A três rodadas do término do Campeonato Brasileiro, o Botafogo sofreu um empate doloroso em casa (1 a 1) contra o Santos neste domingo (26) . O time carioca vencia por 1 a 0, com gol Danilo Barbosa, quando aos 44 minutos do segundo tempo viu Messias empatar para o Peixe no Estádio Nilton Santos. O Alvinegro, que liderou boa parte da competição, amargou o oitavo jogo sem vencer. Ocupa provisoriamente a vice-liderança, com 62 pontos – mesmo total do Palmeiras em primeiro lugar – mas pode terminar a 35ª rodada em terceiro. Já o Santos se distanciou um pouco mais da zona de rebaixamento. Ocupa provisoriamente o 14º lugar na tabela, com 43 pontos, um a mais que o Vasco (15º). 

O Botafogo controlou a primeira etapa da partida desde o início. Logo aos 10 minutos, em cobrança de falta, Eduardo chutou direto para Danilo abrir o placar de cabeça. Dez minutos depois, o time carioca quase ampliou após lançamento de Tchê Tchê para Júnior Santos dentro da área. O atacante se livrou da marcação e chutou forte, a bola desviou no zagueiro Messias e passou rente ao gol de João Paulo. A primeira boa chance de o Santos empatar foi aos 37 minutos, com Gabriel Pires disparando uma bomba de fora da área, que Perri defendeu com categoria. 

Na volta do intervalo, o Santos começou pressionando e quase deixou tudo igual aos nove minutos, um bate-rebate dentro da área, que começou após chute de Marcos Leonardo. A bola sobrou para Lucas Lima chutar uma bola perigosa, que ainda desviou antes da defesa ímpar do goleiro Perri.  De todo modo, o lance invalidado por impedimento, mas Perri foi ovacionado pela torcida botafoguense.

Os donos da casa enfileiraram oportunidades para aumentar o placar. A primeira delas aos 14 minutos, em cabeçada de Júnior Santos, desviada por Messias em cima da linha. Depois, aos 30, Janderson recebe cruzamento de Tchê Tchê e cabeceia rente à trave. Aos 41 minutos, Danilo Barbosa quase marca o segundo dele na partida, ao se livrar da marcação e disparar uma bomba, defendida pelo goleiro João Paulo. Quando tudo parecia definido, o Santos empatou aos 44 minutos: Soltedo cobra uma falta curta, dispara para o lado esquerdo, se livra da marcação de Segovinha e cruza para Messias deixar tudo igual: 1 a 1.

Atlético-MG vence e briga pelo título

O domingo foi ótimo para o Galo que fez 3 a 0 no Grêmio, em Belo Horizonte, chegou ao 60 pontos – provisoriamente é o terceiro colocado – e agora também sonha com o título deste ano. Guilherme Arana, Zaracho e Hulk balançaram a rede na Arena MRV. 

Com a derrota, o Grêmio comandado pelo técnico Renato Portaluppi saiu do G4,  e segue com 59 pontos. No entanto, até o fim da rodada, as primeira posições na tabela podem mudar novamente.

O acadêmico, diplomata, poeta, ensaísta, memorialista e historiador Alberto Costa e Silva morreu na madrugada deste domingo (26), em casa, de causas naturais, aos 92 anos. De acordo com a Academia Brasileira de Letras (ABL), não haverá velório, e o corpo será cremado amanhã em cerimônia restrita à família.

Especialista na cultura e na história da África, Costa e Silva foi embaixador do Brasil na Nigéria e no Benin, e é considerado um dos mais importantes intelectuais brasileiros. “Sua obra é fundamental para o desenvolvimento dos estudos e do ensino da história do continente africano. Escreveu mais de 40 livros, entre poesia, ensaio, história, infantojuvenil, memória, antologia, versão e adaptação”, diz a ABL em nota sobre a morte do acadêmico.

Eleito para a ABL em 2000, foi o quarto ocupante da cadeira nº 9, na sucessão de Carlos Chagas Filho. Alberto Costa e Silva foi presidente da Academia no biênio 2002-2003 e ocupou os cargos de secretário-geral em 2001, primeiro secretário em 2008-2009 e diretor das Bibliotecas em 2010-15. Era também sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Portuguesa da História. A diplomação no Instituto Rio Branco ocorreu em 1957.

O acadêmico nasceu no dia 12 de maio de 1931, em São Paulo, e fez os estudos primários e o curso secundário foram em Fortaleza. Em 1943, mudou-se para o Rio de Janeiro.

No discurso de posse na ABL, destacou a sua brasilidade. “Carlos Chagas Filho desejou para esta cadeira que fosse uma ‘cadeira cativa’ carioca. Não o desapontará de todo estar eu aqui. Meu pai era de Amarante, no Piauí, de mãe maranhense, e estudou no Recife; minha mãe era de Camocim, no Ceará, criada em Manaus; tive um irmão carioca e dois mineiros, um deles educado em São Luís do Maranhão; de minhas irmãs, uma nasceu no Amazonas e a outra no Rio; deixei de ser gaúcho por três meses e fui nascer em São Paulo. Se me considero piauiense de coração, ancorado, pela infância, em Fortaleza, acabo de esboçar a ficha pessoal e familiar de um verdadeiro cidadão do Rio de Janeiro, cujas velhas ruas mais de uma vez percorri na companhia de um dos mais fraternos de meus amigos, Herberto Sales, e de um de seus amigos mais fraternos, Marques Rebelo.”

África

O interesse de Costa e Silva pela história da África foi despertado pelos livros Os Africanos no Brasil, de Nina Rodrigues, e Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre. No início da carreira diplomática, fez a primeira viagem à África, como integrante da comitiva do então ministro das Relações Exteriores, Negrão de Lima, representante do Brasil nas cerimônias de independência da Nigéria, em 1960. “Desde então seu interesse pelo continente, conhecido pelos que com ele conviviam, fez com que fosse designado para missões na África”, disse a historiadora Marina de Mello e Souza.

Condecorações

Entre as condecorações que recebeu no Brasil estão a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco; Grande Oficial da Ordem do Mérito Militar; Grande Oficial da Ordem do Mérito Aeronáutico; Comendador da Ordem do Mérito Naval e Comendador da Ordem do Mérito Cultural. Fora do país, entre outras, recebeu em Portugal a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo; Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada; Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique; na Colômbia, Grã-Cruz de Boyacá; comendador da Ordem de San Carlos; na Espanha, comendador com placa da Ordem de Isabel, a Católica; e, na Itália, Grande Oficial da Ordem do Mérito.

Lula e imortais

Em mensagem na rede X (antigo Twitter), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou pesar com o falecimento do diplomata, ensaísta, historiador e um dos mais importantes conhecedores da África no Brasil, Alberto Costa e Silva.

“Membro da Academia Brasileira de Letras, teve um papel fundamental na necessária aproximação entre o Brasil e o continente africano, de onde nutrimos nossas origens e em cuja ancestralidade alimentamos os nossos saberes. Sobre o rio chamado Atlântico, que Alberto identificou, seguiremos construindo as pontes que ele sonhou”, escreveu o presidente. “Meu abraço solidário aos filhos, netos e todos os familiares de um dos mais importantes intelectuais brasileiros no século XX.”

Para o presidente da ABL, Merval Pereira, a morte de Alberto Costa e Silva tem efeitos múltiplos, todos negativos para a cultura brasileira, que perde um dos seus maiores intelectuais de todos os tempos.

“Para o estudo da África, Alberto foi um dos maiores, senão o maior africanólogo brasileiro. Tinha uma dimensão histórica e política sobre nossas relações com a África, e dava a importância que ela sempre teve, mas nunca foi devidamente enaltecida como ele fez em seus livros. Ganhou o Prêmio Camões, o maior prêmio da língua portuguesa por esta especificação da importância da África no desenvolvimento brasileiro. Era um grande poeta, grande intelectual, grande diplomata. Internamente, nós, da ABL, perdemos uma de nossas bússolas. Alberto dava a direção e a solução correta quando tínhamos dúvidas. É uma perda que tem consequências graves para a ABL, para a cultura brasileira e para o Brasil como um todo”, afirmou o jornalista.

João Almino também lamentou a morte do amigo. “Uma inestimável perda para a ABL e o Brasil do grande homem que foi Alberto Costa e Silva, como diplomata e como intelectual, historiador e africanista, reconhecido dentro e fora do Brasil, com uma obra sólida na ficção, na poesia e no ensaio. Presença marcante nas reuniões da ABL enquanto sua saúde permitiu, sempre guardaremos as melhores recordações de sua vasta cultura e de seu humor”, disse.

O acadêmico Arnaldo Niskier destacou a atuação impecável de Alberto Costa e Silva na ABL. “Sua presidência na Casa de Machado de Assis foi simplesmente histórica! Estivemos com ele ao lado de sua querida Vera na Embaixada do Brasil guardando até hoje esses momentos felizes. Como historiador e africanista, deixou um excelente trabalho. Sentiremos muito a sua falta.”

A escritora Ana Maria Machado disse que, apesar de saber que o colega vinha enfrentando problemas graves de saúde e se apagando aos poucos, a morte do amigo representa para ela uma tristeza imensa. “Eu gostava imensamente dele, foi um privilégio ter convivido de perto com Alberto durante anos, um dos responsáveis diretos por minha entrada para a ABL.”

Segundo a acadêmica, além do historiador e africanólogo “incomparável e exemplar”, a quem o mundo tanto deve, e o Brasil nunca louvará suficientemente, Alberto Costa e Silva foi bom poeta e excelente memorialista. “Capaz de abrir mão de vaidades individuais em seus escritos e evocar com acuidade e precisão ambientes, costumes e pessoas do passado, personalidades importantes com quem conviveu, detalhes preciosos dos bastidores do poder.”

Para Cacá Diegues, o colega foi um irrepreensível membro da academia. “Sua morte deixa um imenso vazio no espírito da ABL, é uma ausência grave entre nossos especialistas: ninguém no Brasil possui o conhecimento da África como ele o possuía, ninguém sabia mais sobre a história e a economia daquele continente, ninguém era tão íntimo da cultura popular africana como ele. Vamos levar muitos anos, quem sabe, décadas, para formar um outro especialista em África como Alberto Costa e Silva! O luto da ABL é total e irreparável. E o do Brasil também”, completou.

Itamaraty

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou, com grande pesar, o falecimento do embaixador Alberto Costa e Silva. “Como diplomata, ocupou relevantes funções em Brasília, entre elas a de chefe do Departamento Cultural (1983-1984), a de subsecretário geral de Administração (1984-86) e a de Inspetor do Serviço Exterior (1995-98). Ao longo de uma carreira destacada, no exterior, serviu inicialmente nas embaixadas em Lisboa, Washington, Caracas, Madri e Roma, antes de ser embaixador na Nigéria (1979-83) e cumulativamente em Cotonu, Benin (1981-1983), em Portugal (1986-90), na Colômbia (1990-93) e no Paraguai (1993-95). Sua valiosa e extensa contribuição diplomática o tornou um dos artífices da política externa brasileira para a África”, diz o texto.

De acordo com o ministério, Alberto Costa e Silva deixa sete netos, uma bisneta recém-nascida e três filhos, todos vinculados ao Itamaraty: a embaixatriz Elza Maria e os embaixadores Antônio Francisco e Pedro Miguel. “O Ministério das Relações Exteriores expressa à família, aos amigos e aos discípulos do embaixador Alberto da Costa e Silva as mais sentidas condolências”, conclui a nota.

Texto ampliado às 13h37 para inclusão de mensagem de pesar do presidente Lula pela morte do acadêmico

O vereador Eduardo Lima (Republicanos) não será candidato da Igreja Universal do Reino de Deus em 2024.

O candidato será Alex Melo.

Montagem: NE Notícias

O nome de Eduardo Lima é Carlos Eduardo de Araújo.

Por determinação da Igreja Universal, os seguintes vereadores não serão candidatos à reeleição:

  • Eduardo Lima (Republicanos-Aracaju);
  • Léo Rocha (Republicanos-Nossa Senhora do Socorro);
  • Marcão (PV-São Cristóvão).

Até o momento, pelo menos por enquanto, o prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Inaldo Silva (PP), tá no que é chamado de “casinha” dele.

Marco Vieira / PMA (arquivo)

Agora, em dezembro, vai empossar, na Câmara Municipal, o novo presidente do PDT, Junior Trindade.

Nada mais é do que aliança com o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), de quem é amigo e aliado.

No próximo mês de dezembro, o governo estadual pretende enviar para a Assembleia Legislativa projeto sobre a Deso.

Com ele, o governo, que já está pagando, pretende enquadrar o Estado aos estudos do BNDES.

Jadilson Simões / Alese

Com isso, havendo aprovação, o governo ficará “livre” para demissões na empresa.

O vereador Tiago Azevedo (PSD), de Nossa Senhora do Socorro, deporá à polícia na próxima quarta-feira.

Pelo menos é o que informa a polícia.

Nesta sexta-feira, depuseram pessoas envolvidas com prêmios que teriam sido liquidados.

Nas redes sociais, muita coisa será exposta, inclusive em Aracaju.

Tem gente como bons cargos na vida pública, ganhando aos borbotões, abandonando até familiares.

Familiares que passam fome, enquanto filhos vivem em mansões.

Tem gente decidindo, viajando e fazendo muito diferente do que foi e é prometido à população

Muita mentira continua sendo contada como se verdades fossem.

Nada será feito contra a legislação.

Vereador Tiago Azevedo|Câmara Municipal de Socorro

Embora tenha sido intimado para prestar depoimento na manhã desta sexta-feira à polícia, o vereador Tiago Azevedo (PSD), de Nossa Senhora do Socorro, foi beneficiado porque sua defesa alegou que ele já tinha outros compromissos.

Em outra data, o vereador prestará depoimento.

O vereador alegou – e por isso foi intimado – que recebeu prêmios.

A 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça rejeitou uma proposta para desafetar o recurso especial que vai definir se o tempo excessivo gasto em filas de banco pode gerar dano moral presumido, graças à lesão ao tempo e às atividades existenciais do cidadão.

IDEC

Na sessão de quarta-feira (22/11), a ministra Nancy Andrighi propôs que o colegiado não enfrentasse o tema sob o rito dos recursos repetitivos, que permite a construção de um precedente qualificado e de observância obrigatória pelas instâncias ordinárias. E o fez por dois motivos.

O caso então permanece com vista da ministra Nancy Andrighi. O ministro Cueva ainda não leu o voto, mas propôs solução no sentido de que o dano moral pela demora excessiva na fila do banco não seja presumido. Ele é possível, mas deve ser comprovado em cada caso.

Leia matéria completa no Conjur

O governo de Sergipe tem dois deputados estaduais em sua base na Assembleia Legislativa, parlamentares com base política no município de Nossa Senhora do Socorro: Carminha Paiva (Republicanos), mulher do prefeito, e Samuel Carvalho (Cidadania).

Montagem sobre ilustração do Freepik

Mesmo assim, o governo assumirá posição política no município.

Mudanças não têm ocorrido à toa.

No município, o ex-deputado Fábio Henrique (UB), por exemplo, está ficando sozinho.