Rovena Rosa / Arquivo Agência Brasil

Foi dignosticada ontem, 25, a morte de mais duas pessoas vítimas da dengue este ano em Sergipe.

Oficialmente, 10 pessoas morreram este ano no Estado.

A Secretaria de Estado da Saúde e a Vigilância Sanitária advertem que em 26 municípios pode haver o surto da dengue.

Muita gente acredita que passar em um concurso público de nível técnico é mais fácil do que conseguir um cargo público de analista, mas professores desta área garantem que não é bem assim. Na realidade, quem está bem preparado costuma ter mais facilidade de passar para um cargo de analista do que para técnico.

Alysson Nogueira | FSMA

Segundo especialistas, o mito de que concursos para cargos técnicos são mais fáceis é comum entre os concurseiros iniciantes porque exigem que os candidatos tenham apenas o ensino médio, cobram um conteúdo menos abrangente e costumam ter provas menores. Os cargos técnicos têm salários mais baixos, o que estimula ainda mais a crença de que são mais fáceis de conseguir aprovação. Enquanto isso, os concursos para analista exigem curso superior, cobram mais disciplinas e têm provas mais longas.

“As pessoas confundem prova fácil com prova fácil de passar”, explica Victor Maia, CEO da EduQC, responsável por uma plataforma que utiliza inteligência artificial e metodologia para estudo autoditada. Segundo ele, as provas para cargos técnicos são realmente mais fáceis, mas isso significa que elas são fáceis para todos os candidatos, o que aumenta a concorrência e faz com que fique mais difícil ser aprovado. “Além de estar preparado, na prova fácil você tem que dar sorte, e isso não acontece em uma prova difícil”, explica.

O diretor e professor da Central de Concursos, Gabriel Henrique, também avalia que a prova de analista é mais fácil para o candidato que está bem preparado porque existem menos pessoas em boas condições de concorrer. Uma evidência disso, segundo ele, é que as notas de corte para concursos de técnico costumam ser mais altas que para cargos de analista.

Outro motivo é que concursos para cargo técnico são mais fáceis de prever e estudar com antecedência. “A gente não sabe que tipo de analista a instituição está precisando, pode ser de diferentes áreas, e por isso é mais difícil a pessoa se preparar com grande antecedência para concurso de analista”, afirma. Em contrapartida, a quantidade de pessoas que conseguem estudar com antecedência para concursos técnicos é muito maior, o que aumenta a concorrência nesta modalidade.

A concurseira Tainá Pires, de 40 anos, é um bom exemplo disso. Formada em história e direito, ela prestou em 2017 um concurso para o Tribunal Regional Federal da Primeira Região e conseguiu ser aprovada tanto para analista quanto para técnica, mas obteve uma colocação melhor para analista. Sua colocação para analista judiciária foi 40ª, enquanto para técnica administrativa foi de 67a. Como o concurso era para cadastro de reserva, ela ainda não foi chamada e continua estudando para realizar o sonho de ser analista do Tribunal Regional Eleitoral.

Quando começou a estudar, Tainá acreditava que seria mais fácil passar para um cargo técnico, mas hoje não pensa assim. “No caso de concurso para técnico, as vagas são disputadas por concurseiros de todos os níveis. Até porque, normalmente, quem passa para técnico continua estudando para o cargo que almeja.” Ela estuda há quase quatro anos e tem uma rotina intensa de estudos: das 8 horas às 16 horas durante a semana e ainda mais tempo aos sábados.

Preparação é demorada

Segundo Maia, os alunos despreparados pensam que têm mais chance nas provas fáceis, mas na verdade não têm chances em nenhum dos dois tipos. “Quem presta concurso sem estar preparado não tem chance, é melhor jogar na Mega Sena”, afirma. De acordo com a EduQC, quatro de cada cinco pessoas que estudam para concurso nunca vão passar. Aqueles que passam costumam estudar, em média, durante quatro anos e meio antes da primeira aprovação.

O erro mais comum dos concurseiros é não ter foco em um concurso específico e ficar mudando de uma prova para outra. “O correto é escolher uma área, começar pelas disciplinas básicas e ir até o topo, como uma pirâmide de conteúdo, até ter condições de fazer a prova.” Quem começa a estudar somente depois que o edital é publicado tem chances praticamente nulas, segundo Maia.

Publicado em Exame.com

SSP / Arquivo.

Servidores da Prefeitura de Itabaiana descobriram a existência de tentativa de invasão no sistema de informática do Município.

Relatórios falsos foram produzidos com dados que comprometeriam a administração municipal.

A invasão pode ter ocorrido no final de semana.

O caso será denunciado pela prefeitura ao Deotap – Departamento de Combate aos Crimes Tributários e Administração Pública.

Alguns servidores tiveram reajuste salarial falso, como é o caso de dois que passaram de R$ 1.500,00 para mais de R$ 24 mil.

Sedurbs / Arquivo

O Ministério Público pode autorizar na manhã desta sexta-feira, 26, o funcionamento de matadouros nos municípios de Itabaiana e Lagarto.

Reunião ocorrerá no MP.

Os matadouros serão administrados pela iniciativa privada.

O funcionamento não ocorrerá imediatamente.

Devem ser publicados editais.

Ministro aposentado do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Gilson Dipp chamou de “autoritarismo” o ato do ministro Sergio Moro (Justiça) de avisar autoridades vítimas de hackers que suas mensagens capturadas seriam destruídas.

TCE-GO / Arquivo

“Isso aí é um autoritarismo em nome da proteção de autoridades. O Ministério da Justiça está atuando como investigador, como acusador e como próprio juiz ao mandar destruir provas, se é que isso é verdade. Eu não estou acreditando ainda”, disse Dipp à Folha.

Moro fez telefonemas na tarde desta quinta-feira (25) para avisar autoridades vítimas de hackers que as mensagens capturadas pelo grupo preso pela Polícia Federal serão destruídas.

Entre os que receberam ligações do ministro está o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio Noronha, que disse à Folha ter sido informado pelo próprio chefe da Justiça. A comunicação foi confirmada pela assessoria de Moro.

Dipp diz que a destruição do material só pode ocorrer após determinação judicial e defendeu a abertura de um inquérito para apurar o caso antes que isso seja feito.  

Para ele, Moro dizer a autoridades que vai se desfazer do material coletado pelos hackers “chega a ser ingenuidade”. Ele vê no descarte do material um prejuízo para as investigações e para a defesa dos acusados.

“Estamos vivendo num país surreal. Antes o STF acusava e julgava, agora eu estou vendo que o Ministério da Justiça esta fazendo isso também. As instituições brasileiras estão altamente vulneráveis e por atos arbitrários, seja quem for os que praticam. É estarrecedor”, afirmou. 

O absoluto desencanto dos brasileiros com a sua representação política, que explodiu nos atos de rua em 2013, lançou sementes em diversas direções e seus frutos continuaram em expansão ao longo dos anos, fenômeno que, somado a um quadro agudo de crise econômica e moral, resultou em 2018 na maior renovação da história no Congresso Nacional.

Marcos Oliveira / Agência Senado

Alguns dos frutos mais visíveis nesse processo são os movimentos de renovação, como MBL, Agora, Acredito, Livres, Bancada Ativista e Brasil 200. Todos eles, cada um ao seu modo, defendem a ocupação do espaço de representação política por pessoas que estão fora do esquema tradicional da política partidária. 

Por conta do sistema eleitoral brasileiro, absolutamente engessado e arcaico, a participação no processo demandou o ingresso individual em partidos políticos, o que gerou um previsível potencial de atrito entre cúpulas partidárias que não demonstram o menor interesse na renovação política e parlamentares que representam diretamente este anseio popular.

Há partidos que abraçam com clareza os movimentos de renovação, caso do Cidadania23, que incluiu no próprio Diretório Nacional integrantes dos movimentos Agora, Livres e Acredito, e que está reconstruindo seu estatuto para incorporar a forma fluida de uma democracia mais aberta e participativa. 

Outros, por outro lado, como PDT e PSB, preferem virar as costas para a renovação, chegando ao extremo de vetar novos ingressos de cidadãos vinculados aos movimentos, renegar cartas formais de compromisso mutuamente assinadas e ameaçar com expulsão supostos dissidentes. 

Não surpreende, ainda que seja lamentável, a postura anacrônica desses partidos, comandados no velho estilo cartorial. Mas surpreende a postura do presidente do partido Novo, que não só endossou as reprimendas como ditou o que ele entende ser o único caminho: criar um novo partido político para cada posicionamento ou forma de pensar e seguir rigidamente as regras que o Novo adota. 

Com todo o respeito, parece-me manifestação evidente de incompreensão do que nosso momento histórico exige. Não precisamos de novos partidos ou de novos caciques ditando regras. Precisamos de novas formas de exercer a representação política, cada vez mais próxima da sociedade, mais transparente e mais aberta ao diálogo com a diversidade de pensamentos e comportamentos existentes. 

Precisamos de democracia real, participativa e viva. 

ALESSANDRO VIEIRA – SENADOR DA REPÚBLICA (CIDADANIA-SE) E INTEGRANTE DO MOVIMENTO ACREDITO

Airton Martins – Alese / Arquivo

O prefeito do município de Barra dos Coqueiros, Airton Martins, derrotou o vice, Alysson Souza, na disputa pelo comando do MDB.

Ontem, 25, o presidente estadual do partido, deputado federal Fábio Reis, confirmou que o comando continuará com Airton.

Alysson deve mudar de legenda para disputar a próxima eleição para prefeito do município.

Divulgação

O restaurante Ferreiro, no Shopping Jardins, mudará de nome.

A partir da próxima segunda-feira passará a ser chamado de “Tio Armênio”.

O restaurante é muito frequentado por políticos.

Pedro França / Agência Senado

“Bem que o marketing do mal gostaria”, disse ontem, 25, um político oposicionista, pedindo anonimato.

Nos últimos dias, o nome do ex-senador Antonio Carlos Valadares (PSB) tem sido especulado como provável candidato a prefeito de Simão Dias em 2020.

Assim como NE Notícias já antecipou, o ex-senador não disputará as próximas eleições municipais.

Oposicionistas avaliam que uma candidatura de Valadares desviaria as atenções políticas de quem apoia o governo, e do próprio governo, para Simão Dias.

Luis Mendonça / Banese

O Banese garante que a denúncia que recebemos sobre demissões é fake, mas não explica, em nota oficial, o que está acontecendo nos bastidores do SETOR DE COBRANÇA do banco, com a terceirização de serviços por uma determinada empresa, sem que houvesse licitação entre prestadoras desse tipo serviço.

Sobre privatização, o governador já tratou do tema em nossos espaços jornalísticos e, ele próprio, confirmou que avalia, sim, a venda de parte das ações do governo.