Imprensa 24h

O ex-senador Eduardo Amorim, presidente regional do PSDB em Sergipe, confessou, nesta segunda-feira (11), que se tivesse tido a oportunidade de votar no deputado estadual Gilmar Carvalho para prefeito de Aracaju não teria participado da coligação do Cidadania, encabeçada pela delegada Danielle Garcia.

Gilmar Carvalho e Danielle Garcia

Em entrevista concedida ao radialista e deputado estadual Gilmar Carvalho (PSC), o dirigente tucano afirmou que se o parlamentar estivesse filiado ao PSDB teria tido legenda para ser candidato a prefeito da capital nas últimas eleições municipais. 

A declaração de Eduardo foi feita após o ex-senador ter convidado o deputado Gilmar para se filiar ao PSDB, partido decadente que inicia o ano de 2021 sem comandar nenhuma prefeitura em Sergipe, haja vista ter perdido todas as cinco que administrava até o último dia de dezembro do ano passado.

Colecionando derrotas em série desde 2014, como atestam os resultados das últimas quatro eleições, Eduardo objetiva, agora, “apresentar aos sergipanos bons quadros para as disputas proporcionais e majoritárias [de 2022]”. Para isso, o presidente do PSDB tem feito convites de filiação a diversos políticos.

Entretanto, praticamente todos os convidados a se filiar ao ninho tucano declinaram da proposta feita pelo ex-senador Eduardo Amorim, a exemplo de Danielle Garcia (Ciddania), Milton Andrade e Valmir de Francisquinho, ex-prefeito de Itabaiana, ambos do PL. 

“É zero a chance de eu vir a ser um dos quadros do PSDB. Deus me livre. Eu não quero nem sonhar com isso”, disse Valmir. E, no que depender de Danielle, o PSDB continuará sendo um partido sem expressividade política no estado. A delegada também se apressou a negar o convite para mudar de partido, assim como fez o empresário Milton.

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