SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), divulgou o primeiro Levantamento Rápido de Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) do ano de 2024. O objetivo do levantamento é identificar em tempo hábil a população do mosquito Aedes aegypti existente nos 75 municípios do estado. O Ministério da Saúde (MS) estabelece que sejam realizados no mínimo quatro levantamentos por ano. Em Sergipe, são realizados seis a cada dois meses.

SMS/Divulgação

O índice de classificação de janeiro de 2024 aponta que 26 municípios estão em baixo risco, 45 em médio e quatro em alto risco, sendo estes os municípios de Simão Dias (6,4), Japoatã (5,9), Nossa Senhora da Glória (4,2) e Itabaiana (4,0). Entre os municípios em condição satisfatória para o Aedes aegypti estão Estância, Feira Nova, Japaratuba, Pacatuba, Pinhão, Santo Amaro das Brotas, Umbaúba, Nossa Senhora do Socorro, entre outros.

“Chamamos a atenção para aqueles municípios onde os índices se apresentaram com classificação de baixo risco. É importante que os técnicos e gestores municipais verifiquem outros indicadores também, como o número de pendências de imóveis que ficaram sem visitar, porque neles pode haver algum foco. É fundamental que se acompanhe também junto às Unidades Básicas de Saúde (UBS) a ocorrência de casos suspeitos, reclamações da população sobre surgimento de vetores (mosquito), além de analisar a condição ambiental. Claro que esses indicadores devem ser também observados pelos demais municípios, com classificação de médio e alto risco”, destaca a gerente de endemias da SES, Sidney Sá.

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O Aedes aegypti é o vetor transmissor de três doenças preocupantes: dengue, chikungunya e zika vírus. Os municípios que apareceram ou permanecem em alto risco precisam verificar onde estão ocorrendo as falhas no trabalho de combate ao mosquito.

Segundo análise feita por meio do Informe Epidemiológico das Arboviroses, em comparação entre janeiro de 2023 e 2024, houve uma diminuição nas notificações de casos das arboviroses. Em relação à dengue, foram notificados 671 casos em janeiro de 2023 e 287 casos no mesmo período em 2024, o que corresponde a uma diminuição de 74,7%. Em relação à chikungunya, em janeiro de 2023 foram notificados 355 casos e 69 casos em 2024, uma redução de 24,1%. Para a zika, foram notificados 41 casos em 2023 e apenas 3 em janeiro de 2024, ocorrendo uma diminuição de 78,9% da incidência dos casos.