NE Notícias

Determinado, o governador Belivaldo Chagas (PSD), decidiu que só abrirá as discussões em torno da escolha de um nome para a sua sucessão no mês de setembro.

Pelos seus planos, discussão longa.

O Chefe do Executivo Estadual já ouviu do senador Roigério Carvalho (PT) e dos deputados federais Fábio Mitidieri (PSD) e Laércio Oliveira (PP) que pretendem disputar sua sucessão e com seu apoio.

De sangue quente, não aceitará que tentem “encher seu saco”, como também pode chutar o pau da barraca quando menos esperarem.

Belivaldo sabe que não continuará com o PT e também não quer apoiar Laércio Oliveira para o governo. Como disse o ex-presidente Lula, Rogério Carvalho é o candidato do PT. Embora não diga, Belivaldo não confia em Laércio.

O governador trabalha com a possibilidade de encaixar o presidente da Assembleia Legislativa, Luciano Bispo (MDB), na chapa majoritária, como candidato a vice-governador.

Recentemente, preferiu engolir seco o martelo batido por Lula em torno do nome de Rogério, assim como acompanha, não tão à distância, os passos do PT.

No tabuleiro da sucessão, o governador teve algumas conversas com o ex-deputado Ulices Andrade, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Quis condicionar a escolha do nome do conselheiro à sua saída do TCE no mês de junho. Como NE Notícias já informou, se for candidato, Ulices só se aposentará “no último dia”, ou seja, um ano antes das próximas eleições. Ulices tem 65 anos de idade, foi deputado estadual por cinco mandatos consecutivos e fez seu filho, Jeferson, deputado, já com três mandatos. Desde 2020, Ulices é o nome do grupo que está no poder há muitos anos para nele continuar.

Fábio Mitidieri guarda a convicção de que é o nome de Belivaldo para sucedê-lo.

Laércio Oliveira poderá sair satisfeito das discussões se tiver o nome escolhido como candidato ao Senado.

Para a sucessão, há também o nome do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), alçado recentemente, em pesquisa imaginária, à condição de líder na corrida sucessória.

Se não conseguir emplacar outro nome, Edvaldo é opção que agrada a Belivaldo. Se se desincompatibilizar do cargo, deixará a prefeitura da capital sob o comando do governador, através da vice-prefeita Katarina Feitoza (PSD), amiga, leal, de palavra.