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Roberto Jayme / TSE

O Diário Oficial da União já publicou o nome de Augusto Aras como novo procurador-geral da República.

Por 68 votos a 10, o subprocurador Augusto Aras teve seu nome, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, aprovado pelo Senado.

O novo procurador-geral deixou claro que pretende levar a Lava Jato para os Estados.

Nesta quinta-feira, 26, o Correio Brasiliense estampa em sua primeira página: Aras quer pôr Lava Jato atrás de prefeitos

Aprovado em sabatina no Senado, novo procurador-geral da República diz que denunciar ilícitos é dever do Coaf.

E propõe ampliação da Lava Jato a estados e municípios.

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Luis Macedo / Câmara dos Deputados (arquivo)

O subprocurador da República Augusto Aras foi aprovado com folga, no Senado, como novo procurador Geral da República: 68 votos a 10.

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), Aras já teve seu nome publicado no Diário Oficial da União.

Como NE Notíciashavia antecipado, Rogério Carvalho, vice-líder do PT no Senado, votou na indicação de Aras.

O nome do subprocurador não estava na lista tríplice do Ministério Público Federal.

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STF / Divulgação

O Plenário do Supremo Tribunal Federal começou a julgar o Recurso Extraordinário (RE) 1045273, com repercussão geral reconhecida, em que se discute a possibilidade de reconhecimento de união estável e de relação homoafetiva concomitantes para fins de rateio de pensão por morte. O julgamento, iniciado na sessão extraordinária realizada na manhã desta quarta-feira (25), foi suspenso por pedido de vista do ministro Dias Toffoli, presidente do STF.

Segredo de justiça

O recurso tramita em segredo de justiça, para preservação das partes. O caso envolve, de um lado, o companheiro de um homem falecido, com o qual manteve relação por 12 anos reconhecida judicialmente em primeira instância. Do outro lado, está a mulher que tinha com o falecido uma união estável reconhecida pela Justiça em definitivo, na qual tiveram um filho. Conforme observado no julgamento, os autos não permitem assegurar qual das relações é mais antiga, mas apenas que a mulher foi a primeira a acionar a Justiça para obter o reconhecimento da união estável e o consequente recebimento da pensão por morte.

O recurso foi interposto contra decisão do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE), que não reconheceu a existência de uniões estáveis concomitantes para efeito de pagamento de pensão previdenciária por morte, sem qualquer alusão à orientação sexual do segurado falecido.

Bigamia

Ao proferir seu voto pelo desprovimento do recurso e pela impossibilidade da divisão da pensão, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que o reconhecimento, pelo STF, da união homoafetiva como entidade familiar não era relevante para a solução do caso. “Na verdade, o que se pede é o reconhecimento retroativo da bigamia para fins de rateio da pensão por morte”, assinalou, acrescentando que essa possibilidade não está prevista no ordenamento jurídico brasileiro. Para o relator, a existência de declaração judicial definitiva de uma união estável, por si só, impede o reconhecimento de outra união concomitante e paralela, “seja essa união heteroafetiva ou homoafetiva”.

Acompanham o relator, até o momento, os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

Questão previdenciária

Na divergência aberta pelo ministro Edson Fachin, cujo voto dá provimento ao recurso para permitir o rateio da pensão por morte, prevalece o entendimento de que não se trata de uma discussão de Direito de Família ou Cível, mas meramente de Direito Previdenciário pós-morte. Fachin lembrou que a Lei 8.213/1991 (Regime Geral da Previdência Social) reconhece não só o cônjuge, mas também o companheiro e a companheira como dependente para efeitos jurídicos previdenciários. O ministro observou que, embora haja jurisprudência rejeitando efeitos previdenciários a uniões estáveis concomitantes, entende ser possível a divisão da pensão por morte, desde que haja boa-fé objetiva, ou seja, a circunstância de que a pessoa não sabia que seu companheiro tinha outra união simultânea.

Seguiram a divergência os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Marco Aurélio.

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Sessão Plenária do STF

Manifestantes em favor da CPI da Lava Toga, proposta pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), entraram em confronto com policiais militares na tarde desta quarta-feira, 25.

O confronto ocorreu em frente ao Supremo Tribunal Federal.

O STF começou a julgar (Fachin votou contra) se delatados podem se manifestar nos processos depois dos delatores.

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Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Congresso Nacional manteve nesta quarta-feira (25) o veto ao dispositivo que previa a volta da franquia de bagagem em voos nacionais e internacionais. A votação ocorreu na Câmara dos Deputados, com 247 votos contra o veto e 187 a favor.

Para ser derrubado, um veto precisa do voto contrário de 257 deputados. Caso esse número fosse atingido na Câmara, haveria votação no Senado, onde precisaria de 41 votos.

Incluído pela Câmara no texto da Medida Provisória 863/18, transformada na Lei 13.842/19, o dispositivo dava ao usuário o direito de franquia de 23 kg nas viagens nacionais, a mesma existente à época em que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) editou resolução permitindo a cobrança.

Nas linhas internacionais, a franquia de bagagem funcionaria pelo sistema de peça ou peso, de acordo com regulamentação específica.

A Beira Mar terá o trânsito em meia pista nos dois sentidos da via nesta quinta-feira, 26. 

Os trechos estarão sinalizados e, para monitorar o tráfego e orientar os condutores, agentes de trânsito da SMTT permanecem na região durante o período de execução da obra, que começa às 5h e termina às 17h. 

Já na sexta-feira, dia 27, o serviço no sentido Norte da via será no trecho entre o Parque da Sementeira e a Rótula do Caju. No sentido Sul, haverá duas frentes de trabalho: uma da Rótula do Caju até o Parque da Sementeira e outra do antigo Palácio de Veraneio ao Terminal da Atalaia. 

Rotas alternativas

Mesmo não havendo o bloqueio total da avenida Beira Mar, a SMTT recomenda aos condutores a utilização de rotas alternativas para evitar congestionamentos. Assim, para quem segue do Centro sentido região das praias, recomenda-se acessar, por exemplo, as ruas Arauá, Santa Luzia e as avenidas Acrísio Cruz, Augusto Maynard, Hermes Fontes, Rio de Janeiro, Anísio Azevedo e Pedro Calazans. Para quem sai da região das praias sentido Centro, a orientação é utilizar as avenidas José Carlos Silva (antiga Heráclito Rollemberg), Oviêdo Teixeira e Tancredo Neves.

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Luis Macedo / Câmara dos Deputados

O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que analisa o pacote anticrime proposto pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, rejeitou hoje (25), por nove votos a cinco, a ampliação do conceito de excludente de ilicitude, previsto no Código Penal.

A proposta do governo federal prevê que juízes poderão reduzir pela metade ou mesmo deixar de aplicar a pena para agentes de segurança pública que agirem com “excesso” motivado por “medo, surpresa ou violenta emoção”.

O Código Penal, em seu artigo 23, estabelece a exclusão de ilicitude em três casos. Não são considerados crimes atos praticados por agentes de segurança em circunstâncias específicas, como no estrito cumprimento de dever legal, em legítima defesa e em estado de necessidade. A lei atual também prevê que quem pratica esses atos pode ser punido se cometer excessos.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que pretende levar diretamente ao plenário o relatório final que for aprovado pelo colegiado.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou por 23 votos a 3 a indicação de Augusto Aras para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). A indicação agora será votada ainda hoje no plenário do Senado onde precisará de 41 votos para ser confirmado no cargo.

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Augusto Aras – Roberto Jayme / TSE

Em uma das suas últimas declarações, Aras falou em “fazer diferente”. “É possível fazer diferente. Com unidade institucional, enfrentamento à macrocriminalidade, destravamento da economia podemos fazer muito pelo país”.

A sabatina durou pouco mais de cinco horas. Aras falou sobre meio ambiente, crime organizado, Operação Lava Jato e abuso e autoridade.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, encerrou a reunião da CCJ em tom elogioso ao indicado à PGR. “[Aras] tem legitimidade sim para ocupar esse espaço. É subprocurador de carreira, cumpre os requisitos necessários. Passa agora o Senado Federal a ser o responsável pela convalidação dessa indicação. E vejo, pelo placar na CCJ, que vossa excelência reúne, com certeza, todas as condições de ser aprovado no plenário do Senado”.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) está em baixa com a população. Em mais uma pesquisa realizada sobre a popularidade do líder nacional, foi registrada queda na popularidade de Bolsonaro. A pesquisa foi encomenda pelo CNI ao Ibope.

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Antonio Cruz / Agência Brasil

Realizada entre os dias 19 e 22 de setembro, a pesquisa foi antecipada pelo colunista Lauro Jardim. Os números apontam de 35% em abril para 32% na avaliação positiva do presidente.

Já a avaliação negativa subiu. Em abril, 27% dos entrevistados avaliaram negativamente o presidente, em junho 32% e agora passou para 34%. A avaliação regular permaneceu nos 32% da última pesquisa realizada em junho.

Desaprovação

A maneira de governar de Jair Bolsonaro tem incomodado metade da população segundo a pesquisa do Ibope. 50% dos entrevistados registraram insatisfação com o modelo de gestão pública adotada pelo presidente. Nas últimas pesquisas esse número era de 40% em abril e 48% em junho.

Confiança

A confiança no governo caiu significativamente nos últimos meses. Os que disseram “confiar” em Bolsonaro representavam 51% dos entrevistados em abril. Já no mês de junho caiu para 46%. Agora, foi registrado 42%.

Duas mil pessoas em 126 municípios entre 19 e 22 de setembro foram ouvidas pelo instituto de pesquisa. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima e para baixo.

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Marco Vieira / PMA (arquivo)

A Prefeitura de Aracaju pagará os salários de setembro aos servidores na próxima segunda-feira, 30.

Desde o início do mandato do prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB), os servidores não sabem o que é reajuste salarial.