Os deputados estaduais voltam a se reunir, em ambiente virtual, na manhã desta quarta-feira (22), em mais uma sessão remota, por conta do novo coronavírus (COVID-19). Na tarde desta terça-feira (21), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Luciano Bispo (MDB), em entendimento entre os líderes da situação e da oposição, definiu a pauta de votação para a sessão deliberativa de amanhã.
De autoria do deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) será apreciada e votada uma indicação onde ele solicita ao governador do Estado e ao diretor-presidente da DESO, a reparação urgente do sistema de drenagem de esgotamento sanitário do loteamento Luar da Barra, no município de Barra dos Coqueiros.
Júnior Mattos / Alese
De autoria do deputado estadual Zezinho Guimarães (MDB) será apreciada uma indicação onde ele solicita ao governador, através da autorização da SEFAZ, que seja aplicada a isenção de ICMS na compra de “micro-ônibus novos” destinados ao serviço de Transporte Intermunicipal, facilitando a renovação de frota para o sistema de transporte intermunicipal.
Em outra indicação, também de Zezinho Guimarães, ele faz um apelo ao governador, também com autorização à SEFAZ, para a dispensa do valor do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), dos anos de 2020 e 2021, e enquanto durar a pandemia de COVID-1, o que somente permitirá a volta à normalidade do Sistema de Transporte Intermunicipal de Sergipe.
Por fim, será apreciada uma indicação do deputado estadual Iran Barbosa (PT) solicitando ao governador e ao diretor-presidente do D.E.R., para que realizem obra para o asfaltamento e sinalização da Rodovia SE-175, que liga as cidades de Nª Srª da Glória a Gararu, pelo povoado São Mateus da Palestina.
Os estados brasileiros registraram perda média de 18% na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no segundo trimestre de 2020, comparado a período equivalente do ano passado. O dado foi apresentado, nesta terça-feira (21), pelo presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz), Rafael Tajra Fonteles, que participou de uma audiência remota da comissão mista que acompanha as ações do governo federal no combate à covid-19.
Os números mostram que a situação dos governos estaduais é bem heterogênea. Dos 27 entes federados, apenas Mato Grosso não registrou queda de arrecadação, conseguindo aumento de 4%. Houve estados que registraram perdas pequenas, como Mato Grosso do Sul (-3%) e Pará (-6%); mas houve também quem teve grande prejuízo, como Acre (-49%), Amapá (-47%) e Ceará (-28%) (ver quadro abaixo).
O Comsefaz estima que as perdas continuem nos próximos meses, pois, mesmo com a reabertura gradual das atividades econômicas, os efeitos negativos da crise devem perdurar.
— Desde março, o Comsefaz se antecipou ao que viria e fez um alerta ao governo federal sobre os impactos da crise sanitária nos entes, com quedas superiores a 20%. Mesmo com a retomada das atividades, os efeitos continuam, porque a crise não é só derivada do fechamento da economia, mas do comportamento dos agentes econômicos — avaliou Rafael Fonteles, que também é secretário de Fazenda do Piauí.
Números foram apresentados pelo presidente do Comsefaz, Rafael Tajra Fonteles, à comissão mista que acompanha as ações do governo federal no combate à covid-19 — TV Senado / Reprodução
Assimetria
O secretário de Fazenda do Paraná, Renê de Oliveira Garcia Júnior, destacou que os impactos em cada governo são diferenciados, pois existem assimetrias profundas na distribuição da produção e atividade econômica dos estados brasileiros. Para ele, a União tem obrigação de auxiliar os que estão em dificuldade.
— Não é uma ajuda que a União está dando. O que acontece é um ato de solidariedade federativa. Quando um estado ou um município entra em dificuldade financeira, com problema estrutural proveniente de um choque externo, a União tem obrigação, pela própria Constituição, de defender a Federação — avaliou.
Futuro
A situação fiscal dos estados pós-pandemia também preocupa os secretários de Fazenda que participaram da reunião. A representante de Goiás, Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, cobrou a aprovação das reformas estruturais, como a tributária e, principalmente, a administrativa.
— Folha [de pagamento] é o nosso grande problema de hoje e seguirá sendo. As nossas receitas não estão cabendo dentro das despesas. E temos aqui [em Goiás] uma pressão muito, mas muito forte por aumentos salariais. E, quando falo em aumentos salariais, eu não falo só em revisões anuais, estou falando também em progressões e promoções — esclareceu.
Cristiane Schmidt também cobrou do governo federal crédito para as pequenas e médias empresas, que são as maiores empregadoras do país. Segundo ela, o dinheiro não está chegando à ponta e pode haver desemprego em massa.
— O dinheiro que a União está tentando viabilizar, via empréstimos, não está chegando. Como a maior parte do emprego está nesses pequenos negócios, tenho muito medo de um desemprego descomunal. Se a gente não tomar conta agora das pequenas e médias empresas, dando uma ajuda, sem pensar em contrapartida e sem pensar em garantias, a gente vai ter um problema maior ainda de desemprego futuro. Para essas pessoas retornarem ao mercado de trabalho vai ser ainda mais complicado — avaliou.
Retomada de investimentos
O secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, acredita que será possível a retomada econômica após a pandemia e dois fatores podem ajudar: a autorização para o Banco Central comprar títulos de crédito no mercado e o Marco Legal do Saneamento Básico, ambos aprovados recentemente pelo Congresso Nacional.
— Há um item na PEC do Orçamento de Guerra muito importante, que é a autorização para o Banco Central comprar carteiras de créditos dos bancos ou comprar títulos de créditos no mercado. Isso é fundamental. O Banco Central está agindo bem, mas é importante agora que exerça esse poder e essa capacidade, tais quais os grandes bancos centrais do mundo, para que possa, de fato, fazer fluir o crédito para as pequenas e médias empresas — afirmou.
Em relação ao saneamento, Meirelles lembrou que existe no momento liquidez internacional, por isso há a possibilidade de o país atrair recursos para o setor.
— Temos pequenas pandemias regionais em todo o país e que são questões relacionadas à saúde pública. Por isso, é necessário aporte de capital, o que não é possível com dinheiro público. É importante criar condições para atração do setor privado. Com a ação dos bancos centrais de injetar recursos nos mercados, existe liquidez internacional, logo há possibilidade grande de atrairmos recursos para o saneamento. Existe disponibilidade de recursos do mercado internacional para isso — avaliou.
A comissão mista é presidida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO) e tem a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) como vice-presidente. O relator é o deputado Francisco Jr (PSD-GO).
Assista acima ao vídeo da reunião da comissão.
Perdas de arrecadação de ICMS 2º trimestre/2020 em relação ao 2º trimestre/2019:
Acre*
-24%
Rio Grande do Sul
-20%
Goiás
-12%
Amapá*
-21%
São Paulo
-19%
Amazonas
-9%
Ceará
-28%
Minas Gerais
-19%
Tocantins
-9%
Santa Catarina
-23%
Rio Grande do Norte
-19%
Roraima
-8%
Pernambuco
-21%
Paraíba
-18%
Pará
-6%
Piauí
-20%
Espírito Santo
-18%
Mato Grosso do Sul
-3%
Sergipe
-20%
Distrito Federal
-17%
Mato Grosso
+4%
Bahia
-20%
Maranhão
-17%
Rio de Janeiro
-20%
Alagoas
-17%
Paraná
-20%
Rondônia
-13%
*Os estados do Acre e do Amapá ainda não enviaram os dados referentes ao mês de junho
Mara Rúbia
A Secretária de Saúde de Itabaiana, Mara Rúbia, testou positivo para a Covid-19.
Assintomática, Mara cumpre isolamento domiciliar.
Apresentou sintomas leves e chegou a passar mal. Fez os exames e passa bem.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou nesta terça-feira (21/7) a revisão da Resolução Normativa nº 878/2020. Aprovada em março, essa norma estabelece um conjunto de medidas para garantir a continuidade do serviço de distribuição de energia e a proteção de consumidores e funcionários das concessionárias em meio ao cenário de pandemia da Covid-19.
De acordo com as novas regras, diversas atividades devem ser retomadas pelas distribuidoras a partir de 1º/8/2020, como o atendimento presencial ao público, a entrega da fatura impressa e o cumprimento de prazos e indicadores anteriormente exigidos. Contudo, a ANEEL esclarece que eventuais restrições devem ser discutidas com a autoridade de saúde local, que tem competência legal para avaliar a viabilidade da execução dos serviços no contexto de restrições frente à pandemia.
ANEEL / Divulgação
A ANEEL decidiu também manter a proibição de cortes de energia por falta de pagamento para os consumidores classificados como Baixa Renda enquanto durar o estado de emergência da pandemia. Conforme o Decreto Legislativo nº 6/2020, esse prazo atualmente vai até o final de 2020. A partir de 1º/8/2020, contudo, volta a ser permitida a possibilidade de cortes de energia por falta de pagamento para consumidores residenciais e as relacionadas ao fornecimento de energia aos serviços e atividades considerados essenciais, desde que os consumidores sejam reavisados.
Os detalhes sobre as novas medidas estão apresentados nas Perguntas & Respostas a seguir. A revisão das regras esteve em discussão na Consulta Pública nº 38/2020, que recebeu 240 contribuições da sociedade no período de 16 a 30/6/2020. Todas as manifestações estão disponíveis em www.aneel.gov.br/consultas-publicas, na página da CP nº 38/2020.
Quais as principais atividades a serem retomadas pelas distribuidoras a partir de 1º/8/2020?
Entre as principais atividades, destacam-se o atendimento presencial ao público, a entrega mensal da fatura impressa e a possibilidade de suspensão do fornecimento por falta de pagamento, desde que os consumidores sejam reavisados. Também devem voltar a ser cumpridos os requisitos e prazos de prestação de serviços exigidos anteriormente. Nesses casos, são previstos os seguintes prazos para regularização de atividades das distribuidoras:
Até 31/8/2020: Serviços solicitados pelo consumidor e ainda não atendidos, inclusive ressarcimento por danos em equipamentos;
Até 31/10/2020: Pagamento de compensação pela violação dos indicadores de continuidade, com atualização monetária calculada com base no IGP-M.
Cabe ressaltar que segue proibido aplicar o procedimento de cancelamento da tarifa social de energia elétrica. Seu reinício será realizado de acordo com as disposições do Ministério da Cidadania.
Também volta a ser permitido o corte no fornecimento por falta de pagamento?
Sim, para alguns consumidores e de forma escalonada. A partir de 1º/8/2020, volta a ser permitida a possibilidade de cortes de energia por falta de pagamento para consumidores residenciais e serviços e atividades considerados essenciais. Nesses casos, a distribuidora deve enviar ao consumidor nova notificação sobre existência de pagamentos pendentes, ainda que já tenha encaminhado em período anterior para o mesmo débito. Além disso, de acordo com a Lei nº 14.015/2020, é proibido efetuar cortes por falta de pagamento às sextas, aos sábados, domingos, feriados e dias que antecedem feriados.
Quais consumidores continuarão não podendo ter a energia cortada por falta de pagamento?
Continua proibido o corte para alguns grupos de consumidores enquanto durar o estado de emergência da pandemia (conforme o Decreto Legislativo nº 6/2020, esse prazo atualmente vai até o final de 2020). São eles:
Consumidores de baixa renda;
Unidades onde more pessoa que dependa de equipamentos elétricos essenciais à preservação da vida;
Unidades que deixaram de receber a fatura impressa sem autorização do consumidor;
Aqueles em locais sem postos de arrecadação em funcionamento (como bancos e lotéricas, por exemplo) ou nos quais a circulação de pessoas seja restringida por ato do poder público.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e o Governo do Estado do Sergipe assinarão nesta quarta-feira (22/7), às 15h, convênio de cooperação para descentralização de atividades à Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Sergipe (AGRESE).
Procon / MS
A cerimônia realizada virtualmente contará com as participações do governador do Estado do Sergipe , Belivado Chagas, do diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, e do diretor-presidente da Agrese, Luiz Hamilton Santana de Oliveira. O evento será transmitido ao vivo pelo Canal da ANEEL no You Tube (www.youtube.com/aneel).
A descentralização de atividades da ANEEL tem como objetivo melhorar a prestação dos serviços de energia elétrica e aproximar os consumidores das ações da Agência.
A ANEEL já possui convênios de cooperação com outras 11 agências nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Alagoas, Goiás, Paraíba e Ceará.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (21), em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/15, que torna permanente o Fundo de Desenvolvimento e Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) e eleva a participação da União no financiamento da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio.
O texto-base da proposta foi aprovado em segundo turno por 492 votos a 6, além de 1 abstenção. Pouco antes, no primeiro turno, o placar da votação foi de 499 votos a 7. A PEC seguirá para o Senado.
Segundo o parecer da relatora, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), a contribuição da União para o Fundeb crescerá de forma gradativa de 2021 a 2026, de forma a substituir o modelo cuja vigência acaba em dezembro.
Nos próximos seis anos, a parcela da União deverá passar dos atuais 10% para 23% do total do Fundeb, por meio de acréscimos anuais. Assim, em 2021 começará com 12%; passando para 15% em 2022; 17% em 2023; 19% em 2024; 21% em 2025; e 23% em 2026.
Os valores colocados pelo governo federal continuarão a ser distribuídos para os entes federativos que não alcançarem o valor anual mínimo aplicado por aluno na educação. Da mesma forma, o fundo continuará recebendo o equivalente a 20% dos impostos municipais e estaduais e das transferências constitucionais de parte dos tributos federais.
Em 2019, o Fundeb distribuiu R$ 156,3 bilhões para a rede pública. Atualmente, o fundo garante dois terços dos recursos que os municípios investem em educação. Os repasses da União, que representam 10% do fundo, não entram no teto de gastos (Emenda Constitucional 95/16).
Najara Araujo / Câmara dos Deputados
Desigualdades regionais
Dos 13 pontos percentuais a mais que a União deverá colocar no Fundeb, 10,5 pontos deverão complementar cada rede de ensino municipal, distrital ou estadual sempre que o valor anual total por aluno (VAAT) não atingir o mínimo definido nacionalmente. A intenção é diminuir desigualdades regionais no recebimento do apoio.
Após acordo com o governo, pelo menos metade do dinheiro deverá ser destinado à educação básica ‒ se for o caso, inclusive para escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas. Segundo a relatora, a medida terá grande impacto, já que a educação infantil concentra a maior demanda não atendida pela rede pública no País.
Além do montante colocado por estados e municípios no Fundeb, o cálculo do VAAT deverá levar em conta os outros recursos direcionados à educação, as cotas estaduais e municipais de arrecadação do salário-educação e o complemento da União segundo os critérios atuais (valor anual por aluno).
Lei futura deverá definir vários detalhes sobre o Fundeb, inclusive o cálculo do VAAT, para o qual a PEC já define parâmetros. Outra regra determina que, no mínimo, 70% dos recursos extras poderão pagar salários dos profissionais da educação ‒ hoje, esse piso é de 60% e só beneficia professores ‒, e pelo menos 15% terão de custear investimentos nas escolas.
Ainda em relação aos professores, uma lei específica definirá o piso salarial nacional para a educação básica pública. A partir da vigência da futura emenda constitucional, fica explícito que o dinheiro do Fundeb não poderá ser usado para pagar aposentadorias e pensões.
Gestão e qualidade
Os outros 2,5 pontos percentuais que a União deverá colocar a mais no Fundeb serão distribuídos às redes públicas que cumprirem requisitos de melhoria na gestão previstos em lei e atingirem indicadores de aprendizagem com redução das desigualdades, nos termos do sistema nacional de avaliação da educação básica.
Entretanto, conforme o texto aprovado, essa parte do repasse extra da União começará apenas em 2023 (no equivalente a 0,75 ponto), será ampliada ano a ano e atingirá a integralidade dos 2,5 pontos a partir de 2026.
Os entes federativos deverão usar os recursos do Fundeb exclusivamente em sua atuação prioritária definida na Constituição: os municípios cuidam da educação infantil e do ensino fundamental; e os estados, do ensino fundamental e médio. Assim, o dinheiro não poderá ser aplicado, por exemplo, em universidades.
Para cumprirem o montante mínimo de 25% dos impostos investidos anualmente em educação, também conforme a Constituição, estados e municípios poderão contar somente com 30% do total repassado pela União. Nenhum ente federativo poderá reter os repasses vinculados ao Fundeb, sob pena de crime de responsabilidade.
Em relação aos tributos de estados e municípios que compõem as fontes do Fundeb, foi aprovado destaque, apresentado por nove partidos, que alterou o parecer da deputada Professora Dorinha. Assim, continuam de fora os recursos oriundos da compensação da União pela desoneração das exportações prevista na Lei Kandir (Lei Complementar 87/96).
Regulamentação
A lei que regulamentará o novo Fundeb deverá levar em conta as metas do plano nacional de educação; o valor anual por aluno investido em cada etapa e modalidade; a transparência e o controle social dos fundos; e o conteúdo e a periodicidade da avaliação dos indicadores de qualidade.
Esse regulamento definirá ponderações relativas ao nível socioeconômico dos estudantes e à disponibilidade de recursos vinculados à educação e o potencial de arrecadação de cada ente federativo.
Quanto ao padrão mínimo de qualidade do ensino, a referência será o custo aluno qualidade, constante no Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/14), com o objetivo de encontrar o financiamento necessário por estudante para a melhoria da qualidade da educação no Brasil.
Dados centralizados
O substitutivo da deputada Professora Dorinha determina a centralização dos dados contábeis, orçamentários e fiscais da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. O objetivo é garantir a rastreabilidade e a comparação dos dados para divulgá-los ao público.
No caso de uma reforma tributária, o texto prevê que deve ser garantida, em cada exercício financeiro, a aplicação dos montantes mínimos em educação por estados, municípios e União equivalentes à média aritmética dos últimos três anos, independentemente da extinção ou substituição de tributos.
Uma lei deverá regulamentar a fiscalização, a avaliação e o controle das despesas com educação nas esferas estadual, distrital e municipal.
A partir da publicação da futura emenda constitucional, os estados terão dois anos para vincular parte dos repasses do ICMS para os municípios a indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem e de aumento da equidade.
Atualmente, os estados repassam parte do ICMS arrecadado (25%) às cidades. A PEC diminui o total repassado proporcionalmente às operações realizadas no território de cada município e aumenta o mesmo tanto no repasse que nova lei estadual deverá vincular às melhorias na educação.
Princípios
No artigo da Constituição que define os princípios do ensino, a PEC inclui a garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.
Por meio do Boletim Epidemiológico, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que Sergipe tem 47.110 casos confirmados da Covid-19 e 1.182 vítimas da doença.
SMS / Assessoria
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta terça-feira, 21, o boletim epidemiológico do coronavírus, com 1.051 casos e 26 novos óbitos. Em Sergipe, 47.110 pessoas já testaram positivo para a COVID-19 e 1.182 morreram. Dos 26 óbitos, 25 estavam em investigação e foram confirmados.
São 12 mortes de Aracaju, sendo sete homens: 38 e 75 anos, sem comorbidades; 22, com doença cardiovascular e pneumopatia; 64, com diabetes; 68, com hipertensão e doença pulmonar obstrutiva crônica; 65, com hipertensão, diabetes e cardiopatia; e 79, com hipertensão. As cinco mulheres são: 68 anos, com hipertensão e obesidade; 59, com hipertensão; 85, com hipertensão e diabetes; 47, com obesidade; e 97, com cardiopatia e doença pulmonar obstrutiva crônica.
De Propriá, duas mulheres, de 68 e 81 anos, ambas sem comorbidades. De Riachão do Dantas, dois homens: de 52 anos, com hipertensão e diabetes; e 69, com cardiopatia. De Simão Dias, um homem, de 77 anos, com diabetes e hipertensão, e mulher, 46 anos, com diabetes. De Itabaianinha, homem, 61 anos, com diabetes, doença cardiovascular e obesidade, e mulher, 67, com hipertensão.
Em outros municípios: de Rosário do Catete, homem, 61, sem comorbidades; de Estância, homem, 66, também sem comorbidades; de Santa Rosa de Lima, homem, 49 anos, com hipertensão; de Lagarto, mulher, 75, com hipertensão; de Itabaiana, homem, 68, sem comorbidades; e de Nossa Senhora da Glória, mulher, 86 anos, com obesidade e cardiopatia.
São 25.527 pessoas curadas até o momento. Foram realizados 82.456 exames e 35.346 foram negativados. Estão internados 708 pacientes, sendo 289 em leitos de UTI (162 na rede pública, sendo 160 adultas e 2 pediátricas; e 127 na rede privada, sendo 121 adultas e 6 pediátricas) e 419 em leitos clínicos (235 na rede pública e 184 na rede privada). São investigados mais seis óbitos. Ainda aguardam resultado 2.252 exames coletados.
Ontem, 20 de julho, Sergipe registrou um isolamento social de 40,35%. Foi o 11º índice do país. As três melhores posições ficaram com Acre (43,2%), Ceará (42,1%) e Amapá (41,9%). Já as piores com Paraná (37,0%), Goiás (36,9%) e Tocantins (34,6%). Os dados são da empresa InLoco e analisados pelo Observatório de Sergipe.
No ranking dos Estados do Nordeste, Sergipe obteve a sexta colocação.
Índice de isolamento social em 20/07/2020 – Fonte: InLoco
Aracaju
Com 41,2% das pessoas em casa, Aracaju obteve a 10ª colocação do Brasil. Rio Branco (43,6%), Fortaleza (42,3%) e Florianópolis (43,2%) obtiveram os maiores índices. Em contraposição, Goiânia (37,2%), Campo Grande (37,1%) e Palmas (34,9%) registraram os menores.
No cenário nordestino, Aracaju ficou com o 4º resultado.
Um ministro do Supremo Tribunal Federal resumiu a verdade sobre a agressão do desembargador Eduardo Siqueira, do Tribunal de Justiça de São Paulo, a um guarda municipal de Santos, retratada por NE Notícias.
Carlos Moura / STF
O ministro Marco Aurélio, tantas vezes incompreendido, disse o que TODAS AS PESSOAS PÚBLICAS devem aprender, de imediato:
“Na rua, a autoridade é o guarda, não o desembargador”.
“Somos autoridades no tribunal, com a capa nas costas. Na rua, somos cidadãos”.
Marco Aurélio
A Justiça bloqueou R$ 5 milhões do senador José Serra (PSDB) e outros acusados que teriam participado de Caixa Dois na campanha eleitoral de 2014.
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