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No último sábado, 11, o Jornal do Dia divulgou que o governador Fábio Mitidieri planeja demitir um considerável número de servidores da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) antes de sua privatização. O modelo adotado segue o exemplo do Estado vizinho, onde a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) passou a ser gerida por meio de Parceria Público-Privada (PPP) em 2020.

Divulgação

A concessão da Casal tem um prazo de 35 anos. Apesar da privatização, a matéria explica que a estatal continua responsável pela captação e tratamento da água, sendo esta posteriormente repassada ao parceiro privado para distribuição aos clientes. Entretanto, a parte menos rentável, relacionada à coleta e tratamento de esgoto, permanece sob a responsabilidade do Estado.

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A Deso, que detém a concessão em 71 das 75 sedes municipais, seguirá o modelo alagoano. Em algumas localidades como Carmópolis, São Cristóvão, Capela e Estância, os serviços são explorados por meio de contratos de concessão, firmados individualmente com cada município.

Mobilização

Neste terça-feira, 14, os trabalhadores e trabalhadoras da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO) estarão engajados em uma jornada de mobilização contra o processo de privatização da empresa e em defesa dos empregos.

Servidores serão demitidos e os usuários pagarão 100% da Taxa de Esgoto.

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