Unimed-SE

Nesta segunda-feira, 25, celebra-se o dia de um profissional cada vez mais indispensável na medicina diagnóstica: o médico endoscopista. Desde 2010, estes profissionais, que atuam na investigação e no tratamento de doenças do aparelho digestivos, são homenageados pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed). 

O médico endoscopista cooperado Unimed Sergipe, Lucas Marques, explica que a endoscopia digestiva é um procedimento realizado ambulatoriamente, onde se usa um aparelho flexível, que é introduzido pela boca até a primeira ou segunda porção do duodeno.

“Avaliamos tanto o esôfago, como o estômago e a porção  inicial do duodeno. A finalidade do exame é diagnosticar alterações da superfície do esôfago, do estômago e do duodeno. O exame é muito realizado para investigar dispepsia. Se o paciente tem alguma dificuldade de digestão, alguma dor no estômago, refluxo ou azia, a gente acaba fazendo esse procedimento para ajudar no diagnóstico”, explica Lucas, que atende no Centro de Diagnósticos da Unimed Sergipe.

Sendo um dos exames mais comuns e eficazes para identificar doenças do aparelho digestório, a endoscopia é um exame seguro e não possui contraindicações. Para realizar o procedimento, é necessário estar com o estômago vazio, portanto, é indispensável seguir as orientações do médico a respeito do jejum.

“No exame, pesquisamos também a presença daquela bactéria do estômago, a H. pylori. Para isso, fazemos biópsias para saber se existe ou não a bactéria, que pode ser responsável por diversos sintomas gastrointestinais. A endoscopia também é importante em casos de urgência, em que há sangramento digestivo, engasgo com espinha de peixe ou ainda no caso de crianças, o engasgo com moedas, por exemplo. Essas são indicações muito precisas da endoscopia”, ressalta o endoscopista.

Nesta data, que também se celebra o Dia do Médico Endoscopista, Dr. Lucas fala sobre a importância deste profissional.  “Somos uma especialidade nova, mas que veio para agregar muito na parte diagnóstica dos exames endoscópicos, sejam eles altos ou baixos, que é a colonoscopia. Viemos para ampliar o leque terapêutico da endoscopia com procedimentos minimamente invasivos, seja para o tratamento do câncer, seja para paliação de pacientes oncológicos, seja para diagnóstico de alguma doença do trato intestinal. Da boca ao ânus, a gente consegue intervir”, destaca o médico.