No regime matrimonial de separação convencional de bens, a prova formal, por escrito, é requisito fundamental para a demonstração de existência de sociedade de fato, nos termos do artigo 987 do Código Civil. Para a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não havendo comprovação do vínculo societário por meio de documentos, como atos constitutivos da sociedade ou atos de gestão ou integralização do capital, permanece a distinção de bens prevista no pacto nupcial formalizado entre as partes. 

A autora da ação afirmou que contribuiu ativamente para o sucesso dos negócios da família do ex-marido – constituídos principalmente por um restaurante –, motivo pelo qual deveria ser considerada sócia de fato ou dona dos empreendimentos. Segundo ela, os frequentadores a identificavam como a proprietária do restaurante, sem, no entanto, ter recebido remuneração ou lucro da sociedade. 

Além disso, afirmou que o ex-marido, servidor público federal, não poderia administrar a sociedade e, assim, constava formalmente como sócio outras pessoas. 

divorcio casamento
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Comunhão de e​​sforços

O pedido da ex-mulher foi julgado improcedente em primeira instância, mas o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) entendeu que a ausência de contrato social não impede o reconhecimento da existência de sociedade de fato havida entre pessoas em comunhão de esforços para a concretização de um bem comum. 

Apesar de reconhecer o regime de separação de bens do casal, o TJDFT decidiu que era necessário evitar o enriquecimento ilícito de uma das partes, de forma que, provado o esforço comum na aquisição do patrimônio, haveria a necessidade de dividi-lo.

Interesse ​​expresso

O relator do recurso do ex-marido, ministro Villas Bôas Cueva, afirmou que, sob o regime da separação convencional, não se presume a comunhão de bens. Eventual interesse em misturar os patrimônios – acrescentou – deve ser expresso, e não presumido. 

Segundo o ministro, ainda que fosse admitida a possibilidade de pessoas casadas sob o regime de separação constituírem, porventura, uma sociedade de fato – já que não lhes é vedada a constituição de condomínio –, esta relação não decorreria simplesmente da vida em comum, pois o apoio mútuo é um fundamento relevante do relacionamento. 

“Tem evidência própria que, na falta de mancomunhão, a vontade de adquirirem juntos um mesmo bem ou, como no caso dos autos, de se tornarem sócios de um mesmo negócio jurídico deveria ter sido explicitada de forma solene, o que não ocorreu” – afirmou o ministro.

Atos de ges​​tão

O relator também lembrou que os resultados comerciais podem ser positivos ou negativos, motivo pelo qual é presumido que quem exerce a atividade empresarial também deve assumir os riscos do negócio. Entretanto, segundo o ministro, não há indícios de que a ex-esposa tenha realizado aportes ou participado do capital. 

“Nos autos não há notícia acerca de prática de atos de gestão pela recorrida nem de prestação de contas de valores administrados por ela. Além disso, não restou configurada a indispensável affectio societatisvoltada ao exercício conjunto da atividade econômica ou à partilha de resultados, como exige o artigo 981 do Código Civil”, concluiu o ministro ao restabelecer a sentença de improcedência.

Mesmo em situações anormais e graves, o hospital deve ser claro e transparente quanto aos valores que serão cobrados do paciente, oferecendo a ele total ciência sobre os serviços prestados, alternativas de tratamento e possibilidade de transferência a outro hospital. Com base nesse entendimento, a 22ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo negou provimento ao recurso de um hospital que cobrava R$ 47 mil pela internação de um paciente.

O hospital alega que o paciente assinou um termo de responsabilidade de internação, se comprometendo a pagar pelo tratamento. O paciente, porém, afirmou não ter sido informado previamente sobre os valores da internação. Segundo o relator, desembargador Roberto Mac Cracken, o fornecedor tem o dever de informar todos os detalhes ao cliente. Trata-se, segundo ele, de um direito básico nas relações de consumo.

dinheiro saude
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“O autor não demonstrou que os requeridos tinham efetivo conhecimento ou tenham sido devidamente informados sobre os valores relativos à internação, existindo tão somente cláusula genérica no sentido de que o requerido seria responsável pelo pagamento das despesas, o que configura efetiva ofensa ao princípio da transparência, da informação, da boa-fé objetiva e da função social do contrato, pois, não existindo informações claras e precisas ao consumidor, mostra-se presente situação fática que configura onerosidade excessiva, uma vez que resta afastada a possibilidade de conhecimento prévio das condições contratuais que o consumidor será submetido, que afasta o dever de cumprir a obrigação exigida”, afirmou.

Segundo Mac Cracken, compete aos hospitais, inclusive em situações de anormalidade e gravidade, promover, de forma clara e acessível, informações sobre todos os encargos a que serão submetidos o paciente ou a quem firma o termo de responsabilidade, “bem como durante toda a internação informar os demais valores incidentes na relação jurídica em vigência, de modo a evitar indesejadas surpresas ao consumidor ou permitir, dentro do possível, a escolha de outra entidade”.

Ainda mais, afirmou o relator, pelo princípio da transparência (art. 46, do CDC), os contratos que regulam a relação de consumo não obrigarão o consumidor quando não lhe for dado prévio conhecimento do seu conteúdo ou quando o instrumento for redigido de modo a dificultar a compreensão quanto ao seu alcance e sentido.

“É incontroverso que o requerido subscreveu a avença para internação, mas competia ao autor demonstrar que o requerido teve conhecimento efetivo do conteúdo da obrigação e do seu respectivo alcance, bem como se, durante a relação contratual, foi-lhes dada oportunidade para conhecer os encargos e valores incidentes. Portanto, não se mostra razoável, como é de praxe por entidades dessa natureza, que, após certo tempo, chegue ao conhecimento do consumidor a cobrança de valores que sequer teve ciência pretérita”, afirmou Mac Cracken.

Para o desembargador, ficou configurado o estado de perigo, pois a ausência de informações que deveriam ser prestadas de forma indispensável ao consumidor durante toda a relação contratual “configurou onerosidade excessiva que, cumulado com o estado emergencial do requerido, submetido a cateterismo e implante de stent coronário, em que os próprios médicos não o liberaram, configurou o vício de consentimento”. A decisão foi por unanimidade.

Clique aqui para ler o acórdão.
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A Prefeitura de Aracaju informa à população que a obra de recuperação total da avenida Beira Mar será executada também neste sábado, dia 21, apenas no sentido Sul da via, da Rótula do Caju até o cruzamento com a avenida Tancredo Neves, das 6h às 17h. No sentido Norte da avenida não haverá frente de trabalho. 

Na segunda-feira, dia 23, a obra será retomada nos dois sentidos da avenida Beira Mar. No sentido Norte, o serviço será da avenida Francisco Porto até o cruzamento da Anísio Azevedo e, no sentido Sul, do Parque da Sementeira à Tancredo Neves. Por isso, parte da via, nos dois sentidos, ficará em meia pista. 

Rotas alternativas

Apesar de não haver bloqueio total na avenida Beira Mar, a SMTT recomenda aos condutores a utilização de rotas alternativas para evitar possíveis congestionamentos. Assim, para quem segue do Centro da cidade com destino à região das praias, recomenda-se acessar, por exemplo, as ruas Arauá, Santa Luzia e as avenidas Acrísio Cruz, Augusto Maynard, Hermes Fontes, Rio de Janeiro, Anísio Azevedo e Pedro Calazans. Já quem sai da região das praias para o Centro, a orientação é utilizar as avenidas José Carlos Silva (antiga Heráclito Rollemberg) e Tancredo Neves.

Os servidores celetistas que trabalham na Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), decidiram paralisar suas atividades, por 24 horas, no dia 1º de outubro, como forma de protesto pela falta de avanço nas negociações de alguns direitos da categoria como implantação definitiva do Plano de Emprego e Remuneração (PER), Novo Acordo Coletivo e Reajuste Salarial. No dia, haverá ainda ato em frente ao Hospital Regional Nossa Senhora do Socorro, das 7h às 9 horas.

servidores fhs
Sintasa

A deliberação foi tomada durante assembleia, nessa quinta-feira, 19, realizada no Hospital de Socorro, e que foi acompanhada pelo diretor de Recursos Humanos da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Ives Deda. Na ocasião, além de assuntos internos, foi abordada a pauta da situação do não cumprimento do PER, aprovado há anos, mas que não foi implantado na prática. O Acordo Coletivo está sem negociação, assim como o reajuste do salário, que há 6 anos não acontece.

Para piorar o cenário dos servidores, a FHS está propondo reduzir a quantidade de horas extras dos trabalhadores. “Imagine um trabalhador há mais de seis anos não ter reajuste salarial, há 8 sem Acordo Coletivo e há cinco anos com o Plano de Emprego e Remuneração parado. Isto é inadmissível! Apresentamos aos servidores todas as possibilidades de tomada decisão e chegamos ao acordo de paralisar as atividades no dia 1° de outubro”, explicou o gerente do Sintasa, Janderson Alves.

Na próxima sexta-feira, 27, às 9 horas, atendendo a solicitação do Sintasa, o Ministério Público do Trabalho irá mediar uma audiência entre o Sintasa e a FHS a fim de que haja avanço no Acordo Coletivo de Trabalho.

Em crise, o Hospital de Laranjeiras está quase fechando as portas por conta da falta de repasse da Prefeitura e uma dívida que vem se acumulando nos últimos dois anos. Agora, a promessa da atual gestão municipal é reduzir ainda mais o valor do contrato mensal. Por este motivo, o Presidente da Associação Beneficente São João de Deus, André Santos Andrade se reuniu nesta quinta-feira, (19), com o presidente da Câmara, Luciano dos Santos e uma comissão de vereadores para tentar resolver este impasse. A intensão é que algumas providências sejam tomadas e assim, o hospital, que já foi referência em atendimento na região, volte a prestar um serviço de qualidade à população.

hospital sao joao deus
Prefeitura de Laranjeiras

O Presidente da Associação que administra a Unidade de Saúde explicou aos vereadores que há duas semanas os plantões estão restritos e só estão sendo atendidos os casos de emergência, mesmo faltando material de primeira necessidade, até para fazer curativos. “Além da falta de material e insumos, os funcionários nunca sabem quando vão receber os salários e se vão receber, já que nem sempre a Prefeitura realiza o pagamento, mas quero frisar que, assim que recebemos o repasse do município já efetuamos os pagamentos aos funcionários, porém o valor nunca é suficiente para manter um bom atendimento”, disse o presidente da Associação.

Diante desse impasse, o administrador do hospital se comprometeu em fazer uma explanação na Câmara de vereadores a respeito da situação do Hospital, além de ir ao Ministério Público com uma comissão formada por representantes do legislativo e cobrar que os acordos feitos no judiciário sejam cumpridos. 

O Presidente da Câmara, Luciano dos Santos, ressaltou a importância da vinda dos dirigentes da Associação para prestar esclarecimentos na casa legislativa, sobretudo o que está acontecendo, e também esclareceu que o mesmo poderá ocorrer com o pessoal da prefeitura, só que em sessões diferentes. “Os vereadores vêm cobrando providências e até agora a Prefeitura não demonstrou interesse em resolver este impasse. Vamos ver se desta vez a coisa funciona”, disse Luciano.

O ex-prefeito Juca de Bala também participou da reunião e explicou aos dirigentes da unidade de saúde a sistemática feita na gestão anterior, em que o hospital funcionava plenamente, oferecendo diversos serviços, inclusive cirurgias. “Todos os meses fazíamos os pagamentos devidos a esta mesma associação e ofertávamos desde os serviços de atendimento ambulatorial, até realização de exames e cirurgias. A população só iria a Aracaju, nos casos de alta complexidade. O restante era resolvido em Laranjeiras mesmo. Portanto, não existe segredo, basta a atual gestão fazer os repasses corretamente e voltar a oferecer um serviço digno e de qualidade”, ressaltou Juca de Bala.

Sessão Ordinária

A situação precária do Hospital de Laranjeiras repercutiu na sessão ordinária desta quinta-feira, (19). A vereadora Brasilina Borges se mostrou indignada. “Essa novela, que vem se arrastando desde o início da gestão do prefeito Paulão não é justa, já que a população de Laranjeiras vem sofrendo com a falta de atendimento e a Prefeitura não está nem aí. O problema é simples de resolver, mas, parece que o senhor prefeito não tem o mínimo interesse. Como é que existe todo esse problema financeiro e a gestão ainda quer reduzir o repasse, por que o Estado vai repassar um valor de R$ 250 mil? Como entender uma mente assim?”, indagou Brasilina.

O vereador Adriano Carvalho reiterou o discurso de Brasilina e pontuou outros problemas. “Não defendo aqui a Associação Beneficente e nem a Prefeitura. Quero que o problema seja resolvido com transparência e o mais rápido possível. A população não pode continuar sofrendo. Caso o hospital feche as portas, cerca de 3 mil pessoas vão procurar atendimento no HUSE. Portanto, este é um problema não só do legislativo de Laranjeiras, mas os deputados estaduais e federais também devem nos ajudar nesta solução. A união de forças é muito importante neste momento”, destacou Adriano.

Em discurso, José Carlos Sizino Franco levantou alguns pontos desta trágica relação entre a Associação que administra o Hospital e a Prefeitura de Laranjeiras. Pontuou o edil que a população carente está sofrendo e que algo precisa ser feito, pois até os TACs que o prefeito assinou em comum acordo com o Ministério Público para continuar repassando verba para o hospital estão sendo desrespeitados. “Pelo que vejo, a associação apenas firmou acordos extrajudiciais que não são cumpridos pela Prefeitura. Enquanto isso, o hospital continua passando por problemas, administrando dívidas e com as portas quase fechando”, frisou o vereador José Carlos. 

O vereador Jânio Dias finalizou dizendo quão é forte o Poder Legislativo e que o seu papel é fundamental para que se possa chegar a um denominador comum neste impasse, e assim o hospital volte a funcionar. “Com as presenças dos dirigentes do hospital e até mesmo da prefeitura, em sessões diferentes, poderemos analisar o que de fato está acontecendo”, disse Jânio Dias.

Claudinei Rodrigues dos Santos, conhecido como Passo Preto, foi candidato a deputado federal, em 2018.

Em vídeo , ele diz que foi notificado pela Justiça Eleitoral para prestar contas dos recursos que recebeu do Fundo Especial de Financiamento de Campanha.

Passo Preto diz que não tem como prestar contar porque gastou tudo com cerveja: “45 dias bêbado tomando cerveja nos bares”.

Assista a seguir:

O juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima determinou que Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) realize um novo processo de escolha para ocupar a vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE), depois que acatou o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e anulou o processo de escolha que colocou o ex-deputado Fernando Toledo no cargo de conselheiro.

fernando toledo
TCE–AL / Ascom

Na decisão, o magistrado estipulou que a Assembleia realize o processo de escolha com ampla publicidade e com critérios previamente definidos para avaliação dos candidatos. Mesmo com essa decisão, a ação ainda cabe recurso.

No recurso, o Ministério Público alegou que antes mesmo desse julgamento a ALE já havia escolhido, através de procedimento administrativo, Fernando Toledo para ser indicado para ocupar a vaga, inclusive com  publicação no Diário Oficial do Estado de 14 de outubro de 2014.

Em sua decisão, o juiz destacou que o processo não atendeu aos requisitos da “idoneidade moral”. “Concluindo, evidenciou-se como provado nos autos: i) na época da escolha do réu Fernando Toledo ele respondia por dois processos de improbidade administrativa relativos à malversação de dinheiro público; ii) o réu Fernando Toledo participou da deflagração, da votação e do ato final, na Assembleia Legislativa, do processo de sua própria escolha para o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas”, disse trecho da decisão.

Publicado em Cada Minuto

policia federal
Divulgação / arquivo

Na manhã desta sexta-feira, dia 20, a Polícia Federal lavrou
flagrante de dois homens na posse de cédulas falsas. Foram apreendidas
16 notas falsas de R$ 20,00 e 36 notas falsas de R$ 10,00, totalizando
R$ 680,00.

O flagrante foi realizado por uma guarnição da GETAM, composta por
cinco militares conduzindo quatro motocicletas, na Avenida Tancredo
Neves, próximo do Posto Presidente.

Os policiais avistaram duas motos conduzidas por motoboys em que os passageiros se encontravam muito nervosos e olhando para os lados.

Ao notarem a presença da GETAM, uma moto se adiantou e outra permaneceu devagar. A partir disso, a guarnição da Polícia Militar se
dividiu para interceptar as duas motocicletas conduzidas pelos motoboys e no procedimento de revista foram encontradas cédulas falsas nos bolsos
das calças dos dois homens que estavam de carona.

Os dois presos (padrasto e enteado) são usuários de droga, têm
passagem pela polícia por furto e tráfico de drogas. Ao ser encontradas as notas visivelmente falsas foi dada voz de prisão e foram encaminhados
para Polícia Federal para formalização do flagrante.

Os presos se encontram à disposição da Justiça Federal e responderão por crime de moeda falsa com penas previstas de três a doze anos de prisão, sendo que um deles responderá também pelo crime de resistência à prisão.

Nesta sexta-feira (20), no Palácio dos Despachos, o governador Belivaldo Chagas sancionou a Lei de Subsídios que beneficia os reformados da Polícia Militar de Sergipe. Acompanharam a reunião o secretário geral de governo, José Carlos Felizola, o comandante-geral da Polícia Militar de Sergipe, cel. Marcony Cabral, o subcomandante, cel. Paiva, e o deputado estadual Samuel Barreto. Após a sanção feita pelo governador, a previsão é de publicação da lei no Diário Oficial na próxima segunda-feira (23).

belivaldo lei reformados
Marco Vieira / ASN

“Estamos cumprindo com o compromisso firmado. Após diversas reuniões e estudos acerca do cumprimento da lei, dentro do que rege a Lei de Responsabilidade Fiscal, estamos fazendo a nossa parte. Atendemos ao que questionava o Tribunal de Contas, e resolvido isso, encaminhamos o projeto de lei para a Assembleia Legislativa, que foi aprovado por unanimidade. Jamais quis prejudicar a categoria, muito menos os militares da reserva que tanto serviços prestaram ao defender nosso estado. Fico feliz que tenhamos encontrado soluções possíveis e a situação tenha sido resolvida”, destacou o governador.

O comandante-geral da Polícia Militar, Marcony Cabral parabenizou os colegas da reserva pela conquista. “Depois de diversas negociações, em que, o governador Belivaldo, já há um ano, reconheceu um direito dos nossos companheiros da reserva remunerada, no dia de hoje, assinou o sancionamento da lei que será publicada na segunda-feira (23). Então é um problema que agora, faz parte do passado. Parabenizo e mando essa mensagem para todos os companheiros da reserva, que o governador manteve sua palavra, e só não a fez antes porque o Tribunal de Contas questionou a legalidade”, disse.

“Hoje é um dia de alegria para os militares da reserva e pensionistas. O governador Belivaldo Chagas assinou o projeto de lei que devolve o pagamento do subsídio para nossa categoria, e graças a ação do Governo e do compromisso do governador, que entendeu que nós temos esse direito. Só agradecer o empenho de todos os envolvidos, em nome dos cerca de 2.900 policiais e bombeiros militares, e 850 pensionistas que voltarão a receber os subsídios” enfatizou Sargento Morais, presidente da Associação dos Militares da Reserva e Pensionistas do Estado de Sergipe.

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Marco Vieira / ASN

Lei de Responsabilidade Fiscal

No primeiro semestre de 2018, o Governo do Estado encaminhou o projeto de Lei do Subsídio para Assembleia Legislativa. A Lei Complementar 310/2018, aprovada na Assembleia Legislativa de Sergipe, foi então sancionada pelo governador Belivaldo Chagas. Em abril, deste ano o Tribunal de Contas questionou os efeitos da Lei. A medida da Corte teve como fundamento o impacto mensal de mais de R$3 milhões que a Lei causará na folha de inativos do Sergipeprevidência, uma vez que o Estado já se encontra acima do limite prudencial exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para os gastos com pessoal. Nesse período, a gestão estadual, por sua por sua vez, buscou solucionar as dúvidas trabalhando ao lado da Corte de Contas e dialogando com os representantes policiais. Em julho deste ano, o governador determinou a criação de uma comissão para, numa ação conjunta, governo do Estado, TCE, reformados da Polícia, encontrar definitivamente uma solução para o impasse.

O Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), Divisão de Inteligência (Dipol) e Companhia Independente de Operações em Área de Caatinga (Ciopac) deflagraram operação para localizar acusados de crimes contra instituições financeiras. Segundo informações preliminares, eles planejavam explodir uma agência do Banco do Brasil em Nossa Senhora da Glória. Um envolvido morreu em confronto, dois foram presos e as buscas seguem para encontrar mais dois suspeitos.

cope policia civil
SSP / Divulgação

De acordo com o delegado Dernival Eloi, as investigações tiveram início após o recebimento de alerta da Polícia Federal de Mato Grosso. A informação mencionava que o grupo tinha chegado a Sergipe e que eles já eram investigados pela prática de crimes contra instituições financeiras. A partir disso, foram iniciadas as diligências.

Durante a manhã desta sexta-feira, 20, os policiais lograram êxito em identificar uma propriedade rural, em Monte Alegre, onde houve confronto com um dos envolvidos, de pré-nome Micael, que veio a óbito. As equipes, com o apoio do Grupamento Tático Aéreo (GTA) realizam buscas para localizar outros envolvidos.

Durante as investigações, dois envolvidos foram presos e encaminhados para o Cope, onde prestarão depoimento. A operação reforça o comprometimento das polícias de Sergipe em evitar explosões em agências bancárias. O estado possui o menor número de crimes contra instituições.