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Em assembleia realizada nesta quarta-feira (8), a categoria docente da Universidade Federal de Sergipe (UFS) decidiu, por 203 votos a 42, aderir à greve nacional da Educação Federal, por tempo indeterminado. A paralisação, que tem início na próxima segunda-feira (13), reivindica recomposição salarial de 22%, dividida em três anos (2024, 2025 e 2026).

ADUFS

A decisão dos docentes da UFS se soma à paralisação dos técnico-administrativos, em greve desde 14 de março, e dos servidores do Instituto Federal de Sergipe (IFS), que estão em greve desde abril.

Segundo a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (Adufs), a contraproposta do governo não oferece reajuste salarial em 2024, apenas a recomposição das perdas dos anos seguintes e avanços pontuais em gratificações e auxílios.

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A categoria docente argumenta que a recomposição integral das perdas salariais é necessária para garantir a valorização profissional e a qualidade do ensino público.

Próximos passos

  • Um Comando Local de Greve foi criado para coordenar a mobilização e definir medidas como a manutenção de serviços essenciais e atividades docentes e discentes consideradas cruciais.
  • A ADUFS discutirá com o Comando Local de Greve as ações da comunidade discente, como garantia de conclusão de curso e orientações de trabalhos.
  • A ADUFS notificou a Reitoria da UFS sobre a greve e aguarda diálogo para discutir as medidas a serem tomadas nas próximas semanas.