Na manhã deste Sete de Setembro, no início das solenidades, em Brasília, sem citar nomes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a “ameaçar” os ministros do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso (também presidente do Tribunal Superior Eleitoral) e Alexandre de Moraes:
“Nosso país não pode continuar refém de uma ou duas pessoas.
Não interessa onde elas estejam, estas uma ou duas pessoas, ou entram nos eixos, ou serão simplesmente ignoradas da vida pública.
Esse é o meu trabalho.
A partir de agora, não admito que outras pessoas, uma ou duas, joguem fora das quatro linhas da Constituição.”
Bolsonaro
CBF
Em relação à reunião ocorrida na tarde de sábado, 4 de setembro, no Hotel Marriot, onde estava hospedada a delegação da Seleção Argentina, a CBF esclarece:
1 – A CBF enviou representação à referida reunião como ouvinte, atendendo a pedido da Vigilância de Saúde do Estado de São Paulo, onde estiveram reunidos representantes do referido órgão, do Ministério da Saúde, da Anvisa, da Conmebol e da Associação Argentina de Futebol (AFA).
2 – A CBF esteve representada pelo Dr. Roberto Nishimura, Coordenador Operacional da Comissão Médica Especial, não tendo havido, de sua parte, nenhuma interferência em relação a aspectos administrativos ou sanitários. Essa reunião se encerrou por volta das 18h.
3 – Por entender não se tratar de assunto de sua atribuição, em nenhum momento houve qualquer manifestação por parte do representante da CBF às autoridades quanto à questão sanitária dos quatro atletas argentinos, seja no sentido de liberar ou de vetar sua participação no jogo.
4 – Nesta reunião, os representantes da Seleção Argentina foram informados de que havia uma irregularidade no ingresso dos jogadores, que eles deveriam ficar em quarentena e receberam a orientação das autoridades para solicitarem, junto aos órgãos competentes, a autorização especial para que os jogadores tivessem sua situação regularizada. Tratou-se de uma discussão técnica entre Anvisa, Ministério da Saúde e Associação Argentina.
5 – Após a reunião, quando solicitada a presença dos atletas, os agentes da Vigilância de Saúde foram informados que os jogadores haviam saído para o treinamento, descumprindo orientação passada durante a reunião. O órgão informou o descumprimento à Agência Nacional de Vigilância Sanitária e ao Ministério da Saúde, responsáveis pela análise do pedido de excepcionalidade encaminhado pela CONMEBOL em nome da AFA.
6 – Todos esses passos estão descritos detalhadamente pela Anvisa em nota oficial publicada no domingo, 5, e atualizada nesta segunda-feira, 6, conforme íntegra ao final desta.
7 – Já no domingo, 5, esse pedido teve resposta oficial negativa, por parte do Ministério da Saúde à CONMEBOL, tendo sido notificada a Seleção Argentina, diretamente na NeoQuímica Arena, com tempo suficiente para adotar os procedimentos necessários.
8 – Quanto à informação que circulou sobre a presença do Diretor de Competições da CBF, Manoel Flores, no hotel da delegação argentina, a CBF informa que de fato ele esteve no hotel no sábado, por volta das 15h, unicamente para falar sobre detalhes operacionais do jogo com o atachê (membro da equipe de organização da partida) que acompanhou a Seleção da Argentina, permanecendo no local por cerca de 15 minutos e não tendo tratado de nenhum assunto relativo aos jogadores argentinos. Visitar o hotel da delegação visitante é rotina habitual em toda operação de jogo.
A CBF esclarece ainda que cumpriu rigorosamente seu papel institucional como entidade anfitriã do jogo, informando todos os envolvidos no jogo a respeito das leis sanitárias em vigor no país em ofício enviado, por meio da Secretaria Geral da entidade, no dia 5 de julho, e reenviado posteriormente em 11 de agosto e 2 de setembro.
A CBF reitera que defende a implementação dos mais rigorosos protocolos sanitários e os cumpre na sua integralidade, tanto no território nacional quanto em países em que a Seleção Brasileira atua como visitante.
A CBF destaca ainda que em nenhum momento, por meio do Presidente interino, Ednaldo Rodrigues, ou de seus dirigentes, interferiu em qualquer ponto relativo ao protocolo sanitário estabelecido pelas autoridades brasileiras para a entrada de pessoas no país. O papel da CBF foi sempre na tentativa de promover o entendimento entre as entidades envolvidas para que os protocolos sanitários pudessem ser cumpridos a contento e o jogo fosse realizado.
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Confira abaixo a íntegra da nota publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária neste domingo, 5 de setembro, e atualizada nesta segunda-feira, 6 de setembro
“Esclarecimento: suspensão do jogo Brasil x Argentina
Desde a tarde deste sábado (4/9), a Anvisa, em reunião ocorrida com a participação de representantes da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da delegação argentina, recomendou a quarentena de quatro jogadores argentinos, ante a confirmação de que os jogadores prestaram informações falsas e descumpriram, inequivocamente, a Portaria Interministerial 655, de 2021, a qual estabelece que viajantes estrangeiros que tenham passagem, nos últimos 14 dias, pela África do Sul, pela Índia e pelo Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte estão impedidos de ingressar no Brasil.
Na manhã deste domingo (5/9), a Agência acionou a Polícia Federal a fim de que as providências no âmbito da autoridade policial fossem adotadas de imediato.
No exercício de sua missão legal, a Anvisa perseguiu, desde o primeiro momento, o cumprimento à legislação brasileira, que, nesse caso, se restringia à segregação dos quatro jogadores envolvidos e à adoção das medidas sanitárias correspondentes.
Desde o instante em que tomou conhecimento da situação irregular dos jogadores, no mesmo dia da chegada da delegação, a Agência comunicou o fato às autoridades brasileiras de saúde, por meio do Cievs, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde.
Por força dessa comunicação, ainda na tarde de sábado (4/9) ocorreu a reunião já referida envolvendo o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, representantes da Conmebol, da CBF e da delegação argentina. Durante essa reunião, a Anvisa, em conjunto com a autoridade de saúde local, determinou a quarentena dos jogadores.
Cabe esclarecer que os jogadores entraram no Brasil às 8h de sexta-feira (3/9), prestando informações falsas. Neste mesmo dia, a Anvisa identificou que as informações eram falsas e, ainda na noite de 3/9, notificou o Cievs, atualizando as autoridades de saúde (Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde de São Paulo).
Neste sábado (4/9), às 17h, foi realizada uma reunião com as instituições envolvidas, na qual a Agência e a autoridade de saúde de São Paulo informaram a contingência de quarentena. No entanto, mesmo depois da reunião e da comunicação das autoridades, os jogadores participaram de treinamento na noite do sábado.
Na manhã deste domingo (5/9), a Anvisa notificou a Polícia Federal e, até a hora do início do jogo, esforçou-se, com apoio policial, para fazer cumprir a medida de quarentena imposta aos jogadores, sua segregação imediata e sua condução ao recinto aeroportuário. As tentativas foram frustradas, desde a saída da delegação do hotel, e mesmo em tempo considerável antes do início do jogo, quando a Agência teve sua atuação protelada já nas instalações da arena de Itaquera.
A ação da Anvisa, em síntese, restringiu-se a buscar o cumprimento das leis brasileiras, o que se limitaria à segregação dos jogadores e às suas respectivas autuações.
A decisão de interromper o jogo nunca esteve, nesse caso, na alçada de atuação da Agência. Contudo, a escalação de jogadores que descumpriram as leis brasileiras e as normas sanitárias do país, e que ainda prestaram informações falsas às autoridades, isso sim exigiu a atuação da Agência de Estado a tempo e a modo, ou seja, de maneira tempestiva e efetiva.
Notificação dos jogadores
Houve tentativa de notificação aos jogadores, que se recusaram a assinar a notificação entregue pelas autoridades presentes no estádio para retorno imediato ao seu país de origem, com base na Portaria Interministerial 655/2021 e no art. 11 da Lei 6.437/1977. Os termos foram entregues à Polícia Federal para as providências cabíveis.
Infração sanitária
O enquadramento das irregularidades de omissão de dados no preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante (DSV) e o descumprimento da quarentena sujeitam ao Auto de Infração Sanitária (AIS) individual cada atleta que descumpriu a legislação: Portaria 655/2021, RDC 21/2008 e RDC 456/2021.”
No final da manhã de hoje (06), durante a Operação Independência, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 25,6Kg de pasta base de cocaína. A ocorrência se deu em Itabaiana/SE, mais precisamente no Km 52 da BR-235.
Polícia Rodoviária Federal / Divulgação
A droga estava acondicionada em um saco de ração animal, que era transportado por um homem de 32 anos em uma motocicleta Honda/PCX 150cc, abordado pela equipe de motociclistas do Comando de Operações Especiais da PRF em Sergipe.
Com essa ação, a PRF causou um prejuízo de mais de R$ 1 milhão ao crime organizado e evitou que a cocaína alimentasse dezenas de outros crimes oriundos do tráfico e do consumo de drogas.
O motociclista foi preso e encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Aracaju.
O esquema de policiamento da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal determinou o isolamento da Esplanada dos Ministérios.
Ontem (6) à noite, manifestantes a favor do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) invadiram a Esplanada.
Estão dentro da Esplanada caminhoneiros e outros manifestantes.
Se houve mudança no esquema da Secretaria de Segurança Pública, ninguém avisou ao governador Ibaneis Rocha (MDB-DF). Pelo menos é o que ele diz.
Segundo a PM do DF, a segurança dos prédios, inclusive do STF, “está garantida”.
Veja as imagens:
Metrópoles/YouTube
Como NE Notícias informou, o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na véspera do Sete de Setembro, editou Medida Provisória sobre redes sociais.
O Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) impetrou Mandado de Segurança contra a MP no Supremo Tribunal Federal:
Impetramos Mandado de Segurança junto ao STF, pedindo a imediata suspensão da vigência da MP 1068/21, diante da sua flagrante inconstitucionalidade e do grave risco de que ela sirva como garantia para o propagação de material ilegal e antidemocrático. #naovaitergolpe
Impetramos Mandado de Segurança junto ao STF, pedindo a imediata suspensão da vigência da MP 1068/21, diante da sua flagrante inconstitucionalidade e do grave risco de que ela sirva como garantia para o propagação de material ilegal e antidemocrático. #naovaitergolpe
O presidente da República, Jair Bolsonaro, vetou projeto de lei (PL) que permitiria aos partidos políticos se unirem em uma federação e, após registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atuarem como se fossem uma legenda única, informou a Secretaria-Geral da Presidência da República. O veto será publicado na edição desta quarta-feira (8) do Diário Oficial da União.
O PL nº 2.522, de 2015, que alteraria Lei dos Partidos Políticos (nº 9.096, de 19 de setembro de 1995) e a Lei das Eleições (nº 9.504, de 30 de setembro de 1997), foi aprovado pela Câmara dos Deputados por 304 votos a 119 em agosto.
Antonio Augusto / TSE
Os partidos organizados em federação constituiriam programa, estatuto e direção comuns. Diferentemente das coligações eleitorais, as federações não encerrariam o seu funcionamento comum terminado o pleito. Na prática, a proposta ajudaria partidos a alcançar a cláusula de barreira – instrumento criado para reduzir o número de partidos com pouca representação na Câmara dos Deputados.
A Secretaria-Geral da presidência da República disse, em nota, que “a proposição contrariaria interesse público tendo em vista que a vedação às coligações partidárias nas eleições proporcionais, introduzida pela Emenda Constitucional nº 97/2017, combinada com regras de desempenho partidário para o acesso aos recursos do fundo partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão tiveram por objetivo o aprimoramento do sistema representativo, com a redução da fragmentação partidária e, por consequência, diminuição da dificuldade do eleitor se identificar com determinada agremiação.”
Ainda de acordo com a secretaria-geral, o PL “inauguraria um novo formato com características análogas à das coligações, em que pese a proposição ter estabelecido regras específicas para buscar dar maior estabilidade para este instituto proposto.”
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TROCANDO EM MIÚDOS
Com o veto, o projeto da federalização dos partidos volta para as duas casas do Congresso Nacional.
Para que as federações de partidos possam, legalmente, valer no próximo ano, o vero presidencial terá que ser derrubado, no máximo, até um ano antes das eleições.
O projeto é a tábua de salvação de pequenos partidos, que não atingirem cláusulas de barreira na eleição de 2022.
Se o veto não for derrubado até um ano antes das eleições, correm o risco de deixar de existir: PCdoB, PSOL, PV, Pros, Novo e a Rede.
Se o veto não for apreciado, após 30 dias do seu recebimento, é incluído automaticamente na pauta do Congresso Nacional, sobrestando as demais deliberações até que seja ultimada sua votação.
Após a publicação do veto no Diário Oficial da União (publicado nesta terça-feira, 7/9), o presidente da República tem até 48 horas para enviar mensagem ao Congresso Nacional.
Pode haver sessão conjunta do Congresso Nacional para a apreciação do veto, que só pode ser convocada pelo presidente do Senado.
Para derrubar o veto, são necessários 257 votos de deputados e 41 votos de senadores, computados separadamente. Registrada uma quantidade inferior de votos pela rejeição em umas das Casas, o veto é mantido.
No Brasil desde o início da pandemia, em março de 2020, 583.866 óbitos e 20.897.711 casos de coronavírus. 296 mortes no último dia (6). 16.156 novos infectados.
Fernando Zhiminaicela / Pixabay
MÉDIA MÓVEL DE MORTES NOS ÚLTIMOS SETE DIAS:
Terça (31): 671
Quarta (1º): 643
Quinta (2): 628
Sexta (3): 622
Sábado (4): 609
Domingo (5): 606
Segunda (6): 603
BRASIL, 6 DE SETEMBRO DE 2021:
Total de mortes: 583.866
Registro de mortes em 24 horas: 296
Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 603 por dia (variação em 14 dias: -17%)
Total de casos confirmados: 20.897.711
Registro de casos confirmados em 24 horas: 16.156
Média de novos casos nos últimos 7 dias: 20.943 (variação em 14 dias: -26%)
SITUAÇÃO DOS ESTADOS:
Em alta (1 Estado): RJ
Em estabilidade (9 Estados e o Distrito Federal): RS, SC, ES, DF, GO, MS, AP, BA, PB e PI
Em queda (15 Estados): PR, MG, SP, MT, AC, AM, PA, RO, TO, AL, CE, MA, PE, RN e SE
Não atualizou (1 Estado): RR
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VARIAÇÃO DE MORTES NOS ESTADOS:
Sul
PR: -31%
RS: -15%
SC: -4%
Sudeste
ES: +13%
MG: -31%
RJ: +19%
SP: -27%
Centro-Oeste
DF: +4%
GO: -15%
MS: -6%
MT: -35%
Norte
AC: -100%
AM: -36%
AP: 0%
PA: -42%
RO: -29%
RR: Não atualizou.
TO: -30%
Nordeste
AL: -29%
BA: -14%
CE: -57%
MA: -28%
PB: -15%
PE: -21%
PI: -14%
RN: -32%
SE: -43%
O presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luiz Fux, mandou o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul retirar a bandeira imperial hasteada no mastro principal da corte até esta segunda-feira (6/9), véspera do feriado de 7 de setembro, que celebra a independência do Brasil.
Bandeira Imperial – TJMS
A ordem foi dada em resposta a representação de membros do CNJ contra o ato do presidente do TJ-MS, desembargador Carlos Eduardo Contar, que determinou o hasteamento da bandeira entre 6 e 10 de setembro e divulgou o ato como celebração ao Dia da Independência.
A bandeira imperial vigorou de 1822, quando a família real portuguesa chegou ao Brasil em fuga das invasões napoleônicas, e 1889, quando foi declarada a República. Teve duas versões, ambas semelhantes ao formato atual: fundo verde, losango amarelo e, apenas, a ausência do círculo azul. O centro era ocupado pelo brasão da casa imperial do Brasil.
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“A manutenção da situação relatada tende a causar confusão na população acerca do papel constitucional e institucional do Poder Judiciário, na medida em que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul pretende diminuir os símbolos da República Federativa do Brasil”, afirmou Fux em sua decisão.
Com a decisão, o ministro determinou o encaminhamento do caso à Corregedoria Nacional de Justiça, para apurar eventual responsabilidade disciplinar por parte do presidente do TJ-MS. A representação ainda cita reiteradas manifestações públicas do magistrado com motivações político-partidárias.
Em janeiro de 2021, quando foi empossado para presidir o tribunal sul-mato-grossense, ele declarou que quem recomenda isolamento social durante a epidemia é irresponsável, covarde e picareta.
Jogando no estádio da Ressacada, em Florianópolis, o Avaí derrotou o Vasco por 3 a 1, na noite desta segunda-feira (6), na abertura da 23ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Com o triunfo, o Leão da Ilha subiu para a 5ª posição da classificação com 37 pontos. Já o Cruzmaltino ficou na 9ª posição com 32 pontos.
Rafael Ribeiro/Vasco
Atuando em casa, o Avaí abriu o placar aos 11 minutos do primeiro tempo, quando Getúlio recebeu de Copete, se livrou da marcação de zagueiros e do goleiro e bateu para o gol vazio. Porém, aos 26 o Vasco chegou à igualdade, com Morato, que teve o gol confirmado após a intervenção do VAR (árbitro de vídeo).
Porém, na etapa final o Leão da Ilha garantiu o triunfo graças a gols do volante Bruno Silva, logo aos dois minutos, e do atacante Jonathan, aos 36 minutos.
Na próxima rodada, o Vasco visita o CRB, enquanto o Avaí mede forcas com o Remo.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou diversas diligências requeridas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no intuito de apurar a ilícita incitação da população, por meio das redes sociais, a praticar atos criminosos, violentos e atentatórios ao Estado Democrático de Direito e às suas Instituições durante o feriado da Independência do Brasil (7 de setembro).
As medidas para garantir a ordem pública e a regularidade da investigação criminal foram tomadas desde o domingo (5) no inquérito (Inq) 4879.
Dorivan Marinho / STF
Prisões preventivas
Por ordem do ministro, foram cumpridos mandados de prisão preventiva de Marcio Giovani Niquelatti e Cássio Rodrigues de Souza, requeridos pela PGR. Segundo o requerimento, Marcio Niquelatti, conhecido como Professor Marcinho e com provável residência em Santa Catarina, divulgou, em live transmitida na rede social TikTok, a existência de recompensa pela “cabeça” de ministros do STF, com citação nominal ao ministro Alexandre. Para o relator, a conduta narrada pela PGR é ilícita e gravíssima e revela risco à ordem pública, diante da referência expressa à existência de organização destinada a “caçar” os ministros do STF, com menção a financiamento por “empresário grande”, que estaria oferecendo recompensa e incitando o crime de homicídio.
No caso de Cássio, que se apresenta nas redes sociais como policial militar e tem residência provável em Minas Gerais, a PGR informou a publicação, no Twitter, de ameaças aos ministros do STF, em especial ao relator, a quem ameaçou de “dar um tiro de 762 no seu focinho e acabar com sua família”. Para o ministro Alexandre de Moraes, a divulgação de mensagens, agressões e ameaças contra a Democracia, o Estado de Direito e suas instituições, em especial o Supremo, demonstram a necessidade de decretação da prisão, “notadamente para a garantia da ordem pública, não sendo vislumbradas, por ora, outras medidas aptas a cumprir sua função”.
Igualmente a pedido da PGR, foram expedidos e cumpridos sete mandados de busca e apreensão, inclusive em relação ao prefeito de Cerro Grande do Sul (RS), Gilmar João Alba (PSL), flagrado com R$ 505 mil em espécie no aeroporto de Congonhas (SP) em 26/8, conforme comunicado pela CPI da Pandemia. De acordo com agentes da Polícia Federal, o dinheiro, que se destinaria a financiar os atos, estava armazenado em caixas de papelão na bagagem de mão do prefeito, passageiro de voo fretado com destino a Brasília (DF).
Foram autorizadas buscas, também, na Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e na Associação Nacional dos Produtores de Soja (Aprosoja). Segundo o ministro, as medidas requeridas pela PGR visam apreender e periciar documentos físicos e eletrônicos que possam indiciar a associação entre os investigados, como agendas (inclusive de anos anteriores), documentos (incluindo procurações e alvarás), rascunhos ou mídias armazenadas (pendrive, HD externo, notebook, HD CPU) e smartphones.
Outra diligência autorizada pelo ministro foi o bloqueio de chaves PIX e contas bancárias de diversas pessoas jurídicas supostamente envolvidas no financiamento de manifestações violentas e antidemocráticas programadas para o feriado nacional do dia 7/9, entre elas, a Aprosoja-MT e a Aprosoja. De acordo com a PGR, a medida é necessária em razão de uma suposta atuação em curso, por meio de ativos alocados em pessoas jurídicas para o financiamento dos investigados e dos atos em si, inclusive com dinheiro público. Seriam utilizados fundos (FETHAB e IAGRO) compostos por recursos públicos (contribuições), que poderiam ser desviados de suas finalidades originárias e empregados como capital para o financiamento das condutas antidemocráticas.
Também foi determinado o bloqueio de saques de eventuais fundos em que essas pessoas jurídicas detenham participação, na proporção respectiva, até o dia 8/9. De acordo com a decisão, todos os valores transferidos das contas bancárias dessas entidades para outras entidades ou terceiros, em quaisquer modalidades (DOC, TED, PIX ou outra ordem de pagamento), desde o dia 10/8, devem ser identificados e informados. Para o ministro Alexandre de Moraes, as providências solicitadas pela PGR são pertinentes e necessárias, tendo em vista que não há, até o momento, informações acerca do emprego desses recursos.
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