Princípio de motim na manhã deste sábado, 11, no Copemcan – Complexo Penitenciário Doutor Manoel Carvalho Neto -, localizado no município de São Cristóvão.
Dois detentos ficaram feridos.
Em nota, a Secretaria de Justiça e Cidadania – Sejuc – informou que a confusão ocorreu quando detentos do Pavilhão 5 tentaram render agentes penitenciários, que reagiram e disparam tiros de bala de borracha.
Mesmo assim, os detentos quebraram todas as grades das celas e usaram colchões como escudos para acessar a grade principal.
Os agentes, então, foram obrigados a disparar armas de fogo.
Um interno foi atingido no braço e outro na região do tórax.
Os dois foram conduzidos por uma unidade do Samu para o HUSE – Hospital de Urgência de Sergipe.
O quadro de saúde é estável.
Armas fabricadas por internos foram apreendidas no presídio.
Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários, o Pavilhão 5 pode comportar 8 detentos, mas abriga 250.
Veja nota da Sejuc:
A Secretaria de Justiça, Trabalho e Defesa do Consumidor (Sejuc) informa que presos do Pavilhão 05, ala A, do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, tentaram render agentes no final da manhã deste sábado (11).
Os internos quebraram todas as grades das celas simultaneamente e usaram colchões como escudos para as munições não letais (projéteis de borracha). Assim, segundo os agentes, conseguiram acessar a grade principal,
Ao acessar a grande principal do pavilhão e sem cessar a progressão, mesmo com os disparos de arma não letal, houve a necessidade dos policiais penais dispararem tiros de arma letal, usando a técnica de progressão do uso da força.
Dois dos presos foram atingidos por munições letais e, assim, todos recuaram. Um interno foi atingido no braço e o outro na região do tórax. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado imediatamente e fez o atendimento aos internos. Ambos foram encaminhados para o Hospital e não correm risco de morrer.
Um procedimento administrativo foi instaurado, como de costume, para averiguar a situação. A Sejuc reforça que o uso progressivo da força foi utilizado de forma adequada e ressalta a atuação correta de seus policiais penais.