O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, deferiu nesta terça-feira (28) um pedido da União para que o Ministério da Educação divulgue os resultados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A divulgação estava suspensa por decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), em razão de inconsistências na correção de quase seis mil provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. 

A suspensão de liminar determinada pelo presidente do STJ tem validade até que o TRF3 julgue de forma definitiva a tutela cautelar interposta pela Defensoria Pública da União e a eventual ação civil pública subsequente. 

Para o ministro Noronha, a simples possibilidade de se reverem notas específicas do exame – inconsistências que, segundo os autos, já foram sanadas pelo MEC – não pode servir de justificativa para impossibilitar o acesso de milhares de pessoas a vagas já oferecidas e prejudicar o início das atividades acadêmicas nas instituições públicas e privadas no país.  

“Já são milhares os estudantes apreensivos, sem saber para qual curso foram selecionados e em qual instituição de ensino ingressarão. Suas famílias, obviamente, também estão ansiosas sem saber para onde seus filhos irão”, afirmou o ministro Noronha. 

Falh​​as

O Sisu é o sistema informatizado pelo qual instituições públicas de educação superior oferecem vagas a candidatos que fizeram as provas do Enem. Em 2020, mais de dois milhões de estudantes concorrem a 237.128 vagas em instituições públicas de todos o país. 

O pedido liminar de suspensão da divulgação dos resultados do Sisu foi deferido inicialmente pelo juiz da 8ª Vara Cível Federal de São Paulo, após ação da Defensoria Pública da União que questiona o método de correção utilizado pelo Enem no ano passado. Segundo a Defensoria, as falhas na correção podem atingir todos os candidatos e, consequentemente, prejudicar a lisura do Exame. 

Além da suspensão dos resultados do Sisu, o magistrado federal determinou que fosse comprovado que a revisão das notas das provas em que foram identificadas falhas foi considerada para a readequação das notas de todos os candidatos do Enem.

A União e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) interpuseram pedido de suspensão da liminar, mas o TRF3 manteve a restrição à divulgação dos resultados do Sisu por entender que os argumentos trazidos aos autos não demonstraram a adoção das providências necessárias ao reestabelecimento da transparência e da confiabilidade do Enem. 

Prejuízo ao sis​​​​tema

No pedido de suspensão de liminar dirigido ao STJ, a União e o Inep alegaram que a suspensão do cronograma do Sisu prejudica diretamente o planejamento educacional do país, já que afeta não só o Sistema de Seleção Unificada, mas também a condução dos demais programas destinados especialmente a estudantes de baixa renda, como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). Os processos seletivos específicos das universidades também seriam afetados com a medida.  

Além disso, União e Inep apontaram que os erros nos cartões-resposta do Enem correspondem a apenas 0,15% do total de inscritos no Enem, e que já foram adotadas medidas para a correção dos gabaritos. 

Ano unive​rsitário

O ministro João Otávio de Noronha afirmou que, de acordo com o cronograma educacional em vigor, de fato, a suspensão de qualquer fase do Sisu impacta não apenas a etapa que foi interrompida, mas as subsequentes, já que o sistema é interdependente. Por isso, explicou, a manutenção da suspensão pode impedir a organização e concretização do calendário acadêmico, ou até mesmo ter impactos no ano universitário. 

Com base nos documentos juntados aos autos, o ministro indicou, ainda, que as provas inicialmente corrigidas com o gabarito inadequado foram revisadas e já tiveram suas notas readequadas. 

“Ao que se percebe, a falha inicial foi prontamente sanada pela própria administração, sem que fosse necessária, inclusive, a atuação mediatória ou corretiva do Judiciário ou dos órgãos de defesa da sociedade”, apontou Noronha ao suspender a decisão liminar do TRF3 e autorizar a divulgação dos resultados do Sisu.

Leia a decisão​.​

policia federal
Divulgação / arquivo

Na manhã desta terça-feira, 28, a Polícia Federal esteve no município de Tobias Barreto para investigar indícios de irregularidades durante a gestão do ex-prefeito Dilson de Agripino. Os documentos e relatórios de fiscalização comprovam que a aplicação de recursos federais destinados à construção de três creches foi feita de forma inadequada. As obras das creches foram abandonadas, para desgosto da população, que aguardava ansiosamente por elas.

O secretário de Controle Interno do município, Raimundo Martins Júnior, prestou depoimento à Polícia Federal acerca das irregularidades encontradas quando a atual gestão assumiu a Prefeitura. Em entrevista à rádio, ele ressaltou sua preocupação. “Não é grave somente o pagamento de serviços não executados. Em setembro de 2014, às vésperas da eleição, foram feitos dois saques no valor de R$ 495.000 cada. Esse montante foi distribuído em mais de 10 contas e depois sumiu. Isso sem contar as pessoas que trabalharam na campanha do ex-prefeito e receberam pela Prefeitura. Entregamos todas as informações ao Tribunal de Contas e à Polícia Federal”, pontuou o secretário.

O presidente Jair Bolsonaro não quis nem esperar a volta do titular da pasta, Onix Lorenzoni, e demitiu o nº 2 da Casa Civil, Vicenti Santini, que requisitou avião da FAB para levá-lo, com duas assessoras, a Davos, na Suíça e de lá para a Índia, onde participou da comitiva presidencial.

O presidente ficou irritado com o que considerou ser voo particular.

“Um voo desses pela FAB custa, no mínimo, perto de R$ 1 milhão”, espantou-se um auxiliar do presidente.

fake news
Pixabay

NE Notícias apurou que uma pesquisa eleitoral com RESULTADO MENTIROSO está sendo preparada para ser divulgada na próxima segunda-feira.

Registrada, de acordo com as exigências da legislação eleitoral, a pesquisa esconde os resultados verdadeiros.

O fato de ser registrada na Justiça Eleitoral, não quer dizer que todos os dados sejam mostrados.

Na pesquisa preparada para ser divulgada na próxima segunda-feira, quem é 4º não cai de quatro.

O governador Belivaldo Chagas (PSD) já disse ao PT que “lamenta” o rompimento do partido com o prefeito Edvaldo Nogueira (vai para o PDT), mas que não admitirá aliança com o PSB, dos Valadares.

Por sua vez, o PSB (os Valadares) já decidiu que não abre mão de ser “protagonista” nas eleições, ou seja, quer lançar candidato a prefeito ou a vice.

O presidente do Diretório Municipal do PSB em Aracaju, vereador Elber Batalha Filho, já declarou que o partido terá candidato próprio a prefeito na capital. Trocando em miúdos: o ex-deputado Valadares Filho.

Para Belivaldo, uma conta está fechada: quer continuar com o PT, mas romperá se o partido se aliar ao PSB.

O ex-governador Jackson Barreto (MDB) já não tem mais certeza de que apoiará a reeleição do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (vai para o PDT).

Tudo por causa do rompimento do PT com o prefeito e, segundo aliados mais próximos, da possibilidade do apoio do PSC, do ex-deputado André Moura, ao prefeito.

À jornalista Rita Oliveira informa nesta terça-feira, 28, que a decisão será tomada depois do Carnaval.

Petistas querem o apoio de Jackson para Márcio Macêdo, pré-candidato do partido à prefeitura.

Para marcar o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, 28 de janeiro, o Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) e a Polícia Rodoviária Federal pararam motoristas que transitavam pela BR 101, no Km 23, em Malhada dos Bois, para falar sobre a importância de combater o trabalho escravo. Durante a abordagem, motoristas e passageiros assistiram vídeos e duas breves apresentações sobre o trabalho escravo contemporâneo. 

A presidente da comissão regional de direitos humanos da PRF em Sergipe, Ítala de França, explica que o dia 28 de janeiro está presente no calendário nacional da Polícia Rodoviária Federal como de interesse institucional e afeta a área de Direitos Humanos. “Por considerarmos a importância da realização de campanha preventiva que oriente a sociedade sobre os indícios de trabalho escravo e sobre a necessidade de denúncia quando de sua ocorrência aos órgãos competentes, elegemos uma de nossas unidades operacionais com significativo fluxo de veículos e  pessoas, o que propiciou melhor disseminação quanto à temática”.

O motorista de ônibus do estado de São Paulo, Juarez Barbosa da Silva, não imaginava que os casos de trabalho escravo são tão comuns e aprovou a campanha. “Eu já tinha ouvido falar sobre o trabalho escravo, lá no interior de São Paulo, às vezes, passa umas reportagens, mas é mais na parte do norte e nordeste. Eu acho muito importante, muito bom mesmo essa palestra”.

Para a professora e enfermeira Maria Antonieta Casado Alves, o que falta é a conscientização e campanhas para esclarecer a sociedade. “Muitas pessoas não têm esse conhecimento e esse trabalho que vocês estão fazendo é de suma importância para que a população tome esse conhecimento do trabalho escravo, da relação, do que seria de fato trabalho escravo, da reportagem que foi passada para a gente ter esse entendimento”, ressalta.

Somente no MPT, atualmente, existem 1,7 mil procedimentos ativos em investigação e acompanhamento nas 24 Procuradorias Regionais espalhadas pelo País, envolvendo trabalho análogo ao de escravo, aliciamento e tráfico de trabalhadores para a escravidão. Em 2019, o número de denúncias aumentou, totalizando 1.213 em todo o país, enquanto em 2018 foram 1.127. Os dados são do sistema informatizado do MPT (MPT Digital/Gaia).

Segundo a Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, em 2019, foram fiscalizados 267 estabelecimentos, sendo encontrados 1.054 trabalhadores em condições análogas à escravidão. Apesar de o número ser menor do que o registrado em 2018 (1.745 trabalhadores), a quantidade de estabelecimentos fiscalizados aumentou, uma vez que no ano anterior foram inspecionados 252 locais. Essas informações estão no sit.trabalho.gov.br/radar

De acordo com o procurador do Trabalho Emerson Resende o empregador que for flagrado submetendo trabalhadores à condição análoga à de escravo poderá responder por dano moral, crime penal, pagar multa e o nome da empresa ser inserido na lista suja, além de ter que pagar todos os direitos e indenizações devidas aos trabalhadores.

Números – Entre 2003 e 2018, cerca de 45 mil trabalhadores foram resgatados e libertados do trabalho análogo à escravidão no Brasil. Segundo dados do Observatório Digital do Trabalho Escravo, isso significa uma média de pelo menos oito trabalhadores resgatados a cada dia. Nesse período, a maioria das vítimas era do sexo masculino e tinha entre 18 e 24 anos. O perfil dos casos também comprova que o analfabetismo ou a baixa escolaridade tornam o indivíduo mais vulnerável a esse tipo de exploração, já que 31 % eram analfabetos e 39% não haviam sequer concluído o 5º ano.

Data – O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo foi criado em homenagem aos auditores-fiscais do Trabalho Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage e Eratóstenes de Almeida Gonçalves, além do motorista Aílton Pereira de Oliveira, que foram assassinados em Unaí, no dia 28 de janeiro de 2004, quando investigavam denúncias de trabalho escravo em uma das fazendas de Norberto Mânica. O episódio ficou conhecido como a chacina de Unaí.

Na última segunda-feira, 27, foi realizada audiência na 1ª Vara Federal de Sergipe referente à Ação Civil Pública (ACP) n. 0806782-58.2019.4.05.8500. O objetivo principal era que as partes apresentassem a forma de cumprimento da liminar que beneficia os pescadores profissionais artesanais afetados pelo derramamento de óleo do litoral de Sergipe e que não foram beneficiados pela Medida Provisória n. 908/2019.

Como as partes não chegaram a um consenso quanto à forma de cumprimento da liminar, a Juíza Federal titular da 1ª Vara, Telma Maria Santos Machado, concedeu prazo sucessivo de 24 horas para a União e 48 horas para o Ministério Público Federal (MPF) e para a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE), para que elas apresentassem manifestação por escrito nos autos, após o qual ela decidirá a questão.

gabi gol flamengo
Alexandre Vidal / Flamengo

O jornalista Mauro Cezar, da ESPN, revelou na manhã desta terça-feira, 28, em seu blog, que Gabigol custou R$ 76 milhões ao Flamengo, que terá direito a 90% dos direitos do atacante.

A inter, de Milão (Itália), terá direito s 10% em uma futura venda.

Segundo o jornalista, o Flamengo terá direito a 90% dos direitos do jogador.

Gabigol assinou contrato por 5 anos com o Flamengo.

pre caju

Proprietários de hotéis pediram formalmente a volta do Pré-Caju, com desfiles saindo da Passarela do Caranguejo, indo até à Praça de Eventos da Orla da Atalaia, em Aracaju.

Inicialmente, as datas de realização são 10 e 11 de outubro, em plena campanha para o 2º turno da eleição para prefeito da capital.

Em entrevista na Jornal FM, o empresário Fabiano Oliveira, organizador do evento, disse que a data pode ser alterada.

Ainda esta semana, Fabiano terá reunião com dirigentes da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis.

Na entrevista na Jornal FM, Fabiano assegurou que não recebeu contato do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (vai para o PDT), sobre a possibilidade de realização do evento.