glenn greenwald
Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

A Folha de São Paulo publica nesta quarta-feira, 22, a coluna de Bruno Boghossian.

O jornalista analisa a denúncia de procurador contra o jornalista Glenn Greenwald, do Intercept Brasil.

NE Notícias reproduz a seguir trechos do artigo:

A Polícia Federal ouviu as 1.285 palavras trocadas entre Glenn Greenwald e um dos hackers de Araraquara no último dia 7 de junho. O delegado não viu provas contra o jornalista e anotou que ele manteve na conversa “uma postura cuidadosa e distante”. Já o procurador Wellington Oliveira realizou a façanha de analisar o mesmíssimo diálogo e denunciar o repórter por três crimes.

O contorcionismo do Ministério Público Federal para alvejar Glenn mostra como uma corporação é capaz de manipular o sentido das leis para proteger seus próprios integrantes e perseguir quem incomoda.

O procurador ignorou o fato de que o jornalista não era sequer investigado pelo hackeamento de autoridades como Sergio Moro e a força-tarefa da Lava Jato. Preferiu distorcer diálogos que, na verdade, desmontam sua própria tese.

(…)

A acusação é tão frágil que o procurador se obrigou a deturpar o trecho em que um dos integrantes do grupo pergunta a Glenn se deve apagar as mensagens roubadas.

O jornalista disse que não poderia orientá-lo e acrescentou apenas que ele poderia deletar o material para que seu papel como fonte fosse preservado. Trata-se de um preceito gravado na Constituição, mas o procurador forçou a barra e pintou o trecho como se fosse uma manobra para dificultar as investigações.

O autor da acusação atropelou princípios para defender os interesses corporativos de seus colegas da Lava Jato, atingidos pelas revelações feitas por Glenn. A tentativa de intimidação é a prova de que a liberdade de imprensa é essencial para evitar abusos de poder.

A terceira rodada do Sergipão Estadium.Bet, teve início na noite desta terça-feira (21), na arena Batistão, na capital sergipana com a partida entre Confiança x Lagarto. O torcedor aproveitou o bom momento do Confiança na temporada e compareceu para incentivar os atletas azulinos.

Foram mais de três mil torcedores no Batistão. Com a bola rolando o Confiança fez valer o mando de campo e pressionou bastante a defesa alviverde. Mesmo com mais domínio e posse de bola, o Confiança não conseguiu abrir o placar. O primeiro tempo ficou no 0x0.

Na segunda etapa, a equipe do Lagarto conseguiu igualar as ações do jogo e assustou em algumas jogadas. Tanto que em alguns momentos o alviverde assustou a defesa azulina. O Confiança também levou perigo, mas o placar ficou mesmo no empate em 0x0.

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FSF Sergipe

A terceira rodada terá sequência nesta quarta-feira (22) e será finalizada no domingo (26). Acompanhe os detalhes dos confortos:

Quarta-feira (22)

15h30 – Dorense x FreiPaulistano, estádio Ariston Azevedo, em Nossa Senhora das Dores:

Árbitro Central: Eloane Gonçalves Santos – ASP/CBF
Assistente 1: Daniel Vidal Pimentel – CBF
Assistente 2: José Crispim dos Santos Neto – Master/CBF
Quarto Árbitro: Amilton Ferreira Alves – Master/FSF
Analista: Mário Bancilon

Sábado (25)

16h – Boca Júnior x Itabaiana, estádio Fernando França, em Carmópolis:

Árbitro Central: Marcel Phillipe Santos Martins – CBF
Assistente 1: Eric Nunes Costa – CBF
Assistente 2: Fábio Oliveira Melo – Master/CBF
Quarto Árbitro: Túlio Marcos Farias de Jesus – FSF
Analista: Raniel de Jesus

Domingo (26)

15h30 – América de Pedrinhas x Sergipe, estádio Roberto Silva, em Pedrinhas:

Árbitro Central: Eduardo de Santana Nunes – CBF
Assistente 1: Ailton Farias da Silva – CBF
Assistente 2: Emerson Fontes Santos – Master/FSF
Quarto Árbitro: Arthur Fernandes Azevedo – FSF
Analista: Edmo Oliveira

Uma denúncia que afronta garantias constitucionais, a liberdade de imprensa e a democracia. Assim pode ser resumida a impressão causada pela peça acusatória do procurador da República Wellington Divino de Oliveira contra o jornalista Gleen Greenwald. 

A denúncia se baseia em uma conversa que teria acontecido após a imprensa divulgar a invasão no celular do atual ministro da Justiça, Sergio Moro.  No diálogo, Luiz Molição — considerado porta-voz do grupo com jornalista — teria pedido orientação sobre o que fazer. Glenn teria indicado que as mensagens já repassadas a ele deveriam ser apagadas, para que o jornalista não fosse ligado à obtenção do material.

Para o MPF, essa conversa caracteriza “clara conduta de participação auxiliar no delito, buscando subverter a ideia de proteção a fonte jornalística em uma imunidade para orientação de criminosos”.

glenn grenwald
Pablo Valadares / Câmara dos Deputados

Para especialistas ouvidos pela ConJur, no entanto, as lacunas jurídicas da denúncia são claras. Para começar, o procurador (aliás, o mesmo que denunciou o presidente da OAB por críticas a Moro) passou por cima de uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que proibia “atos que visem à responsabilização do jornalista Glenn Greenwald pela recepção, obtenção ou transmissão de informações publicadas em veículos de mídia”.

Além disso, os advogados também lembraram que Glenn não é sequer investigado na operação, e destacaram que a forma como a conversa foi usada para justificar a denúncia é um erro grave de interpretação que “beira o abuso de autoridade”. 

Para o jurista e colunista da ConJur, Lenio Streck, a denúncia tem elementos que caracterizam a prática de lawfare — uso do Direito como instrumento de perseguição política. “Uma denúncia que, segundo consta, está baseada em uma gravação – que não diz nada de concreto contra Glenn — e o denunciado nem estava no polo passivo da investigação — inquérito, parece a prática de lawfare. Aliás, se Glenn não era investigado, como aproveitar gravação contra ele? Mistério!”, comenta.

Entendimento parecido com o advogado Alberto Zacharias Toron. O criminalista acredita que o Ministério Público Federal não apenas se excedeu, mas fantasiou. “O fato de o Glenn ter tentado preservar a fonte pedindo para apagar uma determinada mensagem não serve para colocá-lo no polo passivo de uma ação penal”, diz.

Toron ainda lembra que a liminar do ministro Gilmar Mendes proibindo a responsabilização do jornalista. “Isso que eles encontraram, e que legitimaria a denúncia, beira o abuso de autoridade no poder de denunciar”, argumenta.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que teve a liminar desrespeitada, classificou a denúncia como “um ato que visa à responsabilização do fundador do site The Intercept Brasil”.

O ministro Marco Aurélio Mello, disse, também à Folha, que a denúncia contra Glenn é perigosa. “Toda iniciativa que fustigue jornalista, que fustigue veículo de comunicação tem que ser pensada muito antes de implementada. É o caso da denúncia, julgamento. Tem que sopesar, analisar valores e decidir qual é o valor que deve prevalecer”, diz.

Criminalização do jornalismo

O advogado criminalista, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirma que atitudes como a do procurador Wellington Divino de Oliveira tiram a credibilidade do MP e têm a clara intenção de restringir a liberdade de imprensa. “Neste caso, a inacreditável tentativa de responsabilização criminal parece ser pautada por motivação política ou ter sido feita como represália à atividade profissional desempenhada por esse importante jornalista no caso conhecido como Vaza Jato, haja vista que a denúncia não apresenta os mínimos requisitos técnicos para sua admissão”, defende. “Mais uma vez, o que se espera do Poder Judiciário é uma postura técnica e absolutamente imparcial ao analisar a denúncia. Assim como um juiz não pode ser parcial e instrumentalizar o Poder Judiciário também o Ministério Público tem que ter a Constituição como norte.”

antonio carlos kakay
Kakay acredita que denúncias como essa minam a credibilidade do MP – YouTube / Reprodução

Para o advogado Thiago Turbay, a situação revela os traços antidemocráticos que marcaram o país durante a “lava jato”. “Apela-se para confabulações simbólicas, com a nítida tentativa de demonizar o jornalismo livre e amenizar a conduta ilegal revelada pelo The Intercept. A narrativa do Ministério Público se aparta dos fatos para fomentar simulações e alucinações. A conduta do jornalista, tampouco, configura os crimes capitulados. É uma barbeiragem jurídica propositada e que configura abuso do poder de punir, devido à clara ausência de justa causa para oferecimento de denúncia”, argumenta.

O criminalista Conrado Gontijo também classifica a denúncia conta Glenn como um verdadeiro absurdo jurídico. “A narrativa acusatória deturpa o teor das conversas mantidas entre o jornalista e as suas fontes, para inseri-lo no contexto das práticas delitivas. A interpretação dada aos diálogos, na minha compreensão, é totalmente descabida é incompatível com as mensagens referidas na denúncia. Essa denúncia pode representar, inclusive, violação à decisão do Supremo, que havia assegurado a Gleen Greenwald o direito de exercer de forma livre a atividade jornalística”.

Abuso de autoridade

Gontijo descarta, no entanto, a possibilidade de enquadrar o procurador na lei de abuso de autoridade, considerados apenas os elementos existentes até agora. “A denúncia é descabida, viola direitos fundamentais e, por isso, entendo que deva ser rejeitada. Mas não vejo a possibilidade de sancionamento criminal do procurador, consideradas as informações existentes no momento, com base no artigo 30 da Lei de Abuso de Autoridade, segundo o qual é crime “dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa fundamentada ou contra quem sabe inocente”, explica

David Metzker, por sua vez, acredita que a denúncia pode, sim, ser enquadrada como abuso. “Me estranha o fato de denunciá-lo mesmo afirmando que não pôde investigar em razão da liminar. Se não houve investigação, não há fundamentos para imputá-lo crimes. Se houve investigação, há uma clara afronta a decisão liminar do STF, exarada pelo Ministro Gilmar Mendes”, diz.

Fernando Castelo Branco, criminalista e professor da pós-graduação da EDB, acredita que poderia haver um abuso de autoridade se ficasse demonstrado que o Ministério Público incluiu o nome do jornalista com o intuito específico e determinado, por exemplo, de coibir e constranger a imprensa.”O que me chama mais a atenção é de classificar essa conduta de flagrante coautoria , numa pretensa organização criminosa. Isso tem sido recorrente por parte do MP, tentando, ao meu ver, trazer um destaque para algo que está muito distante , pela classificação doutrinária e jurisprudencial, do conceito de organização criminosa”, comenta.

Entidades de classe

Quem também condenou o episodio foi a Ordem dos advogados do Brasil. Em nota, a OAB afirma que acompanha o caso com grande preocupação. “A denúncia descreve fato que não pode ser considerado crime. A participação em qualquer delito exige instigação ou colaboração efetiva para sua prática, e nenhuma das mensagens do jornalista incluídas no expediente do MPF indica qualquer desses comportamentos. A denúncia, portanto, criminaliza a mera divulgação de informações, o que significa claro risco para a liberdade de imprensa”, diz trecho da nota.

“Um atentado à Constituição Brasileira, um desrespeito ao STF e a Polícia Federal, bem como uma tentativa grotesca de manipulação, para tentar condenar um jornalista”.

Associação Brasileira de Imprensa

Grupo Prerrogativas também se pronunciou, repudiando com veemência a denúncia do MPF. “A denúncia ataca violentamente a liberdade de imprensa, na medida em que busca a responsabilidade criminal de um jornalista em razão de sua atividade profissional. Deturpa o conteúdo da prova arrecadada no curso das investigações e promove ilações completamente fantasiosas. Os esforços para caracterizar Glenn Grenwald como auxiliar ou mentor dos (supostos) hackers esbarram em qualquer critério de boa-fé. Não há leitura possível dos diálogos que comporte esse tipo de interpretação”.

“É ainda muito preocupante que o Ministério Público Federal se insurja contra a autoridade da medida cautelar concedida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 601, do Supremo Tribunal Federal, que protegeu o exercício da liberdade de imprensa e, pelo menos até o dia de hoje, garantiu que Glenn Grenwald não fosse criminalizado em razão do exercício de atividades jornalísticas. Esta acusação é uma escalada perigosa na ascensão do autoritarismo, além de consagrar o uso político do processo penal e a fragilidade da nossa democracia”, afirmaram, em nota.

Quem também se manifestou foi a Associação Brasileira de Imprensa. Em nota, a entidade disse que o episódio representa “um atentado à Constituição Brasileira, um desrespeito ao STF e a Polícia Federal, bem como uma tentativa grotesca de manipulação, para tentar condenar um jornalista”.

O texto, assinado pelo presidente da entidade, Paulo Jeronimo de Souza, conclama a Justiça Federal a rejeitar a denúncia da mesma forma que, negou outra recentemente feita contra o presidente do Conselho Federal da OAB, Felipe Santa Cruz — “Por coincidência feita pelo mesmo procurador da República”.

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Will Shutter / Câmara dos Deputados

O presidente estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Sergipe, ex-deputado federal Valadares Filho, concedeu entrevista na Rádio Jornal FM nesta terça-feira (21) e, quando questionado pelo radialista Jailton Santana, sobre os três anos de gestão do prefeito Edvaldo Nogueira, fez duras críticas à gestão.

Para o ex-parlamentar, Edvaldo faz a administração da mentira e do atraso em Aracaju. “Existe um marketing eleitoral preparado por eles para enganar novamente a população, mas nós vamos mostrar todas as suas contradições durante este ano. Até a campanha eleitoral vamos debater todos os pontos da cidade detalhadamente, os problemas corriqueiros e tudo aquilo que pensamos para as soluções”, explicou Valadares.

Perguntado por um ouvinte se será candidato a prefeito de Aracaju em 2020, Valadares Filho respondeu que é uma prioridade de seu partido e que tem trabalhado pra isso. “Me preparei para entrar na vida pública desde a adolescência e sei que ela é uma luta permanente. Nas últimas eleições que participei (2016 e 2018) o eleitorado de Aracaju me deu quase 48% dos votos válidos. Isso me enche de responsabilidade, jamais lavarei as mãos para a cidade”. Ele reforça que “nossa candidatura não será imposição, será construída, iremos fazer com muito diálogo com a sociedade e possíveis aliados”.

Valadares Filho explicou ainda que, na condição de presidente estadual do PSB, tem trabalhado no interior para fortalecer o partido. “Estamos filiando novas lideranças e organizando pré-candidaturas em municípios estratégicos. O PSB tem reformulado seus quadros e restabelecido vários diretórios em Sergipe”.

donald trump
Dominique A. Pineiro / Wikimedia Commons

Um parlamentar iraniano ofereceu recompensa de US$ 3 milhões para quem matar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Disse que o Irã poderia evitar ameaças se tivesse armas nucleares.

Os EUA consideraram “ridícula” e disseram que isso mostra os “fundamentos terroristas” iranianos.

mitidieri sukita
Reprodução / Facebook

Sukita, ex-prefeito de Capela, é amigo do deputado federal Fábio Mitidieri, mas não vai para o PSD.

Via WhatsApp, Mitidieri passou a seguinte mensagem pra o jornalista Gilmar Carvalho:

Amigo, Sukita é meu amigo e aliado, mas não irá para o PSD.

O diretório de Capela está sob o comando do ex vereador Ninho da Renovel, um grande amigo e aliado meu e do deputado Jeferson Andrade. mas que tem divergências com Sukita.

Estarei no palanque do amigo Sukita, mas não será pelo PSD.

Fábio Mitidieri
vinicius porto
César de Oliveira / CMA

Não deu certo o plano do líder do prefeito Edvaldo Nogueira na Câmara, Vinicius Porto, de tentar levar o DEM para o palanque da reeleição.

O DEM trabalha para ter candidatura própria.

Para não deixar dúvida, o vereador disse hoje, na FAN FM, que, com ou sem o DEM, ficará com o prefeito.

celso de mello
Rosinei Coutinho / STF

O ministro Celso de Mello está internado e vai passar por cirurgia.

O decano do Supremo Tribunal Federal tem um grave problema de desgaste ósseo no quadril.

Para os médicos, só uma cirurgia pode resolver o problema.

Na noite dessa segunda-feira, 20, após uma denúncia anônima, policiais do Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRp) aprenderam aproximadamente meia tonelada de maconha. A droga estava escondida no interior de um caminhão baú parado em um posto de gasolina, em Nossa Senhora do Socorro.

A placa do veículo era do estado de São Paulo. O motorista apresentou nervosismo com a chegada da polícia. “O condutor do veículo informou que a mercadoria era uma mudança que iria para o estado do Piauí, mas diante do nervosismo fizemos a abordagem e encontramos a droga no interior do caminhão”, explicou o tenente-coronel da RP, George Melo.

O motorista preso disse que não sabia que o material estava no caminhão e que foi oferecido uma quantia de R$ 1,5 mil para que ele fizesse o transporte da suposta mudança.

O suspeito disse que é ex-policial militar, o que ainda será apurado para verificar se a identidade é verdadeira. “Um inquérito policial será aberto no Departamento de Narcóticos (Denarc) para identificar a origem e o destino da droga apreendida”, finalizou o tenente-coronel.

De 16 e 26 de fevereiro, o Flamengo disputará a Supercopa do Brasil e a Recopa Sul-Americana.

Serão três partidas decisivas em dez dias.

16 de fevereiro, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, decidirá a Supercopa do Brasil contra o Atlético-PR. R$ 5 milhões para o vencedor, R$ 2 milhões para o perdedor.

Se houver empate no tempo normal, a decisão ocorrerá nos pênaltis.

Recopa – 19 de fevereiro, em Quinto, no Equador, contra o Independiente del Valle, pela Recopa. Decisão, dia 26, no Maracanã.

Antes dos três jogos, se estiver na final da Taça Guanabara, decidirá dia 12 ou 19 de fevereiro.