Neste sábado (26), o boletim epidemiológico do coronavírus registrou que não há mais fila de espera para leitos de terapia intensiva na rede pública estadual. Desde o dia 6 de abril, quando a lista começou a ser divulgada, o estado chegou a ter cerca de 80 pacientes esperando por vaga de UTI. 

Atualmente, são 213 internatos em leitos públicos de UTI Covid-19, com uma taxa de ocupação de 89,5%.

“Não tenho dúvidas de que este resultado é fruto das medidas restritivas adotadas, como o toque de recolher, que ao evitar aglomerações reduziram a taxa de transmissão, ao trabalho incansável dos nossos profissionais de Saúde, salvando vidas diariamente; além do avanço da vacinação no nosso estado e da ampliação do número de leitos, batendo recordes na nossa história”, pontuou o governador Belivaldo Chagas.      

Ainda de acordo o boletim epidemiológico do coronavírus, deste sábado (26), divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), foram registrados  581 internados no total (rede pública e particular), o menor número desde o dia 09 de março.   

Apesar da redução, o governador ressaltou que a pandemia não acabou e frisou a necessidade de continuidade dos cuidados para que os números não voltem a crescer. “Para continuar esta redução do número de internados, necessitamos do esforço de todos, seguindo os protocolos sanitários ainda tão necessários. Vamos juntos vencer esta fase tão difícil”. 

Novos Leitos

Em 12 de junho, o Governo de Sergipe abriu mais 10 novos leitos no Hospital de Itabaiana, no intuito de ampliar assistência a pacientes com a Covid-19. Foram abertos 10 leitos de suporte ventilatório. Os leitos possuem status “padrão de UTI”.  Em março de 2020, Sergipe tinha 27 leitos públicos de UTI Covid-19. Hoje já são 238 leitos públicos UTI para pacientes afetados com as formas mais graves da Covid-19.

Para o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres de Britto, o presidente Jair Bolsonaro o “não está governando nos termos da Constituição”.

Neste sábado, 26, em live com advogados, o jurista sergipano fez questão de declarar:

“Se diz que é uma política federal caracterizada pela negligência, pela imprudência, pela imperícia, pela morosidade. Mas constitucionalmente o nome não é esse. É caracterizada pela ineficiência. A política pública sanitária do governo federal é um atentado ao princípio constitucional explícito da eficiência administrativa que está ali no artigo 37, cabeça da Constituição”.

Foi o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), com sua experiência como delegado de polícia, que, antes do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), citou o nome de Ricardo Barros (PP-PR), líder do Governo na Câmara Federal, no caso da Covaxin.

O jornalista José Casado, de Veja.com, relatou o que ocorreu na CPI da Covid-19:

No Senado, os irmãos Miranda apresentaram seu relato sobre irregularidades na compra da vacina indiana. O deputado contou a conversa com Bolsonaro, em março, no Palácio da Alvorada.

Lembrou detalhes, como a resposta de Bolsonaro ao ouvi-los e olhar os papéis: “É mais um rolo desse…” O presidente sabia quem era, falou de um parlamentar, deputado e da base governista, mas Luis Miranda repetiu uma dezena de vezes que não lembrava o nome.

– Coragem, deputado… Isso aqui é uma coisa muito séria — instigou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

– E como é que eu provo se o presidente disser que eu estou mentindo, senador?

— O senhor voluntariamente assumiu o compromisso de dizer a verdade aqui, mas lhe falta coragem pra dizer — insistiu Vieira.

— Nós temos documentos — arriscou a senadora Simone Tebet (MDB-GO).

Vieira prosseguiu: — O senhor assumiu o compromisso e, agora, aqui, diante do Brasil, não tem a coragem de falar o nome. Eu falo: deputado federal Ricardo Barros.

Simone Tebet viu uma oportunidade: – Bom, deputado, vossa excelência, só confirma que sabe e não quer dizer…

– Eu sei o que vai acontecer comigo.

– Eu entendo a posição de vossa excelência, mas só confirma que sabe qual é o nome do deputado e nós vamos buscar…

Miranda não resistiu: – A senhora também sabe que é o Ricardo Barros que o presidente [Bolsonaro] falou.

O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que já participou de motociata com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prepara “surpresa mágica” contra seu ex-líder.

NE Notícias publica a seguir o que disse o deputado, neste sábado, 26, em entrevista ao site O Antagonista:

Tenho como comprovar que ele escutou tudo o que eu falei para ele [na reunião de 20 de março]. É melhor ele não fazer isso. É desnecessário, é uma loucura. Se ele fizer isso, esquece 2022 porque vai ter um Brasil inteiro descobrindo que ele mentiu. Ele não mentiu ainda. Ele já admitiu que a gente foi lá, que quando falamos para ele, tentou corrigir”, disse o deputado. “O presidente não tem como desmentir porque ele sabe qual é a verdade. Amanhã aparece uma comprovação que vai ficar feio para ele. Perdeu as eleições se disser que é mentira. E essa comprovação pode aparecer.

Sinto que ele não foi combativo para não estourar um escândalo dentro do ministério dele. Só por isso. Para não dizerem que no governo Bolsonaro, em plena pandemia, estava rolando corrupção. Não acho que ele seja o corruptor. Maior erro do presidente é, para manter a bandeira de que não há corrupção no governo, ele permitir que as coisas aconteçam.

Eu perguntei a Arthur Lira qual seria o impacto [da denúncia] para a Câmara dos Deputados. E aí ele me responde que não tinha por que perguntar aquilo para ele. Se eu sabia de alguma coisa, que eu estourasse. É bonita a fala dele. É uma fala de combate à corrupção. A fala dele é uma fala de que, se tiver algo errado, deve-se denunciar mesmo. Mas, institucionalmente, o colega [Ricardo Barros] é do partido dele. O prejudicado é o presidente.

Estava programada manifestação pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o dia 24 de julho.

Foi antecipada para 4 de julho.

Organizadores querem que haja manifestações em todos os Estados do País.

Em Sergipe, oficialmente, 17 vidas foram perdidas par a Covid-19 nas últimas 24 horas.

No Brasil, já são 512.819 óbitos e 18.384.150 infectados com a doença.

1.547 pacientes morreram vitimados pelo coronavírus neste sábado, 26.

61.393 novos infectados.

MÉDIA MÓVEL DE MORTES NOS ÚLTIMOS SETE DIAS:

  • Domingo (20): 2.063
  • Segunda (21): 2.059
  • Terça (22): 1.962
  • Quarta (23): 1.915
  • Quinta (24): 1.873
  • Sexta (25): 1.807
  • Sábado (26): 1.707

SITUAÇÃO NOS ESTADOS:

  • Em alta: nenhum estado
  • Em estabilidade (11 Estados): TO, SC, PI, SP, MT, AL, GO, MA, MG, RO e PA.
  • Em queda (14 Estados e o DF): AC, PR, PE, PB, AM, AP, RJ, DF, ES, SE, MS, BA, RS, CE e RN.
  • Não divulgou mortes (1 Estado): RR

VARIAÇÃO DE ÓBITOS NOS ESTADOS:

Sul

  • PR: -56%
  • RS: -20%
  • SC: +8%

Sudeste

  • ES: -26%
  • MG: -9%
  • RJ: -31%
  • SP: +6%

Centro-Oeste

  • DF: -27%
  • GO: -4%
  • MS: -22%
  • MT: +3%

Norte

  • AC: -68%
  • AM: -38%
  • AP: -33%
  • PA: -13%
  • RO: -9%
  • RR: -4%
  • TO: +9%

Nordeste

  • AL: +2%
  • BA: -21%
  • CE: -19%
  • MA: -5%
  • PB: -38%
  • PE: -42%
  • PI: +7%
  • RN: -18%
  • SE: -26%

O ex-presidente Lula (PT) decidiu vir a Sergipe.

Depois de ter tomado duas doses de vacina contra a Covid-19, o ex-presidente decidiu dar uma volta no Nordeste.

Em sua programação, está prevista sua passagem por Sergipe no mês de agosto.

Recentemente, deixou vazar sua posição: Lula bate o martelo e Rogério Carvalho é seu candidato a governador.

Agora, petistas dizem que o ex-presidente, por onde passar, no Nordeste, não falará em nomes de eventuais futuros candidatos para tentar manter unidos todos os que sempre estiveram com ele, inclusive em Sergipe.

Vai tentar ser recebido pelo governador Belivaldo Chagas (PSD). Não terá dificuldades para isso.

O ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, renunciou ao cargo.

Ele foi flagrado abraçando e beijando uma de suas agentes.

O encontro entre ambos ocorreu há cerca de um mês.

De 17, ontem, caiu para 12 o número de óbitos em Sergipe por Covid-19 neste sábado, 26.

Já são 5.646 mortos vitimados pela doença.

261.972 residentes em Sergipe tiveram ou têm o vírus.

608 novos infectados.

Morre josé Paulo Bisol.

Nas eleições de 1989 e 1984, foi candidato a vice-presidente de Lula (PT).

Foi senador da República.

Aos 92 anos de idade, sofreu insuficiência respiratória.