A Procuradoria-geral da República se manifestou contra o Habeas Corpus concedido ao deputado federal eleito em Sergipe, Valdevan Noventa (PSC).
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, decidirá pela manutenção ou não da liberdade de Valdevan.
O deputado federal eleito foi libertado do Cadeião de Estância no último dia 14 de dezembro de 2018.
O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), conselheiro Ulices Andrade, e o conselheiro Luiz Augusto Ribeiro, receberam na manhã desta segunda-feira, 28, sindicalistas de seis profissões da área da saúde: Enfermeiros (Seese), Médicos (Sindimed), Assistentes Sociais (Sindasse), Farmacêuticos (Sindifarma), Fisioterapeutas (Sintrafa) e Nutricionistas (Sindinutrise).
TCE / Divulgação
Em pauta, a contratação emergencial de empresa terceirizada pela Prefeitura de Aracaju para administrar e suprir a escala de médicos da Unidade de Pronto Atendimento Nestor Piva. O contrato já é objeto de auditoria executada atualmente pelo TCE, por meio da 3ª Coordenadoria de Controle e Inspeção (CCI).
A audiência ocorreu a pedido dos sindicatos, que almejavam apresentar novos aspectos para análise do Tribunal.
“Pedimos essa audiência para falar sobre as denúncias e trazer uma novidade: houve a contextualização para que a empresa terceirizada administrasse um hospital, mas a Prefeitura, mesmo assinando isso, transformou numa Unidade de Pronto Atendimento”, observou a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe, Shirley Morales.
Responsável por relatar os processos da 5ª Área de Auditoria Governamental TCE, da qual faz parte o município de Aracaju, o conselheiro Luiz Augusto Ribeiro informou que o corpo técnico da 3ª CCI tem se debruçado sobre o contrato e logo lhe será encaminhado o relatório para que o trâmite legal tenha andamento, culminando com a apreciação do Pleno.
“Várias informações foram dadas, soubemos que a auditoria está bem adiantada, a equipe técnica está tirando suas conclusões, vamos encaminhar novas informações”, colocou o secretário-geral do Sindimed, Luiz Carlos Spina.
Ainda na ocasião, o presidente do TCE, conselheiro Ulices Andrade, destacou a importância do diálogo com os representantes dos trabalhadores a fim de aprimorar o trabalho fiscalizatório desenvolvido pela Corte de Contas.
Desde o rompimento da barragem 1 do complexo Mina do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho (MG), na última sexta-feira (25), equipes técnicas da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), da Superintendência dos Recursos Hídricos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs) e da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) estão analisando a situação com o objetivo de minimizar toda e qualquer possibilidade de impacto ambiental e, também, de desabastecimento de água em solo sergipano.
Marcelle Cristinne / ASN
Os estudos têm sido feitos desde a data do desastre e, de acordo com essas análises, a possibilidade de Sergipe ser atingido diretamente pelo material tóxico despejado no meio ambiente é mínima. Segundo o diretor de operações da Deso, Carlos Anderson, antes de chegar ao estado, o Rio São Francisco passa por diversas outras barragens e algumas usinas nos estados de Minas, Bahia e Pernambuco. Fator que, nessa primeira observação, diminui consideravelmente a probabilidade de continuidade do fluxo dos materiais minerais.
“O rio possui diversas barragens e usinas e, em cada uma delas, existe um processo de decantação – como é chamado o método aplicado na separação de materiais sólidos dos líquidos – e, por conta disso, dificilmente chegará algum rejeito dessa barragem em território sergipano”, explica.
No entanto, o monitoramento continua sendo feito.
“O monitoramento é constante, sobretudo no que diz respeito a qualidade da nossa água. Temos a impressão de que, devido a distância e grande número de usinas e barragens em todo o percurso do Rio, esta lama não chegará até nós. Mas, mesmo assim, continuamos em alerta”.
Disse o superintendente da Sedurbs, Olivier Chagas.
Barragens sergipanas
Sergipe possui 13 barragens. Entre elas, oito são administradas pela Agência Nacional de Águas (ANA) e cinco sãos geridas pelo estado, por meio da Deso e da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro).
Apesar de ter sido noticiado que uma das barragens sergipanas estariam em risco, a Superintendência do Meio Ambiente garante que essa possibilidade é nula. “Não há ruptura alguma. Não há hipótese de perigo dessa natureza em nenhuma de nossas barragens. Nosso trabalho de intervenção tem sido constante. Em todas os nossos estudos e análises, nenhuma irregularidade em nossas estruturas foram encontradas”, assegurou Olivier Chagas.
A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), vem monitorando as áreas de risco da capital durante esta segunda-feira, 28. As ações planejadas de forma estratégica, para garantir a efetividade dos processos preventivos para o período chuvoso, consistiram na visita à barragem do rio Poxim e demais pontos com histórico de alagamento, além dos locais que no passado foram afetados pelas cheias dos rios e transbordamento de canais.
Ascom Semdec
O secretário da Defesa Social e da Cidadania, Luís Fernando Almeida, revela a situação encontrada durante a ronda promovida esta manhã.
“Essa ação já estava planejada. Constatamos que a barragem está abaixo da metade da sua capacidade. O que sinaliza, que provavelmente a barragem do Poxim, não verterá água, este ano”.
Indicou o secretário.
A equipe também esteve em algumas áreas consideradas de risco, a exemplo do Largo da Aparecida, no bairro Jabotiana, e no conjunto JK, além de ter realizado observação dos canais no bairro Jardins e São José, na avenida Anísio Azevedo. Obedecendo ao planejamento, todas as áreas de risco são monitoradas, por meio da Defesa Civil de Aracaju. “Faz parte da nossa preparação para o período chuvoso. As ações preventivas foram executas e têm continuidade, através da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) e Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), por meio das quais são executados serviços de desobstrução de bueiros, bocas de lobo, limpeza de canais, e da cidade, como um todo. Essas ações vêm impactando de forma significativa para a redução de transtornos e prevenção de riscos na capital”, revelou o secretário.
Apesar de todo esse trabalho já desenvolvido pela Prefeitura de Aracaju, o secretário chama a atenção da população para que não descarte lixo em local indevido.
“É uma situação que ainda podemos observar em alguns pontos e que lamentamos. Reforçamos que não deve ocorrer, afinal, o lixo descartado de forma irregular traz uma série de problemas para a própria comunidade, especialmente no período das chuvas”.
Alertou Luís Fernando Almeida.
Após a fase de prevenção, a Defesa Social, por meio da Defesa Civil de Aracaju, inicia a fase de preparação. “Entramos agora na fase de preparação. Contamos com a participação dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudecs), que são mobilizados nas áreas de risco e exercem um importante papel. Além disso, temos em vista a realização de um simulado de bancada, treinamento para montagem de barracas de abrigo temporário e demais procedimentos preparatórios, que auxiliarão diante da chegada das chuvas mais intensas”, reforçou.
As chances de encontrar sobreviventes após a tragédia de uma barragem da Vale em Brumadinho, em Minas Gerais, são “muito pequenas”, segundo o Corpo de Bombeiros.
Washington Alves | Reuters
O número de mortos subiu para 60 nas últimas horas de segunda-feira, de acordo com o tenente-coronel Flávio Godinho, da Defesa Civil de Minas Gerais. Outras 292 pessoas seguem desaparecidas e 191 foram resgatadas com vida pelos bombeiros.
A barragem da Vale em Brumadinho se rompeu na sexta-feira, lançando um mar de lama sobre uma vasta área da região. Instalações da empresa, repletas de funcionários, e diversos imóveis da zona rural da cidade ficaram completamente destruídos.
As buscas por sobreviventes foram retomadas no início desta segunda-feira, já com o apoio de 136 militares israelenses que chegaram ao local com 16 toneladas de equipamentos para reforçar o trabalho de resgate.
O tenente Pedro Aihara, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, voltou a reforçar a dificuldade da operação, já que envolve milhões de metros cúbicos de lama. Segundo ele, o trabalho vai durar semanas e as chances de encontrar sobreviventes é “muito pequena”.
De acordo com as informações oficiais, 135 pessoas estão desabrigadas depois da tragédia em Brumadinho.
Após o incidente, a Vale foi punida com duas multas: uma do Ibama de R$ 250 milhões e outra do governo de Minas Gerais de R$ 99 milhões. Além disso, a Justiça bloqueou desde a sexta-feira R$ 11 bilhões das contas da companhia para indenizar os familiares das vítimas, garantir recursos e atenuar os danos ambientais.
Felipe Goettenauer / PMA
A Promotoria do Direito do Consumidor, do Ministério Público de Sergipe, decidiu pedir ao Tribunal de Justiça a suspensão da feira livre do Conjunto Castelo Branco II, no bairro Ponto Novo, em Aracaju.
Relatório do Corpo de Bombeiros aponta comprometimento de suas atividades por conta da ocupação de parte da avenida Nestor Sampaio.
O Corpo de Bombeiros Militar informou ao MP que o acesso fica comprometido às sextas-feiras, quando ocorre a feira livre.
ASCOM CML
Para o Diretor de Abastecimento, Carlos Anderson, não há risco de desabastecimento em Sergipe.
Na sexta-feira, 25, a Agência Nacional de Águas publicou relatório apontando uma lista de barragens com problemas estruturais em várias partes do País.
Ouça o que diz o Diretor da Deso:
A água de coco é muito recomendada e consumida no Verão. Por esta razão, a Rede de Vigilância Sanitária e Ambiental (Revisa) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vem intensificando as inspeções nos estabelecimentos que comercializam o produto e alerta à população sobre os cuidados que devem ser observados na hora da compra.
Ascom/SMS
Segundo a coordenadora da Revisa, Graça Barros, a água de coco é um alimento e demanda cuidados como todos os outros. “Como todo alimento, quando mal conservado e contaminado, pode causar riscos ao organismo humano, provocando doenças. Por isso, a Vigilância Sanitária alerta para os cuidados na hora de adquirir a água de coco”, frisou.
A gerente de Alimentos, Laila Garcia Moreno Resende, detalha os cuidados que as pessoas devem ter: observar a aparência do coco, se está limpo, se não há nenhuma sujeira aparente; ver se os utensílios como o facão e o funil se estão limpos, olhar as mãos do manipulador, que devem ser higienizadas antes de abrir o coco. “Tem que observar a condição sanitária do estabelecimento como um todo, se está limpo, organizado, não pode ter acúmulo de coco no chão e não pode haver sujeira”, informou.
Laila acrescenta que as condições sanitárias do estabelecimento devem estar de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 216/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.
“Havendo alguma inadequação, nós concedemos prazo, geralmente de 30 dias, a depender da gravidade das inadequações. Se for algo mais urgente, que apresente um risco imediato à saúde do consumidor, nós damos um prazo menor e, a depender, se for crítico, podemos até interditar”.
Laila Garcia Moreno Resende, gerente de alimentos.
O gerente de Alimentos e Serviços Veterinários da Revisa, Juliano Pereira, enfatizou sobre a importância do envasamento da água de coco na presença do cliente. “Se a pessoa compra a água de coco e ela já vem engarrafada sem rótulo, não deve ser adquirida. O coco deve ser aberto e a água deve ser envasada na presença do consumidor. A água que é envasada na ausência do consumidor deve atender um padrão de embalagem, de rotulagem, e deve possuir o registro no Ministério da Agricultura”, ressaltou.
De acordo com Juliano, a única água de coco que é permitida vender nas garrafas sem identificação é aquela envasada no momento da compra. “O coco é aberto, a água é retirada e entregue ao cliente. Se a pessoa chega e a água já está lá armazenada e a garrafa não tem identificação, a recomendação é que não compre”, reforçou
A recepcionista Mônica Soares, 27, se acidentou quando bateu o joelho na quina da cama. Ela reclamou de dores e ficou mancando por alguns minutos até que o trauma melhorasse. Foi quando indicaram uma compressa com gelo no local da pancada. “Foi uma dor muito forte porque a minha cama é de madeira e me disseram para fazer uma compressa de gelo no local da pancada, que já estava vermelho e muito inchado. Foi uma receita simples e que deu um resultado muito bom, pois o joelho melhorou rápido e sem sequelas”, contou.
Fisioterapeuta Gizelle Martins / SES
De acordo com a fisioterapeuta do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), Gizelle Martins, as compressas feitas com água quente e com gelo são as mais indicadas em casos de traumas provocados por quedas e pancadas. O gelo porque tem ação anestésica e ajuda a reduzir o hematoma no local atingido, já a compressa quente ajuda a aumentar a circulação sanguínea e é mais indicada para ser usada em uma distensão muscular ou uma dor mais crônica.
“Na fisioterapia, a gente acaba usando muito a compressa de gelo e as compressas quentes que são tratamentos baratos e muito eficazes. A crioterapia, que é o uso do gelo no tratamento terapêutico, geralmente é feito com o uso da bolsa de gelo de 20 a 25 minutos e sempre lembrando de proteger a região abaixo para evitar alguma queimadura. Quando o paciente chega com uma dor aguda, a gente opta pelo gelo. Já a compressa quente, a gente utiliza para uma lesão mais crônica e para diminuir espasmo muscular, contratura e sempre respeitando esse tempo”, explicou a fisioterapeuta.
Caso os sintomas de um trauma não desapareçam em no máximo sete dias, mesmo com a utilização das compressas, é necessário consultar um médico para que seja verificado o grau da lesão e a partir daí tratar com um processo de fisioterapia mais específico ou uma cirurgia.
A fisioterapeuta orienta, também, a tomar alguns cuidados importantes na aplicação das compressas quentes e frias. “Quando as pessoas forem fazer uso das compressas de gelo e de calor, devem tomar alguns cuidados principalmente para pacientes diabéticos por causa da redução da sensibilidade. Temos que estar em alerta na região que for utilizar o gelo ou o calor, verificando se tem a sensibilidade diminuída para que não haja queimadura, além de evitar colocar em feridas abertas”, disse.
Quanto à combinação de ambos, existem casos em que é a melhor pedida no tratamento. É a terapia chamada contraste em que usa a aplicação alternada de compressas frias e quentes para contrair e dilatar seguidamente os vasos sanguíneos, aumentando a circulação no local afetado. A técnica é indicada para infecções, distensões, inflamação e dores de cabeça causadas por tensão nervosa ou muscular.
O Estado de Sergipe tem um déficit mensal de R$ 50 milhões.
Pixabay
A receita mensal é de R$ 550 milhões. O Estado gasta mensalmente R$ 360 milhões e tem que arcar com R$ 100 milhões para a Previdência.
Com números assim, não tem Estado que se aguente.
NE Notícias continua defendendo a redução em cerca da metade da máquina, com o Estado cuidando somente da Administração, Planejamento, infraestrutura, Segurança Pública, Educação e Saúde, Arte e Cultura.
Sem demitir servidores, que não têm culpa alguma da quebradeira, o Estado tem que aprender a viver como vive responsavelmente quem toma conta de uma casa, sem gastar mais do que arrecada.
Se a Previdência é problema, a culpa não é dos aposentados e pensionistas, nem a previdência é a única responsável pela quebradeira.
É necessário reduzir em cerca da metade o tamanho da máquina, sem demitir, sem prejudicar servidores, aposentados e pensionistas.
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