Assessoria do senador Rogério Carvalho

Caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida hoje neste julgamento, manter a decisão de Lewandowski que permitiu o compartilhamento das mensagens hackeadas da Lava Jato com a defesa do ex-presidente Lula, o ex-juiz Sérgio Moro pode ser julgado por agir de forma ilegal enquanto juiz federal e declarado suspeito (parcial) à Justiça.

“O que é preciso deixar claro na análise do caso é que o hackeamento pode ter sido ilegal, mas as reportagens da Vaza Jato que divulgaram as mensagens interceptadas mostram um claro conluio de membros que compõem a justiça brasileira que estava atuando dentro do Estado. Isso por si só é crime!”

Audiência pública para ouvir o ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública – Geraldo Magela / Agência Senado

O que o Supremo Tribunal Federal tem que fazer justiça neste julgamento é com o conteúdo exposto nas mensagens que expõe o Moro como um chefe de uma organização criminosa, e ele enquanto juiz garante as violações da lei.

Os procuradores e delegados como operadores dos crimes, usando a instituição Ministério Público para acusar com a orientação de quem julga. A imprensa como porta-voz das ilegalidades. E o uso do discurso de combate à corrupção para pôr em prática uma perseguição política.

Nesta terça-feira, dia 9, dia do julgamento no STF, o senador Rogério Carvalho, que na semana passada protestou no plenário do Senado Federal contra a os prejuízos que a operação Lava Jato provocou ao país, e a perseguição política ao presidente Lula, manifestou desta vez a cronologia de transgressões do juiz Sérgio Moro.

“Moro sempre apresentou absoluto desprezo pelos códigos e regulamentos. Provocou um estrago à sociedade que pagamos até hoje com o desemprego. O acerto de contas que o STF precisa fazer é com a própria justiça e com o Brasil. A parcialidade do Moro é criminosa. Ninguém está acima da lei”, disse ele.