Confira números oficiais do Estado de Sergipe:

Safra de grãos
A estimativa de maio para a safra de grãos de 2020 é de 676 mil toneladas, mesma previsão dos meses de fevereiro, março e abril. O resultado é 2,7% inferior à obtida em 2019, quando foi de 695 mil toneladas. Os dados com base no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram analisados pelo Observatório de Sergipe.
A área a ser colhida foi de 163 mil hectares, apresentando crescimento de 10,3% frente à área colhida em 2019. Em termos absolutos, o aumento foi de 15,2 mil hectares.
Das quatro principais lavouras de grãos, para duas há estimativa de redução na produção em relação a 2019: a de arroz, de 6,3%, e a de milho (2ª safra), 2,7%. Já para o feijão (2ª safra), deve haver um crescimento de 15,8%, e para oAmendoim (2ª Safra) de 4,7%.
Outros produtos
O levantamento também abrange a produção de outros produtos agrícolas importantes, além dos cereais, leguminosas e oleaginosas.
A cana-de-açúcar, por exemplo, uma das principais lavouras sergipana, deverá fechar o ano com uma produção de 2,1 milhões de toneladas, 13% a mais do que em 2019. A mandioca, de apenas 0,1%.
Importações superam exportações
A *balança comercial apresentou um saldo negativo de US$ 19,1 milhões em maio*. Foram US$ 22,3 milhões em importações e US$ 3,2 milhões em exportações. Com relação ao mês anterior, ocorreram quedas nas exportações (-12,7%) e aumento nas importações (71,8%).
Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve retração nas exportações (-27,2%) e nas importações (-91,6%).
Principal produto exportado e importado:
No mês, o item ‘Sucos de laranjas, congelados, não fermentados’ foi o mais exportado, com 63,4%. Já o mais importado foi ‘Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura’ responsável por 20,9% do total das importações.
Principal país de destino e de origem:
Holanda foi o principal comprador dos produtos sergipanos, respondendo por 50,4% do total exportado, possuindo como principal produto ‘suco de laranjas, congelados, não fermentados’. Já as importações foram lideradas pela Argentina, que respondeu por 25,5% do total, tendo como destaque ’Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura.’