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A Justiça Federal em Itabaiana decretou a quebra do sigilo bancário do jogador Diego Costa.

Para a Polícia Federal, Diego não conseguiu esclarecer sua relação com a empresa de apostas Esportenet.

A Esportenet é investigada por suspeita de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

As determinações da JF contemplam contas bancárias do jogador na Espanha.

Diego Costa

Informa a jornalista Gabriela Moreira no portal GE, da Globo:

Questionado sobre sua relação com a empresa, ele afirmou que era cliente do site de apostas. Disse que sua relação era como consumidor (no entanto, não soube informar qual era seu login e senha usados para acessar o serviço). Na visão da PF, a dinâmica das movimentações financeiras entre Diego e integrantes do grupo mostra um volume de transferências incompatível com esta versão.

A suspeita dos investigadores é que o atacante atue como financiador da empresa de apostas, com sede em Aracaju (tem grande atuação em Itabaiana). Ele negou essa relação durante depoimento. Duas outras empresas são investigadas, uma delas com sede num paraíso fiscal nas Ilhas Britânicas.  

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Em outros depoimentos colhidos, investigados afirmaram que parte dos recursos enviados para fora do país seria para a compra de criptomoedas. A suspeita dos policiais é que as transações sirvam para mascarar o envio de dinheiro para fora do país, de forma ilegal, incluindo a ação de doleiros.  

A Esportenet tem três sócios. Um deles é da família de Diego Costa, Reinan Nascimento dos Santos, dono de um clube de futebol em Lagarto, cidade onde nasceu o jogador. No ano passado, a PF deflagrou duas fases da operação Distração, em que foram expedidos mandados de busca e apreensão para endereços ligados ao grupo. Também foram apreendidos mais de R$ 13 milhões, que segundo as investigações, seriam fruto do esquema criminoso.