Arthur Antunes Coimbra, ou simplesmente Zico, o maior ídolo da história do Flamengo, completa 70 anos nesta sexta-feira (3). O que mais pode ser dito sobre esse jogador, que em 1981 foi escolhido como o melhor do mundo pelo Diário 16 (jornal da Espanha) e pela revista Guerin Sportivo (Itália), jogando por um time brasileiro? Feito que repetiu em 1983, na ocasião pela World Soccer (Inglaterra), numa época em que não havia tanta troca de informação entre o futebol do Brasil e o da Europa. Não é à toa que ele está no Hall da Fama da Fifa.

Poderia elencar os muitos campeonatos que o Galinho de Quintino – bairro da zona norte da cidade do Rio – ajudou a conquistar, o total de gols, as lesões sofridas e as vezes em que entrou em campo machucado para não prejudicar a equipe – numa delas, em 1987, na  na reta final da Copa União, ele atuou nos quatro últimos jogos no sacrifício e operou o joelho no dia seguinte ao da vitória sobre o Internacional. Outra situação ímpar foi quando jogou pelo Rubro-Negro carioca na final do Brasileirão 1983, mesmo negociado para o futebol italiano. Valeria lembrar de quando Zico foi para a Udinese e brilhou na Itália. Depois, de passagem pelo Japão, virou ídolo, técnico até e comandante da seleção nipônica na Copa do Mundo da Alemanha (2006). 

Quando Zico completou 60 anos, tive a honra de ser chamado pelo então diretor do Jornal dos Sports – periódico impresso em páginas cor de rosa, que circulou até 2010 – para contar a história do ídolo rubro-negro, tendo como fio condutor as primeiras páginas do jornal. Foram ao todo 60 capas, escolhidas pelo próprio Zico, desde a estreia dele em 1971 até a despedida em 1990. No dia do lançamento, agradeci a ele. “Agora nossas vidas se cruzaram para sempre”. Quem diria!

Então, por que não falar do convívio pessoal? E lá se vão mais de 40 anos. Em 1982 eu era o repórter do Jornal dos Sports, e substituía os os repórteres setoristas de cada clube quando estavam de folga. A segunda-feira era o dia de cuidar do noticiário do Flamengo, que passei a acompanhar diariamente em 1983.

Em pouco tempo fiz amigos – Mozer, Cantarelli, Júnior, Leandro, Tita, Lico, Andrade, Adílio (tempo bom, não era?), mas com o Zico era diferente. E não por culpa dele, mas por respeito ao cara que era o ídolo daquele time. Vale dizer que, numa época em que não havia celular, nem a prática atual de se fazer fotos a todo instante, o dia em que o fotógrafo Jair Motta me deu uma foto (18 x 24cm), em  preto e branco, feita durante uma entrevista com o Zico, na casa dele, guardei como um troféu.

Zico foi para a Itália, voltou para o Flamengo, parou de jogar. E certa vez apareceu na praia de Copacabana, no Mundial de Beach Soccer. Eu o recebi e fomos caminhando para a arena de jogo e, enquanto falava, me deu um abraço. Parei na hora e ele perguntou o que tinha acontecido. “Você deve estar de brincadeira, né?”, perguntei a ele, que até se assustou. “Por quê?”. “Pô Zico, você é meu ídolo, cansei de estar ali na arquibancada gritando seu nome. E você me dá um abraço na frente de todo mundo?”. Confesso que continua sendo um dia inesquecível.

Galinho de Quintino abre o coração

Zico é assim: simples nos atos, um cara sério e que não esconde os sentimentos. Virou amigo mesmo, e volta e meia eu até abuso dessa amizade. Como agora. Quarenta minutos de conversa sobre o que ele quase nunca fala. Ou sobre o que ele tinha vontade de falar.

“Eu, como técnico, não me lembro de terem me perguntado sobre qual o meu esquema de jogo preferido, o 4-4-2. Com ele a equipe fica mais equilibrada, com condições de bloquear melhor. Todo time que eu monto procuro implantar esse sistema, que compacta a equipe”, detalha o craque, agora treinador.

Que falha a nossa como jornalistas! Aliás, Zico lembra com saudades da cobertura da imprensa quando era jogador. “Eu até comprava cinco jornais, cada um falava uma coisa, os jornalistas procuravam uma notícia diferente, o furo de reportagem. Hoje é tudo igual, a internet faz com que as notícias sejam instantâneas e o jornal, no dia seguinte, fica parecendo velho”, reclamou. E foi adiante. “Comigo não tem isso de ‘falar em off‘ [quando o repórter se compromete em não divulgar o que o entrevistado revelou]. Se estou conversando com um jornalista, ele tem liberdade para publicar. E gosto mais das reportagens assinadas, quando o cara assume o que está escrevendo. Esse merece mais o meu respeito”, afirma.

Zico adora falar de futebol. “Se bobear, vejo até futebol de botão na TV”. Mas é quando fala da família, que não para de crescer, que o Galo se derrete. Filho de ‘Seu Antunes e de Dona Matilde’, casado com Sandra –  “o grande amor da minha vida desde 1975” –  pai de Arthur Júnior, Bruno e Thiago e avô de Felipe, Gabriel, Antônio, Arthur Neto, Alice, Larissa, Davi, Sofia e Tom, o Galinho não reluta em dizer que “ser filho, marido e pai é bom, mas ser avô é muito melhor”.

“A gente chega num momento da vida que sabe o que pode e o que não pode, é mais fácil. Como avô a gente reúne todas as experiências vividas, pode saber até onde vai, o que pode ser bom ou não para o neto, e ajudar o filho na educação deles. E não vem com esse papo de que avô deseduca. A gente educa com os atos, com o exemplo. Damos liberdade para uma coisa ou outra, mas até o limite do certo e do errado. As crianças de hoje são observadoras. Quando elas vêem que o avô não faz determinada coisa, elas sabem que aquilo é o mais certo”, ressalta o ídolo rubro-negro.

Pai de três filhos, a chegada de Alice, primeira menina da família que Zico estruturou com Sandra, foi marcante. “Olha, não tenho preferência por neto, mas confesso que é muito diferente quando o neto chama de ‘vô’ e a neta de ‘vovô’“, derrete-se.

É lógico que futebol entra na conversa. Que gol você gostaria de ter feito na carreira? E a resposta é imediata: ““eu só queria ter feito o gol de empate naquela partida contra a Itália, em 1982. A gente ficou em cima deles o tempo todo, sofri uma marcação homem a homem em toda a partida, quase não tive chances. No final, o Oscar quase marcou de cabeça, teve gente achando que era eu no lance. Se eu pudesse voltar no tempo, e fazer mais um golzinho, seria naquela partida. De bico, de canela, de qualquer jeito”, assegura o craque.

E qual gol você lamenta não ter feito? Outra resposta imediata. “Essa é fácil de responder. O pênalti contra a França, na Copa de 1986. Aquele gol colocaria o Brasil na frente, se bem que ainda tinha jog e a França poderia empatar, mas acabei ficando com o ônus daquela eliminação. Vivo a mesma situação do Barbosa, da Copa de 1950. Aqui no Brasil a gente vive com isso. Dez erram, mas só um vira o boi de piranha. Eu aceito essa injustiça na boa, foi um erro de jogo, igual ao frango do goleiro, à furada do zagueiro. Não foi proposital, foi uma falha do jogo. Convivo muito bem com essa situação, porque sei que não tenho culpa pela eliminação”, ressalta.

Zico marcou 854 gols, 525 reconhecidos pela Fifa, o que o coloca em 14º lugar entre os maiores do mundo. Inclusive, lembra com detalhes de cada um deles. E o que ele considera um dos mais bonitos da carreira –  em 11 de maio de 1974, véspera do Dia das Mães, contra o Grêmio, no Maracanã – tem significado ainda maior. “Foi lindo e eu ainda pude homenagear minha mãe. O Geraldo lançou o Vanderlei [Luxemburgo] e ele cruzou na medida. Peguei de voleio, na veia. Quando o goleiro pulou, a bola já estava voltando. Se eu pegasse mal na bola, ela ia parar na arquibancada. Eu brinco com o Luxa até hoje, dizendo que ele só é lembrado como jogador por mim, nessa jogada. Ninguém mais fala dele”, provoca o Galinho com bom-humor.

Quando se trata de gols importantes, a lembrança de Zico é ainda mais imediata.

“Na final contra o Grêmio, no Brasileiro de 1982, a gente estava perdendo de 1 a 0 no Maracanã, e se houvesse empate no jogo da volta, em Porto Alegre, eles seriam campeões. Fiz o gol no finalzinho e depois conseguimos o título no Sul. Mas antes daquele jogo, teve outro contra o Santos, no Morumbi. A gente ganhou no Rio de 2 a 1 e estava perdendo de 1 a 0 quando o Leandro mandou na área. Eu estava de costas e cabeceei virando o corpo, torcendo para o Marola estar no meio do gol. Deu certo, empatamos e seguimos no campeonato. Mas não há dúvida alguma de que, para mim, o gol mais importante da carreira foi o segundo, de falta, em cima do Cobreloa, na final da Libertadores. Valeu um título inédito, Sul-Americano, nos permitiu lutar pelo Mundial. Sem contar a guerra que foi nos dois jogos anteriores. Foi uma campanha inesquecível”, recorda orgulhoso.

Como inesquecíveis, também, são as histórias engraçadas. “Pô, a gente estava fazendo uma preliminar no Maracanã, o jogo começava às 7h15 da noite, a galera só chegava no intervalo, vinha do trabalho. O estádio quase vazio, acho que foi contra o Campo Grande, sei lá. Mas o Luís Paulo fez o gol e saiu com o bocão aberto, gritando. Aí a perereca ( prótese dentária móvel) pulou. A galera na geral gritou na hora: ‘olha a perereca’. A gente caiu em cima dele pra festejar, e ele pedia pra gente se afastar, para não quebrar a perereca. Acabou achando. Outra aconteceu comigo, num Flamengo x Vasco. Estava chovendo e numa disputa de bola com o Orlando a minha aliança caiu. Era um clássico, não tinha como eu ficar procurando durante o jogo, ainda mais ali ao lado da pequena área. Quando a partida acabou, eu procurei o pessoal do Maracanã e pedi para procurarem. Lembro que não apagaram os refletores, nem ligaram o sistema de irrigação. Na quarta-feira, no jogo seguinte, me devolveram no vestiário”.

Zico nunca foi de brigar em campo, apesar de ter sofrido algumas jogadas violentas. “O Edinho, um dia, me deu uma cotovelada que arrancou um dente. O Guina me deu um pontapé na barriga, fui reclamar e o [árbitro] Wright me expulsou. Fazer o quê, né?”. Mas foi numa pelada, no interior de Minas Gerais, que o craque do Flamengo perdeu a linha. “Eu fui com o Juventude, de Quintino, participar de uma pelada em Leopoldina, campinho de terra. A gente sempre fazia esses jogos nas férias. No meio do campo do time deles tinha um cara com um braço só, que jogava pra cacete. Driblava todo mundo, tinha habilidade. Estava deitando! Veio pra cima de mim e cheguei junto, dei uma porrada nele, caímos um para cada lado”, conta às gargalhadas. “Ele levantou me xingando, me mandando tomar naquele lugar, mas o mais engraçado é que, mesmo com apenas uma mão, ele fazia o gesto. Primeiro, com a mão aberta, gesticulava para baixo. E depois, com a mão fechada, para cima. Ninguém acredita nessa história, mas é verdade”, assegura sem conter o riso.

A conversa vai chegando ao fim. Zico lembra que, no passado, deixou de fazer muita coisa por causa da fama. “Não podia ir com meus filhos ao teatro infantil, ao parque de diversões. Agora estou tentando fazer isso com os netos”. De arrependimento, apenas um projeto, o filme “Uma aventura do Zico”, de 1999. “Não gostei, só aceitei porque foi um pedido do amigo Luís Carlos Barreto. Não foi bem elaborado, não era aquilo que eu queria. Se houvesse algo que eu pudesse trocar na minha vida, eu certamente não teria feito aquele filme”, lamenta.

E como o Zico gosta de ser chamado?

“Em casa a Sandra me chama de ‘filho’. Meus amigos me chamam de Galo, Galinho. Engraçado que, na rua, o cara passa por mim, nunca me viu e bate no ombro: ‘e aí, Galo?’, na maior intimidade. O Zico parece que ficou mais com o torcedor mesmo. Mas quer saber? Eu adorava o apelido que o Celso Garcia colocou em mim: Alegria da Gávea. Uma pena que não pegou, ficou mais o Galinho de Quintino”.

Entenderam, agora, o motivo do título? E cá entre nós, Alegria da Gávea tem tudo a ver com o Zico.

Candidatos ao concurso do Banco do Brasil têm até esta sexta-feira (3) para fazer a inscrição. Originalmente, o prazo acabaria dia 24 de fevereiro, mas foi adiado em uma semana.

Ao todo, são ofertadas 6 mil vagas, sendo 2 mil de escriturário-agente comercial e 2 mil para escriturário- agente de tecnologia com contratação imediata; e 2 mil vagas para cadastro de reserva, 1 mil para cada cargo. Há vagas em todos os estados e no Distrito Federal, porém as de tecnologia são apenas para Brasília e São Paulo.

O candidato precisa ter 18 anos (completos até a data de contratação) e apresentar certificado de conclusão do ensino médio.

Inscrição

Os candidatos podem se inscrever até as 23h59 (horário de Brasília) de hoje. A inscrição tem valor de R$ 50 e deve ser feita no site da Fundação Cesgranrio. Podem pedir isenção de pagamento as pessoas registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), membros de famílias com baixa renda e doadores de medula óssea.

No momento da inscrição, o candidato deverá escolher a Unidade Federativa onde deseja trabalhar e uma das 190 cidades com locais de aplicação das provas. Os exames serão realizados em 23 de abril.

Pessoas com deficiência

O banco anunciou também que ampliou o número de vagas exclusivas para pessoas com deficiência. Agora, são 825, das quais 299 para contratação imediata e 226 para formação de cadastro de reserva.

Remuneração

O salário inicial é de R$ 3.622,23 para jornada de 30 horas semanais, além de auxílio alimentação/refeição de R$ 1.014,42 e cesta alimentação de R$ 799,38, que são pagas mensalmente.

O funcionário terá participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; previdência complementar; planos de saúde e odontológico básico e acesso a programas de educação e capacitação.

A Secretaria de Estado do Esporte e Lazer de Sergipe lamenta o fato ocorrido no último jogo da Copa do Brasil, realizado nesta quinta-feira, 2, na Arena Batistão, quando o Club Sportivo Sergipe foi prejudicado pelas decisões da arbitragem que favoreceram o time do Botafogo. 

Os tempos de acréscimos, que totalizaram 9 minutos, deixaram claro o favorecimento à equipe do Botafogo, que fez um gol após os 54 minutos do segundo tempo, prejudicando o time sergipano, que dependia do resultado para seguir na competição. 

Atitudes como as que vimos hoje, por parte da arbitragem, desfavorecem o futebol profissional e, sobretudo, o esporte. Portanto, o Governo de Sergipe e a Secretaria de Estado do Esporte e Lazer se somam ao Club Sportivo Sergipe em busca de explicação e providências imediatas por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). 

Em tempo, a secretaria também lamenta os casos de violência registrados ao final da partida. O esporte é um ambiente que não dá espaço para a violência.

Governador de SE faz duras críticas à arbitragem de Sergipe e Botafogo: “É um escândalo”

Está no GE, da Rede Globo:

Fábio Mitidieri, que inclusive é torcedor do Botafogo, disse que o clube deixa o campo “menor” depois da classificação polêmica. Veja:

“Eu espero que a Federação Sergipana de Futebol entre com uma representação contra a CBF. Eu sou torcedor do Botafogo, mas o que a gente viu aqui foi um roubo. Roubaram o futebol Sergipano. É um escândalo. O Batistão estava bonito e não merecia isso. O Botafogo, pela sua grandeza, não precisa disso. Foi feio. É bom para o estado receber grandes equipes como o Botafogo, mas não precisava disso. Tirou o brilho do futebol, da Copa do Brasil e acho que diminuiu o tamanho do Botafogo com isso aqui.”

VÍDEO ⏐ Veja a manifestação do governador:

Reprodução

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Nota da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer de Sergipe na íntegra:

“A Secretaria de Estado do Esporte e Lazer de Sergipe lamenta o fato ocorrido no último jogo da Copa do Brasil, realizado nesta quinta-feira, 2, na Arena Batistão, quando o Club Sportivo Sergipe foi prejudicado pelas decisões da arbitragem que favoreceram o time do Botafogo.

Os tempos de acréscimos, que totalizaram 9 minutos, deixaram claro o favorecimento à equipe do Botafogo, que fez um gol após os 54 minutos do segundo tempo, prejudicando o time sergipano, que dependia do resultado para seguir na competição.

Atitudes como as que vimos hoje, por parte da arbitragem, desfavorecem o futebol profissional e, sobretudo, o esporte. Portanto, o Governo de Sergipe e a Secretaria de Estado do Esporte e Lazer se somam ao Club Sportivo Sergipe em busca de explicação e providências imediatas por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Em tempo, a secretaria também lamenta os casos de violência registrados ao final da partida. O esporte é um ambiente que não dá espaço para a violência.”

No dia 18 de março , Sergipe passou o ICMS sobre os combustíveis – culpa também do atual governador e de deputados estaduais – de 18% para 22%.

Perde para Alagoas e Bahia, com 19%.

É o Décimo Primeiro do País.

Perde para o Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima.

O município perde dois vereadores, depois da constatação pelo Tribunal Superior Eleitoral de que houve fraude à cota de gênero nas eleições de 2020:

Perdem seus respectivos mandatos os vereadores Ney Maruim e Lobedo

O TSE anulou todos os votos atribuídos a candidatos do PT.

Assumem Cezar do Pau Ferro e Peron.

A classificação do Botafogo nos acréscimos com o empate em 1 a 1 com o Sergipe, nesta quinta-feira (2), pela 1ª fase da Copa do Brasil, terminou com muita confusão na Arena Batistão.

Depois do gol anotado por Adryelson no último minuto, que garantiu a classificação do time carioca, o campo virou palco de uma briga generalizada.

Reprodução

O presidente do clube de Aracaju, Ernan Sena, também protagonizou cenas lamentáveis. Ele partiu para cima do quarteto de arbitragem, acabou levando uma bandeirada do assistente e deixou o campo com a testa sangrando.

O lance gerou revolta no Sergipe que reclamou que a jogada do gol se deu após o último dos nove minutos de acréscimo dado pelo árbitro.

Matéria completa no site da ESPN

Governador Fábio Mitidieri se manifestou sobre o ocorrido:

Reprodução

O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, debateu nesta quinta-feira, 2, com a diretoria da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Sergipe (ABIH-SE) e técnicos das secretarias de Estado do Turismo e da Fazenda, sobre o planejamento detalhado das ações de divulgação do destino Sergipe em território nacional. A reunião, realizada no Palácio Museu Olímpio Campos, avaliou as possibilidades de parcerias do estado com a iniciativa privada, representada pela ABIH, para potencializar o turismo e atrair grandes eventos e um número cada vez maior de visitantes.

A proposta apresentada pela ABIH prevê um conjunto de ações coordenadas para promover as atrações turísticas, que vão desde o impulsionamento de publicidades nas redes sociais, em aeroportos, emails-marketing, sites e veículos especializados, passando pela atuação de operadoras de turismo e companhias aéreas, além da participação em grandes feiras e eventos.

“Nós temos um exemplo consolidado de parceria com a Prefeitura de Aracaju que tem dado muito certo e temos conseguido promover bem o destino dentro do país. Hoje, a nossa capital já é o 16° destino mais procurado entre todas as cidades do Brasil no Booking. Agora, queremos a parceria do Governo do Estado para que possamos potencializar, ainda mais, a nossa atuação para promover o turismo em todo Sergipe”, destacou o presidente da ABIH, Antônio Carlos Franco Sobrinho.

A expertise da ABIH na condução de projetos, assim como as flexibilidades administrativas de que se beneficia a iniciativa privada no mercado, também foi destacada pelo presidente da associação como aspecto positivo na consolidação de um convênio com o Governo de Sergipe. “Por sermos uma entidade privada, enfrentamos menos burocracias, pois não estamos condicionados à Lei 8.666, que trata das licitações. Isso nos permite agir com mais celeridade”, acrescenta.

O governador reforçou a necessidade de um olhar mais estratégico para promoção das várias potencialidades do estado e destacou os festejos juninos como um dos principais focos de atuação do planejamento. “Sergipe é o país do forró. Nós teremos 30 dias de festas, ou seja, 30 dias de investimentos para atrair o turista, para promover a geração de empregos, o incremento da renda e o bem-estar da população de todo o estado. Defendo não a festa, mas a experiência cultural. Precisamos oferecer aos nossos visitantes uma experiência única, potencializando as tradições não apenas na capital, mas nos municípios do interior”, destacou Fábio Mitidieri.

Ele também questionou as possibilidades de ampliação da malha aérea em Sergipe e de que forma o Estado pode atuar para facilitar a chegada de mais visitantes. “Temos uma malha viária em perfeito estado, com rodovias revitalizadas, além de uma segurança pública bem estruturada. Isso é importante para o turista, que quer se divertir, mas com segurança. Sem falar da qualidade de nossa rede hoteleira e dos atrativos que temos em diferentes segmentos turísticos, como o gastronômico, religioso e o cultural”.

Calendário turístico

De acordo com o secretário de Estado do Turismo, Marcos Franco, o Governo de Sergipe deve divulgar, nas próximas semanas, o calendário turístico com o objetivo de preparar o segmento e atrair grandes investimentos. “Com esse calendário, o segmento empresarial, a rede hoteleira, donos de bares, restaurantes e o próprio comércio local poderão se organizar para receber os visitantes, além dos próprios turistas, que terão mais tempo para programar a viagem, porque se você planejar uma viagem daqui a seis meses, três meses ou um ano, com certeza, o custo da sua passagem aérea vai ser menor”.

Participaram também do encontro a secretária-executiva da Setur, Daniela Mesquita; o secretário-executivo da Sefaz, Laércio Marques; Caroline Rolemberg, da equipe gestora da Sefaz; além do empresário Manoel Foguete.

Foi aprovada em 02/03/2023, por meio da Resolução RE 661, de 2 de março de 2023, o registro de uma nova vacina para a prevenção da dengue. A vacina Qdenga da empresa Takeda Pharma Ltda. é composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, conferindo assim uma ampla proteção contra esta enfermidade.

O produto está destinado à população pediátrica acima de 4 anos, adolescentes e adultos até 60 anos de idade. Estará disponível para administração via subcutânea em esquema de duas doses, com intervalo de 3 meses entre as aplicações.

Na avaliação clínica da vacina foi demonstrada uma eficácia geral de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo e independente de situação sorológica de base para dengue (indivíduos soropositivos e soronegativos) em 12 meses após administração da vacina.

A demonstração da eficácia da vacina Qdenga tem suporte principalmente nos resultados de um estudo de larga escala, estudo de fase 3, randomizado e controlado por placebo, conduzido em países endêmicos para dengue com o objetivo de avaliar a eficácia, segurança e imunogenicidade da vacina.

A vacina Qdenga também foi avaliada pela agência sanitária européia (EMA), tendo recebido uma recomendação positiva no âmbito do programa “EU Medicines for all”, um mecanismo que permite a avaliação de medicamentos que se destinam a ser utilizados em países de baixa e média renda fora da União Europeia (UE), e tendo sua comercialização aprovada na União Europeia em 20/12/2022.

Durante a análise técnica realizada pela Anvisa, realizou-se um painel para a discussão de alguns pontos do processo de registro com especialistas do país que detém notório saber sobre a doença. Essa discussão ocorreu em 10/01/2023 e em seguida os especialistas apresentaram um Parecer opinativo sobre o produto e sobre as condições de uso pleiteadas pela empresa, com o objetivo de subsidiar a análise realizada pelos técnicos da Agência.

A concessão do registro pela Anvisa permite a comercialização do produto no país, desde que mantidas as condições aprovadas. A vacina, contudo, segue sujeita ao monitoramento de eventos adversos por meio de ações de farmacovigilância sob a responsabilidade da empresa.

A vacina Qdenga é a primeira aprovada no Brasil para um público mais amplo (de 4 a 60 anos de idade). A vacina aprovada anteriormente (Dengvaxia) só pode ser utilizada por quem já teve dengue

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) fixou prazo de cinco dias para entidades dos estados, municípios e da sociedade civil denunciarem práticas abusivas na venda de combustíveis. O prazo começa a valer nesta sexta-feira (3).

As denúncias devem ser enviadas para a Secretaria Nacional do Consumidor. “Essas práticas podem se traduzir desde o chamado cartel, ou seja, na padronização de preços em cidades ou estados ou regiões, ou mesmo na grande discrepância que já se verifica em alguns locais do nosso país”, disse o ministro Flávio Dino, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (2).

A partir das informações recebidas, será analisada a possibilidade de abertura de processo para apurar a denúncia.

“Eu já vi em alguns estados, postos do varejo dizendo que o problema está nos distribuidores. Pouco importa. Vamos aferir isso posteriormente. O importante agora é verificar o tamanho do problema. E não há dúvida de que o problema existe. Basta andar e verificar a diferença de preço de até R$ 1 na mesma cidade. Ou, por outro lado, você verifica o preço absolutamente padronizado”, afirmou Dino.

Para o ministro, com a  oscilação regulatória, alguns prestadores de serviço ou empresa entendem que podem abusar contra os consumidores. “A livre fixação de preço não permite qualquer coisa, porque você tem a fronteira do abuso. Então, você pode ter fixação de preços desde que não incorra em violação ao Código de Defesa do Consumidor”, acrescentou.