará, também, no julgamento de Moisés por crime de responsabilidade, que poderá levá-lo à perda definitiva do cargo, em caso de condenação.

Ao fim da sessão, Roesler agradeceu à equipe técnica, assessores, servidores e demais profissionais envolvidos na realização do ato. Também cumprimentou os procuradores das partes, a imprensa e demais julgadores. “Senhores julgadores, o momento reclama comprometimento. É a obrigação de todos com a sociedade catarinense. Rogo a todos do Executivo, do Legislativo e do Judiciário que mantenham esse espírito elevado. Não proponho um apelo retórico. É preciso, sim, resgatar esse espírito de pertencimento do povo catarinense. É preciso que todo cidadão tenha orgulho de ser catarinense, de criar sua família e trabalhar nesse maravilhoso Estado. Pouco importa onde quer que tomemos assento, servimos todos aos mesmos desígnios e devemos partilhar o mesmo propósito. Acredito no diálogo baseado em princípios virtuosos. Acredito em um Estado exponencial, independente, plural, democrático e protagonista da transformação social que vivemos no mundo. Creio que é isto que todos desejam, precisam e merecem. Que assim Deus nos ajude”, declarou.

Independência entre esferas penal e política

Em seu voto, a desembargadora relatora Rosane Portela Wolff destacou que há independência entre as esferas penal e política. O apontamento pelo Ministério Público Estadual de que o governador não tem participação ativa ou passiva na negociação ou aquisição direta dos ventiladores pulmonares, observou Rosane, não impacta na eventual prática de crime de responsabilidade.

Da mesma forma, a desembargadora anotou que a alegada conclusão da Polícia Federal de que o governador não teria praticado ilícito penal não foi compartilhada no âmbito do Tribunal Especial de Julgamento. Sem acesso ao documento oficial elaborado pela PF, sustentou a relatora, permite-se concluir pelo desconhecimento de seu conteúdo. “Importante destacar que a eventual conclusão de que o excelentíssimo governador Carlos Moisés da Silva não tem qualquer participação ativa ou passiva na negociação ou na aquisição direta dos ventiladores pulmonares não impacta na eventual prática de crime de responsabilidade. A responsabilização política está focada no fato de que o representado tenha tido ciência de que o contrato de aquisição dos ventiladores pulmonares previa a hipótese de pagamento antecipado, sem a prestação de qualquer garantia ao Estado. Isso, por si só, sem a tomada de qualquer providência a fim de obstar o prejuízo ao erário, já é fato suficiente à responsabilização política, pouco importando para este fim se o contrato administrativo foi firmado por conta de conluio e fraude de terceiros”, manifestou.

Momento emblemático na história da política e do Judiciário de SC

Na abertura dos trabalhos, ainda na manhã de sexta-feira, o presidente Ricardo Roesler classificou a solenidade como mais um momento emblemático e sem precedentes na história da política e do Judiciário catarinense. “Temos sob os nossos ombros e cabeças uma responsabilidade que transcende nossos interesses e anseios pessoais. Uma responsabilidade, por óbvio, incompatível com o exercício de conveniências. É muito evidente que a adversidade de ideias é ínsita à pluralidade. As divergências são bem-vindas enquanto estimulam a reflexão, enriquecem o debate e nos levam ao aperfeiçoamento das ações. Mas é preciso agir, como sempre, com sabedoria e serenidade. Que tudo neste augusto tribunal seja tratado sob os influxos dos sãos princípios da moral, da razão, da ética, da lei, do respeito e da justiça”, anunciou Roesler. A sequência da sessão contou com as manifestações dos advogados Bruno de Oliveira Carreirão (acusação), Dulcianne Beckhauser Borchardt (acusação), Leonardo Borchardt (acusação) e Marcos Fey Probst (defesa).

Negado pedido de suspeição de deputado integrante do julgamento

Também no início da sessão desta sexta-feira, o presidente Ricardo Roesler comunicou o não conhecimento do pedido protocolado pelo deputado Ivan Naatz, que postulava pela suspeição do deputado José Milton Scheffer enquanto integrante do tribunal especial. Naatz justificou que Scheffer é o atual líder do governo na Assembleia e, portanto, com voto parcial em função de atuar na defesa do governo. 

Roesler, no entanto, destacou que as causas de impedimento e suspeição que visam a garantia de imparcialidade nas causas perante o Poder Judiciário não se compatibilizam com o processo jurídico-político do impeachment. O presidente também observou que aguardou-se as vésperas da sessão para que fosse postulada a suspeição, com base em fatos conhecidos desde janeiro. A nulidade, pontuou Roesler, deveria ser arguida na primeira oportunidade após o conhecimento dos fatos. “A petição, além de inconveniente, é extemporânea. Razão pela qual não conheço do pedido, pela ilegitimidade do requerente”, anunciou Roesler.

O Partido Cidadania, ciente do seu papel na defesa de direitos fundamentais, ajuizou uma ação no Tribunal de Justiça de Sergipe com o objetivo de assegurar o exercício das atividades religiosas.

A ação valoriza as medidas de ordem sanitária já estabelecidas, ressaltando que todas elas devem continuar existindo, em especial, a utilização de máscaras, o distanciamento, uso de álcool 70% e rígida limitação no quantitativo de pessoas em ambientes fechados, porém, a liberdade de culto não pode sofrer qualquer proibição absoluta.

igreja evangelho quadrangular
Igreja do Evangelho Quadrangular

Apesar de tais atividades já serem reconhecidas por Lei Federal e Lei Estadual como sendo essenciais, o Governo do Estado editou a Resolução n. 14, de 22 de março, que proíbe totalmente o funcionamento dos templos religiosos aos sábados e domingos, dias de maior importância para a maioria das religiões.

Tal proibição ofende a Constituição do Estado de Sergipe, além da própria Constituição Federal, que elevaram o exercício da atividade religiosa à categoria de direito fundamental. Assim, o Poder Público não pode criar embaraços que representem a limitação total da liberdade de culto em dias considerados santos para várias religiões. 

É importante ressaltar que, além contribuir com o equilíbrio emocional, mental, espiritual e físico de seus adeptos, a liberdade de culto é direito resguardado na esfera constitucional, possível de ser respeitado sem abrir mão dos cuidados que o momento requer, através da observância das medidas de ordem sanitária já estabelecidas para o funcionamento de atividades essenciais.

O Corinthians divulgou seu balanço financeiro do ano de 2020. Tamanho da dívida: R$ 956,9 milhões. Isso, sem contar com o que o clube deve pela construção do Itaquerão, que passou a ser chamado de Neo Química Arena.

Em 2019, a dívida era de R$ 123,3 milhões.

A maior parte da dívida, também em 2020, está com o parcelamento de impostos: mais de R$ 300 milhões.

Ao elenco, de direitos de imagem, o clube deve R$ 121,4 milhões.

As dívidas do Corinthians:

  • R$ 160,1 milhões de direitos de transmissão
  • R$ 71,1 milhões de patrocínios e publicidade
  • R$ 12,9 milhões de premiações, Fiel Torcedor, loterias e outras
  • R$ 189,2 milhões de venda de jogadores
  • R$ 30,4 milhões de clube social e esportes amadores
  • R$ 7,3 milhões de arrecadação de jogos
carros
Renato Araújo / ABr

10 montadoras de veículos decidiram paralisar a produção no Brasil.

Causas: descontrole do combate à pandemia e falta de componentes.

São elas e o número de funcionários afetados:

Nissan: 850
Volkswagen: 15 mil
Mercedes-Benz: 10 mil
Scania: 4.000
Renault: 7.000
Toyota: 5.600
Hyundai Motor Brasil: 2.500
Volkswagen Caminhões e Ônibus: 3.500
Honda Automóveis: 3.200
General Motors: não divulga

Bandeira tarifária amarela é mantida para o mês de abril, com custo de R$ 1,343 para cada 100kWh consumidos. Em março, houve registros de precipitação nas principais bacias do Sistema Interligado Nacional (SIN) com volumes finais abaixo do esperado. Abril é um mês de transição entre o período úmido e o seco nessas regiões, o que indica que as precipitações não devem alterar a tendência de queda das afluências a partir de então. Os principais reservatórios de hidrelétricas do SIN estão com estoques relativamente reduzidos para essa época do ano, em função do volume de chuvas abaixo do padrão histórico registrado ao longo de toda a estação úmida.

energia lampada
Marcelo Camargo / Agência Brasil

Essa conjuntura sinaliza patamar desfavorável de produção pelas hidrelétricas, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). A conciliação de baixa produção hidrelétrica com o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) levou à caracterização do patamar amarelo para o acionamento das Bandeiras. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.

Criado pela ANEEL, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

Com as bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente e o consumidor tem a melhor informação, para usar a energia elétrica de forma mais eficiente, sem desperdícios.

Importante informar que está em consulta pública a revisão dos valores das faixas de acionamento das bandeiras tarifárias. Clique aqui para mais informações.

Com a manutenção do acionamento da bandeira amarela é importante reforçar ações relacionadas ao uso consciente e ao combate ao desperdício de energia.

Dicas de Economia de Energia

Chuveiro elétrico

  • Tomar banhos mais curtos, de até cinco minutos
  • Selecionar a temperatura morna no verão
  • Verificar as potências no seu chuveiro e calcular o seu consumo

Ar condicionado

  • Não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar condicionado
  • Manter os filtros limpos
  • Diminuir ao máximo o tempo de utilização do aparelho de ar condicionado
  • Colocar cortinas nas janelas que recebem sol direto

Geladeira

  • Só deixar a porta da geladeira aberta o tempo que for necessário
  • Regular a temperatura interna de acordo com o manual de instruções
  • Nunca colocar alimentos quentes dentro da geladeira
  • Deixar espaço para ventilação na parte de trás da geladeira e não utilizá-la para secar panos
  • Não forrar as prateleiras
  • Descongelar a geladeira e verificar as borrachas de vedação regularmente

Iluminação

  • Utilizar iluminação natural ou lâmpadas econômicas e apagar a luz ao sair de um cômodo; pintar o ambiente com cores claras

Ferro de passar

  • Juntar roupas para passar de uma só vez
  • Separar as roupas por tipo e começar por aquelas que exigem menor temperatura
  • Nunca deixe o ferro ligado enquanto faz outra coisa

Aparelhos em stand-by

  • Retirar os aparelhos da tomada quando possível ou durante longas ausências

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL decidiu nesta sexta-feira (26/3) suspender o corte de energia dos consumidores de baixa renda, por inadimplência, em todo o Brasil.

A medida vale até 30 de junho, para os consumidores da tarifa social de energia elétrica, contemplando aproximadamente 12 milhões de famílias.

“Essa é uma contribuição do setor elétrico para o enfrentamento da pandemia, para atenuar os efeitos dela para os consumidores mais carentes”, disse o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone.

aneel
Procon / MS

A tarifa social é uma política pública que concede descontos na conta de luz para as famílias de baixa renda. Com ela, o consumidor recebe um abatimento mensal na conta de luz que varia de acordo com a tabela de consumo. Têm direito ao desconto as famílias inscritas no Cadastro Único com renda mensal menor ou igual a meio salário-mínimo por pessoa, ou famílias com portador de doença que precise de aparelho elétrico para o tratamento – nesse caso, com renda mensal de até três salários-mínimos. Também têm direito as famílias com integrante que receba o Benefício de Prestação Continuada. Veja um vídeo educativo sobre a tarifa social.

“A sociedade brasileira se deparou com o agravamento da pandemia, que afeta, de forma mais Intensa, a parcela mais pobre da população, para a qual a fatura de energia representa uma proporção mais significativa do orçamento familiar”, afirmou o diretor-relator da questão, Sandoval Feitosa.

A decisão de hoje da ANEEL não isenta esses consumidores do pagamento pelo serviço de energia elétrica, mas tem como objetivo garantir a continuidade do fornecimento àqueles que, neste momento de pandemia, não tem condições de pagar a sua conta.

Também está vedado o corte de energia de unidades consumidoras com equipamentos vitais à preservação da vida e dependentes de energia elétrica, além de unidades de saúde, a exemplo de hospitais e centros de produção, armazenamento e distribuição de vacinas.

Outra medida importante para as famílias de baixa renda é a manutenção dos descontos tarifários, considerando a suspensão das ações de averiguação e de revisão cadastral do Cadastro Único pelo Ministério da Cidadania.

Outro ponto que beneficia todos os consumidores e as distribuidoras é a suspensão do prazo para o corte de energia de faturas antigas. Com isso, os consumidores passam a dispor de mais tempo para quitar suas contas e as distribuidoras podem direcionar equipes para atividades mais prioritárias.

As medidas aprovadas nesta sexta terão validade até 30 de junho de 2021, podendo ser reavaliadas ou prorrogadas a depender da evolução da pandemia no país. Para viabilizar essas providências, durante esse prazo de vigência da resolução, as distribuidoras podem suspender o pagamento das compensações por eventual má qualidade do serviço. Até 31 de dezembro de 2021, as distribuidoras deverão creditar as compensações não pagas aos consumidores.

O funcionamento dos postos de atendimento presencial e de outros canais está mantido, bem como todas as demais regras de prestação do serviço público. As distribuidoras poderão deixar de cumprir alguma de suas obrigações somente em caso de decretação local de medidas de restrição pelo poder público competente que afetem a prestação do serviço público.

Sergipe está recebendo mais 46,3 mil doses de vacinas covid-19. A décima pauta de distribuição do Ministério da Saúde inclui a primeira remessa de doses do consórcio Covax Facility (AstraZeneca/Oxford produzidas na Coreia do Sul) e mais doses da Coronavac, produzidas no Brasil pelo Instituto Butantan.

De acordo com o Oitavo Informe Técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), a nova remessa de vacinas vai permitir a ampliação da vacinação para mais um grupo prioritário: o de idosos entre 65 e 69 anos. Além disso, também vai atender o restante dos trabalhadores da saúde, idosos entre 70 e 74 anos e comunidades quilombolas.

coronavac vacina covid sergipe
Valter Sobrinho/SES

Nessa etapa de distribuição, segue valendo a orientação para que as doses produzidas pelo Instituto Butantan sejam aplicadas em sua totalidade como primeira dose – a estratégia é revisada semanalmente em reuniões tripartites (governos federal, estaduais e municipais), observando as confirmações das entregas por parte do Butantan, de forma a garantir a disponibilidade da segunda dose no intervalo máximo recomendado de quatro semanas. As doses da AstraZeneca/Oxford já possuem a mesma orientação desde distribuições anteriores, por conta do intervalo maior, de 12 semanas, entre a aplicação da primeira e da segunda doses.

SOMOS UMA SÓ NAÇÃO

Desde o dia 18 de janeiro, início da campanha de vacinação, Sergipe já recebeu 271,9 mil doses de vacinas covid-19 – mais de 123,2 mil foram aplicadas até o dia 16 de março.

O Ministério da Saúde já coordenou dez pautas de distribuição de vacinas desde o dia 18 de janeiro, início da campanha de vacinação contra a Covid-19. Até o momento, foram enviadas a todas as Unidades Federativas (UFs) mais de 30 milhões de doses de imunizantes – mais de 16 milhões já foram aplicadas em grupos prioritários. A vacinação no País pode ser acompanhada pelo LocalizaSUS, plataforma do Ministério da Saúde abastecida pelos estados e municípios.

Para o mês de março, o cronograma enviado à pasta pelos laboratórios, sujeito a alterações de acordo com a produção das vacinas, prevê a entrega de um total de 30 milhões de doses: 23,3 milhões do Instituto Butantan, enviados em remessas semanais e distribuídas na mesma periodicidade; 3,8 milhões da vacina da AstraZeneca/Oxford, produzida na Fiocruz; e mais 2,9 milhões de doses do mesmo imunizante adquiridos via consórcio Covax Facility.

A Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju informa que até as 19h desta sexta-feira, 26, foram vacinadas 52.406 pessoas contra a covid-19, o que representa 7,88% da população aracajuanas.

A SMS informa também que foram registrados 352 novos casos de covid-19 na capital e 12 óbitos. Sendo sete homens: 79 anos, sem registro de comorbidades (óbito dia 20/02); 79 anos, neoplasia (óbito dia 24/02); 37 anos, sem registro de comorbidades (óbito dia 24); 63 anos, hipertensão, diabetes, insuficiência renal crônica (óbito dia 24); 74 anos, hipertensão e diabetes (óbito dia 24); 82 anos, sem registro de comorbidades (óbito dia 24); 75 anos, hipertensão e diabetes (óbito dia 25); e cinco mulheres: 73 anos, diabetes (óbito dia 24); 22 anos, puérpera (óbito dia 24); 96 anos, hipertensão (óbito dia 24); 64 anos, diabetes (óbito dia 24); 68 anos, diabetes (óbito dia 24).

Dos novos casos confirmados, 196 são mulheres, com idades entre seis e 88 anos; e 156 homens com idades entre um e 90 anos.

Com isso, sobe para 85.504 o número de pessoas diagnosticadas com covid-19 em Aracaju. Dessas, 419 estão internadas em hospitais; 4.260 estão em isolamento domiciliar; 79.544, que estavam infectadas já estão recuperadas; e 1.281 vieram a óbito.

Há 50 pacientes suspeitos internados, que aguardam resultados do exame.

Foram descartados 77.436 casos do total de 162.994 testes.

A Secretaria Municipal da Saúde reforça que, apesar da campanha de imunização ter iniciado, os cuidados devem continuar sendo seguidos, incluindo o uso de máscara, manter o distanciamento social, bem como do hábito de lavar as mãos e do uso de álcool gel.

O presidente Jair Bolsonaro editou decreto que regulamenta o pagamento do Auxílio Emergencial 2021, instituído no último dia 18 de março por meio de Medida Provisória. O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na tarde desta sexta-feira (26). O apoio financeiro será pago a trabalhadores informais de baixa renda e aqueles inscritos em programas sociais como o Bolsa Família, caso o novo benefício seja mais vantajoso. A previsão é que os pagamentos comecem a partir do dia 4 ou 5 de abril, segundo informou o próprio presidente em sua live semanal nas redes sociais.   

A nova rodada do Auxílio Emergencial pagará quatro parcelas com valor médio de R$ 250 cada uma. Esse valor pode chegar a R$ 375, no caso de famílias que tenham apenas a mãe como provedora, ou R$ 150, no caso de família unipessoal (formada por uma única pessoa). Ao longo do ano passado, o auxílio chegou a atingir 68 milhões de pessoas, mas agora o novo programa deve atender, nas projeções do governo, cerca de 45,6 milhões de famílias. Essa redução se dá, segundo o governo, após o cruzamento de dados que concentrou as transferências no público considerado mais vulnerável.   

auxilio emergencial aplicativo
Aplicativo Auxílio Emergencial ao Trabalhador – Leonardo Sá/Agência Senado

Pelo decreto, as parcelas do auxílio serão pagas independentemente de novo requerimento, desde que o beneficiário atenda aos requisitos estabelecidos na Medida Provisória. O governo vai usar a mesma base de dados de quem se cadastrou para o programa no ano passado, pelo aplicativo ou pelo site da Caixa Econômica Federal, além daquelas pessoas inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e no Bolsa Família. Uma das novidades é o recebimento do benefício ficará limitado a um beneficiário por família. 

Critérios

Os trabalhadores formais (com carteira assinada e servidores públicos) continuam impedidos de solicitar o auxílio emergencial. Além disso, cidadãos que recebam benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família e do PIS/PASEP, não fazem parte do público que receberá as parcelas de R$ 250. Para fins de elegibilidade, serão avaliados os critérios com base no mês de dezembro de 2020, informou o governo.

O novo auxílio será pago somente a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e renda mensal total de até três salários mínimos. Para o público do Bolsa Família, segue valendo a regra quanto ao valor mais vantajoso a ser recebido entre o programa assistencial e o auxílio emergencial 2021. Os integrantes do Bolsa Família receberão o benefício com maior parcela (R$ 375).

As pessoas que não movimentaram os valores do Auxílio Emergencial e sua extensão, disponibilizados na poupança digital em 2020, não terão direito ao novo benefício, assim como quem estiver com o auxílio do ano passado cancelado no momento da avaliação de elegibilidade para 2021.

O auxílio emergencial 2021 ainda prevê outros critérios de elegibilidade. Estão excluídos os residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares. Quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019 ou tinha em 31 de dezembro daquele ano a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil, ou tenha recebido em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superior a R$ 40 mil, também não poderá solicitar o novo benefício.

Quem ainda não terá direito a receber o novo auxílio são pessoas com menos de 18 anos, exceto mães adolescentes, quem estiver no sistema carcerário em regime fechado ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de auxílio-reclusão, quem tiver indicativo de óbito nas bases de dados do governo federal ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de pensão por morte.

NE Notícias apresenta a seguir dados atualizados (26/3) pelo consórcio de veículos de imprensa, formado por G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL, sobre a vacinação contra a Covid-19 em todo o Brasil.

Sergipe passou a vacinar mais e é o 14º. Já esteve na penúltima colocação.

14.883.220 pessoas residentes no País receberam a primeira dose, representando 7,03% da população.

A segunda dose foi aplicada em 4.640.586 pessoas (2,19%).

19.523.806 doses de vacinas foram aplicadas em todo o Brasil.

Vacinação por Estado:

  • AC: 1ª dose – 43.375 (4,85%); 2ª dose – 11.419 (1,28%) 
  • AL: 1ª dose – 2000.962 (6%); 2ª dose – 54.612 (1,63%) 
  • AM: 1ª dose – 411.448 (9,78%); 2ª dose – 122.612 (2,91%) 
  • AP: 1ª dose – 46.118 (5,35%); 2ª dose – 15.998 (1,86%)
  • BA: 1ª dose – 1.277.909 (8,56%); 2ª dose – 305.920 (2,05%) 
  • CE: 1ª dose – 653.713 (7,12%); 2ª dose – 206.634 (2,25%) 
  • DF: 1ª dose – 237.417 (7,77%); 2ª dose – 71.719 (2,35%) 
  • ES: 1ª dose – 262.743 (6,47%); 2ª dose – 82.940 (2,04%) 
  • GO: 1ª dose – 429.612 (6,04%); 2ª dose – 117.919 (1,66%)
  • MA: 1º dose – 335.459 (4,72%); 2ª dose – 104.079 (1,46%) 
  • MG: 1ª dose – 1.182.035 (5,55%); 2ª dose – 454.441 (2,13%) 
  • MS: 1ª dose – 260.443 (9,27%); 2ª dose – 88.576 (3,15%) 
  • MT: 1ª dose – 152.440 (4,32%); 2ª dose – 61.362 (1,74%) 
  • PA: 1ª dose – 357.717 (4,12%); 2ª dose – 99.635 (1,15%) 
  • PB: 1ª dose – 324.939 (8,04%); 2ª dose – 81.385 (2,01%)
  • PE: 1ª dose – 668.535 (6,95%); 2ª dose – 208.988 (2,17%) 
  • PI: 1ª dose – 192.181 (5,86%) ; 2ª dose – 47.182 (1,44%)
  • PR: 1ª dose – 750.655 (6,52%); 2ª dose – 208.197 (1,81%) 
  • RJ: 1ª dose – 964.246 (5,55%); 2ª dose – 324.590 (1,87%) 
  • RN: 1ª dose – 222.416 (6,29%); 2ª dose – 64.046 (1,81%) 
  • RO: 1ª dose – 77.347 (4,31%); 2ª dose – 30.553 (1,70%) 
  • RR: 1ª dose – 37.418 (5,93%); 2ª dose – 17.902 (2,84%)
  • RS: 1ª dose – 963.223 (8,43%); 2ª dose – 289.702 (2,54%) 
  • SC: 1ª dose – 508.899 (7,02%); 2ª dose – 130.324 (1,80%)
  • SE: 1ª dose – 145.582 (6,28%); 2ª dose – 40.811 (1,76%)
  • SP: 1ª dose – 4.105.967 (8,87%); 2ª dose – 1.365.810 (2,95%)
  • TO: 1ª dose – 70.421 (4,43%); 2ª dose – 33.230 (2,09%)