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Assim como a vida, e dela faz parte, política muda muito. Quem é forte hoje, pode não ter o mesmo potencial amanhã ou crescer muito mais que hoje num amanhã vindouro.

Tancredo Neves dizia com sábia razão: os votos que tive posso não ter amanhã. “Tive” não significa que “tenho” ou mesmo que “terei” ou “manterei”.

Cada eleição é outra disputa, mais fácil, mais complicada, mais difícil, mas sempre outra.

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Neste momento, dos nomes que se apresentam como pretendentes ao Governo do Estado nas eleições de 2022, HOJE, os mais “fortes” são Fábio Mitidieri (PSD) e Rogério Carvalho (PT).

Valmir de Francisquinho (PL), ex-prefeito de Itabaiana, é uma incógnita. Muitos se animam com a possibilidade dele disputar a eleição. Ninguém ganha nem perde sozinho. Tem que, primeiro, formar grupo.

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), foi reeleito tendo pouco mais de 6 mil votos que “ninguém”. Por “ninguém”, some-se, no segundo turno, a abstenção, os votos nulos e brancos. Muito pouco para quem precisa ter uma grande liderança se . Por outro lado, precisa, TOTALMENTE, se estadualizar. O eleitorado do interior do Estado não o conhece, a não ser de ouvir falar.

Ulices Andrade tem mais, se quiser, longos anos de ativa no Tribunal de Contas do Estado. Bem articulado, homem de palavra, se topar ser candidato a governador, vai deixar alguns no caminho, que desistirão da disputa para não enfrentar um nome reconhecidamente de grupo.

Ainda é muitíssimo cedo para se falar em favoritismo.