O Observatório de Sergipe, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, divulga mais um boletim “Covid-19: Sergipe e Território Nacional”, com informações atualizadas até 05 de julho. Os destaques de hoje são:
Taxa de mortalidade (35) por cem mil habitantes, em Sergipe, é a terceira maior do Nordeste, ficando atrás do Ceará (71) e Pernambuco (54);
Covid-19 se alastra pelo Agreste: Moita Bonita (1844) e Itabaiana (1550) têm, respectivamente, a terceira e a quarta maior incidência por cem mil habitantes no estado, ficando atrás apenas de Aracaju (2603) e Barra dos Coqueiros(1894);
Pedrinhas (19%) e Brejo Grande (16%) têm maior taxa de crescimento médio dos últimos 7 dias.
A Defensoria Pública do Estado de Sergipe, através do Núcleo de Bairros, está avaliando a situação jurídica de 300 famílias da Ocupação Mangabeiras, no Bairro Santa Maria, que estão na iminência de serem retiradas do local pelo Município de Aracaju sem concessão de aluguel social, local digno e, tampouco, cadastradas no programa de habitação popular.
De acordo com o defensor público e diretor do Núcleo de Bairros, Alfredo Nikolaus, a Defensoria Pública recebeu reclamações dos ocupantes que alegam não terem sido incluídos no cadastro da prefeitura.
Defensor público Alfredo Nikolaus
“No dia 22 de junho, recebemos diversas ligações de famílias que informaram da presença na Ocupação de representantes da Prefeitura de Aracaju, acompanhados com guardas municipais e viatura policial, para distribuir notificação de desocupação do local até o dia 24 de julho. Segundo informações dos ocupantes, apenas 800 famílias foram cadastradas pelo município para aluguel social e inserção no programa de moradia, e 300 ainda estão sem assistência, principalmente sem destino de um local digno”, apontou.
Para o membro da Defensoria Pública, o que está sendo observado é que o município propõe isolamento social, através de decreto, e pretende fazer uma reintegração de posse. “O município de Aracaju emitiu um decreto pedindo isolamento social e não se sabe até que ponto vai perdurar a pandemia, mas quer desalojar 300 famílias que estão sem cadastro e local digno. Não há sentido o município desalojar 300 famílias, se o mesmo propõe o isolamento social, o que haverá um grande risco de contaminação da população, uma verdadeira proliferação do Covid-19 em relação à todos os ocupantes, bem como um caos social”, disse preocupado.
Para o defensor público, o município não pode prestar assistência apenas às 800 famílias cadastradas. “O que se deve verificar é a situação jurídica de quais famílias estão em situação de vulnerabilidade social. Não é simplesmente chegar no local, determinar a desocupação e derrubar os barracos”, salientou Nikolaus.
Ainda, segundo Alfredo Nikolaus, não há nenhuma ordem judicial de desocupação do local. “É sabido que essa ocupação tem mais de um ano, então não cabe ao município determinar, de forma obrigatória e impondo uso da força, a retirada dessas famílias sem uma ordem judicial. Em nenhum momento a Defensoria foi intimada ou comunicada para acompanhar esse tipo de demanda do município, até porque hoje o Código de Processo Civil (CPC) determina que nas ações de reintegração de posse, onde há um grande número de famílias, é necessária a intervenção da Defensoria Pública seja como mediadora ou fiscal dos vulneráveis, medida não adotada pela Prefeitura”, pontuou.
“Para que haja a concretização da reintegração de posse, a Prefeitura de Aracaju deve realocar as 300 famílias não cadastradas que se encontram em extrema vulnerabilidade social, pois não há o mínimo sentido de o município, que prega o isolamento social, determinar uma situação de rua para as famílias, o que representa um ato desumano, ilegal e contrário aos direitos humanos”, lamentou Alfredo Nikolaus.
“Estamos avaliando a situação dessas 300 famílias, se as mesmas estão em vulnerabilidade social e se há realmente projeto concreto para construção de moradias para adotarmos as medidas cabíveis”, antecipou o defensor público.
A líder do movimento das famílias não cadastradas, Ane Priscila Neves, relatou que a situação social dos ocupantes é grave. “De 1,1 mil famílias, apenas 800 foram cadastradas. Além disso, temos 300 famílias com pessoas doentes e passando fome sem assistência do poder público. Sem um local ou aluguel social o que vai ser dessas pessoas? Para onde elas vão? É inadmissível que a Prefeitura só acolha uma parte e deixe os demais desamparados”, lamenta indignada.
A Oceanair Linhas Aéreas, antiga Avianca Brasil, pediu falência à Justiça.
A empresa, que estava em recuperação judicial desde 2018, disse à Justiça que não tem mais condições de pagar o que deve aos credores: R$ 2,7 bilhões.
A empresa chegou a ter 48 aeronaves no Brasil.
Com o intuito de proteger as pessoas que estão em isolamento social e prevenir a propagação da covid-19 dentro dos condomínios em Aracaju, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), orienta condomínios sobre o enfrentamento do covid-19, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde e os decretos municipais vigentes. Segundo a coordenadora da Vigilância Sanitária e Ambiental da SMS, Denilda Caldas, os condomínios devem cumprir algumas normas, como garantir que haja distanciamento entre as pessoas, a higienização constante do ambiente e o uso de máscaras.
“Os condomínios verticais e horizontais já devem ter interditado total ou parcialmente as áreas de lazer, como piscina, salão de festas e de jogos, quadra de esportes, sala de ginástica e outros espaços e proibir a realização de festas e eventos. Devem, ainda, disponibilizar álcool nas entradas dos elevadores e guarita principal, para a necessária higienização dos condôminos e colaboradores”, explica.
Vigilância da Saúde orienta Condomínios no enfrentamento da covid-19 – Ascom / SMS
A recomendação é o resguardo das pessoas em suas casas. O síndico tem papel essencial no que diz respeito ao combate ao coronavírus nos condomínios. Já os moradores, que estão passando mais tempo em casa devido à pandemia, também precisam estar alentos.
“Além disso, adotar restrições aos serviços de delivery, para não permitir que os entregadores circulem até as unidades condominiais. Os produtos devem ser entregues na guarita de acesso e o resgate de responsabilidade do condômino. Os moradores devem também adotar normas disciplinares restritivas, no que diz respeito à convivência coletiva, com redução do número de pessoas durante o uso dos elevadores”, enfatiza.
A contribuição que a população pode dar é ficar em casa, para evitar o contágio e não sobrecarregar os serviços de saúde. “Também será preciso higienizar o ambiente e os equipamentos tocados por várias pessoas, além das medidas comuns, como o distanciamento social, o uso obrigatório de máscaras, a disponibilização de álcool em gel”, observa a coordenadora.
O Ministério Público Federal (MPF) emitiu recomendação para que a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o Instituto Federal de Sergipe (IFS) adotem medidas que permitam a criação da disciplina Educação para as Relações Étnico-raciais nos cursos de licenciatura. Além disso, deve haver o estabelecimento de mecanismos de acompanhamento e avaliação do impacto dessas políticas no âmbito de suas respectivas competências.
Divulgação
O Estatuto de Igualdade Racial prevê a incorporação de temas que incluam valores concernentes à pluralidade étnica e cultural da sociedade brasileira nas matrizes curriculares dos cursos de formação de professores. A incorporação da disciplina também está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, a qual afirma que “nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afrobrasileira e indígena”.
Com a recomendação, o MPF busca, ainda, garantir a aplicação efetiva do Plano Nacional de Educação, que estabelece a garantia nos currículos escolares dos conteúdos sobre a história e as culturas afrobrasileira e indígenas, bem como a implementação de ações educacionais e a oferta de programa para a formação inicial e continuada de profissionais da educação.
Combate à discriminação – A recomendação foi motivada pela necessidade de combater a discriminação racial e promover a efetiva igualdade de todas as pessoas, além de assegurar o desenvolvimento ou a proteção de certos grupos raciais ou de indivíduos pertencentes a esses grupos.
“Esse grupos enfrentam barreiras como resultado de preconceitos e discriminações sociais predominantes em instituições públicas e privadas. A igualdade de oportunidades real para todos, em todas as esferas, incluindo a do desenvolvimento, é fundamental para a erradicação do racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata. É o que pretendemos com essa recomendação”, explica Martha Figueiredo, procuradora regional dos direitos do cidadão.
Prazo – A UFS e o IFS terão um prazo de 30 dias após o retorno das atividades plenas das instituições para que respondam se acatarão ou não a recomendação do MPF/SE, demonstrando a adoção de medidas administrativas.
Confira aqui as íntegras das recomendações para a UFS e o IFS.
NE Notícias informou o 1º auxílio do governo federal para os municípios combaterem as consequências da pandemia.
No último dia 2, o Diário Oficial da União publicou novo repasse de recursos federais para municípios em todo o País.
Foi a 2ª parcela do auxílio emergencial para compensar perdas na arrecadação e gastos com a saúde, principalmente para o combate à Covid-19.
Marcos Santos / USP Imagens
Veja o que recebeu cada município de Sergipe:
Amparo do São Francisco – R$ 265.552,00
Aquidabã – R$ 1.463.869,00
Aracaju – R$ 17.145.949,00
Arauá – R$ 1.084.300,00
Areia Branca – R$ 1.365.480,00
Areia Branca – R$ 1.365.480,00
Barra dos Coqueiros – R$ 2.029.275
Boquim – R$ 2.029.275,00
Brejo Grande – R$ 607.484,00
Campo do Brito – R$ 1.414.534,00
Canhoba – R$ 293.972,00
Canindé do São Francisco – R$ 2.366.486,00
Capela – R$ 2.011.040,00
Carira – R$ 1.283.140,00
Carmópolis – R$ 938.295,00
Cedro de São João – R$ 526.279,00
Cristinápolis – R$ 1.516.231,00
Cumbe – R$ 508.959,00
Divina Pastora – R$ 397.300,00
Estância – R$ 2.306.432,00
Feira Nova – R$ 415.648,00)
Frei Paulo – R$ 1.255,520,00
Gararu – R$ 694.154,00
General Maynard – R$ 227.552,00
Gracho Cardoso – R$ 486.001,00
Ilha das Flores – R$ 704.582,00
Indiaroba – R$ 900.863,00
Itabaiana – R$ 6.237.712
Itabaianinha – R$ 2.264.096,00
Itabi – R$ 364.447,00
Itaporanga D´Ajuda – R$ 2.926.174,00
Japaratuba – R$ 1.503.070,00
Japoatã – R$ 909.355,00
Lagarto – R$ 3.396.914,00
Laranjeiras – R$ 2.323.600,00
Macambira – R$ 652.546,00
Malhada dos Bois – R$ 455.851,00
Malhador – R$ 949.617,00
Maruim – R$ 1.530.522,00
Moita Bonita – R$ 1.090.095,00
Monte Alegre – R$ 911.995,00
Muribeca – R$ 772.232,00
Neópolis – R$1.397.259,00).
Nossa Senhora Aparecida – R$ 718.936,00
Nossa Senhora da Glória – R$ 2.458.387,00
Nossa Senhora das Dores – R$ 2.691.802,00
Nossa Senhora de Lourdes – R$ 671.909,00
Nossa Senhora do Socorro – R$ 7.145.503,00
Pacatuba – R$ 1.088.506,00
Pedra Mole – R$ 260.233,00
Pedrinhas – R$ 791.301,00
Pinhão – R$ 505.301,00
Pirambú – R$ 710.081,00
Poço Redondo – R$ 1.663.902
Poço Verde – R$ 1.592.392,00
Porto da Folha – R$ 2.390.569,00
Propriá – R$ 2.370.420,00
Riachão do Dantas – R$ 1.357.166,00
Riachuelo – R$ 825.047,00
Ribeirópolis – R$ 1.612.329,00
Rosário do Catete – R$ 1.015.702,00
Salgado – R$ 2.132.746,85
Santa Luzia do Itanhy – R$ 1.001.515,00
Santana do São Francisco – R$ 615.674,00
Santana do São Francisco – R$ 615.674,00
Santa Rosa de Lima – R$ 288.731,00
Santo Amaro das Brotas – R$ 763.702,00
São Cristovão – R$ 2.797.980,00
São Domingos – R$ 522.020,00
São Francisco – R$ 400.288,00
São Miguel do Aleixo – R$ 386.646,00
Simão Dias – R$ 1.879.758,70
Siriri – R$ 1.019.585,00
Telha – R$ 239.390,00
Tobias Barreto – R$ 2.090.468,00
Tomar do Geru – R$ 1.208.811,00
Umbaúba – R$ 1.381.611,00).
O Ministério da Saúde publica em seu site que enviou R$ 13,8 bilhões para combate à Covid-19 em todo o País.
Pixabay
Segundo o MS, foram enviados para Sergipe R$ 149 milhões.
Para Alagoas, R$ 288 milhões.
Um padre do interior de São Paulo chamou o presidente Jair Bolsonaro de bandido e disse que eleitor que votou nele tem que se confessar.
Ah, ele não trabalha porque não deixam ele trabalhar. Não! É porque ele não presta! Bolsonaro não vale nada. E quem votou nele tem que se confessar. Pedir perdão a Deus pelo pecado que cometeu, porque elegeu um bandido pra por de presidente.”
Padre Adélio Tagliaferro
Em contato com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, o padre Edson Adélio Tagliaferro, da Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores, no município de Artur Nogueira (SP), disse que ficou impressionado com a repercussão do que falou e que está arrependido de ter chamado Bolsonaro de bandido: “Disso eu me arrependo porque não tenho provas”.
O jornal esportivo português “A bola” afirmou que Luis Filipe Vieira, presidente do Benfica não desiste de tentar o regresso de Jorge Jesus.
De acordo com o site, um representante do clube foi enviado ao Brasil com intuito de convencer o técnico a voltar a Portugal e assumir a equipe que está entre as principais no país. O agente enviado, Bruno Macedo, tem bom relacionamento com o técnico desde quando ele era treinador do Braga, também de Portugal.
A Bola TV / Reprodução
Com jogos ainda incertos do Brasileiro e da Libertadores, o Flamengo poderá perder o seu mister, que trouxe resultados satisfatórios em 2019 e conquistou uma copa e um campeonato.
Ontem, 05 de julho, Sergipe registrou um isolamento social de 48,6%. Foi o 13º menor índice do país. As melhores posições ficaram com Rio Grande do Sul (57,8%), Paraná (53,2%) e Alagoas (53,0%). Já as piores com Pará (45,8%), Maranhão (45,0%) e Tocantins (43,9%). Os dados são da empresa InLoco e analisados pelo Observatório de Sergipe.
No ranking dos estados do Nordeste, Sergipe se destacou negativamente com a terceira pior colocação.
Índice de isolamento social em 05/07/2020 – Fonte: InLoco
Aracaju
Com 50,7% das pessoas em casa, Aracaju teve a 12ª melhor colocação do Brasil. Porto Alegre (61,5%), Curitiba (57,3%) e Teresina (56,5%) obtiveram os maiores índices. Em contraposição, Campo Grande (46,2%), Palmas (44,7%) e São Luis (44,5%) registraram os menores.
No cenário nordestino, Aracaju ficou com o 4ª pior resultado, a frente de São Luis (44,6%), Fortaleza (49,1%) e de João Pessoa (50,5%).
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