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Parte expressiva da imprensa, inclusive a chamada grande imprensa, trata a política como se fosse ciência exata.

Foi assim durante a campanha eleitoral municipal. Previsões desprovidas de acerto, notas e informações positivas permanentes sobre candidatos que só tinham chance de sucesso na imprensa.

Agora, depois da eleição, a bobalhada continua.

Steve Buissinne / Pixabay

A imprensa, inclusive a chamada grande imprensa, jura que Bolsonaro se acabou, que o petismo passou, que o centro dará as cartas nas eleições de 2022.

Pode até ser, mas política não tem regras.

A nuvem, a mesma lembrada por Magalhães Pinto, e citada tantas vezes pela imprensa, é desconsiderada.

Eleições e mais eleições ensinam que quem passa mal nas urnas em uma, dois anos depois pode chegar ao primeiro lugar, ou ter posição de destaque.

Isso sem contar com os bastidores, com as tramoias, com as compras de votos.

Expressiva parte da classe política não tem coração, parece até não ter alma.

Querem um exemplo? Se o atual prefeito de Itabaiana disser que pode ser candidato a governador, estará se convidando para ir para a cadeia.