No ritmo modorrento atual, com essa lentidão carregada de irresponsabilidade, o Brasil vai atingir a imunidade de rebanho em 2024.

Em todos os Estados, inclusive em Sergipe, onde não existe irresponsabilidade, falta gestão competente.

“Eu trabalho permanentemente!”. Ninguém diz coisa diferente. Bem dizia Armando Nogueira: “o bom jogador vê a jogada, o craque antevê“.

Em Sergipe, o IPVA sofre redução geral média de 3,53% em 2021, em relação a 2020.

O menor índice é incidente sobre os automóveis, cuja redução média chega a 5,29%.

De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz/SE), para camionetas e utilitários, o valor da redução é de 4,42%, enquanto, para ônibus e micro-ônibus, o tributo é em média 3,15% menor.

Para caminhões, a redução média é de 1,61%, e para motos e similares é de 1,97%. No caso de veículos tipo motorhome (motor-casa), a redução é de 1,81%.

Juízes de Direito, integrantes do Ministério Público e policiais que querem disputar mandato eletivo devem se preparar para pelo menos tentar evitar o pior.

O Globo desde domingo, 7, informa que há consenso para a aprovação de uma quarentena eleitoral para juízes, integrantes do Ministério Público e policiais.

Isso significa que querem impor quarentena de seis anos a quem, no Judiciário, Ministério Público e em qualquer uma das polícias, queira disputar mandato eletivo, ou seja, teriam que deixar o posto que ocupam seis anos antes.

Neste domingo, 7, a TV aberta vai transmitir apenas um jogo pelo Campeonato Brasileiro: 20h30 – Bragantino x Flamengo.

Os ajustes na tabela foram feitos pela CBF a “mando” da Globo, que quer a tarde livre para transmitir o jogo do Palmeiras, pelo Mundial, contra o Tigres, time mexicano.

Outro ponto: a Globo vai usar o jogo do Flamengo no SporTV para enfrentar a ESPN, que vai transmitir o Super Bowl, evento que marca o fim da temporada da NFL.

Em São Paulo, torcedores vão acompanhar o jogo do Brasileiro pelo Premiere.

A CBF manda na Globo ou a Globo manda na CBF?

Ou, se preferirem, uma não manda na outra?

Informações repassadas por policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) fizeram investigadores da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic/DRCC) e da Delegacia de São Mateus da Polícia Civil do Maranhão recuperarem uma carga de aproximadamente 380 sacos de cimento. O material estava armazenado no depósito de uma loja de materiais de construção no município de Alto Alegre do Maranhão/MA. Na ação, um empresário foi preso em flagrante por receptação qualificada.

Após a prisão de Wedson dos Santos Melo, 45, nesta quarta-feira, 03, os policiais descobriram que o criminoso havia sido contratado para transportar o cimento de São Luís/MA, devendo entregar em Belém/PA. Porém, Wedson desviou a carga e a vendeu na loja de materiais de construção. De lá, o investigado praticou o mesmo crime, desta vez com uma carga de madeira oriunda do Estado Pará.

A encomenda saiu de Belém e tinha como destino a cidade de Apicoara/CE, mas não realizou a entrega. Em vez disso, o criminoso levou a carga para duas madeireiras localizadas na Bahia, nas cidades de Nova Soure e Paripiranga. Toda a carga de madeira foi recuperada nos locais onde estavam armazenadas.

Esta prisão demonstra mais uma vez o comprometimento da Polícia Civil a partir da colaboração da sociedade através do Disque-Denúncia 181.

Moradores e comerciantes do Povoado Robalo, na Zona de Expansão Urbana de Aracaju, reunidos na noite da última quarta-feira, decidiram que vão reagir às mudanças promovidas pelo governo do Estado nas rodovias dos Náufragos e José Sarney.

Segundo representantes do governo do estado, as mudanças foram feitas para diminuir os transtornos para os motoristas que se dirigem às praias nas manhãs dos domingos e feriados.

Na avaliação dos moradores, as mudanças feitas pelo governo se preocuparam exclusivamente com os banhistas, sem que tivessem qualquer tipo de preocupação com os que vivem naquela comunidade.

Antes mesmo do início das mudanças a comunidade protocolou ofícios nos órgãos do governo envolvidos com as alterações. Entre as preocupações e as reivindicações dos moradores estavam o pedido de adiamento das mudanças, até que o governo estabelecesse um diálogo com aquelas comunidades; a disponibilização do estudo que concluiu pela necessidade das mudanças; as interferências no itinerário dos ônibus, prejudicando parcela dos usuários; o impacto negativo para os comerciantes, artesãos e vendedores ambulantes e o possível aumento dos transtornos e acidentes na rodovia dos Náufragos.

Como o governo do estado não atendeu e sequer respondeu as correspondências dos moradores, uma série de ações deve ser tomada em busca de solução.

O primeiro ato será feito através de um protesto com faixas que serão colocadas ao longo da rodovia dos Náufragos, no povoado Robalo, chamando a atenção dos condutores para o abandono em que se encontra aquele logradouro.  “De há muitos anos temos solicitado melhorias na rodovia dos Náufragos, mas o governo do estado não nos atende. Em quase todas as famílias tem alguém mutilado ou alguém que morreu, vítima do trânsito nessa rodovia mal sinalizada, com manutenção precária e sem fiscalização.”, afirma José Firmo, presidente da Associação Desportiva, Cultural e Ambiental do Robalo (ADCAR).

Paralelamente ao protesto com faixas, os moradores vão apresentar denúncia junto ao Ministério Público Estadual (MPE), apontando uma série de irregularidades na mudança do trânsito, bem como apontando a inversão dos objetivos na gestão das rodovias.

Na denúncia contra o governo de Sergipe que será feita ao MPE, os moradores pretendem demonstrar que o governo descumpre a Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 (o Código de Trânsito Brasileiro), que estabelece quais são os órgãos e entidades executivos de trânsito, nas três esferas, inclusive com as suas competências. Segundo os moradores as mudanças foram comandadas pela Secretaria do Turismo, sem estudo prévio, sem qualquer diálogo com os moradores. Os moradores informam que vão denunciar junto ao MPE que não foram os órgãos e entidades executivos de trânsito, no âmbito estadual, como estabelecido no Art. 7º, III, do Código de Trânsito, quem realizaram o estudo e quem as mudanças.

“Pelo menos o DER e o BPTUR, que legalmente são os órgãos executivos de trânsito em Sergipe, não nos apresentaram os estudos que eles tenham realizado apontando a necessidade das mudanças. Aliás, mudanças que facilitam a vida de um pequeno grupo de condutores e dificultam as vidas de milhares de moradores.”, afirma José Firmo.

Por último os moradores do povoado Robalo aprovaram a realização protestos de impacto, caso com as ações iniciais o governo do estado não estabeleça o diálogo e, consequentemente, as melhorias na rodovia dos Náufragos.

Para Rinaldo Ramiro, morador que perdeu o pai vítima de atropelamento na rodovia dos Náufragos, o governo precisa fiscalizar e sinalizar mais a rodovia dos Náufragos, onde a densidade populacional é grande. “Aqui não tem sinalização, não tem drenagem das águas de chuva, não tem quebra-molas nos pontos de maior movimento, não tem calçadas, nem acostamento adequado para pedestres e ciclistas. É disso que precisamos.”

Rodovia José Sarney, cemitério e memorial dos náufragos.

Os moradores do povoado Robalo discutiram também sobre a obra do projeto Orla Sul, na Rodovia José Sarney, sob a responsabilidade do governo do Estado.

Notícias iniciais davam conta de que a construção do memorial dos náufragos iria ser dentro do cemitério da comunidade. Porém, o governo do estado informou, inicialmente, que a construção do memorial não implicaria na desativação do cemitério. Mais recentemente o governo informou que a obra do projeto Orla Sul em nada vai interferir no cemitério e que, inclusive, o governo estuda não mais construir o memorial dos náufragos na praia do Robalo, local onde mortos, mutilados e destroços de embarcações foram encontrados, sendo parte dos corpos ali enterrada.

Segundo o governo informou aos moradores, o memorial dos náufragos poderá ser construído em outro local. 

A avaliação inicial dos moradores é de que o fato da obra não ter interferência com o cemitério já é uma boa notícia, mas estranham que o memorial aos náufragos possa ser construído em outra região, em outro bairro, diferente de onde os fatos históricos, de conhecimento nacional e mundial, ocorreram. 

Como NE Notícias informou, a Merck (MSD no Brasil), farmacêutica que desenvolveu a ivermectina, comunicou oficialmente que não existem dados que comprovem que existe eficácia no combate à Covid-19 ao tomar a ivermectina.

Prefeitura de Itajaí/arquivo

Veja o que diz a Vitamedic Indústria Farmacêutica, empresa brasileira, em nota assinada por Jailton Batista, diretor-superintendente:

O crescimento do mercado da ivermectina, um produto de baixo custo e terapeuticamente de baixo risco, naturalmente, incomoda e pode ser o motivador de campanhas contra na mídia, especialmente provocadas por empresas que têm interesse em lançar produtos patenteados de alto custo para a mesma doença.

Jailton Batista

Segundo a empresa, estudos pelo mundo deram “mais segurança e argumentos à comunidade médica, instituições de saúde pública e privada para incluir a ivermectina nos protocolos de combate à doença”.

EM TEMPO:

NE Notícias não defende o uso desse ou daquele medicamento, nem defende que não seja utilizado.

NE Notícias não vai se afastar do seu dever de informar.

A reportagem que serve de base para o texto dessa matéria está publicada integralmente na edição deste domingo, 7, do jornal Folha de São Paulo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) homologou, por unanimidade, um acordo que estabelece novos prazos, de 30 a 90 dias, para que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) analise pedidos de benefícios assistenciais, com o objetivo de zerar a fila de espera. O INSS tem seis meses para se adaptar às novas regras.

A decisão foi tomada em sessão plenária virtual. Nesse formato, os ministros do Supremo inserem os votos em um sistema remoto. Com o julgamento, foi confirmada uma liminar (decisão provisória) que havia sido concedida em dezembro pelo relator do assunto, ministro Alexandre de Moraes.

Em voto que foi seguido por todos os demais ministros do Supremo, Moraes afirmou que o acordo “assegura, de um lado, que os requerimentos dirigidos ao INSS sejam apreciados em prazos razoáveis e uniformes; e, de outra parte, intenta a extinção das múltiplas demandas judiciais referentes ao mesmo objeto”.

Pelo acordo, que vale por dois anos, foi estabelecido também prazo máximo de 45 dias para a realização de perícia médica e de avaliação social no caso dos benefícios que exijam os procedimentos (tal prazo sobe para 90 dias em locais de difícil provimento).

Se houver descumprimento de qualquer dos prazos previstos no acordo, uma Central Unificada de Cumprimento Emergencial de Prazos, formada por membros de INSS, Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública da União (DPU), entre outros órgãos, deve dar uma solução para o requerimento do benefício em no máximo dez dias.

Os termos do acordo foram alcançados no ano passado numa negociação envolvendo o Ministério Público Federal (MPF), a Advocacia-Geral da União (AGU) e o próprio INSS. A iniciativa partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR), que propôs a conciliação em um recurso que tramitava no Supremo, sob a relatoria de Moraes.

Nesse processo, procuradores de Santa Catarina pediam que a Justiça estabelecesse prazo máximo para realização de perícia médica pelo INSS, no caso dos auxílios e benefícios que dependem do procedimento. Com o acordo, a ação acabou extinta. Como havia repercussão geral reconhecida pelo Supremo, o mesmo deve ocorrer com os demais processos que tramitam pelo país sobre o assunto.

Confira abaixo os prazos para o INSS concluir a análise da concessão de auxílios e benefícios:

– Benefício assistencial à pessoa com deficiência – 90 dias

– Benefício assistencial ao idoso – 90 dias

– Aposentadorias, salvo por invalidez – 90 dias

– Aposentadoria por invalidez comum e acidentária (aposentadoria por incapacidade permanente) – 45 dias

– Salário maternidade – 30 dias

– Pensão por morte – 60 dias

– Auxílio reclusão – 60 dias

– Auxílio doença comum e por acidente do trabalho (auxílio temporário por incapacidade) – 45 dias

– Auxílio acidente 60 dias

O Estado de Sergipe é o 22º quando se fala em vacinação contra a Covid-19.

Extremamente lento!

Desse jeito, se disputar corrida com duas preguiças vai correr enorme risco de perder.

NE Notícias vem advertindo, mas o Estado prefere atribuir a lentidão a pequenos municípios localizados no interior, como se não houvesse coordenação regional (e existe?).

Com apenas 1,14%, Sergipe aparece apenas na frente do Acre (1,08%), Pará (0,85%), Tocantins (0,89%) e Amapá (1,08%).

Vacinação por Estado, segundo o Consórcio de Veículos de Imprensa:

  • AC: 9.654 (1,08%) 
  • AL: 65.620 (1,96%) 
  • AM: 115.200 (2,74%) 
  • AP: 9.287 (1,08%) 
  • BA: 282.018 (1,89%) 
  • CE: 159.007 (1,73%) 
  • DF: 97.739 (3,20%) 
  • ES: 74.537 (1,83%) 
  • GO: 125.437 (1,76%) 
  • MA: 83.328 (1,17%) 
  • MG: 1ª dose – 295.764 (1,39%); 2ª dose – 17.750 (0,08%)
  • MS: 71.688 (2,55%) 
  • MT: 55.432 (1,57%) 
  • PA: 73.970 (0,85%) 
  • PB: 64.406 (1,59%) 
  • PE: 1ª dose – 191.702 (1,99%); 2ª dose – 2.527 (0,03%) 
  • PI: 43.937(1,34%) 
  • PR: 198.310 (1,72%) 
  • RJ: 264.110 (1,52%) 
  • RN: 63.359 (1,79%) 
  • RO: 25.186 (1,40%) 
  • RR: 14.775 (2,34%) 
  • RS: 228.671 (2,00%) 
  • SC: 89.162 (1,23%) 
  • SE: 26.393 (1,14%) 
  • SP: 788.443 (1,70%)
  • TO: 14.145 (0,89%)

Nas semanas epidemiológicas 3 e 4, entre 17 e 30 de janeiro, o Brasil registrou uma média diária de 51 mil casos e de 1.050 óbitos diários por covid-19. Nos Estados do Acre, Amazonas, de Roraima, do Ceará e Paraná houve aumento significativo do número de mortes, e nenhuma unidade da Federação mostrou tendência de queda no número de óbitos.

As informações são da nova edição do Boletim Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a publicação, o começo das campanhas de vacinação coincide com um momento crítico da pandemia no país, em que 11 Estados apresentam elevadas taxas de incidência e 18, altas taxas de mortalidade. A maior parte desses estados continua com taxa de letalidade por covid-19, que é a proporção de casos que resultam em óbitos, em nível elevado – no Amazonas de 4,5% e no Rio de Janeiro, que mantém 4,9%. 

A análise mostra que as maiores taxas de incidência de covid-19 foram observadas em Rondônia, no Amazonas, em Roraima, no Amapá, em Sergipe, Minas Gerais, no Espírito Santo, Paraná, em Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Já as taxas de mortalidade mais elevadas foram verificadas no Amazonas, em Roraima, no Amapá, Tocantins, Rio Grande do Norte, na Paraíba, em Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, no Espírito Santo, Rio de Janeiro, em São Paulo, no Paraná, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Notificação

Os pesquisadores alertaram ainda para a necessidade de notificação se ocorrerem eventos adversos com a aplicação das vacinas. “No caso das novas vacinas para covid-19 que estão sendo utilizadas no Brasil é importante que todos os eventos adversos observados sejam notificados. Os estudos realizados previamente incluíram número pequeno de pessoas idosas e ainda requerem mais dados para que se conheça o perfil mais completo desses eventos nesse grupo”, destacaram.

Os dados sobre os eventos adversos são analisados por uma equipe internacional de especialistas, para identificar situações que possam gerar riscos a algum grupo populacional específico. O boletim informa que com o perfil de segurança já conhecido, o balanço entre risco e benefício das vacinas autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) é favorável à vacinação dos idosos.

Os pesquisadores avaliaram que os eventos conhecidos, relatados nos estudos realizados no Brasil e em outros países, até o momento, são todos de pequena gravidade, poucos casos de dor de cabeça, dor no local da aplicação, febre baixa, calafrio, dor articular e muscular e cansaço. Todos registram melhora em período de 24 a 48 horas.

Leitos

Segundo o boletim, as taxas de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para a covid-19, destinados a adultos, encontram-se em alerta crítico, com índice maior ou igual a 80% em sete estados na zona de alerta intermediária e menor que 80% e maior ou igual a 60,% em 14 estados e no Distrito Federal. Em oito capitais as taxas de ocupação estão em alerta crítico. Os destaques são para Porto Velho e o Rio de Janeiro, com 100% de ocupação de leitos UTI Covid-19, segundo registro feito em 1º de fevereiro. 

Variantes

Nota técnica do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) observa que as cepas variantes circulam no Amazonas desde abril do ano passado e podem ser representantes de um vírus de linhagem emergente no Brasil.

“Se essas mutações conferem alguma vantagem seletiva para a transmissibilidade viral, devemos esperar um aumento da frequência dessas linhagens virais no Brasil e no mundo nos próximos meses. Neste novo cenário, é fundamental aumentar nossas capacidades de vigilância em saúde, incluindo a vigilância genômica e sorológica, para inclusive determinar a eficácia das vacinas existentes para a covid-19 nessas novas linhagens”, afirmam os pesquisadores.