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Nesta quarta-feira, 15 de novembro, o Ministério dos Direitos Humanos confirmou o pagamento das passagens aéreas de Luciane Barbosa Farias, esposa de um dos líderes do Comando Vermelho. A viagem, realizada do Amazonas para Brasília, foi custeada pelo ministério como parte de um evento nacional.

Ministério dos Direitos Humanos (MDH) pagou passagens e diárias para Luciane Barbosa Farias|Reprodução

Segundo informações oficiais, o custeio das despesas integrou o Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura (CNPCT), que ocorreu nos dias 6 e 7 de novembro. A nota oficial divulgada nos perfis oficiais do Ministério nas redes sociais esclareceu que “o pagamento de passagens e diárias foi feito a todos os participantes de um evento nacional, com orçamento próprio reservado ao CNPCT e cujos integrantes foram indicação exclusiva dos comitês estaduais.”

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A justificativa do Ministério respondeu à reportagem do jornal O Globo, que trouxe à tona a informação sobre o custeio da viagem de Luciane Barbosa Farias. De acordo com a pasta, os custos relacionados aos comitês estaduais também foram suportados pelo orçamento do CNPCT.

Repercussão

O imbroglio começou depois que o Estadão revelou na segunda-feira, 13, um encontro entre assessores de Dino e Luciane Barbosa Farias, conhecida como a “dama do tráfico amazonense” e esposa do líder do Comando Vermelho.

Ela é casada com Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”. O traficante foi preso em dezembro do ano passado.

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Elias Vaz, secretário Nacional de Assuntos Legislativos, admitiu o erro em receber Luciane.

“Quero lamentar esse episódio. Se teve algum erro, esse erro foi da minha parte, de não ter feito uma verificação mais profunda das pessoas que vou receber.”

Dino negou ter recebido líderes de facção em seu gabinete, declarando:

“De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que NÃO SE REALIZOU em meu gabinete.”

Com informações do Congresso em Foco