Ministério da Saúde

Dores de cabeça, visão embaçada, vista cansada são apenas alguns dos sinais que despertam a atenção à saúde ocular, muitas vezes negligenciada. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que cerca de 285 milhões de pessoas têm problemas visuais no mundo. Desse total, entre 60% a 80% podem ser evitados e tratados. Por isso, o Ministério da Saúde chama a atenção para alguns cuidados no dia a dia para evitar problemas mais sérios no futuro.

Uma das medidas de prevenção é o cuidado com a exposição excessiva às telas de TV, computador e celular. Ficar muito tempo em frente à luz desses equipamentos tão presentes na vida pós moderna pode causar ressecamento nos olhos. Outra dica é tomar cuidado com o uso excessivo de químicos e tinturas, além de evitar dormir de maquiagem.

Tobias Dahlberg / Pixabay

Descansar também é essencial. Boas horas de sono ajudam a evitar irritação dos olhos e o ressecamento deles. Aliado a isso, uma alimentação rica e diversificada, incluindo vegetais, peixes e sementes, fornece vitaminas benéficas para o funcionamento da retina.

Procurar o atendimento médico com um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano também previne o surgimento de doenças.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) estima 35 milhões de pessoas com algum grau de dificuldade visual. Por isso, não dá para relaxar quando o assunto é visão.

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No Sistema Único de Saúde a população tem acesso universal e gratuito a serviços que vão desde consultas a tratamento cirúrgico, incluindo transplante de córnea para os casos mais graves.

Para atender a população, o SUS oferece 42 mil Unidades Básicas de Saúde em todo o país. Elas são a porta de entrada para quem procura qualquer serviço de saúde especializado, como a oftamologia. Basta procurar uma dessas Unidades e marcar uma consulta especializada para o acompanhamento médico.

Cuidados ainda na maternidade

Todas as crianças, quando nascem, também realizam nas maternidades públicas o Teste do Olhinho. É um exame simples, rápido e indolor. Ele é capaz de detectar alterações no eixo visual que possam causar problemas como catarata, glaucoma congênito, entre outros.

O exame avalia o reflexo da luz que entra no olho do bebê, permitindo identificar partes como cristalino, vítreo e retina, além da comparação entre os olhos. Se for apontada alguma alteração, o recém-nascido é encaminhado para um especialista.

A identificação precoce pode possibilitar o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.