Câmara Municipal de Aracaju

O presidente da CMA, Ricardo Vasconcelos (Rede), utilizou a tribuna, durante o Grande Expediente, para reivindicar a liberação das emendas impositivas, aprovadas anteriormente na Casa.

“Acredito que meu discurso será repetitivo, mas como presidente deste parlamento não posso mais tolerar essa zombaria com a Câmara de Vereadores. Ou paga as emendas e respeita esse parlamento ou negócio vai mudar. Colocamos dinheiro para atender o povo e resolver os problemas do povo de Aracaju. Quando colocamos 7,5 milhões de reais para o hospital universitário, fizemos isso para a população que precisa do SUS. O mamógrafo está quebrado. O dono da coisa pública é o povo”, explicou.

Ricardo Vasconcelos – Foto: China Tom|CMA

O presidente reforçou, durante seu discurso, que o Parlamento não abrirá mão das emendas impositivas. “Vocês me cobram todos os dias e agora eu vou agir de outra forma. Vamos ver quem vai ganhar essa luta, se é o Parlamento ou quem está travando. Estou trazendo a responsabilidade para mim. O que é para o vereador fazer? Só assinar moção de aplauso? Ou estamos nesta Casa como representantes do povo ou não tem mais o que fazermos aqui. Essa é uma falta de respeito sem precedentes e não vou aceitar mais”, reforçou.

Apartes 

O vereador Pastor Diego (PP) parabenizou o presidente “por ter chamado o feito à ordem, à responsabilidade. Este é o papel de um presidente, de se colocar à frente da luta pela independência desse poder”. O vereador Nitinho Vitale (PSD) apontou que “o senhor respeita o povo de Aracaju e esse parlamento precisa de respeito. Vamos vencer essa batalha”. 

O vereador Cícero do Santa Maria (Podemos) reiterou que “esse Parlamento está de parabéns”. O vereador Breno Garibaldi (União Brasil) comentou que “sabemos a luta que foi para aprovar as emendas nesta Casa. O orçamento está chegando e temos que mostrar nosso papel de independência”.

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A vereadora Emília Corrêa (Patriota), reforçou que “essa ação do presidente mostra o clamor por respeito ao Legislativo e à independência desta casa. As emendas existem, foram aprovadas e não há justificativa de elas não serem aplicadas”. A vereadora Sônia Meire (Psol) “os gestores fazem conta que têm emenda liberada e o dinheiro acaba voltando. Isso precisa ser denunciado. O executivo tem responsabilidade sobre isso”. 

A vereadora Sheyla Galba (Cidadania) chamou atenção sobre os R$ 800 mil que foram liberados ao hospital São José.  “Infelizmente, a Secretaria de Planejamento não enviou nada até agora”. O vereador Vinícius Porto (PDT), “as emendas vão começar a sair. Mas, existe uma burocracia. Mas, vamos fazer com que todas essas emendas sejam pagas”, completou. 

Finalização do Grande Expediente

O presidente Ricardo finalizou apontando que “quando escolhemos as emendas que seriam beneficiadas, pensamos em melhorar a qualidade de vida do nosso povo. Não estou enviando recado para o prefeito, quero que isso seja investigado e que as emendas sejam executadas esse ano”.