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Ocorreu na tarde desta segunda-feira, 13, em Aracaju, a primeira reunião de pré-candidatos governistas às eleições de 2022.

O encontro ocorreu na WG, começou por volta de 16h40 e durou menos de três horas.

Cada um teve dez a quinze minutos para expor as razões de sua pré-candidatura.

Arquivo ASN

Participaram, sob a liderança do governador Belivaldo Chagas (PSD): os deputados federais federais Fábio Mitidieri (PSD) e Laércio Oliveira (PP), o vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Ulices Andrade, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), o presidente da Assembleia Legislativa, Luciano Bispo (MDB), o ex-governador Jackson Barreto (MDB), o ex-deputado André Moura (PSC), o secretário-geral de Governo e genro do governador, José Carlos Felizola, e o chefe do Escritório de Representação de Sergipe em Brasília, Heleno Silva (PR).

Ficou decidido que “todos” seguirão as decisões do governador quanto às candidaturas ao governo, a vice e ao Senado.

Só na reunião de ontem!

O governador pretende voltar a reunir o grupo entre os dias 15 e 18 do primeiro mês do ano das eleições.

Jackson pretende ser candidato ao Senado e Luciano Bispo, a vice-governador.

Heleno pretende ser candidato a deputado federal e os demais pretendem disputar a sucessão do governador Belivaldo Chagas. Laércio Oliveira só não aceita ser candidato a vice.

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No encontro, ninguém se referiu a pré-candidatos da oposição, nem mesmo aos senadores Rogério Carvalho (PT) e Alessandro Vieira (Cidadania).

Aos desavisados, algumas advertências:

1) o governador não levará em conta, embora possa se falar muito sobre isso, resultados de pesquisas de intenção de voto para escolher candidato;

2) o governador não é burro e vai tentar “garantir” a ida do genro para o Tribunal de Contas, na vaga do conselheiro Carlos Pinna, que se aposentará, em função da idade, em 2023;

3) o nome preferido do governador é o do prefeito de Aracaju (ninguém do grupo quer);

4) o único que pode manter a base unida é o atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado; 5) todos acreditam na força “insuperável” da máquina.

Por fim, nunca é demais lembrar, que o governador de Sergipe sabe direitinho quem trabalhou e quem torceu pelo fim do seu mandato “antes da hora”.