Ouça a notícia

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palácios, anunciou hoje (8) que a autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC) deixará de realizar a edição digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).ebcebc

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Palácios justificou o cancelamento da prova a distância alegando que poucos estudantes optaram por realizá-la desde sua criação, em 2020. Segundo o presidente do Inep, considerando a baixa adesão, o custo da versão digital de uma das principais formas de acesso ao ensino superior no Brasil não se justifica.

Enem Digital
Marcello Casal jr | Agência Brasil

Agência Brasil entrou em contato com as assessorias do Inep e do MEC, que confirmaram as informações divulgadas pelo jornal. De acordo com a reportagem, em 2022, só o Enem Digital custou R$ 25,3 milhões aos cofres públicos. Isso significa dizer que o valor por estudante foi de cerca de R$ 860, enquanto na edição impressa este custo foi de aproximadamente R$ 160.

“Resolvemos cancelar a edição digital e não há planos para que ela volte a ocorrer”, disse Palácios ao Estadão.

As provas físicas do Enem deste ano estão previstas para serem aplicadas nos dias 5 e 12 de novembro. Inicialmente, as inscrições para o exame regular deverão ser feitas entre 8 e 19 de maio.

Mesmo com o firme compromisso da Justiça Eleitoral e com ações afirmativas que buscam garantir mais mulheres na política, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem julgado diversos casos de candidaturas femininas fictícias com fraudes comprovadas da chamada cota de gênero. 

O estímulo à participação feminina por meio da cota de gênero está previsto na legislação brasileira há 26 anos, mais exatamente no artigo 10, parágrafo 3º, da Lei das Eleições. Funciona assim: cada partido ou coligação deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo, nas eleições para Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais.

A regra passou a ser obrigatória a partir de 2009. Desde então houve vários avanços, mas há, ainda, um longo caminho a percorrer. Conforme já destacado pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, é fundamental que os partidos deem todo o apoio necessário, legal e judicial às candidaturas das mulheres para que se possa ter um equilíbrio maior na participação de gênero em todos os segmentos da política nacional.

Avanços

Recentemente, a composição das cadeiras de vereadores precisou ser alterada em dezenas de cidades após decisões do Plenário que comprovaram irregularidades no cumprimento da cota de gênero.

De acordo com dados da área de jurisprudência do TSE, em relação às eleições municipais de 2020, pelo menos 38 acórdãos do Tribunal resultaram em cassação de eleitos por partidos que, comprovadamente, descumpriram a regra. Entre eles estão os casos de Jacobina (BA), Araruama (RJ), Elias Fausto (SP), Imbé (RS), Maruim (SE), Barra de São Miguel (AL), Serra Azul (SP) e Quixadá (CE).

Evolução

O debate em torno do tema mostra que, desde 2020, houve um avanço na efetiva participação feminina no processo eleitoral brasileiro. Os números dos últimos pleitos refletem essa evolução: entre 2016 e 2020 (eleições municipais), houve um aumento de 18% no número de candidatas e de 7,5% entre 2018 e 2022 (eleições gerais federais e estaduais). Já no total de mulheres eleitas, houve um aumento de 17,5% entre 2016 e 2020 e de 8,36% entre 2018 e 2020.

Pela análise dos números disponíveis na página Estatística do TSE, observa-se ainda que, em 20 anos, entre as Eleições Municipais de 2000 e 2020, dobrou também o número de candidatas aos pleitos, passando de 71,6 mil para 187 mil mulheres candidatas. Verificou-se um aumento de 50% na quantidade de eleitas ao se compararem essas eleições.

Segundo a ministra do TSE Maria Claudia Bucchianeri, desde a implantação do voto feminino, em 1932, houve muitos avanços, mas ainda falta muito. “Nas Eleições de 2022 houve um aumento na presença feminina, que hoje se aproxima de 18% no Congresso Nacional. Isso é muito se pensarmos em duas ou três legislaturas para trás, mas a gente entende que ainda falta muito para avançar, especialmente quando se considera que as mulheres compõem 53% do eleitorado”, destaca.

A ministra lembra que, em 2022, foram aproximadamente 10 mil candidatas mulheres e que só 311 se reelegeram. “É uma taxa de conversão muito baixa, de aproximadamente 3%. A gente precisa dar robustez e estrutura às nossas candidatas”, ressalta.

Jurisprudência

Em 2019, ao julgar o caso de candidaturas fictícias nas eleições de Valença (PI) relativas às eleições de 2016, o TSE fez definições importantes, entre elas a de que a comprovação da fraude derruba toda a coligação ou partido, ou seja, compromete todo o DRAP (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários) do partido naquela localidade.

No ano passado, ao julgar o caso dos vereadores de Jacobia (BA)), o TSE definiu uma série de critérios para a identificação da fraude à cota de gênero. São eles: a obtenção de votação zerada ou pífia das candidatas; a prestação de contas com idêntica movimentação financeira; e ausência de atos efetivos de campanha.

Responsabilidade

Recentemente, outro debate ganhou destaque e será discutido pelo Plenário do TSE. Trata-se da abrangência de envolvimento dos dirigentes partidários nas fraudes praticadas pelos partidos.

O tema foi levantado pela ministra Maria Cláudia no dia 23 de fevereiro deste ano, no julgamento que trata do município de Andradina (SP). A ministra chamou atenção contra a banalização da inelegibilidade de mulheres envolvidas na fraude e ausência de responsabilização de quem está à frente das legendas. “Temos percebido um certo automatismo na imposição irrestrita de inelegibilidade apenas às mulheres, sem a inclusão dos dirigentes partidários”, afirmou.

“As mulheres são lançadas muitas vezes sequer sem saber, têm a assinatura falsificada. Algumas vezes são coagidas ou ameaçadas e muitas são abandonadas na campanha, sem estrutura alguma. O TSE tem punido com muito rigor e determinando a cassação da lista toda, mas estamos agora debatendo a inelegibilidade também dos dirigentes partidários. Tudo numa tentativa de um ambiente pedagógico em que esse comportamento não valha mais a pena”, destacou.

Caminhos

De acordo com Helena Branco, supervisora de advocacy da organização Girl Up Brasil, além da necessidade de maior fiscalização e controle por parte das autoridades, o caminho para que não haja mais fraudes à cota de gênero passa pela promoção de ações educativas e de conscientização sobre o real significado da representatividade de gênero e da diversidade na política. “O Estado, assim como a sociedade civil, também deve incentivar a participação de mulheres nos processos eleitorais, por meio de programas de apoio a candidaturas femininas”, ressaltou.

Para ela, garantir mais mulheres na política deve ser uma preocupação de todas e todos, porque representatividade é uma das principais ferramentas de exercício democrático. “Não é possível fazer política sem entender, ouvir, se aprofundar na realidade de cada parcela da sociedade, acolhendo suas necessidades. Só é possível fazer uma política fiel à diversidade brasileira se garantirmos que todas e todos tenham a oportunidade de serem representados por pessoas que atendam seus desejos”, disse.

Outras ações afirmativas

Em 2018, na tentativa de avançar no tema, o TSE  decidiu que os partidos políticos devem reservar pelo menos 30% dos recursos do Fundo Eleitoral para financiar candidaturas femininas e que o percentual deve ser considerado em relação ao tempo destinado à programaganda eleitoral no rádio e na TV E, se o número de candidatas representar mais que a cota, o repasse dos recursos deve ocorrer na mesma proporção.

Para a ministra Maria Claudia, é preciso dotar as candidaturas femininas de viabilidade material. “O que nós ouvimos das mulheres é que elas até aparecem nos programas de rádio e TV, mas que as participações femininas acontecem às quatro da manhã, quando a audiência é um tracinho apenas”, reforçou.

Já em maio de 2020, o TSE afirmou ser aplicável reserva de gênero para mulheres nas eleições para órgãos partidários. A manifestação foi feita em consulta enviada à corte pela senadora Lídice da Mata. Não é regra fixada, portanto, não tem efeito vinculativo para a análise e a aprovação, por parte da Justiça Eleitoral, das anotações de órgãos partidários.

Participa Mulher

Para incentivar o protagonismo feminino na política a Comissão Gestora de Política de Gênero do TSE (TSE Mulheres) criou o projeto Partido Mulher. A página na internet dessa campanha permanente da Justiça Eleitoral reúne informações sobre a história do voto feminino, as primeiras mulheres a conquistar espaços de relevância no meio político e notícias que abordam a atualidade dessa participação.

A Comissão TSE Mulheres foi instituída em 2019 para atuar no planejamento e no acompanhamento de ações relacionadas ao incentivo à participação feminina na política e na Justiça Eleitoral. A ideia é inspirar mulheres a ocuparem cargos políticos e mostrar que o aumento de lideranças femininas é bom para toda a sociedade

A Mesa Executiva da Câmara Federal desistiu de emplacar o Projeto de Lei de Nº 7.559/2014 que poderia colaborar com a ‘liberação’ do aborto no Brasil. Em sua ementa, o PL pede pela instituição do Fundo Nacional para a Promoção dos Direitos da Mulher, um programa que autoriza deduzir do imposto de renda devido por pessoas físicas e jurídicas as doações efetuadas aos Fundos Municipais, Estaduais e Nacional para a Promoção dos Direitos da Mulher e dá outras providências, como uma forma de, segundo a autora, oferecer investimentos para projetos que visam ajudar mulheres que vivem na exclusão social e na violência.

Depois que a proposta veio à tona, antes da sessão da última terça-feira (07), deputados que fazem parte da bancada conservadora e evangélica se pronunciaram em relação aos riscos que o projeto traria para a luta contra o aborto. Inquieto, o deputado Rodrigo Valadares,  que também é conservador e evangélico, aproveitou a reunião de bancada do União Brasil para solicitar aos demais parlamentares do partido que também defendem a vida desde a concepção a votarem contra o PL e se posicionarem diante ao assunto. 

“Esse Projeto de Lei vem com um nome bonito, mas é ‘abortoduto’. Não existe aborto legal no Brasil, o que existe é a excludente de punibilidade, ou seja, o crime acontece, porém você não é punido por aquilo. Por tanto, acredito que esse seja o momento para a gente do União mostrar quem somos, a grande maioria é contra ao aborto e eu acho que devemos ser contra a gente se PL também”, declarou Rodrigo. 

O parlamentar especificou ainda a gravidade maior estaria no primeiro artigo do Projeto de Lei, inciso quinto, em que diz que o resultado de aplicações poderá ser utilizado por governo e organismos estrangeiros e internacionais. Explicando, Rodrigo apontou alguns organismos de fora do Brasil que promovem o aborto. 

“Ele coloca a possibilidade de organismos estrangeiros e internacionais poderem utilizar esse fundo e a gente sabe quantos destes organismos são aborteiros, como por exemplo a Fundação George Soros, através do Open Society, que no mundo inteiro promove aborto. Mais grave ainda é o Planned Parenthood, que o nome é muito bonito, na tradução diz ‘planejamento familiar’, mas a gente sabe que é mais uma organização aborteira, que inclusive foi envolvida em um escândalo internacional de venda de órgãos e partes fetais”, pontuou o deputado. 

Finalizando, Rodrigo comemorou que o Projeto foi retirado de pauta e fez um alerta a todos. “Com a pressão de todos os deputados que fazem a bancada conservadora e evangélica da Câmara, felizmente conseguimos a retirada do projeto de pauta, mas ainda assim deixamos aqui o nosso alerta: muito cuidado com esses projetos de nomes bonitos, que parecem ser bons, mas que, na verdade, trazem o que tem de pior na política. A gente vai ser sempre contra o aborto e a favor da vida”.

“Qual família brasileira não precisou de uma enfermeira, uma auxiliar de enfermagem ou uma técnica de enfermagem durante a pandemia de Covid-19?”. Com esse questionamento, a vereadora Professora Ângela Melo (PT) defendeu, na manhã desta quarta-feira, 08/03, a publicação da Medida Provisória que implementará o Piso Salarial da Enfermagem.

Mesmo durante a pandemia, em que foi reafirmada a importância das enfermeiras, técnicas(os) e auxiliares de enfermagem, essas profissionais foram desvalorizadas. Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística eEstudos Socioeconômicos (DIEESE) indicou que a categoria teve uma perda salarial superior a 11% durante o momento mais grave do coronavírus.

A parlamentar, que participou de diversos atos públicos e manifestações de entidades representativas da enfermagemnos últimos anos, enfatizou que o Piso “representa o pagamento de uma dívida histórica do Estado brasileiro com as trabalhadoras e trabalhadores que se dedicam todos os dias a salvar vidas”.

“Como questionou recentemente a Solange Caetano, que preside a Federação Nacional das Enfermeiras e Enfermeiros, como a Enfermagem vai atender se está doente?”, disse Professora Ângela Melo, ao lembrar também que “lamentavelmente, mais de 500 enfermeiras, técnicas de enfermagem e auxiliares de enfermagem morreram no Brasil vítimas da covid-19”.

Por isso, Ângela ressaltou que “não tem dúvidas da sensibilidade e do compromisso do presidente Lula com a valorização dessa categoria”, mas entende como “urgente a publicação da Medida Provisória que efetivará o Piso da Enfermagem”.

Em discurso no Grande Expediente, na manhã desta terça-feira (7), o deputado estadual Luizão Donatrampi (PL), em contraponto a fala da deputada Linda Brasil (PSOL), disse ter sido vítima de racismo e que já foi ameaçado na rua, durante a campanha eleitoral. Na oportunidade, o parlamentar defendeu o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michele.

“Sou vítima do racismo, sofrido por pessoas de esquerda. O ex-presidente Bolsonaro sofreu uma facada em Juiz de Fora, Minas Gerais, e quase pagou com a vida. Ele dedicou a vida para defender a liberdade do povo brasileiro. Nós tivemos uma ex-primeira-dama neste país que abria a porta da casa dela para receber crianças deficientes, enquanto temos uma primeira-dama, que enquanto a chuva acabava com tudo em São Paulo, ela estava pulando o carnaval”, disse o parlamentar.

O deputado disse ainda que o ex-presidente da República não responde a nenhum processo e que já sofreu violência. “Isso foi dito pelo ministro da Justiça, Flávio Dino. Falam em prender Bolsonaro, Prender porque? Precisava falar isso hoje aqui, porque eu sofri violência aqui nas ruas de Aracaju, mas entregava nas mãos de Deus. Você sabe o que é desejar que um cidadão seja esmagado na rua por pensar diferente dele?”, completou o deputado.

DEPUTADA

Em resposta ao parlamentar, a deputada Linda Brasil disse que pediu a prisão do ex-presidente, por conta da negligência em relação à vacina, a violência sofrida pela população Yanomami, pelo sucateamento das políticas públicas em relação as mulheres, a população LGBTQIA+ e a população negra.

“Lutamos pela democracia e prisão para Bolsonaro e todos os golpistas, civis e militares sem anistia. Não citei na minha fala nenhum deputado, não estava protegendo nenhum grupo, e infelizmente fiquei surpresa com a fala e acusação do deputado”, afirmou a parlamentar.

A Advocacia-Geral da União (AGU) divulgou hoje (8), Dia Internacional da Mulher, ter retomado as ações que buscam condenar autores de feminicídio a ressarcirem os cofres públicos as pensões pagas em decorrência de seus crimes.ebcebc

Nesta quarta-feira (8), foram abertas 12 ações do tipo, pedindo o ressarcimento de R$ 2,3 milhões. A quantia equivale ao que foi pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a título de pensão por morte aos dependentes das vítimas.

Esses 12 casos iniciais foram identificados com o auxílio de informações da Divisão de Análise Técnica e Estatística (DATE) da Polícia Civil do Distrito Federal. Segundo informações da AGU, um novo fluxo de trabalho foi montado para que mais ações do tipo venham a ser abertas.

Um desses casos envolve um homem que viveu por sete anos em união estável com uma mulher antes de matá-la brutalmente na frente do filho dela, em janeiro de 2021. Ele acabou condenado a 18 anos e 4 meses de prisão, e agora deverá responder também ao pedido de ressarcimento feito pela União.

Entre outros argumentos, a AGU defende que “não é adequado que o conjunto da sociedade tenha que arcar com o ônus econômico-social de benefício que só é pago em razão da conduta criminosa dos indivíduos”.

As primeiras nove ações pedindo o ressarcimento de pensões por autores de feminicídio, as chamadas ações regressivas, foram abertas pela AGU entre 2012 e 2018, ainda antes de haver a previsão legal, tendo como base apenas princípios jurídicos encampados por alguns advogados públicos. Ainda assim, em todos os casos houve ganho de causa pela União.

Em 2019, foi aprovada a Lei 13.846/2019, que prevê expressamente a possibilidade das ações regressivas em casos de feminicídio. Somente em 2022 que a AGU, por meio de convênio com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), diversos ministérios e o INSS, conseguiu montar um fluxo de informações sobre casos de violência contra a mulher e dar viabilidade técnica aos pedidos.

Termina nesta quarta-feira (8) o prazo para estudantes aprovados na chamada regular da primeira edição de 2023 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) se matricularem nas instituições para as quais foram selecionados. As informações sobre a documentação exigida para a matrícula podem ser obtidas no Boletim Sisu, disponível no ambiente de inscrição do candidato, na página do programa.

Há instituições que disponibilizam endereço eletrônico para o envio da documentação. As dicas de como acessar esse serviço, quando for o caso, também constam do boletim.

Nesta edição, foram oferecidas 226.349 vagas para cursos de graduação em 128 instituições públicas participantes, 63 delas em universidades federais. Segundo o Ministério da Educação, 1.073.024 de pessoas se inscreveram para esta edição do Sisu.

Lista de espera

Quem se inscreveu no programa e não foi selecionado em nenhuma das duas opções de curso, independentemente de ter se matriculado, pode participar da lista de espera. O prazo para manifestar interesse em participar dessa etapa vai até as 23h59 de hoje.

A convocação dos candidatos selecionados nessa última etapa do Sisu está prevista para ocorrer a partir de 13 de março. “Os candidatos devem acompanhar também as informações divulgadas pelas instituições de ensino para as quais disputam vagas por meio da lista de espera”, informou o Ministério da Educação.

Sisu

O Sistema de Seleção Unificada reúne – em plataforma eletrônica gerida pelo MEC – as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil, sendo a grande maioria por instituições federais (universidades e institutos).

O sistema executa a seleção dos estudantes com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Até o limite da oferta de vagas por curso e modalidade de concorrência, de acordo com as escolhas dos candidatos inscritos, eles são selecionados por ordem de maior classificação, em cada uma das duas edições anuais do Sisu.

Neste Dia Internacional das Mulheres, 8 de março, Rapidinhas antecipa quem indica para nomeação de dirigente de órgão federal. E mais: o PT é a favor ou contra o governo de Sergipe?

No espaço de comentários abaixo, colabore com a sua opinião sobre as notas de hoje.

DNOCS Departamento Contra Secas
Coordenadoria Estadual em Sergipe – CEST/SE

Dirigente

O DNOCS – Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – em Sergipe pode ter nomeação de pessoa indicada pelo deputado federal Thiago de Joaldo (PP).

O DNOCS depende ainda de direção política.

Trata-se de órgão federal que pode muito, inclusive mais do que a Codevasf, menina dos olhos da classe política.

Convivência

O senador Alessandro Vieira (PSD) anda muito bem com o governo estadual.

Foi escolhido pelo governador Fábio Mitidieri (PSD) para líder da bancada federal sergipana.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

PT contra

Com exceção do deputado federal João Daniel e do senador Rogério Carvalho, ambos do PT, toda a bancada federal está com o governador Fábio Mitidieri.

Resta saber a opinião de quem decide: o povo.

PT a favor

O único do PT que está bem com o governo estadual é o ministro Márcio Macêdo.

A guerra interna petista está forte.

Sem mudança

O PT em Sergipe não definiu a ida do deputado estadual Chico dos Correios paras sua direção.

Alias, Chico nem sabem “de onde isso ocorreu”.

João Daniel continua como diretor regional.

A enfermeira Márcia Guimarães, interventora do Hospital de Cirurgia, pode ser candidata a prefeita do município de Aquidabã, em Sergipe.

Nada está confirmado.

Tudo depende de acordos políticos.

Até novembro, Márcia permanecerá como interventora do Hospital de Cirurgia.

Na última terça-feira, 07, o senador Alessandro Vieira (PSDB) foi indicado como parlamentar a ser líder da bancada sergipana em Brasília. A indicação foi feita em reunião do governador Fábio Mitidieri (PSD), com os seus parlamentares aliados na Capital Federal.

O líder é o responsável pela articulação estratégica da bancada com o objetivo de levar obras estruturantes para Sergipe.

A reunião da bancada repercutiu e causou alvoroço nas redes sociais, visto que tanto o deputado João Daniel, como o senador Rogério Carvalho, ambos do PT disseram que não foram convidados para participar do encontro, organizado pelo governador. O clima esquentou em Brasília!

“O governador Fábio Mitidieri coordenou uma reunião com a bancada federal de Sergipe para decidir o novo coordenador sergipano, mas nem eu e nem o senador Rogério fomos convidados a participar. Isso nunca aconteceu na história da política sergipana. É algo de se lamentar profundamente. Nunca houve problema na escolha de coordenadores, independente de espectros políticos. Queremos esclarecimentos imediatos”, publicou o deputado.

Rogério Carvalho também se pronunciou. “Eleição de líder de bancada é feita com todos os parlamentares convidados para este fim. Mas nem eu, nem João Daniel recebemos convite formal, com local, data e hora. É o autoritarismo substituindo o diálogo fundamental para melhorar a vida do povo de Sergipe”.

Em contrapartida aos comentários dos petistas, o governador se defendeu e disse que se reuniu com a SUA BANCADA, ou seja, os seus aliados, para definir um nome e que a bancada aliada definiu por Alessandro Vieira, de maneira unânime. 

“Óbvio que a partir daí, eles irão reunir toda a bancada federal e apresentar o nome do consenso. Não entendi o estresse de João, reuni a bancada aliada”, se defendeu Fábio Mitidieri. 

A situação mostra que os conflitos entre os dois parlamentares petistas e Fábio deverão ser constantes, ao longo dos próximos quatro anos e que não haverá aliança entre eles.

Bancada

A bancada federal sergipana  é composta pelos oito deputados federais: Yandra Moura (União Brasil), Ícaro de Valmir (PL), Fábio Reis (PSD), Gustinho Ribeiro (Republicanos), Thiago de Joaldo (PP), Rodrigo Valadares (União Brasil), Katarina Feitoza (PSD), João Daniel (PT); e pelos três senadores: Alessandro Vieira (PSDB), Laércio Oliveira (PP) e Rogério Carvalho (PT).

Levando em conta a questão da aliança, provavelmente os únicos que não participaram dessa reunião foram além dos dois petistas, Ícaro de Valmir e Rodrigo Valadares. Agora é aguardar o novo “encontro” com todos e ver como o tema será discutido por quem não estava presente.