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Em uma votação realizada nesta segunda-feira, 1º de abril, o parlamento israelense aprovou uma nova lei que concede ao governo o poder de fechar emissoras estrangeiras consideradas uma ameaça à segurança nacional do país. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou que tomará medidas imediatas para fechar a Al Jazeera, destacando-a como uma suposta ameaça terrorista e acusando-a de participação em ataques dentro de Israel.

Benjamin Netanyahu –@netanyahu|Twitter

A Al Jazeera, uma rede de TV com sede no Catar e financiada pelo regime de Doha, respondeu às acusações do primeiro-ministro israelense, chamando-as de “calúnias inflamatórias”. Em um comunicado, a emissora responsabilizou Netanyahu pela segurança de sua equipe e instalações em todo o mundo, após o que descreveu como incitação e falsas acusações.

Os Estados Unidos expressaram preocupação com a nova legislação, destacando a importância da liberdade de imprensa. O governo americano observou que a medida poderia representar uma ameaça à liberdade de expressão.

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A Al Jazeera também acusou o governo israelense pelas mortes de dois de seus jornalistas, pelo bombardeio de um de seus escritórios na Faixa de Gaza e pela prisão e intimidação de correspondentes internacionais da rede.

Band Jornalismo