A Globo foi condenada pela Justiça a pagar R$ 156 milhões à Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ) por causa da rescisão contratual de direito de transmissão dos jogos do Campeonato Carioca.
A decisão foi da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Cabe recurso.
Pesquisa Ideia/Exame, realizada por telefone, em que foram ouvidas 1.200 pessoas, nos dias 19 e 20 de maio mostra liderança do ex-presidente Lula (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
No cenário do segundo turno, Bolsonaro perde apenas para Lula, vencendo todos os demais possíveis adversários: Luciano Huck (45% a 39%), Ciro (40% a 37%), Sérgio Moro (40% a 36%), Doria (46% a 33%), Tasso (44% a 30%), Eduardo Leite (44% a 29%), Amôedo (46% a 26%) e Danilo Gentili (47% a 23%).
Na simulação do segundo turno, Lula vence todos os nomes da chamada terceira via.
Na simulação de confronto entre o ex e o atual presidente no segundo turno, Lula teria 45% e Bolsonaro, 37%.
A Tim, que estampa sua marca dentro do número nas camisas, por se tratar de contrato diferente dos demais, não entrou na soma.
Pelo segundo ano consecutivo, o Real Madrid, da Espanha, se mantém como clube mais valioso do futebol mundial.
Veja lista dos elencos mais valiosos:
1º Real Madrid – 1.276 bilhão de euros
2º Barcelona – 1.266 bilhão de euros
3º Manchester United – 1.130 bilhão de euros
4º Manchester City – 1.118 bilhão de euros
5º Bayern Munique – 1.068 bilhão de euros
6º Liverpool – 973 milhões de euros
7º Paris Saint-Germain – 887 milhões de euros
8º Chelsea – 769 milhões de euros
9º Tottenham – 723 milhões de euros
10º Arsenal – 675 milhões de euros
Votação de propostas. Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP – AL) em 16/03/2021 – Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Por 313 a 166, a Câmara dos Deputados aprovou a privatização da Eletrobras.
O texto vai ser apreciado pelo Senado.
Veja como votaram representantes de Sergipe:
Bosco Costa – a favor
Gustinho Ribeiro (SD) – a favor
Fábio Mitidieri – contra
Fábio Henrique – contra
Laércio Oliveira (PP)- contra
João Daniel – contra
Valdevan Noventa (PL) – contra
Enfrentamos uma crise sem precedentes. Crise na saúde pública, crise ética, crise de representatividade e sobretudo uma crise de valores. Vivemos momentos caóticos, perdemos familiares e amigos, assistimos ao comércio fechar suas portas e lutamos diariamente para sobreviver nesse que mais parece um cenário de guerra.
As eleições se aproximam e com ela começam as especulações e a dança de cadeiras em busca de apoio político para aqueles que desejam governar o nosso estado. Muitos nomes começam a surgir como pretensos “salvadores da pátria”, mas insisto no título deste texto: Sergipe precisa de um governador empreendedor.
Palácio Governador Augusto Franco – Foto: Mario Souza/ASN
Afinal, o que é ser um líder empreendedor?
Uma das principais habilidades para ser um líder empreendedor é a de ser um realizador. Ser um realizador não é simplesmente ter a capacidade de tirar projetos do papel; é aliar esse “skill” com uma perspectiva visionária e inovadora capaz de transformar crises em oportunidades, com entendimento genuíno que gerar emprego é o melhor programa social a ser implementado.
Ser um Gestor com Experiência empreendedora unida a experiência política é outra habilidade essencial ao nosso próximo governador. Entender sobre gestão de pessoas, gestão de crises e possuir excelentes relacionamentos para, além de trazer para Sergipe recursos do setor público, fomentar o desenvolvimento do setor privado. Isso será decisiva nesse período pós pandemia. O empreendedor sabe como ninguém como gerenciar crise, pois vive crises periódicas (com um sócio majoritário como o Estado), muita burocracia e altos impostos. Quem sabe driblar adversidades e encontrar soluções criativas, larga na frente!
Por último, mas não menos importante, para ser considerado empreendedor é preciso muita coragem.
Não temer rejeição e ter sangue no olho para fazer o que é preciso. Ter coragem para fazer as escolhas certas e romper com padrões quando for preciso.
Governar é uma responsabilidade gigante, é a possibilidade de impactar positivamente a vida de milhares de pessoas e a experiência empreendedora seguramente fornece ao próximo líder do nosso estado a musculatura necessária para levar Sergipe para um outro nível, capitaneando a retomada da economia, a geração de emprego e reposicionando Sergipe entre os melhores lugares para se viver.
Saulo Vieira é advogado, escritor, empreendedor e 1º suplente de vereador em Aracaju
A “CPI da Covid”, uma Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada pelo Senado Federal para investigar a responsabilidade do governo federal e suas possíveis omissões no combate à pandemia do coronavírus, vem prendendo a atenção da opinião pública brasileira, principalmente a partir do depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Com a sua administração contestada e responsabilizada pelas mais de 400 mil mortes causadas pela doença no Brasil, ele teve seu depoimento desdobrado em dois dias e marcado por tensos interrogatórios dos parlamentares.
Transmitidos em tempo real por sites, canais de notícias e emissoras jornalísticas de rádio, os depoimentos repetiram o nível de repercussão da chamada “CPI do PC”, em 1992, cujas denúncias de corrupção provocaram a abertura de um processo de impeachment e a renúncia do então presidente Fernando Collor. “Os meios de comunicação, incluindo a internet, têm um papel determinante. Além do mais, pelo fato do Brasil ter alcançado um número elevadíssimo de mortes, é natural que a população tenha a atenção voltada para a CPI, no intuito de saber quais as causas do agravamento no Brasil”, define o professor Nelson Teodomiro, do curso de Direito da Universidade Tiradentes.
Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia – Marcos Oliveira/Agência Senado
Esses exemplos mostram a relevância das CPIs, que surgiram informalmente no reinado de Dom Pedro I, em 1826, quando um grupo de deputados e senadores investigou irregularidades no Banco do Brasil. As comissões passaram a ser organizadas como tal a partir da Constituição de 1934, que definiu suas regras de funcionamento na Câmara dos Deputados. Com as interrupções provocadas pelo Estado Novo (1937-1945) e pela ditadura militar, em períodos entre 1966 e 1973, as regras foram sendo alteradas e aperfeiçoadas até chegar em seu formato atual, com a Constituição de 1988.
Teodomiro explica que as CPIs podem ser instauradas, pelo Senado, pela Câmara dos Deputados, pelas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas dos estados. “Ela tem por objetivo conduzir uma investigação sobre um fato certo e determinado, e ao final é produzido um relatório sobre tudo que ocorreu nas investigações. Sendo uma comissão temporária, a função é produzir um inquérito parlamentar, uma vez que isso parte do Poder Legislativo que possui a função típica de fiscalizar”, esclarece. Pela lei, uma CPI pode ser evocada sempre que houver um fato certo e determinado, além da manifestação favorável de 1/3 dos membros de cada Casa parlamentar.
A partir da leitura do requerimento e da indicação dos membros pelos partidos, a comissão tem prazo de funcionamento de 120 dias, prorrogáveis por mais 60, mediante deliberação do Plenário. Neste tempo, elas podem tomar depoimentos e requisitar documentos, podendo inclusive exercer poderes atribuídos à Polícia e ao Ministério Público. “Segundo a Constituição, a CPI tem poderes de investigação típicos das autoridades judiciárias, com exceção daqueles reservados exclusivamente para os juízes e tribunais, quais sejam: expedir mandados de prisão, de busca e apreensão em domicílio e determinar interceptações telefônicas. Com exceção destes, todo o resto pode ser determinado por uma CPI”, esclarece Nelson.
Terminado o prazo dado pelo Plenário, o relator da comissão elabora um documento com as principais conclusões relacionadas ao tema, com base em tudo o que foi apurado. “Ao fim de cada CPI, esse relatório será enviado ao Ministério Público, em caso da constatação de alguma ilicitude, ou à Câmara dos Deputados, em caso de constatação de crime de responsabilidade do presidente da República”, diz o professor, frisando que “a CPI não é um órgão punitivo, e não tem poder para punir ninguém ou aplicar qualquer tipo de sanção”.
Neste sentido, Teodomiro ressalta que não é verdadeira a narrativa popular de que “CPIs sempre acabam em pizza”, criada a partir de uma expressão lançada na década de 1960 pelo repórter esportivo Milton Peruzzi, do antigo jornal “A Gazeta Esportiva”. Para o professor, nem sempre uma CPI pode apresentar consequência prática. “Ao final das investigações o relatório pode ser conclusivo ou não, o que acontece também nos inquéritos policiais. Isso vai depender do arcabouço probatório”, resumiu.
Por outro lado, as CPIs podem resultar em medidas concretas, como processos judiciais, cassações de parlamentares, processos de impeachment e, principalmente, mudanças de legislação, como a Lei de Licitações (nº 8.666/1993), em 1993, o Programa de Proteção à Testemunha, em 1999, e a “Lei Joanna Maranhão”, em 2008, que dificultou a prescrição de crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
A rápida dispersão de algumas variantes do Sars-CoV-2 foi associada a relatos de reinfecção por Covid-19, com base, por exemplo, na alta prevalência da P.1 nos dois primeiros meses após seu surgimento. Diante desse cenário, pesquisadores da Fiocruz Pernambuco e integrantes da Rede Genômica da Fundação buscaram verificar quais seriam os reais mecanismos por trás das reinfecções. A hipótese inicial era que uma maior competência das novas variantes se ligavam às células do hospedeiro humano, porém o resultado apontou para uma direção diferente. De acordo com o coordenador do estudo e pesquisador da Fiocruz Pernambuco, Roberto Lins, foi observado que os anticorpos gerados na primeira onda da pandemia não conseguiriam neutralizar eficientemente as variantes de preocupação estudadas. Essas novas mutações sofridas pelo vírus, na realidade, proporcionaram ao mesmo a capacidade de escapar da resposta imune do organismo.
Os resultados estão no artigoImmune Evasion of Sars-CoV-2 Variants of Concern is Driven by Low Affinity to Neutralizing Antibodies, que acaba de ser publicado na revista científica Chemical Communications. São autores, além do próprio Roberto Lins, o pesquisador da Fiocruz Pernambuco Gabriel Wallau; os doutorandos em Química Emerson Gonçalves Moreira e Matheus Ferraz; e o pós-doutor em Química Danilo Coelho (todos com formação acadêmica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e atuando na Fiocruz Pernambuco em pesquisas ligadas ao monitoramento da Rede Genômica).
Josué Damacena (IOC/Fiocruz)
Metodologia
É de especial interesse para as pesquisas voltadas para o monitoramento das novas variantes o estudo das mutações no genoma viral (em particular, no gene da glicoproteína Spike (proteína S), que promove a entrada nas células humanas a partir da interação com a Enzima Conversora de Angiotensina 2 (hACE2), molécula que atua como receptor do vírus). A capacidade de se ligar à hACE2 pode tornar-se maior ou menor de acordo com as alterações na estrutura da proteína S, que variam entre linhagens do Sars-CoV-2 e cada uma de suas variantes. Essas alterações na estrutura da proteína S podem também resultar em uma menor capacidade de anticorpos gerados em resposta a uma infecção — ou, possivelmente, mesmo após a vacinação — de se ligarem à proteína S e neutralizar a capacidade do vírus de causar infecção.
A presente publicação investiga estes dois possíveis cenários das mutações da proteína S detectadas em variantes como a P.1, variantes da linhagem B.1.351 e a B.1.1.7: a de uma interação “mais forte” com o receptor hACE2 ou a de uma interação “mais fraca” com os anticorpos anti-proteína-S. A publicação é resultado do processo completo de editoração, com revisão por pesquisadores independentes, do preprint publicado inicialmente por pesquisadores da rede em março de 2021. O artigo descreve uma série de experimentos feitos por modelagem computacional das moléculas envolvidas (hACE2, anticorpos e as diversas “versões” da proteína S, referentes a cada uma das variantes estudadas).
Com base na simulação computacional da interação entre as moléculas, foi possível verificar que a alteração da estrutura da proteína S não teve efeitos marcantes na interação com o receptor hACE2. Por outro lado, ao simular a interação dos anticorpos gerados em resposta a linhagens iniciais do Sars-CoV-2 com a proteína S das novas variantes, foi possível ver que há uma diminuição na ligação entre as moléculas, um achado que aponta para um potencial de “escape” da resposta imune. Segundo essa hipótese, as novas variantes seriam mais eficazes em fugir da neutralização proporcionada por anticorpos, e este seria um mecanismo mais relevante para explicar seu rápido espalhamento pela população.
É importante ressaltar que, baseados em algumas medidas de afinidade entre variações da proteína S e o receptor hACE2, outros grupos de pesquisa previamente sugeriram que o aumento da transmissibilidade estaria relacionado com uma maior afinidade entre a proteína viral e o receptor humano, em contraste com os resultados do presente estudo. Contudo, estes estudos não exploraram a interação das diferentes proteínas S das variantes de preocupação com os anticorpos neutralizantes. Também têm sido recentemente observados casos de reinfecção por variantes em pacientes recuperados de infecções anteriores, mesmo ainda produzindo anticorpos. “Isto indica que o escape da neutralização por anticorpos já é uma realidade que influencia os rumos da pandemia”, explica Lins. O artigo mostra ainda que o método utilizado pelos pesquisadores é capaz de prever se uma nova variante tem o potencial de ser uma variante de preocupação (VOC).
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, convocou, para esta sexta-feira (21), sessão virtual extraordinária do Plenário para examinar um pedido de suspensão da prova do concurso para provimento de cargos na Polícia Federal, marcada para o próximo domingo (23). A sessão virtual, convocada a pedido do ministro Edson Fachin, relator da Reclamação (Rcl) 47470, começa à 0h e termina às 23h59 de sexta. É a primeira vez que o STF realiza uma sessão virtual com duração de um dia.
Rosinei Coutinho / STF
Contágio
Na reclamação, a candidata argumenta que, apesar dos altíssimos índices de contágios, infecções e mortes pela Covid-19 em todo o país e da edição de alguns decretos locais restritivos, foi determinada a continuidade do certame, com a convocação para a realização das provas. Segundo ela, a determinação afronta as decisões do STF em duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs 6341 e 4102) e na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 672, em que foi explicitada a competência dos entes federativos para tomar medidas com o objetivo de conter a pandemia.
Saúde
Ao pedir a realização da sessão virtual extraordinária, a fim de que o Plenário possa decidir sobre a concessão da medida liminar pleiteada, o ministro Fachin assinalou a necessidade de preservar o bom andamento de processos com identidade ou pedido similar, além dos valores constitucionais da saúde, da segurança jurídica e da celeridade.
Morreu o coordenador da Lava-Jato no Paraná, procurador Alessandro Oliveira.
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