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Cinco veículos apreendidos na operação Falsa Central em São Paulo, avaliados em R$ 650 mil, chegaram a Sergipe. A operação foi fruto de uma investigação sobre uma organização criminosa que lesou centenas de correntistas de instituição bancária, causando um prejuízo de mais de R$ 10 milhões. A ação policial cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em março deste ano. Toda investigação teve apoio da Divisão de Inteligência (Dipol) da Polícia Civil.

Operação Falsa Central ⏐ SSP

Os veículos apreendidos são um Audi Q3, Volkswagen Polo, Jaguar XF, motocicleta Honda NXR 160, Jeep Compass, BMW X1 e um Jet Ski. Os veículos chegaram a Sergipe e estão custodiados na Academia de Polícia Civil (Acadepol).

De acordo com a delegada Maria Pureza, os veículos servem para demonstrar a capacidade econômica que tinha o grupo criminoso investigado na Operação Falsa Central. “O objetivo da polícia foi desarticular o grupo, e uma das formas mais eficientes do trabalho policial é a de desarticulação econômica para garantir o ressarcimento às vítimas, além da responsabilização criminal dos investigados”, detalhou.

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Ainda conforme a delegada, os investigados continuam presos. “E a legislação específica de lavagem de dinheiro e organização criminosa prevê que as vítimas obtenham junto ao Juízo competente a antecipação e confisco dos bens para o ressarcimento. Os veículos estão à disposição da Justiça. As pessoas com legitimidade para o ressarcimento podem pedir ao Juízo competente”, finalizou Maria Pureza.